Arquivo mensal: janeiro 2025

Governo Lula atrai investidores com Plano Nacional de Ferrovias

29-01-2025 Quarta-feira

Plano prevê investimentos de R$ 100 bilhões para construir 5 mil quilômetros de novos trilhos

Com interesse em participar dos leilões do Plano Nacional de Ferrovias, mais de 20 grupos empresarias agendaram reuniões com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O projeto prevê investimentos de R$ 100 bilhões para construir cinco mil quilômetros de novos trilhos na malha ferroviária brasileira.

À CNN fontes do governo revelaram que entre os interessados estão operadores de infraestrutura de transporte no país como CCR, MRS e Rumo, todas líderes no setor.

Além deles, marcaram reuniões com os técnicos players como a “Concremat, agora de controle chinês, e a suíça Mediterranean Shipping Company (MSC), conhecida especialmente por transporte marítimo”. Também estaria interessada nos leilões a estatal China Railway.

Um dos pontos atrativos dos projetos é o que governo pretende assumir de 20% a 30% dos investimentos.

São projetos como a Estrada de Ferro 118, que vai ligar Nova Iguaçu (RJ) a Cariacica (ES); Corredor Ferroviário Leste-Oeste, entre Mara Rosa (GO) e até Água Boa (MT); Conclusão da ferrovia Transnordestina, que liga Eliseu Martins (PI) aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE); e a Ferrovia de Açailândia (MA) até Barcarena (PA), para facilitar o escoamento da produção via ferrovia Norte-Sul.

Na semana passada, durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o titular da pasta dos Transportes, Renan Filho, disse que a ideia é que sejam aplicados R$ 20 bilhões de investimentos públicos e R$ 80 bilhões de privados.

“No caso de ferrovias, os leilões são diferentes. Vence aquele privado que exigir o menor esforço público. Eles vão concorrer para dizer quem precisa de menos recursos do governo para colocar aquela obra de pé e fazer ali o seu investimento”, explica.

O ministro afirma que a carteira de projetos já foi apresentada ao presidente Lula. “O presidente aprovou e nós estamos organizando para fazer o lançamento nos primeiros dias de fevereiro. Na primeira quinzena do mês de fevereiro”, revela.

De acordo com ele, o trabalho será concentrado na divulgação dos projetos e debates com investidores e com o mercado.

“Vai ser super relevante porque é muito necessário que a gente retire carga e coloque nas ferrovias para evitar os conflitos rodoviários que o Brasil ainda vive. O nosso plano vai visar primeiro carga. O objetivo é, até 2035, nós colocarmos 40% da carga que o país produz nas ferrovias, retirando das rodovias para garantir mais durabilidade e mais segurança para as pessoas”, revela Renan.

O ministro diz que, depois de muito tempo de retrocesso no transporte de carga por ferrovia, o Brasil “voltou a crescer, ano após ano, em volume de carga por ferrovia”.

“Inclusive no ano passado nós batemos o recorde histórico de transporte de carga. Teve recorde de safra e teve também recorde de safra transportada por ferrovias. E a gente deseja intensificar isso”, comemora.

Vermelho

Roberto Costa agiliza programa Minha Casa Minha Vida em Bacabal

28-01-2025 Terça-feira

O prefeito de Bacabal e presidente da Famem, Roberto Costa, tomou medidas nesta terça-feira (28) para agilizar a construção de unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida, em Bacabal.

Em suas redes sociais, Roberto Costa postou um vídeo onde detalhou a estratégia adotada para realizar o sonho da família bacabalense de ter sua casa própria:

“Reunião com representantes do Ministério das Cidades, por meio da Secretaria de Habitação, além da Caixa Econômica e construtoras, para acelerar a construção das novas casas do programa Minha Casa Minha Vida.

Nosso compromisso é garantir moradia digna e realizar o sonho de muitas famílias bacabalenses. Seguimos firmes, construindo uma Nova Bacabal!”

