Arquivo mensal: julho 2025

Marco histórico: sob Lula, Brasil sai de novo do Mapa da Fome em tempo recorde

29-07-2025 Terça-feira

Após desastre causado por Bolsonaro, que deixou 33 milhões de famintos no país, redução drástica da insegurança alimentar em dois anos reflete sucesso de políticas públicas na erradicação da miséria

Nesta segunda-feira emblemática, dia 28 de julho de 2025, o Brasil foi oficialmente retirado do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). O anúncio foi feito durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU (UNFSS+4), que acontece na capital da Etiópia. A saída do Mapa da Fome é uma conquista histórica do governo do presidente Lula, que assumiu o compromisso de erradicar a fome e a insegurança alimentar no Brasil até o fim de seu terceiro mandato, em 2026.

O país conseguiu essa meta em tempo recorde, em apenas dois anos, com políticas sociais sólidas e uma agenda de inclusão e equidade, em oposição drástica ao governo desastroso de Bolsonaro, cujo legado inaceitável foi uma legião de 33 milhões de miseráveis.

A saída do Brasil do Mapa da Fome é um reflexo direto das políticas públicas focadas na justiça alimentar, na geração de emprego e renda e no fortalecimento da rede de proteção social do país.

“Minhas amigas e meus amigos. É com grande orgulho e imensa alegria que informo: O Brasil está fora do mapa da fome, mais uma vez”, festejou o presidente Lula, pelo X, logo após o anúncio. “Uma conquista histórica que mostra que com políticas públicas sérias e compromisso com o povo, é possível combater a fome e construir um país mais justo e solidário”.

De acordo com o Relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 (SOFI 2025), elaborado pela FAO, a trienal média 2022/2023/2024 posicionou o Brasil abaixo do patamar crítico de 2,5% da população em risco de subnutrição grave, o que significa que o país está novamente em uma condição de segurança alimentar.

A FAO adota o indicador de Prevalência de Subnutrição (PoU) para classificar os países no Mapa da Fome. Este indicador calcula o percentual da população em risco de não ter acesso suficiente a alimentos para uma vida saudável, considerando a quantidade de alimentos disponíveis, a renda da população e a distribuição desigual desses recursos.

O Brasil, com sua trienal média abaixo de 2,5%, saiu oficialmente do Mapa da Fome, após um período crítico em 2022, quando a insegurança alimentar atingiu níveis alarmantes no governo bolsonarista com 33 milhões de brasileiros e brasileiras passando fome. Com Bolsonaro, o povo brasileiro chegou a inúmeras filas para conseguir doação de ossos e peles de frango na luta contra a fome.

Conquista singular

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, destacou a importância dessa conquista realizada no governo Lula para o povo brasileiro, que tanto sofreu com a insegurança alimentar e miséria no governo bolsonarista.

“Sair do Mapa da Fome era o objetivo primeiro do presidente Lula ao iniciar o seu mandato em janeiro de 2023. A meta era fazer isso até o fim de 2026. Mostramos que, com o Plano Brasil Sem Fome, muito trabalho duro e políticas públicas robustas, foi possível alcançar esse objetivo em apenas dois anos. Não há soberania sem justiça alimentar. E não há justiça social sem democracia.”

Políticas públicas estruturantes

O Plano Brasil Sem Fome engloba um conjunto de ações governamentais como o Bolsa Família, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o PRONAF, o Programa Cozinha Solidária e a valorização do salário mínimo. Além disso, o aumento do acesso à alimentação escolar e o incentivo à agricultura familiar foram fundamentais para reduzir a desigualdade e melhorar o acesso da população à alimentação saudável e de qualidade.

Até o final de 2023, aproximadamente 24 milhões de brasileiros saíram da insegurança alimentar grave, um dos maiores desafios do país. Os dados são resultados da aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), utilizada nas pesquisas do IBGE, que captaram as condições de alimentação das famílias brasileiras.

Além disso, a pobreza extrema caiu para 4,4% em 2023, um mínimo histórico, o que representou a retirada de quase 10 milhões de pessoas dessa condição, em relação a 2021.

Com isso, a renda mensal domiciliar per capita alcançou o recorde de R$ 2.020, e o índice de Gini, que mede a desigualdade, recuou para 0,506, o menor desde o início da série histórica.

Esse desempenho reflete uma melhoria no mercado de trabalho, com a criação de 1,7 milhão de vagas com carteira assinada em 2024. A maior parte das vagas foi ocupada por pessoas inscritas no Cadastro Único para programas sociais, com 75,5% dessas vagas preenchidas por beneficiários do Bolsa Família.

Esses indicadores também apontam para uma forte dinâmica de recuperação do emprego e um aumento considerável na formalização do trabalho.

A renda do trabalho dos 10% mais pobres no Brasil cresceu 10,7% em 2024, um ritmo 50% superior ao aumento observado entre os 10% mais ricos.

Retorno ao Mapa da Fome e retrocessos de 2018 a 2022

Esta não é a primeira vez que o Brasil deixa o Mapa da Fome. A primeira conquista ocorreu em 2014, no governo da presidente Dilma Rousseff, após 11 anos de políticas consistentes de combate à fome, rupturas por governos anteriores do presidente Lula, e que garantiram avanços significativos na segurança alimentar do país.

Após o golpe , com Temer e Bolsonaro, o período de 2018 a 2022 foi marcado pelo desmonte de programas sociais, o que resultou em um retrocesso histórico e no retorno do Brasil ao Mapa da Fome em 2018/2019/2020.

Os dados mais recentes demonstram a recuperação desse quadro, com um país mais seguro e soberano em relação à sua alimentação.

A meta, agora alcançada, também se reflete nas conquistas no campo da agricultura familiar e nas políticas de segurança alimentar e nutricional externa para as mais vulneráveis.

Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza

Além das ações internacionais, o governo Lula tem contribuído para uma agenda global de combate à fome.

Durante a presidência do G20, em 2024, o Brasil propôs uma Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza , que visa unir esforços de países, organizações internacionais e instituições financeiras para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com foco especial na erradicação da fome até 2030.

