Arquivo mensal: setembro 2025

Aprovação a Lula volta a superar desaprovação, aponta pesquisa

17-09-2025 Quarta-feira

Em agosto, a desaprovação chegava a 51%, ante 47,9% de aprovação. Um mês depois, o cenário se inverteu: 50,8% dos brasileiros aprovam Lula, enquanto 48,3% desaprovam.

A taxa de aprovação ao presidente Lula cresceu entre os meses de agosto e setembro, voltando a superar o índice de desaprovação. É o que aponta a nova rodada da pesquisa AtlasIntel, divulgada nesta quarta-feira (17).

Em agosto, a desaprovação chegava a 51%, ante 47,9% de aprovação. Um mês depois, o cenário se inverteu: 50,8% dos brasileiros aprovam Lula, enquanto 48,3% desaprovam.

O índice favorável ao presidente é puxado por alguns segmentos, como mulheres (57,8% de aprovação), eleitores com nível superior (57,5%) e pessoas com ao menos 60 anos (71,6%). Já é desaprovação é mais significativa entre homens (55,5%), eleitores de 35 a 44 anos (63,5%) e evangélicos (69,3%).

Na avaliação do conjunto do governo, o percentual de Ruim/Péssimo caiu de 51,2% para 58%, enquanto o índice de Ótimo/Bom subiu de 43,7% para 46,2%. Apenas 5,8% julgam o governo como Regular.

Para os entrevistados, a gestão Lula é melhor que o governo Bolsonaro em pautas como Direitos humanos e igualdade racial, Moradia, Turismo, cultura e eventos, Políticas sociais e redução da pobreza e Meio Ambiente. A administração bolsonarista é vista como superior em três pontos: Responsabilidade e controle de gastos, Segurança pública e Impostos e carga fiscal.

A pesquisa sondou a percepção dos entrevistados s/obre medidas e propostas do governo Lula. A iniciativa mais criticada foi o imposto sobre compras de até US$ 50 em sites estrangeiros – 57% veem a medida como um erro.

Em contrapartida, a imensa maioria vê como acertos medidas tais quais a gratuidade para todos os medicamentos e itens do Farmácia Popular (84%), a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês (81%), a retirada de garimpeiros das reservas indígenas e ambientais (76%).

Embora haja mais acertos que erros aos olhos da população, o tom pessimista ainda persiste. Para 47%, a situação econômica do Brasil hoje está ruim. Outros 44% dizem o mesmo em relação ao mercado de trabalho. Há um empate – 43% a 43% – entre os que dizem que a economia vai melhorar e os que avaliam que vai piorar.

Numa lista sobre os maiores problemas do Brasil – e na qual o entrevistado podia citar até três pontos –, corrupção (59%) e criminalidade (49,1%) foram os mais lembrados. Vale ressaltar que as menções ao problema da inflação hoje (20%) já estão bem abaixo de como estavam em fevereiro (35%).

A imagem dos “líderes políticos” vai mal. Quem se sai melhor é o presidente Lula, com 49% de imagem positiva e 50% de imagem negativa. No caso do ex-presidente Jair Bolsonaro, 52% atribuem imagem negativa, contra 44% de positiva. As piores imagens, de qualquer maneira, são as dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (74% de negativa), e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (78% de negativa).

Sobre o julgamento de Bolsonaro, a maioria concorda com a condenação do ex-presidente a mais de 27 anos de prisão (52,3%), embora 46% afirmem que a pena foi maior do que deveria. Ainda assim, 57,3% são contrários a uma anistia “ampla, geral e irrestrita”. Na visão de 53,4%, Bolsonaro efetivamente participou “de um plano de golpe de Estado”.

A pesquisa AtlasIntel ouviu 7.291 brasileiros, por meio de recrutamento digital aleatório, de 10 a 14 de setembro. A margem de erro é de um ponto percentual.

Vermelho

Bolsonaro é condenado por racismo e terá de pagar R$ 1 milhão em indenização

17-09-2025 Quarta-feira

Justiça Federal considera comentários de Bolsonaro como discriminatórios e determina pagamento por danos morais

A Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) condenou, por unanimidade, o ex-presidente Jair Bolsonaro a pagar indenização de R$ 1 milhão por danos morais coletivos em razão de comentários racistas feitos em 2021, durante seu mandato.

Pela decisão, a União também deve arcar com o mesmo valor, já que os desembargadores consideraram que as falas tiveram o peso institucional da Presidência da República.

O relator do caso, desembargador Rogério Fraveto, destacou a gravidade das declarações.

“Trata-se de comportamento que tem origem na escravidão, perpetuando um processo de desumanização das pessoas escravizadas, posto em prática para concretizar a coisificação de seres humanos e suas transações como mercadorias”, afirmou.