Mais de 600 oficiais e praças do Corpo de Bombeiros e da PMMA são promovidos pelo governador do Maranhão

28-01-2025 Terça-feira

Ao todo, 603 oficiais e praças da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) e do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (PMMA) foram promovidos nessa segunda-feira (27) pelo governador Carlos Brandão, durante cerimônia militar no Ginásio Georgiana Pflueger (Castelinho), em São Luís.

Dentre as promoções concedidas, 37 são oficiais e 22 praças do Corpo de Bombeiros, totalizando 59 bombeiros militares promovidos. Já da Polícia Militar, foram 84 oficiais e 460 praças, somando 544 promovidos.

Com as promoções concedidas neste ato, o governador Carlos Brandão contabiliza a promoção de 3.010 policiais militares e 475 bombeiros militares de 2022 até o momento.

“Vem sendo uma prática do nosso governo. Já promovemos cerca de 3.485 policiais militares e bombeiros. Isso motiva a tropa e melhora o salário, mas, acima de tudo, melhora a autoestima. Sabemos que um militar quando vai para a rua, ele vai correndo riscos e vai em defesa da população. Para isso, ele tem que estar motivado”, afirmou o governador durante a solenidade.

O momento contou com as presenças do secretário de Estado da Segurança Pública (SSP-MA), Maurício Martins, da presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão (Alema), Iracema Vale, dos comandante-geral do CBMMA, coronel Célio Roberto e do comandante-geral da PMMA, coronel Pitágoras Nunes, além de familiares dos promovidos.

Investimentos contínuos em segurança pública

As promoções foram concedidas por mérito e antiguidade, e integram os investimentos voltados para o aperfeiçoamento das atividades policiais e a garantia de maior segurança à população maranhense.

Além de promoções a oficiais e praças, o governador Carlos Brandão tem investido em uma série de melhorias para a segurança pública. Já foram entregues, por exemplo, cerca de 700 viaturas (carros e motocicletas), sendo cerca de 500 delas de abril de 2023 até agora.

“Essas promoções fazem parte do investimento em segurança pública, que soma-se à aquisição de novas viaturas, de armamentos, de munição, reforma de delegacias e de prédios da Polícia Militar e isso fortalece o nosso sistema de segurança”, pontuou o titular da SSP-MA, secretário Maurício Martins.

Reconhecimento

A tenente-coronel da PMMA, Edyelem Santos, foi promovida à patente de coronel durante o evento. Para ela, esse é um momento histórico, já que ela é a apenas a quinta mulher já promovida à mais alta patente da corporação e a segunda coronel da ativa da PMMA.

“Hoje é um dia muito emocionante para os oficiais e praças da Polícia Militar do Estado do Maranhão. Eu, enquanto policial militar e quinta coronel da PMMA, estou muito feliz, porque estou representando não só a mim, mas a todas as mulheres que estão há 43 anos na nossa corporação lutando para ocupar o nosso espaço”, disse.  

“Serei eternamente grata ao governador. Sou hoje a segunda coronel na ativa, só somos duas. Ele está fazendo a diferença ao promover uma mulher ao alto posto da corporação. Isso é, de fato, um marco do governo Brandão”, completou a coronel Edyelem.

O comandante da PMMA, Pitagoras Nunes, ressaltou a importância do reconhecimento para o fortalecimento da atuação de quem faz a segurança do estado. “Nossos homens e mulheres atuam incansavelmente pela garantia da ordem e bem-estar da população maranhense. Este gesto do governador Carlos Brandão desperta o sentimento de valor para este árduo trabalho que é feito pelas polícias, de maneira honrosa e muito competente”, destacou. 

Para o comandante-geral do CBMMA, coronel Célio Roberto, as promoções representam o reconhecimento da gestão estadual a homens e mulheres que se empenham diariamente para salvar e proteger vidas.  

“É o reconhecimento que o governo faz a esses heróis, que têm se dedicado em salvar vidas, quer seja pela prevenção, ou atuando diretamente nas ações”, pontuou Célio Roberto.  