A Aliança Global já conta com 101 países membros e diversas fundações e organizações que atuam na redução da fome em países de baixa e média renda.

A proposta brasileira visa também fortalecer a cooperação internacional, atrair recursos e compartilhar tecnologias sociais eficazes para o enfrentamento da fome.

“O exemplo brasileiro pode ser adaptado em muitos países ao redor do globo. No Brasil, sair do Mapa da Fome é só o começo. Queremos justiça alimentar, soberania e bem-estar para todos”, afirmou Wellington Dias.

PT, com informações do MDS

Governo Brandão entrega cartões do programa Maranhão Livre da Fome e anuncia novos investimentos em Pinheiro

O domingo (27) foi de agenda municipalista do Governo do Maranhão em Pinheiro. Na cidade, o governador Carlos Brandão entregou cartões do programa Maranhão Livre da Fome, além de serviços de saúde e cidadania. Também foram anunciadas novas obras de infraestrutura para o município.

A agenda começou no Festejo de Santo Inácio de Loyola de Pinheiro, Patrimônio Imaterial e Cultural do Maranhão, que conta com o apoio do Governo do Maranhão. Na ocasião, Brandão foi recebido pelo pároco, padre Domingos Higino.

Em seguida, ocorreu a solenidade de entrega dos cartões do programa Maranhão Livre da Fome, no Iema Pinheiro, para 323 beneficiários. 
Também foram ofertados serviços de saúde como consultas e exames oftalmológicos e atendimento odontológico, assim como emissão de documentos como RG, CPF e cartão do SUS.

O governador Carlos Brandão ressaltou que a entrega dos cartões do programa Maranhão Livre da Fome neste domingo faz parte de uma extensa agenda para levar os benefícios do programa para todo o estado.

“A gente tem andado o Maranhão inteiro para entregar os cartões do programa Maranhão Livre da Fome e aproveitamos para cumprir nossos compromissos assumidos durante nossas reuniões com os prefeitos. Hoje, também anunciamos a pavimentação da estrada sede do município até o Povoado Pacas, mais 10 quilômetros de pavimentação em vias urbanas e diversos outros investimentos”, assinalou Brandão.

O prefeito André da Ralpnet frisou a importância do programa para as famílias vulneráveis de Pinheiro. “Hoje, é um dia importante para a nossa cidade e que vai fazer a diferença na vida das pessoas que têm mais necessidade. Agradeço à parceria do governador Carlos Brandão e da nossa parte também vamos reforçar as nossas ações de assistência social para essas famílias”.

Maranhão Livre da Fome

Por meio do Programa Maranhão Livre da Fome, o Governo do Estado busca erradicar a fome nos 217 municípios maranhenses, garantindo um complemento financeiro de R$ 200 às famílias beneficiárias do Bolsa Família que, mesmo recebendo o auxílio federal, ainda vivem com renda mensal inferior a R$ 218 per capita (por pessoa), portanto, permanecem abaixo da linha da pobreza extrema.

Além desse valor, famílias incluídas no programa que têm crianças de 0 a 6 anos de idade recebem um adicional de R$ 50 por criança. O programa também garante assistência médica e capacitação profissional para os beneficiários.

Jackiane Souza, mãe de três filhas, é uma das beneficiárias do programa na cidade. “Minha filha mais velha é especial e a caçula é asmática. Com esse benefício, que chegou em boa hora, a cesta básica não vai ser tão pesada, pois não vai descontar tanto do benefício do Bolsa Família. Eu agradeço ao governador Carlos Brandão por lembrar das pessoas que têm mais precisão”, disse.

Mais investimentos

Também em Pinheiro o governador Carlos Brandão entregou uma ambulância para reforçar os serviços de saúde no município e a nova sede da Unidade Regional de Educação (URE).

Brandão assinou ordem de serviço para construção de uma Praça da Família, garantindo espaço de lazer, convivência e atividades físicas para os moradores.

O governador também assinou ordem de serviço para as obras de pavimentação da Estrada Pinheiro/Pacas, na MA-006, totalizando 10 quilômetros. 

A construção da estrada vai melhorar o fluxo viário, reduzir acidentes e facilitar o escoamento da produção entre Pinheiro e o distrito de Pacas, regiões de grande importância econômica para a Baixada Maranhense.

Também serão feitos 10 quilômetros de pavimentação de vias urbanas e a requalificação da saída de Pinheiro na divisa com Santa Helena. Brandão também anunciou a construção do portal de entrada da cidade e a entrega de um veículo para uso nas ações de educação, um para a assistência social e outro para a Câmara Municipal de Pinheiro, para uso nos atendimentos dos vereadores à população.

Barreirinhas


Na noite do sábado (26), o governador Carlos Brandão esteve em Barreirinhas onde participou da 40ª edição da Vaquejada de Barreirinhas. Realizada no Parque Chico Pedro a 40ª edição da Vaquejada de Barreirinhas conta com exposição de animais, feira de negócios e shows de artistas locais e nacionais.

No local, Brandão visitou os estandes institucionais do Governo do Maranhão e a praça de alimentação do evento, que conta com espaço para os beneficiários dos programas de inclusão socioprodutiva do Governo do Maranhão Mais Renda e Minha Renda, entre outros espaços.

Durante a programação da feira o governador entregou uma nova viatura para reforçar as ações do 2º Batalhão de Polícia Militar de Turismo da cidade e uma ambulância para ampliar os serviços de saúde do Hospital Regional de Barreirinhas.

Brasil desafia Trump e reforça compromisso com os Brics, diz Celso Amorim

28-07-2025 Segunda-feira

Em entrevista ao Financial Times, assessor especial de Lula critica interferência dos EUA, defende diversificação das parcerias internacionais e nega viés ideológico do bloco

O assessor especial de Política Externa da Presidência da República, Celso Amorim, afirmou que o Brasil está decidido a “dobrar a aposta” no fortalecimento dos Brics, em resposta direta às ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas punitivas de até 50% a países que se alinhem ao bloco, considerado pelo presidente “antiamericano”.