A notificação é de caráter civil, voltada para as especificidades do dano, sem efeitos criminosos. O Ministério Público Federal e a Defensoria Pública da União fizeram pedido de indenização de R$ 5 milhões, mas a turma considera o valor excessivo. Defesa e acusação ainda podem recorrer.

A opinião reflete o racismo estrutural na sociedade

secretário Nacional de Combate ao Racismo do PT, Martvs Chagas, afirmou que as notícias de Bolsonaro sobre o racismo não atingem apenas o político, mas também uma parcela da sociedade que compartilha pensamentos discriminatórios.

“Desde sempre a Secretaria Nacional de Combate ao Racismo entende que o apoio ao Bolsonaro se dá em função de que uma boa parcela da sociedade brasileira é como ele e pensa racista, machista, misógino, LGBTfóbico. Por isso que essa ação não atinge somente a ele, mas atinge todas essas pessoas que pensam que podem cometer o crime de racismo sendo uma vingança”, declarou.

Para Chagas, a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) tem caráter pedagógico e reforça o direito das vítimas de buscar peças de reposição.

“A ação, para além de ser um exemplo, permite que todas as pessoas criminalizadas, vítimas de racismo, possam recorrer à Justiça para manterem os seus direitos e o sagrado direito de existir”, disse.

Também ao site do PT, o senador Paulo Paim se manifestou e afirmou que a condenação é um avanço para a promoção da igualdade racial no país.

“Há décadas, movido pelas causas contra qualquer tipo de preconceito ou discriminação, luto, juntamente com os movimentos negros, para promover e discutir questões raciais no Parlamento brasileiro. Em 2022, o Congresso aprovou o projeto de autoria da deputada Tia Eron e do deputado Bebeto, o qual fui relator no Senado. A proposta equipara a injúria racial como crime de racismo. Esse é um grande avanço para a promoção da igualdade racial em nosso país. Racismo é racismo e precisa ser punido, independente de quem a prática, seja presidente da República, seja cidadão comum. A Lei 14.532 de 2023 deve ser aplicada”, enfatiza Paim.

Comentários racistas

As falas racistas de Bolsonaro ocorreram entre maio e julho de 2021, em encontros com apoiadores no cercadinho do Palácio da Alvorada e em transmissões ao vivo.

Em um dos episódios, Bolsonaro comparou o cabelo de uma pessoa negra a um “criatório de baratas”. Em outra ocasião, afirmou que um apoiador negro não poderia tomar ivermectina porque “vai matar todos os seus piolhos”.

O Ministério Público Federal (MPF) sustentou que os comentários extrapolam “meras piadas infelizes” e configuram discriminação racial. Para o órgão, o episódio caracteriza “racismo recreativo”, em que o humor é usado para mascarar a prática discriminatória.

A defesa de Bolsonaro, feita pela advogada Karina Kufa, alegou que as falas foram “jocosas” e não tiveram intenção racista, mas a Justiça não acatou a tese.

Repercussão política nas redes

A decisão repercutiu imediatamente nas redes sociais de lideranças do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras (PT).


A deputada federal Dandara Tonantzin (PT-MG) também se manifestou no X, afirmando que a justiça foi feita: “Quem achou que ia ficar por isso mesmo, se enganou. Precedente histórico: recreativo ou não, racismo não tem vez”! Mais do que punir Bolsonaro, este julgamento é um recado: racismo não passará impune.”

A deputada federal Carol Dartora (PT-PR) frisou: “Bolsonaro foi condenado a pagar R$ 1 milhão por declarações racistas. Nada mais justo para quem sempre usou sua posição para humilhar e atacar o povo negro. É preciso dizer com todas as letras: dinheiro nenhum repara séculos de racismo estrutural que ele ajudou a alimentar.”

Já o deputado Rubens Otoni (PT-GO) divulgou a sentenção e disse: “É crime sobre crime”.

No mesmo tom, a deputada estadual Verônica Lima (PT-RJ) escreveu que: “Racismo não é piada! Racismo recreativo não tem vez!”

O deputado distrital Chico Vigilante (PT-DF) acrescentou que “a justiça falou mais alto.”

Responsabilidade do Estado

O TRF-4 determinou que a União também pagasse R$ 1 milhão, uma vez que as declarações partiram do presidente em exercício, carregando, portanto, a autoridade do cargo. O governo, no entanto, poderá mover ação posterior para cobrar de Bolsonaro o ressarcimento.

Com a decisão, a segunda instância da Justiça Federal reformou a sentença de primeiro grau, que havia negada a indenização.