Em entrevista ao jornal britânico Financial Times, publicada neste domingo (27), Amorim disse que as investidas do ex-presidente dos EUA contra o Brasil estão, paradoxalmente, reforçando a determinação brasileira de ampliar laços com os Brics e outros parceiros globais.

“Queremos ter relações diversificadas e não depender de nenhum país”, declarou o ex-chanceler, ao defender maior aproximação com Europa, América do Sul e Ásia, além da continuidade dos esforços de integração sul-americana liderados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Críticas a Trump: “Nem a União Soviética faria isso”

Amorim reagiu com indignação às declarações recentes de Trump, que condicionou a retirada de tarifas à interrupção do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de tramar um golpe de Estado no Brasil. Para ele, trata-se de uma interferência inaceitável nos assuntos internos do país.

“A interferência de Trump é algo que nem mesmo nos tempos coloniais se via. Não acho que nem a União Soviética teria feito algo assim”, afirmou.

O diplomata foi ainda mais incisivo ao descrever o comportamento do republicano:

“Trump não tem amigos, nem interesses, apenas desejos. Isso é uma ilustração de poder absoluto.”

Diversificação estratégica: Brics, Mercosul e Canadá

Durante a entrevista, Amorim rejeitou a ideia de que os Brics sejam um bloco ideológico, argumentando que a aliança — composta por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de novos membros como Irã e Egito — tem como foco defender uma ordem mundial multilateral diante da crescente postura isolacionista dos EUA.

Com o Brasil na presidência rotativa do bloco em 2025, o assessor reafirmou que o governo Lula buscará expandir as relações econômicas e diplomáticas com outros centros estratégicos.

Ele destacou ainda o interesse do Canadá em negociar um acordo de livre comércio com o Brasil e voltou a defender a ratificação do acordo entre Mercosul e União Europeia.

“Se a União Europeia fosse inteligente, ratificaria o acordo não só pelo ganho econômico imediato, mas para garantir mais equilíbrio nas relações internacionais”, argumentou.

China sim, mas com cautela

Embora tenha reconhecido que a China é o maior parceiro comercial do Brasil, com quase US$ 100 bilhões importados em 2024, Amorim negou que o país esteja apostando no enfraquecimento dos EUA em favor de Pequim.

“Não é nossa intenção que a China se beneficie das tarifas de Trump. Não buscamos um vencedor, e sim uma rede de relações equilibrada”, explicou.

Lula rejeita imperialismo: “Trump não é imperador do mundo”

A entrevista de Amorim também repercute declarações recentes do presidente Lula, que criticou as tentativas de Trump de interferir na política interna brasileira.

“Trump não foi eleito para ser imperador do mundo. Se tivesse feito no Brasil o que fez no Capitólio, estaria sendo julgado também”, disse Lula.

Com o Brasil cada vez mais vocal no cenário internacional e disposto a confrontar o unilateralismo norte-americano, a entrevista de Amorim marca um posicionamento claro da diplomacia brasileira em favor do multilateralismo, da soberania nacional e da integração regional.

A nova configuração dos Brics — e a firme resposta de Brasília — prometem acirrar os debates geopolíticos no período eleitoral dos EUA e em um mundo cada vez mais multipolar.

Vermelho

Em Alto Alegre do Pindaré, Brandão entrega 1.056 cartões do Maranhão Livre da Fome e 800 títulos de imóveis da área urbana

27-07-2025 Domingo

O Governo do Maranhão levou ações municipalistas para Alto Alegre do Pindaré no último sábado (26). O governador Carlos Brandão entregou 1.056 cartões a beneficiários do programa Maranhão Livre da Fome e 800 títulos de domínio de imóveis em área urbana para moradores. 

Na ocasião, também foram anunciados novos investimentos para o município. A entrega dos 800 títulos de propriedade aconteceu no Complexo Esportivo Professora Flávia Maria Vasconcelos, localizado na Rua do Sol, no povoado Auzilândia. 

Durante a solenidade o governador definiu o sábado como um dia de grandes conquistas para Alto Alegre do Pindaré e região. “Entregamos 800 títulos urbanos para famílias de baixa renda, garantindo dignidade e direito à moradia. Também trouxemos o Maranhão Livre da Fome, beneficiando mais de mil famílias com serviços de saúde, cidadania e a certeza de que a comida não vai mais faltar na mesa. Entregamos também ambulância para reforçar os atendimentos de saúde no município. E assim estamos fazendo em todo o Maranhão. O trabalho não para”, assinalou Brandão.

O prefeito de Alto Alegre do Pindaré, Didi do PP, destacou que os 800 títulos entregues nesse sábado (26) beneficiam um total de 4 mil pessoas. “A gente só tem a agradecer pela parceria constante do Governo do Maranhão. Alto Alegre do Pindaré é o munícipio com o maior número de títulos entregues. Esta ação está transformando a história da nossa cidade”, informou.

Os títulos, que estão devidamente registrados em cartório, contemplam lotes enquadrados como Regularização Fundiária Urbana (REURB-S). 

A ação é executada pelo Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma) para garantir segurança jurídica às famílias que residem nos imóveis por meio do programa Essa casa agora é minha.

Segundo o presidente do órgão, Anderson Ferreira, trata-se de uma ação inédita no estado.“Aqui em Auzilândia já tínhamos entregado títulos rurais do programa Paz no Campo e agora chegaram os títulos para os imóveis urbanos. Ainda temos cerca de mil casas no povoado para serem cadastradas e fazermos outra grande entrega de títulos, garantindo a regularização fundiária da comunidade”, afirmou Anderson Ferreira.

O município já foi beneficiado com 760 títulos de domínio rural entre 2022 e 2025, alcançando mais de 1.500 famílias e regularizando uma área de 13.592 hectares. 


Ao todo, segundo dados do Iterma, por meio do programa Paz no Campo já foram entregues 22 mil títulos de propriedades rurais e 15 mil de propriedades urbanas, estas dentro do programa Essa casa agora é minha.

Para os moradores beneficiados os títulos de propriedade representam a realização de um sonho. “Finalmente tenho o documento da minha casa própria. Isso é muito importante, por isso, peço a todo mundo que faça o seu cadastro para ter o registro da sua casa. Sou muito grata ao governador Carlos Brandão”, disse Antônia Rocha.


Quem também voltou para casa com o documento do imóvel em mãos foi Albertina Medeiros. “Com a graça de Deus e a Virgem Maria agora estou com meu documento em mãos e me sinto mais segura. Também agradeço ao governador Carlos Brandão por proporcionar essa felicidade para a nossa comunidade”, comentou.

A entrega dos títulos de propriedade tanto na área urbana quanto a rural garante segurança jurídica, dignidade, direito à moradia formalizada, fomento à cidadania e à valorização imobiliária.

Maranhão Livre da Fome


Já a entrega dos 1.056 cartões do programa Maranhão Livre da Fome aconteceu no Iema de Alto Alegre do Pindaré, onde também foram realizadas ações de atenção primária em saúde, como aferição de pressão arterial, vacinação, atendimento odontológico, testes rápidos para hepatites, HIV e sífilis, além da distribuição de medicamentos.

A lavradora Gracilene Pereira Martins é uma das beneficiárias do programa no município. “É uma felicidade muito grande receber esse cartão porque a gente pode ir ao mercado fazer compras para os nossos filhos. Eu já recebo o Bolsa Família, mas todo dinheiro extra que entra para a gente ajuda muito. E também fiz consulta de vista e vou receber meus óculos, que eu não ia ter condições de comprar. Muito obrigado, governador Carlos Brandão”, comemorou.

Quem também recebeu o cartão do programa foi Ana Mikaella Carvalho. “Para mim é muito importante esse esforço do Governo do Maranhão para ajudar as mulheres mãe de família de Alto Alegre do Maranhão. A gente recebeu o cartão, fez várias consultas, então, de uma só vez ganhamos vários benefícios”, disse.

Por meio do Programa Maranhão Livre da Fome, o Governo do Estado busca erradicar a fome nos 217 municípios maranhenses, garantindo um complemento financeiro de R$ 200 às famílias beneficiárias do Bolsa Família que, mesmo recebendo o auxílio federal, ainda vivem com renda mensal inferior a R$ 218 per capita (por pessoa), portanto, permanecem abaixo da linha da pobreza extrema.

Além desse valor, famílias incluídas no programa que têm crianças de 0 a 6 anos de idade recebem um adicional de R$ 50 por criança. 
“O programa contempla, ainda, assistência em saúde e capacitação profissional para os beneficiários. Com isso, ampliamos o acesso à atenção básica em saúde e damos condições para que as famílias mais vulneráveis tenham uma formação, um emprego e uma renda própria, ganhando, no futuro, sua independência financeira”, explicou Paulo Casé, secretário de Estado de Desenvolvimento Social.

Mais investimentos


Ainda em Alto Alegre do Pindaré, Brandão assinou ordem de serviço para a implantação de 5 quilômetros de asfalto em diversos bairros da cidade, melhorando a mobilidade urbana, dando mais segurança ao trânsito e acabando com incômodos para os moradores como poeira, lama e buracos.

Também foi feita a entrega uma ambulância para fortalecer o serviço de saúde no município. 

Trata-se de ambulância tipo B (Suporte Básico), equipada com ar-condicionado, cilindros de oxigênio, maca retrátil, prancha, cadeira de rodas e kit de primeiros socorros e possibilidade de adaptação para Suporte Avançado (USA).

Brasil reage a ameaças dos EUA com Pix no exterior e chegada da UnionPay

27-07-2025 Domingo

Diante da tarifa de 50% imposta por Trump, e de novas ameaças, país amplia soberania com uso internacional do Pix e chegada da gigante chinesa UnionPay para disputar com Visa e Mastercard

A ofensiva tarifária de Donald Trump contra o Brasil acendeu o alerta sobre a dependência do país em relação às redes financeiras dominadas pelos Estados Unidos. Em meio à escalada, duas iniciativas ganham força como alternativas concretas: a chegada da gigante chinesa UnionPay para disputar com Visa e Mastercard, e a expansão do Pix para pontos comerciais da França, EUA e América do Sul. 

Ambas representam movimentos estratégicos com implicações geopolíticas, econômicas e sociais, conectados à crescente multipolaridade financeira que desafia o domínio ocidental no setor.

Enquanto o governo norte-americano insiste na imposição de tarifas unilaterais — como a taxa de 50% sobre produtos brasileiros, prevista para agosto —, empresas e agentes financeiros buscam caminhos autônomos, capazes de manter a integração internacional do Brasil sem subordinação ao sistema centrado no dólar. 

O fortalecimento de redes alternativas, como o CIPS chinês e o Pix brasileiro, aponta para uma inflexão na lógica de dependência histórica em relação aos EUA.

Criado pelo Banco Central do Brasil em 2020, o Pix passou de fenômeno doméstico a ferramenta internacional de pagamentos. Sem depender de acordos, brasileiros já podem usar o sistema instantâneo em cidades como Paris, Lisboa, Buenos Aires, Miami e Ciudad del Este. 

A operação é viabilizada por fintechs como PagBrasil, Braza Bank e VoucherPay, que intermediam as transações com QR Codes e realizam a conversão automática de reais para moedas locais.

Na capital francesa, o Pix já é aceito em estabelecimentos populares entre turistas, como a farmácia CityPharma e as perfumarias Fragrance de l’Opéra e Grey. Em Lisboa, o sistema opera sem a necessidade de credenciadores locais. 

A taxa de serviço gira em torno de 3%, com câmbio travado no momento da transação. O modelo já foi replicado em pontos comerciais da América do Sul e em áreas de forte presença de brasileiros nos Estados Unidos.