PT , com informações da Agência Brasil

Governo Brandão inaugura prédio do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), em São Luís

16-09-2025 Terça-feira

Nesta segunda-feira (15), o Governo do Maranhão deu início a uma nova etapa de expansão da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) com a inauguração do prédio do Centro de Ciências da Saúde, no Campus Paulo VI da universidade, em São Luís, que abriga o curso de Medicina. 
Durante a solenidade de inauguração do prédio, o governador Carlos Brandão destacou que a entrega é um marco histórico para a Uema, o que vai refletir na formação de novos profissionais de saúde para atender a população do estado.

“Hoje, a gente inaugura um complexo educacional na área da saúde. Já temos o curso de Medicina, ano que vem teremos também o de Psicologia e vamos poder oferecer outros cursos da área. É um prédio moderno e nosso objetivo é que este curso se torne referência no estado. Então, é um momento histórico que vai contribuir para reduzir o déficit de médicos para atender a população do Maranhão”, assinalou Brandão.

Por ano, 80 alunos do curso de Medicina ingressarão no centro, que também abrigará outras graduações da área da saúde. O governador do Estado informou que 50% das vagas são reservadas para estudantes oriundos de escolas públicas.

Segundo o reitor da Uema, Walter Canales, a nova estrutura representa um avanço significativo na consolidação da formação em saúde da universidade.

“Este espaço moderno, bem equipado e integrado fortalece de forma decisiva as atividades de ensino, pesquisa e extensão. Aqui teremos 80 novos alunos de medicina por ano. A partir de 2026 também já teremos a primeira turma de psicologia e em breve outros cursos da saúde, de modo que possamos ocupar de forma plena essas instalações, propiciando o desenvolvimento de metodologias específicas de ensino e aprendizagem modernas”, afirmou Walter Canales.

O diretor do CCS, Af Ali Uthant, parabenizou a determinação do Governo do Maranhão e da Uema para a entrega do prédio. “A implantação deste complexo educacional vai formar com responsabilidade profissionais nas áreas de Medicina e Psicologia, voltados às necessidades da população maranhense, e isso representa um avanço na prestação dos serviços de saúde pública no estado”, avaliou.

Centro de Ciências da Saúde do Curso de Medicina
A construção do Centro de Ciências da Saúde do Curso de Medicina, da Uema em São Luís, foi executada pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), e teve um investimento de R$ 26.279.153,45. 

O espaço oferece oportunidade de formação na área da saúde, com ensino de alta qualidade.

O complexo possui um total de 3.960,37 metros quadrados de área construída. Além do curso de medicina, o local abrigará o curso de psicologia, previsto para ser iniciado em 2026.

O espaço é formado por três segmentos principais: o prédio Educacional, o prédio Ambulatorial (clínica-escola) e o prédio do Laboratório de Anatomia Humana, além de anexos que incluem setores técnicos e operacionais.

O prédio educacional conta com oito salas de aula, doze salas de tutoria, duas salas de simulação realística, dois laboratórios morfofuncionais, dois laboratórios de habilidades médicas, dez consultórios práticos, três salas de atendimento aos alunos, uma sala de estudos e uma sala destinada aos professores.

O espaço ainda terá a sala do Núcleo Psicopedagógico (NEXO), uma sala para diretórios acadêmicos, uma sala de reunião, um laboratório de informática, além de gráfica, cantina e ambientes administrativos, como direção de centro, secretaria, departamentos e direções dos cursos de medicina e psicologia.

O prédio Ambulatorial (clínica-escola) será destinado à prática clínica e conta com 15 consultórios, sala de eletrocardiograma e sala de reunião de clínica médica, além de ambientes de apoio administrativo e operacional. 

O prédio do Laboratório de Anatomia Humana conta com duas salas de aula prática, uma sala de preparo das peças anatômicas e uma sala de paramentação, compondo um ambiente adequado para o estudo das disciplinas básicas da área médica.

UPA
Também será construída uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para atender à população do entorno do Campus Paulo VI, ampliando os serviços de saúde para a população, além de garantir a prática dos alunos e tornar a formação mais completa. 

Uma parceria com o Hospital dos Servidores (HSE) vai permitir residência médica aos formandos e aumentar a oferta de serviços médicos ao funcionalismo público estadual.

Alunos comemoram a conquista
O curso Medicina do Campus Paulo VI foi iniciado em setembro de 2024. Com a entrega do novo Complexo Educacional do Centro de Ciências da Saúde (CCS), os 80 alunos que já estão cursando a graduação passam a contar com toda a estrutura necessária para a sua formação.