O economista José Kobori, membro do conselho da fintech brasileira Left, vê o avanço do Pix como parte de uma resposta estratégica ao cerco financeiro imposto pelos EUA. 

“O ataque ao Pix é, na verdade, uma tentativa clara de manter o domínio do capitalismo financeiro americano dentro do Brasil”, afirmou ao Jornal GGN. Para ele, a crítica recente de setores conservadores dos Estados Unidos ao sistema brasileiro reflete o incômodo com uma inovação que escapa do controle do eixo dólar-SWIFT.

Com rede própria e apoio da China, UnionPay desafia hegemonia do dólar

A chegada da UnionPay ao Brasil é outro sinal da reorganização global dos meios de pagamento. Maior operadora de cartões do mundo em volume de transações, a empresa chinesa está em fase final de integração com o mercado brasileiro, por meio da fintech Left. 

A meta é ambiciosa: alcançar 70% de cobertura no varejo nacional até o fim de 2025, com integração a maquininhas como Stone e Saque e Pague, emissão de cartões com função crédito e adaptação de mais de 1.500 caixas eletrônicos.

Diferentemente de Visa e Mastercard, a UnionPay opera fora da lógica SWIFT e utiliza o sistema chinês CIPS (Cross-Border Interbank Payment System), que permite liquidações em yuans e reforça a soberania dos países parceiros. 

O SWIFT, controlado por bancos ocidentais e baseado no dólar, é usado como instrumento geopolítico por EUA e aliados para impor sanções e monitorar transações globais.

Fundada na China e presente em 180 países, a operadora já detém 40% do volume global de transações com cartões — uma ameaça concreta à hegemonia norte-americana no setor.

“A chegada da UnionPay vai além da concorrência de mercado, ela pode fortalecer a soberania econômica do país”, avalia Kobori. Ele considera o movimento uma resposta direta às tarifas de Trump. 

“Quem vai sofrer são os americanos. Quem paga tarifa é o americano. O Brasil pode até vender menos num primeiro momento, mas o mundo vai se reequilibrar”, afirma.

Responsável pela operação da UnionPay no país, a fintech Left aposta em um modelo inédito no setor. 

Parte das taxas cobradas nas transações será direcionada a movimentos sociais escolhidos pelos próprios usuários — como o MST —, com controle transparente por meio de plataforma digital. 

“É uma estrutura pensada para apoiar, de fato, quem constrói transformação social”, explicou. O modelo de impacto social é parte integrante da estratégia da UnionPay no Brasil, que busca se apresentar como alternativa mais justa e conectada à realidade local. A integração planejada ao Pix reforça essa proposta, aproximando a operadora chinesa do cotidiano financeiro de milhões de brasileiros.

Multipolaridade como rota estratégica para defender a soberania brasileira

Com as tarifas de Trump previstas para entrar em vigor em agosto e os ataques políticos ao sistema judiciário e ao Banco Central brasileiro, cresce a percepção popular de que os Estados Unidos têm utilizado seu poder econômico para pressionar a soberania do Brasil. 

Nesse cenário, a resposta não virá apenas da diplomacia oficial, mas também de inovações tecnológicas e alianças financeiras que permitam ao país operar fora do guarda-chuva geoeconômico norte-americano.

A expansão do Pix no exterior e a chegada da UnionPay não são apenas fatos econômicos: são também sinais de um mundo em transição. 

Frente ao que muitos já classificam como um “embargo tarifário” à economia brasileira, a construção de alternativas financeiras — ligadas à multipolaridade e ao Sul Global — aparece como rota de resistência e autonomia. 

O Brasil, nesse contexto, deixa de ser apenas alvo da disputa global e começa a se posicionar como protagonista em sua superação.

Vermelho

Lula: “Quem manda nesse país é o povo brasileiro”

26-07-2025 Sábado

Na última sexta (25), petista visitou município de Osasco para anunciar R$ 4,7 bilhões em urbanização de favelas do país e voltou a criticar envolvimento do clã Bolsonaro na taxação de produtos nacionais pelos EUA

O presidente Lula visitou, nesta sexta-feira (25), o município de Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo (SP), para participar da cerimônia de anúncio dos projetos habilitados pelo Novo PAC Seleções 2025 Periferia Viva. O governo federal vai investir R$ 4,7 bilhões para urbanizar favelas em 32 municípios de 12 estados do país. No total, são 49 territórios periféricos contemplados com os aportes.

Ao lado de ministros e aliados, Lula aproveitou a ocasião para voltar a subir o tom contra o clã Bolsonaro e o conluio com o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, para taxar produtos provenientes do Brasil em 50%. Durante discurso no Jardim Rochdale, o petista colocou em xeque o patriotismo da extrema direita, que se limita à apropriação dos símbolos nacionais.

“Agora veja que absurdo: esses mesmos cidadãos ou cidadãs, que utilizavam a camisa da Seleção Brasileira e a bandeira nacional, dizendo-se patriotas, estão agora agarrados nas botas no presidente dos EUA, pedindo para ele fazer intervenção no Brasil, em uma total falta de patriotismo. Junta a falta de patriotismo com sem vergonhice, com traição”, disparou.

“Estão pedindo para o presidente da República dos EUA aumentar a taxa das coisas que nós vendemos para eles para poder libertar o pai, ou seja, trocando o Brasil pelo pai. Que patriota que é esse? Isso é pior que Silvério dos Reis”, completou Lula, ao comparar os Bolsonaro à figura histórica que delatou Tiradentes e os inconfidentes, em 11 de abril de 1789.

O petista também reiterou que o Brasil é soberano, mas que o governo federal está disposto a se sentar à mesa de negociações para chegar a um acordo com a Casa Branca, muito embora Trump tenha condicionado o diálogo à anistia ao capitão da extrema direita. “O Bolsonaro não é um problema meu, é um problema da justiça brasileira.”