Amiel Alencar, 21 anos, disse que o Centro vai garantir uma melhor prática acadêmica durante a formação. “É fundamental que a gente tenha esse tipo de contato prático que só uma clínica-escola pode oferecer. Pois é por meio dela que vamos nos adaptar para a realidade que enfrentaremos depois de formados. A gente estava muito no aguardo desse prédio desde que iniciamos o curso e ficamos muito satisfeitos com toda essa estrutura”, contou.

Asafe da Costa, 22 anos, falou sobre os espaços construídos no Centro. “Aqui a gente tem uma biblioteca completa, laboratórios, sala de prática com as estruturas específicas. Isso tudo vai impactar na melhora das nossas avaliações, fazendo que a gente avance os períodos com maior qualificação até o fim do curso”, disse.

Participaram da solenidade de entrega do Centro de Ciências da Saúde (CCS), além do governador Carlos Brandão, o reitor da Uema, Walter Canales; o vice-reitor da Uema, Paulo Catunda; o diretor do CCS, Af Ali Uthant; os secretários de Estado da Infraestrutura, Aparício Bandeira; de Administração, Guilberth Garcês; de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão; deputados federais, estaduais, vereadores, além de estudantes e professores do curso de medicina do Campus Paulo VI, na capital.

Queda no desemprego e recorde de formalidade mostram “Brasil mais forte”, diz Lula

16-09-2025 Terça-feira

Presidente comemorou dados do IBGE que indicam 5,6% de desocupação em julho, a menor da série histórica, e 39 milhões de empregados com carteira assinada, aumento de 3,5% no ano

A taxa de desemprego no Brasil nunca esteve tão baixa, marcando 5,6% no trimestre encerrado em julho, o menor da série histórica (que teve início em 2012). Com isso, o total de trabalhadores do país bateu novo recorde, chegando a 102,4 milhões. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta terça-feira (16) pelo IBGE.

“Desemprego em queda, na mínima histórica. Recorde de empregos com carteira assinada. Aumento de renda. Dados que mostram um Brasil mais forte!”, comemorou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelas redes sociais.

De acordo com o levantamento, o nível da ocupação manteve o percentual recorde de 58,8%. Além disso, o número de empregados com carteira assinada também foi recorde, chegando a 39,1 milhões.

A população desempregada caiu para 6,118 milhões, o menor desde o último trimestre de 2013. Já a população fora da força de trabalho se manteve estável, em 65,6 milhões.

Na avaliação de William Kratochwill, analista do IBGE, “esses números sustentam o bom momento do mercado de trabalho, com crescimento da ocupação e redução da subutilização da mão de obra, ou seja, um mercado de trabalho mais ativo”.

Outro dado relevante trazido pela pesquisa diz respeito à queda de 11% (332 mil) da população desalentada, que ficou em 2,7 milhões no trimestre. No ano, a queda foi ainda maior, de 15%, o que significa 475 mil pessoas a menos nessa situação. O universo de brasileiros desalentados, portanto, recuou 0,3 ponto percentual (p.p.) no trimestre e 0,4 p.p. no ano, chegando a 2,4% da população.

Segundo Kratochwill, “as pessoas que deixaram a população desocupada não estão se retirando da força de trabalho ou caindo no desalento, elas estão realmente ingressando no mercado de trabalho, o que é corroborado pelo recorde na ocupação”.

Aumento nos rendimentos

Esse cenário positivo se reflete, como consequência, nos ganhos dos brasileiros. De acordo com o IBGE, a massa de rendimento médio real bateu novo recorde, chegando a R$ 352,3 bilhões e crescendo em ambas as comparações: 2,5% (mais R$ 8,6 bilhões) no trimestre e 6,4% (mais R$ 21,3 bilhões) no ano.

Quanto ao rendimento médio real habitual dos trabalhadores, o valor chegou a R$ 3.484, crescendo 1,3% no trimestre e 3,8% no ano. O aumento na comparação trimestral foi puxado pela Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,8%, ou mais R$ 86).

As categorias em que se verificou maiores aumentos do rendimento médio na comparação com o mesmo período do ano passado estão: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (7,2%, ou mais R$ 149); Construção (7%, ou mais R$ 178), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,3%, ou mais R$ 246); Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,2%, ou mais R$ 151) e Serviços domésticos (5%, ou mais R$ 63).

“Nosso país está dando passos decisivos: com geração de empregos, carteira assinada recorde e queda da desocupação. Esse é o governo Lula mostrando que quando se governa para as pessoas, a prosperidade e a inclusão acontecem”, declarou o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.

Informalidade

A pesquisa traz ainda outro recorde relevante: o de empregados do setor privado com carteira de trabalho assinada, que chegou a 39,1 milhões, mostrando estabilidade no trimestre e crescendo 3,5% (mais 1,3 milhão de pessoas) no ano.

O contingente de trabalhadores por conta própria (25,9 milhões) também foi recorde, crescendo 1,9% (mais 492 mil pessoas) no trimestre e 4,2% (mais 1 milhão) no ano. Já o número de empregados do setor privado sem carteira assinada (13,5 milhões) ficou estável nas duas comparações.

No caso da informalidade, a taxa chegou a 37,8%, menor que a do trimestre móvel anterior (38%) e à do mesmo período do ano passado (38,7%). No entanto, o total de trabalhadores sem vínculo formal (38,8 milhões) teve ligeira alta frente ao trimestre anterior (38,5 milhões) e ao mesmo período de 2025 (38,7 milhões).

Vermelho

Governador Carlos Brandão assina decreto e lança CNH Social no Maranhão

15-09-2025 Segunda-feira

A iniciativa vai permitir que pessoas maiores de 18 anos, inscritas no CadÚnico, possam obter gratuitamente a primeira CNH nas categorias A ou B

O governador Carlos Brandão anunciou, neste fim de semana, por meio das redes sociais, a assinatura do decreto que autoriza o início do Programa CNH Social no Maranhão. A iniciativa vai permitir que pessoas maiores de 18 anos, inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), possam obter gratuitamente a primeira Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias A ou B.

Segundo Brandão, o edital com os prazos e orientações para as inscrições será publicado nos próximos dias. A medida deve beneficiar cidadãos de baixa renda que buscam a habilitação como forma de ampliar as chances de emprego e garantir maior mobilidade.

O Programa CNH Social cobre todas as despesas do processo, incluindo exames, aulas e taxas. Podem participar pessoas inscritas no CadÚnico com renda per capita de até meio salário mínimo.

Lula no New York Times: “Democracia e soberania brasileiras não estão em negociação”

15-09-2025 Segunda-feira

Em texto publicado neste domingo (14), presidente rebate tarifas dos EUA, denuncia pressão por anistia a Bolsonaro e defende multilateralismo e proteção ambiental

No artigo publicado no New York Times, neste domingo (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar duramente a decisão do governo Donald Trump de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Segundo ele, a medida é “equivocada e ilógica”, já que os EUA acumulam superávit de US$ 410 bilhões no comércio com o Brasil nos últimos 15 anos e a maior parte de suas exportações entra no país com tarifas baixíssimas ou nulas.

Lula reconheceu a legitimidade da busca americana por reindustrialização e empregos, mas apontou que recorrer a medidas unilaterais não resolve o problema. “O multilateralismo oferece soluções mais justas e equilibradas”, escreveu.

Acusações de motivação política

O presidente afirmou que a tarifação não tem base econômica e sim política. Segundo Lula, Washington estaria usando tarifas e a Lei Magnitsky para tentar garantir impunidade a Jair Bolsonaro, condenado pelo STF a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado.

Ele destacou que o julgamento no Supremo foi histórico e conduzido dentro da Constituição de 1988, lembrando que investigações revelaram planos de assassinato contra ele próprio, o vice-presidente Geraldo Alckmin e um ministro do STF, além de um decreto que visava anular as eleições de 2022.

Defesa da regulação digital

Lula também rebateu as acusações de que o Brasil estaria perseguindo empresas americanas de tecnologia. Segundo ele, todas as plataformas — nacionais ou estrangeiras — estão sujeitas às mesmas regras. Classificar como censura a regulação digital, disse, é “desonesto”, já que o objetivo é proteger famílias contra desinformação, fraudes e crimes como exploração infantil.

“Não podemos aceitar que a internet seja uma terra sem lei”, escreveu o presidente.

Soberania tecnológica e financeira

Outro alvo das críticas de Trump foi o sistema de pagamentos brasileiro, o Pix, apontado como prática desleal. Lula respondeu afirmando que, pelo contrário, o Pix promoveu inclusão financeira de milhões de brasileiros e impulsionou a economia.

Meio ambiente e Amazônia

Na questão ambiental, Lula lembrou que o Brasil cortou o desmatamento da Amazônia pela metade nos últimos dois anos e que a polícia brasileira apreendeu centenas de milhões de dólares em bens ligados a crimes ambientais.

Mas advertiu: “A floresta seguirá em risco se outros países não reduzirem suas próprias emissões”. O presidente ressaltou que a degradação da Amazônia poderia afetar o regime de chuvas de todo o hemisfério, inclusive do meio-oeste americano.