Patriotismo verdadeiro

Preocupado com os reais interesses e necessidades do país, o governo Lula selecionou projetos direcionados às classes mais vulneráveis. Eles envolvem 5.606 unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida; 8.434 unidades habitacionais com financiamento; e 8.465 melhorias habitacionais. Os projetos, em benefício de 375 mil famílias brasileiras, agora seguem o fluxo de financiamento da Caixa Econômica Federal (CEF) para contratação.

Do montante de recursos, R$ 2 bilhões estão reservados a 13 comunidades do estado de SP. Em Osasco, o investimento será de R$ 200 milhões para a Favela da 13, no bairro Jaguaripe, e para a comunidade do Limite, no bairro Santa Maria. A iniciativa prevê 434 novas unidades habitacionais.

Jardim Rochdale

O Jardim Rochdale, comunidade de Osasco castigada por alagamentos, vai receber a segunda fase da urbanização. No novo contrato, são R$ 82 milhões para pavimentação, microdrenagem, macrodrenagem, rede de coleta de esgoto sanitário, rede de abastecimento de água, rede elétrica e de iluminação pública, recuperação ambiental, construção de praça, regularização fundiária, construção de 166 novas moradias e melhorias em 319 unidades habitacionais do local, além de trabalho social com 481 famílias.

O Novo PAC dispõe de projeto de regularização fundiária para as áreas de Rochdale 1, 2 e 3, Chapéu de Couro e Portal D’Oeste. O investimento é de R$ 3,1 milhões, com R$ 3,07 milhões de recursos federais e R$ 30 mil de contrapartida municipal. Isso resultará na titulação de propriedade para 1,23 mil famílias e benefício para mais de 4,3 mil pessoas.

Programa Periferia Viva

O programa do governo federal Periferia Viva destina recursos visando à melhoria das condições de vida nas periferias urbanas brasileiras. Ele é integrado por 17 ministérios envolvidos na articulação de políticas públicas.

O Ministério das Cidades promove obras de urbanização em favelas, palafitas e loteamentos informais que incluem todo o conjunto de necessidades de infraestrutura urbana. A pasta se debruça sobre questões como recuperação ambiental, melhorias habitacionais, produção de moradias, regularização fundiária e trabalho social.

Os demais ministérios estão encarregados de outras ações articuladas para impulsionar a transformação urbana.

PT

Brandão lança Maranhão Livre da Fome em Pastos Bons e entrega pacote de ações no aniversário da cidade

26-07-2025 Sábado

O governador Carlos Brandão esteve presente nas comemorações do aniversário de 261 anos de Pastos Bons na sexta-feira (25). O governador entregou cartões do  Programa Maranhão Livre da Fome e anunciou obras para a construção de três portais de entrada da cidade, urbanização de praças, implantação de uma Estação Tech e execução de mais três quilômetros de pavimentação urbana.

No município, a entrega dos cartões do Programa Maranhão Livre da Fome beneficiou 623 famílias na cidade. A entrega e desbloqueio dos cartões foi acompanhada pela oferta de serviços de saúde, como consultas e exames oftalmológicos, e de cidadania, incluindo a emissão de RG, CPF e cartão do SUS.

Durante a solenidade de entrega dos cartões do Programa Maranhão Livre da Fome, o governador Carlos Brandão ressaltou a importância da ação. “Estamos chegando em Pastos Bons com um pacote de ações e obras para comemorar os 261 anos da cidade. O mais importante é o Maranhão Livre da Fome, que vai garantir comida na mesa, formação profissional, emprego e dignidade para as famílias mais vulneráveis do nosso estado”, assinalou.

O prefeito de Pastos Bons, Enoque Mota, afirmou que os investimentos do Governo do Maranhão no município vão transformar a vida da população. “São obras estruturantes que vão trazer, além de qualidade de vida, mais mobilidade, melhorias nos serviços de saúde, água de qualidade e outros benefícios”, pontuou.


Maranhão Livre da Fome

Por meio do Programa Maranhão Livre da Fome, o Governo do Estado busca erradicar a fome nos 217 municípios maranhenses, garantindo um complemento financeiro de R$ 200 às famílias beneficiárias do Bolsa Família que, mesmo recebendo o auxílio federal, ainda vivem com renda mensal inferior a R$ 218 per capita (por pessoa), portanto, permanecem abaixo da linha da pobreza extrema.

Além desse valor, famílias incluídas no programa que têm crianças de 0 a 6 anos de idade recebem um adicional de R$ 50 por criança.
Entre as famílias beneficiárias do programa em Pastos Bons está a de Maria Betânia. “Só tenho a agradecer por esse projeto que está permitindo que a gente possa sustentar a nossa família”, disse.

Mais investimentos


Entre as entregas feitas para comemorar os 261 anos de Pastos Bons, Brandão também inaugurou cinco quilômetros de pavimentação asfáltica em vias urbanas e um sistema de abastecimento de água no Bairro Poeirão.

Foram entregues, ainda, uma ambulância para reforçar a saúde pública e uma viatura policial para ampliar a segurança no município. E para reforçar o combate a incêndios no período de estiagem, foram entregues kits do Programa Maranhão sem Queimadas.

Além disso, foram assinadas ordens de serviço para a construção de três portais de entrada da cidade, urbanização das praças do Povoado Santa Fé e do Parque da Cidade, implantação de uma Estação Tech, execução de mais três quilômetros de pavimentação urbana, e também entregues carrinhos dos programas Mais Renda e Minha Renda.

Finalizando a agenda em Pastos Bons, o governador participou da inauguração das obras de asfaltamento nos bairros São José e Poeirão, além da pavimentação e iluminação em LED do Anel Viário Raimundo Francisco Gaspar. Ele também vistoriou as obras do Colégio Militar.

A programação incluiu, ainda, a participação de Brandão na abertura da 1ª Corrida da Cidade, evento que integra as comemorações pelo aniversário do município, promovidas pela prefeitura local.