Relação com os EUA: cooperação, mas com limites

Apesar das críticas, Lula afirmou que o Brasil segue aberto ao diálogo e à cooperação com Washington em áreas de interesse comum. Citou o próprio discurso de Trump na ONU em 2017, quando o americano disse que nações soberanas fortes devem trabalhar lado a lado com respeito mútuo.

“Estamos prontos para negociar o que for de benefício mútuo. Mas a democracia e a soberania do Brasil não estão na mesa”, concluiu.

Os cinco pontos centrais do artigo de Lula

1. Tarifas de Trump

  • Lula classificou a tarifa de 50% contra produtos brasileiros como “equivocada e ilógica”.
  • Argumentou que os EUA têm superávit de US$ 410 bilhões no comércio com o Brasil nos últimos 15 anos.
  • Defendeu o multilateralismo como solução mais justa para desequilíbrios globais.

2. Condenação de Bolsonaro

  • Denunciou motivação política por trás das tarifas, ligadas à tentativa de pressionar por impunidade ao ex-presidente.
  • Reforçou legitimidade da condenação no STF, citando provas de planos de assassinato e decreto golpista.

3. Regulação digital

  • Rechaçou acusação de censura contra empresas de tecnologia.
  • Afirmou que a regulação busca proteger famílias de fraudes, desinformação e crimes.
  • “A internet não pode ser uma terra sem lei”, escreveu.

4. Pix e soberania tecnológica

  • Defendeu o sistema de pagamentos instantâneos como inclusão financeira de milhões de brasileiros.
  • Rebateu críticas americanas de prática desleal: “não podemos ser punidos por inovar”.

5. Meio ambiente e Amazônia

Alertou que a Amazônia só sobreviverá se outros países também reduzirem emissões.

Destacou queda de 50% no desmatamento em dois anos.

Lembrou apreensões milionárias em operações contra crimes ambientais.

Vermelho

Iracema Vale participa de ações do Governo Brandão em Barreirinhas

14-09-2025 Domingo

A chefe do Legislativo Estadual estava ao lado do governador Carlos Brandão

A presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputada Iracema Vale (PSB), esteve neste sábado (13), em Barreirinhas, ao lado do governador Carlos Brandão, participando de uma ampla agenda do Governo do Estado voltada ao fortalecimento do municipalismo e à melhoria da qualidade de vida da população.

“É uma alegria enorme ver essas famílias sendo contempladas com o Maranhão Livre da Fome, que garante dignidade e alimento na mesa de quem mais precisa. Também celebramos o início de obras que vão melhorar a mobilidade urbana e a realização de cirurgias que devolvem saúde e esperança para o nosso povo”, afirmou Iracema Vale.

O Programa Maranhão Livre da Fome, assegura R$ 200 mensais a famílias beneficiárias do Bolsa Família em situação de extrema pobreza e um adicional de R$ 50 por criança de 0 a 6 anos. Além disso, promove inclusão socioprodutiva com capacitação profissional para beneficiários maiores de 16 anos.

Deputada Iracema Vale discursou durante o evento, ao lado do governador Carlos Brandão

Na ocasião, também foram assinadas ordens de serviço para a pavimentação de 10 km de asfalto em Barreirinhas, medida que vai melhorar a mobilidade urbana e garantir mais infraestrutura ao município.

O governador Carlos Brandão reforçou o compromisso do Governo do Estado com a população e o municipalismo.

“Estamos levando dignidade, saúde e oportunidades para as famílias maranhenses. Esse programa é um exemplo de como a união entre Governo, Assembleia e municípios transforma vidas e fortalece nossa rede de assistência social”, destacou Brandão.

A ação em Barreirinhas também incluiu serviços de saúde, como aferição de pressão arterial, vacinação, atendimento odontológico, consultas oftalmológicas, testes rápidos para hepatites, HIV e sífilis, além de distribuição de medicamentos.

O prefeito de Barreirinhas, Vinícius Vale, também falou sobre a parceria com o Governo do Estado. “Essa entrega para mim é uma das mais importantes, porque é um programa que traz dignidade para a população. O nosso governador tem realizado ações que ajudam aqueles que mais precisam e não só pensando no estado, mas também olhando para os municípios”, afirmou o prefeito.

Também estiveram presentes a deputada estadual, Ana do Gás (PCDB); o vice-prefeito de Barreirinhas, Daniel Júnior (PP); o vice-prefeito de Urbano Santos, Herlon Júnior (MDB); além de vereadores e outras lideranças políticas.

Lula: “Se tem uma coisa que eu sei é fazer com que o país cresça, gere emprego”

14-09-2025 Domingo

Em entrevista ao Jornal da Band, presidente ressalta missão com o crescimento do país, o fortalecimento de políticas sociais e o combate ao crime organizado

Em entrevista ao Jornal da Band nesta quinta-feira (11), o presidente Lula destacou conquistas recentes do governo em áreas como economia, inclusão social e justiça tributária. Ao conversar com a jornalista Adriana Araújo, Lula defendeu a proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, em tramitação no Congresso Nacional.

“É fazer justiça tributária. É um reconhecimento de que as pessoas pobres não podem pagar o Imposto de Renda que os ricos não pagam nesse país”, afirmou.

O presidente também citou o programa Gás do Povo, que deverá beneficiar quase 17 milhões de famílias brasileiras, garantindo acesso gratuito ao botijão de 13 quilos.

Ele lembrou que a iniciativa se soma ao Luz do Povo, que isenta do pagamento da conta de energia consumidores de até 80 kW mensais e garante tarifa reduzida até 120 kW.

Valorização do salário mínimo

Lula ressaltou que a retomada das políticas sociais e a valorização do salário mínimo ajudaram o Brasil a alcançar o menor patamar de desemprego da história e a reduzir a desigualdade.

“Se tem uma coisa que eu sei é fazer com que o país cresça, gere emprego, aumente o salário mínimo e faça benefício para as pessoas que mais precisam”, declarou.

Ele reforçou que sua prioridade é a microeconomia. “Eu nunca fui de discutir macroeconomia, eu discuto microeconomia. Eu quero saber se o dinheiro está chegando lá embaixo. Porque quando o dinheiro chega lá embaixo, as pessoas vão comprar o que comer, o que vestir, o que usar dentro de casa”.

“Eu quero paz, amor e desenvolvimento”

Ao comentar sobre investimentos, Lula citou os R$ 642 bilhões destinados ao programa Nova Indústria Brasil, ressaltando que o setor voltou a crescer após décadas de estagnação. Segundo ele, a indústria registrou expansão de 3,4%, resultado que atribui à política de crédito e incentivo à produção nacional.

O presidente também ressaltou a missão do Brasil com uma postura diplomática equilibrada, sem contenciosos com outras nações.

“Eu quero paz e amor, paz e desenvolvimento, paz e crescimento econômico, paz e harmonia. É por isso que o Brasil é um país que não tem contencioso com nenhum país”, disse.

Ao falar sobre os Estados Unidos (EUA), citou a atuação do vice-presidente Geraldo Alckmin, do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do chanceler Mauro Vieira como interlocutores.

“O Lulinha Paz e Amor está à disposição para negociar. Eu não quero briga nem com a Bolívia, nem com o Uruguai, e muito menos com os Estados Unidos e com a China”.

Responsabilidade fiscal e combate ao crime organizado

Na entrevista, Lula lembrou sua trajetória de gestão econômica durante os mandatos anteriores e destacou o compromisso com a responsabilidade fiscal.

“Eu fui o único presidente da República que durante oito anos, dentro do G20, cumpriu o superávit primário. Responsabilidade fiscal, para mim, é coisa séria. Eu aprendi com a dona Lindu, uma mãe analfabeta, que cuidava do dinheiro dos filhos quando a gente recebia o salário. Eu não preciso de professor para me ensinar que tenho que ter seriedade”.

Na área de segurança, o presidente destacou a PEC da Segurança Pública, em análise no Congresso, que prevê maior participação do Governo Federal em parceria com estados.

Além disso, anunciou a criação do Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia, em Manaus, que reunirá representantes estaduais, da Polícia Federal e de países vizinhos para reforçar o combate ao crime organizado.

“Daqui para frente é o seguinte: não tem mole para o crime organizado”, afirmou.

PT, com informações da Secom

Maioria dos brasileiros rejeita anistia a Bolsonaro e condenados do 8 de Janeiro

14-09-2025 Domingo

Pesquisa Datafolha mostra que pressão do centrão pela anistia enfrenta resistência popular, sobretudo no Nordeste; apoio cresce entre ricos e evangélicos

A tentativa de setores do Congresso Nacional de aprovar uma anistia ampla ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023 esbarra em forte resistência popular. Segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 8 e 9 de setembro, 54% dos brasileiros são contra perdoar Bolsonaro, condenado pelo STF a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros crimes. Apenas 39% apoiam a medida.

Entre os envolvidos nos atos de depredação em Brasília, a rejeição é ainda mais clara: 61% se opõem a qualquer tipo de perdão, contra 33% que defendem a anistia. Esses números reforçam a percepção de que a sociedade brasileira valoriza a responsabilização pelos ataques às instituições democráticas.