1º de agosto: Às ruas em defesa do Brasil e da democracia

26-07-2025 Sábado

Ato convocado por UNE, frentes de movimentos socais e centrais sindicais levará às ruas rechaço a Trump e defesa da soberania

A manifestação em 1º de agosto de 2025, puxada pela União Nacional dos Estudantes (UNE), contra as agressões à soberania nacional do Brasil pelo governo dos Estados Unidos, liderado pelo presidente de extrema direita Donald Trump, tende a ser um importante ponto de partida para grandes mobilizações populares. Também participam dos protestos organizações como a Frente Povo sem Medo e Frente Brasil Popular, que reúnem centrais sindicais e movimentos sociai, além de partidos de esquerda. A UNE orienta os participantes a usarem verde e amarelo como forma de reafirmar a defesa da soberania nacional.

Além de violar regras do direito internacional, as medidas de Trump são, confessadamente, retaliações à aplicação das normas do Estado Democrático de Direito contra as condutas golpistas e criminosas do grupo liderado pelo ex-presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro. Elas são parte do plano trumpista de impor a hegemonia estadunidense no mundo, a política de enfrentamento com a China para tentar conter o seu acelerado desenvolvimento e protagonismo no mundo. Por tabela, são atingidos os países que participam do BRICS e os organismos internacionais multilaterais.

Neste contexto, Trump pela via da truculência empreende uma investida para que América Latina se curve como se fora um quintal da Casa Branca. E o Brasil, pela sua importância na região, se torna o alvo principal do ataque. Julgam que para dominar por completo América Latina precisam de um governo vassalo, subserviente em nosso país. A extrema-direita, o clã Bolsonaro e a direita são instrumentos de Trump para tentar tornar realidade esse plano de dominação imperialista.

São parte dessa ofensiva o tarifaço de 50%, a investigação comercial contra o Brasil e as sanções a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). “Estamos fazendo isso porque eu posso”, proclamou Trump. A ameaça do secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Mark Rutte – um fantoche de Trump – de aplicar sanções “secundárias” contra Brasil, China e Índia por manterem relações comerciais com a Rússia também dá a medida dessa escalada autoritária.

A manifestação convocada pela UNE vem em boa hora, sobretudo pela resposta de amplos setores da economia nacional, de empresários a trabalhadores, ao ataque do governo estadunidense, além da ação do governo do presidente Lula que, como esperado, tomou a frente da defesa das instituições democráticas e do interesse nacional.

Em seu recente 60º Congresso realizado em Goiânia (GO), a UNE disse que os estudantes lutam “por um país desenvolvido científica e tecnologicamente, soberano e que avance nas pautas essenciais ao povo”. Constatou também que essa geração de estudantes enfrenta a extrema-direita, que possui enraizamento nas tradições mais autoritárias do país.

Segundo a entidade, o bolsonarismo, mesmo após a derrota eleitoral, segue organizado e alinhado a uma rede global pautada na política imperialista de ataque à soberania dos povos, “mostrando que o imperialismo estadunidense está disposto a tudo para frear o avanço de alternativas ao seu domínio”.

A UNE ressaltou também que participa, com dezenas de movimentos sociais, da luta por um país com um projeto voltado para o povo ao construir o Plebiscito Popular por Justiça Fiscal e Social, que mobiliza a sociedade a discutir pautas como a taxação dos bilionários, o alívio da carga tributária dos mais pobres e o fim da escala 6×1. “Esse plebiscito é uma poderosa ferramenta de conscientização e mobilização popular ao apresentar uma alternativa concreta ao caos neoliberal”, afirmou.

Segundo a nova presidenta da UNE, Bianca Borges, “mais uma vez a história nos convoca a defender a nossa democracia, a defender a nossa soberania de ataques estrangeiros”. As ações de Trump são “uma interferência em um julgamento que demonstra o total desinteresse do bolsonarismo e da extrema-direita pelo desenvolvimento do Brasil”, disse. “Conseguimos agrupar a maior parte das forças e dos estudantes em torno dessas pautas, devido à gravidade do momento político que passamos pela interferência estrangeira.”

A defesa da soberania nacional em face do ataque do imperialismo estadunidense é um divisor de águas entre patriotas e serviçais de potências estrangeiras. Reforçar as manifestações de rua de 1º de agosto é essencial. Elas têm potencial para ser o catalizador de uma ampla e unitária marcha em defesa da democracia e da soberania nacional, sob o governo do presidente Lula, um combate ao ideário da direita e da extrema-direita que agride os interesses do país e sabota os direitos do povo. Ao levantar essas bandeiras, a UNE e outras entidades populares, partidos políticos, apontam a mobilização do povo como uma frente de luta indispensável para o futuro do Brasil como país próspero, soberano, desenvolvido e democrático.

Vermelho

Brandão inaugura Centro de Hemodiálise, vistoria obras e anuncia novos investimentos em infraestrutura para Santa Inês

Pacientes diagnosticados com insuficiência renal que moram em Santa Inês, município localizado na mesorregião oeste maranhense, agora podem realizar tratamento dialítico no novo Centro de Hemodiálise inaugurado nesta quinta-feira (24) pelo governador Carlos Brandão. A entrega do equipamento faz parte da agenda estadual na cidade, que também incluiu o lançamento de novos investimentos e a vistoria de obras em andamento.

O novo centro de saúde vai ampliar a oferta de serviços para pacientes renais, garantindo assistência mensal a 150 pessoas, em três turnos de atendimento, e evitando o deslocamento para outros municípios da região ou para a capital, São Luís.

O governador Carlos Brandão destacou que a unidade integra o maior programa de expansão dos serviços de hemodiálise no estado.“Esse espaço conta com toda a estrutura necessária para atender a população com qualidade e de forma humanizada. Com as 25 máquinas de hemodiálise instaladas em Santa Inês, ultrapassamos o número de 330 máquinas em funcionamento no Maranhão. Até o fim do ano, vamos chegar a 560 equipamentos”, afirmou.

A estrutura conta com 25 máquinas em funcionamento e duas de reserva, com capacidade para realizar mais de 1.950 sessões mensais — o equivalente a cerca de 23.400 sessões por ano. Segundo o diretor do Centro, Anderson Salviano, a unidade também atenderá pacientes dialíticos de outras 19 cidades da região, oferecendo mais comodidade e qualidade no atendimento.