Divisões regionais e sociais

O levantamento revela diferenças significativas por região e perfil socioeconômico. No Nordeste, a rejeição à anistia chega a 63%. Já no Sul e no Norte/Centro-Oeste, há equilíbrio maior, com índices próximos ao empate técnico.

Entre os mais ricos e os evangélicos, o apoio à anistia é superior à média nacional, alcançando 50% e 52%, respectivamente. Esses recortes indicam como a base social e ideológica do bolsonarismo ainda resiste em defender sua liderança, mesmo diante de uma condenação histórica.

Contexto político e internacional

A pressão por uma anistia ganhou força no centrão e entre governadores aliados de Bolsonaro, como Tarcísio de Freitas (Republicanos), que se somaram à campanha liderada pelo deputado Eduardo Bolsonaro. A movimentação também dialoga com o cenário internacional: o ex-presidente Donald Trump, aliado de Jair Bolsonaro, já retaliou o Brasil com tarifas de 50% sobre exportações e sanções a ministros do STF, acusando perseguição política.

Ainda assim, a aprovação de uma anistia encontra obstáculos. O Senado e o Supremo Tribunal Federal, que já firmaram jurisprudência contra perdões a crimes contra o Estado Democrático de Direito, seriam barreiras decisivas caso a Câmara avance com a pauta.

Prisão de Bolsonaro e percepção da Justiça

O Datafolha também mostra que metade dos brasileiros (50%) defende a prisão de Bolsonaro, enquanto 43% se opõem. O dado chama atenção porque acompanha a mudança de percepção sobre a efetividade da Justiça. Se em abril e julho a maioria acreditava que o ex-presidente escaparia da pena, a proximidade e conclusão do julgamento no STF inverteram as expectativas: agora 50% acham que Bolsonaro efetivamente irá para a prisão, contra 40% que ainda duvidam.

Um divisor de águas

A condenação de Bolsonaro marca um divisor de águas na história política do país. É a primeira vez que um ex-presidente é sentenciado por tentar se manter no poder à revelia da Constituição, rompendo com um ciclo de impunidade em episódios de rupturas institucionais.

O embate entre a pressão congressual por anistia e a rejeição popular a esse movimento se tornará um dos eixos centrais da disputa política no curto prazo. Enquanto a sociedade dá sinais de que não deseja apagar os crimes golpistas, parte da elite política insiste em negociar a memória da democracia em nome da conveniência.

Lei de Neto Evangelista cria Programa de Atenção ao Diagnóstico de Autismo e Intervenção Precoce no Maranhão

13-09-2025 Sábado

Programa será executado a partir da rede de Unidades Básicas de Saúde

Já está valendo em todo o estado a Lei 12.563/2025, de autoria do deputado estadual Neto Evangelista que institui o Programa de Atenção ao Diagnóstico de Autismo e Intervenção Precoce no Maranhão. A iniciativa tem como foco ampliar as chances de rastreio de atrasos no desenvolvimento infantil, garantindo às crianças acesso a protocolos modernos de avaliação e a intervenções baseadas nas melhores práticas científicas.

O programa será executado a partir da rede de Unidades Básicas de Saúde (UBS), responsáveis por identificar sinais de atraso no desenvolvimento e encaminhar os casos para atendimento especializado, mesmo antes de um diagnóstico fechado por neuropediatra.

Entre as ações previstas estão a Cartilha de Marcos do Desenvolvimento, que ajudará pais, familiares e cuidadores a acompanhar cada fase da criança, com orientações claras sobre quando procurar ajuda; capacitação dos profissionais da atenção primária, oferecendo treinamento em identificação de marcos do desenvolvimento, atrasos e protocolos de intervenção precoce.

Além disso, tem a ampliação da rede de atendimento multidisciplinar, com profissionais de áreas como fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicologia, por meio de concursos ou parcerias público-privadas; Parcerias com instituições de ensino e pesquisa, para produção de materiais técnicos e atualização dos protocolos utilizados no Estado.

De acordo com Neto Evangelista, a proposta busca fortalecer a política pública de proteção às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), conforme prevê a Lei Federal nº 12.764/2012, que garante o direito ao diagnóstico precoce e à atenção integral à saúde.

“O início das intervenções ainda nos primeiros sinais de atraso faz toda a diferença para a qualidade de vida da criança e de sua família. Esse programa coloca o Maranhão em sintonia com as melhores práticas clínicas e científicas do mundo”, destacou o parlamentar.

O texto também prevê a destinação de recursos estaduais e a cooperação com as prefeituras para implantação do programa em todo o Maranhão. Com a sanção, a lei passa a reforçar os princípios da dignidade da pessoa humana, garantindo mais oportunidades de inclusão e desenvolvimento para crianças com TEA no estado.