“Conseguimos acelerar o processo de instalação graças à sensibilidade do governador, que nos deu total apoio. A clínica funcionará inicialmente com 25 máquinas e atenderá cerca de 150 pacientes em uma regional que abrange aproximadamente 19 municípios. É um marco na saúde de Santa Inês”, afirmou Salviano.

Antes da inauguração, os pacientes da região precisavam viajar por horas para realizar o tratamento em cidades como Bacabal e São Luís. Agora, com a nova unidade, a realidade é outra para pessoas como o aposentado Eliezer Cosme da Silva, que há seis anos faz hemodiálise.

“Não só eu, como todos os meus companheiros que estão nessa luta, somos muito gratos. Eu comecei em 2019, em São Luís. Depois, fui transferido para Bacabal. E agora, poder fazer o tratamento na minha cidade é um privilégio. Não precisamos mais nos deslocar”, contou o paciente.

O Centro de Hemodiálise de Santa Inês também vai fazer a diferença na rotina da aposentada Fátima Garcia, que há 16 anos passa por sessões de diálise. 

“Este Centro de Hemodiálise aqui em Santo Inês é um sonho que Deus concretizou hoje. A diálise é um tratamento paliativo, e com esse translado, ter que se deslocar, isso debilita demais a nossa situação. Um centro de hemodiálise, aqui na nossa cidade, vai facilitar bastante as pessoas que não só moram aqui no local, mas também nos municípios mais próximos”, comemorou a paciente.

Vistorias e novas obras

Durante a agenda em Santa Inês, o governador assinou ordens de serviço para dar início a uma série de obras no município. Entre os projetos, estão a pavimentação de 10 km de vias urbanas e a urbanização da Avenida Castelo Branco, uma das principais da cidade, que passará a contar com estrutura mais moderna e segura. As intervenções são coordenadas pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra).

Brandão também vistoriou obras já em andamento, como a pavimentação de ruas na zona urbana e a duplicação da MA-320, no trecho entre Santa Inês e Pindaré-Mirim.

“Santa Inês está ganhando diversos investimentos do Governo do Maranhão. Vamos concluir o asfaltamento da estrada que vai de Pindaré até Santa Inês, entregar dois novos colégios militares e uma ambulância”, assinalou Brandão.

Ainda durante a visita ao município, Brandão participou do Encontro de Missionárias e Dirigentes de Círculo de Oração, realizado no Centro de Convenções da Assembleia de Deus, na Avenida da Integração, bairro Vila Militar.

Os atos governamentais realizados em Santa Inês contaram com a presença do ministro do Esporte do Brasil, André Fufuca, secretários de Estado e outras autoridades do município e região.

General golpista confessa ser autor de plano para matar Lula, Alckmin e Moraes

25-07-2025 Sexta-feira

Declaração ocorreu durante depoimento no Supremo no âmbito do processo que apura a tentativa de golpe liderada por Jair Bolsonaro

O general Mario Fernandes, ex-secretário executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo golpista de Jair Bolsonaro (PL), confessou, em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), ser o autor de um plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente, Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. A declaração ocorreu na quinta-feira (24), em depoimento ao Tribunal.

Mário Fernandes é um dos réus na ação penal aberta para apurar a tentativa de golpe de Estado que tinha como objetivo impedir a posse e o governo do presidente Lula. A declaração confirma o teor golpista da organização criminosa que, de acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), era liderada por Jair Bolsonaro. A confissão do militar não surpreende, pois nos meses finais de 2022 e no começo de 2023, ficou claro que havia um grupo criminoso tentando derrubar o regime democrático.

A eleição do presidente Lula, além de representar a confiança do povo brasileiro, também demonstrou uma resistência histórica a tentativa de implantar um regime autoritário no comando do país. O golpe ainda está em curso, com a tentativa do presidente Donald Trump de interferir nas investigações e tentar livrar os golpistas da cadeia. Porém, a investida dos Estados Unidos encontra uma barreira na posição do presidente Lula, que não aceita negociar a soberania nacional e na resistência do Supremo, que impõe sua autonomia.

O plano para matar Lula, Moraes e Alckmin era denominado “Punhal Verde Amarelo”. “Esse arquivo digital nada mais retrata do que um pensamento meu que foi digitalizado. Um compilador de dados, um estudo de situação meu, uma análise de riscos que eu fiz e por costume próprio resolvi digitalizar. Não foi apresentado a ninguém e nem compartilhado com ninguém”, disse o militar, que falou com uma naturalidade totalmente hipócrita, como se suas palavras não tivessem confirmando o envolvimento dele em um crime e no plano de assassinato de pessoas inocentes e que representam a escolha da população brasileira em eleições livres e justas.

O julgamento da tentativa de golpe ocorre na Primeira Turma do Supremo. Bolsonaro está entre os réus e pode pegar até 40 anos de prisão, se for condenado por todos os delitos. A previsão é de que o julgamento termine entre agosto e setembro, e que os golpistas sejam colocados na cadeia. Não tratou-se de apenas um plano, já que militares foram deslocados de Goiânia para Brasília a fim de colocar os assassinatos em prática. Além disso, monitoraram os passos dos alvos e Jair Bolsonaro editou uma minuta golpista que seria utilizada para completar o golpe. 

Todos os atos culminaram nos atentados de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, destacou que o depoimento comprova a gravidade do plano.

“Confessou. O general da reserva Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria‑Geral da Presidência no governo Bolsonaro, admitiu em depoimento ao STF no dia de ontem ser o autor intelectual do plano denominado ‘Punhal Verde e Amarelo’. O documento previa o assassinato, por envenenamento ou tiros, do presidente Lula, do vice Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, planejado para 15 de dezembro de 2022, três dias após a diplomação da chapa vencedora do TSE. Segundo a PF, o plano foi impresso no Palácio do Planalto, tinha táticas militares e inteligência clandestina envolvidas” escreveu Lindbergh. 

PT