Ítalo Baíma foi promovido a 1º sargento da PMMA e comemora a conquista, que segundo ele é celebrada não somente pelos oficiais e praças, mas pelas famílias dos militares.

“Hoje é um momento ímpar nas nossas vidas. É um reconhecimento, uma valorização aos nossos policiais, que doam a vida em prol da segurança pública de todos os maranhenses. É uma grande satisfação para a nossa família e uma alegria imensa fazer parte dessa corporação”, relatou.

A presidente da Alema, Iracema Vale, avalia que a promoção dos militares é uma forma de prestigiar e reconhecer o “trabalho valoroso que a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros fazem no Maranhão”.

“É um momento para estimular esses homens e mulheres, cada vez mais, a trabalhar pelo povo do Maranhão. Parabenizo o nosso governador, que muito tem feito pela segurança pública do nosso estado”, disse Iracema Vale.

As promoções de oficiais foram concedidas nas patentes coronel (4), tenente-coronel (3), major (6), capitão (8), 1º tenente (9) e 2º tenente (7). Já os praças, foram promovidos às patentes de subtenente (8), 1º sargento (8), 2º sargento (2) e 3º sargento (4).

Saúde: governo Lula retoma 478 obras paradas, beneficiando 290 municípios brasileiros

28-01-2025 Terça-feira

Com investimentos do Ministério da Saúde de R$ 189 milhões, ações se somam às mais 1.000 obras que foram reativadas e repactuadas em setembro de 2024

Com a meta de dar fim às obras inacabadas, o governo Lula anunciou a retomada de mais 478 obras na área da saúde em todo o país com investimentos de R$ 189 milhões, beneficiando 290 municípios. Elas se somam às 1.000 obras que foram reativadas e repactuadas em setembro de 2024.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira pelo Ministério da Saúde por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União com a determinação de reativação de 282 obras. Outras 196 receberam autorização para repactuação.

Entre as obras estão 109 academias de saúde, 19 Unidades de Pronto Atendimento (UPA), dois Centros de Atenção Psicossocial (Caps); cinco Centros Especializados em Reabilitação (CERs); 340 Requalifica Unidades Básicas de Saúde (UBS) e uma Unidade Básica de Saúde Fluvial.

“Essas ações representam um passo concreto para garantir que os serviços de saúde cheguem em todo o Brasil, reduzindo as desigualdades. Cada obra concluída significa mais leitos hospitalares, mais unidades de atendimento, mais profissionais capacitados e, acima de tudo, mais dignidade no acesso à saúde pública”, afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, ao blog da jornalista Mirian Leitão do jornal O Globo.

Força-tarefa

Logo que assumiu a gestão federal, a equipe do Ministério da Saúde do governo Lula fez um levantamento e identificou um total de 5.573 obras na área da saúde paralisadas ou inacabadas. Diante desse número absurdamente alto, em janeiro de 2024 o governo lançou o Programa de Retomada de Obras na Saúde e consultou estados e municípios.

A partir dessa consulta, o ministério identificou 3.594 obras cujos entes federados manifestaram interesse em participar do programa. Deste total, 2.504 apresentaram a documentação exigida para participar da retomada.

Com o anúncio desta segunda-feira (27), o Ministério da Saúde alcançou um total de 1.478 obras reativadas e repactuadas através do programa, atingindo aproximadamente 60% das obras apresentadas com a documentação adequada para participação.

“O governo federal está resolvendo o problema de mais 478 obras inacabadas na saúde graças a aplicação da Lei do Pacto Nacional da Retomada de Obras Inacabadas, sancionada pelo presidente Lula”, destacou o secretário executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa.

Acordo para obras de saúde e educação básica

Sancionado em novembro de 2023 pelo presidente Lula, o Pacto Nacional pela Retomada de Obras Inacabadas é um acordo que visa melhorar as condições para a conclusão de obras paralisadas ou inacabadas no Brasil. Ele se aplica a obras de educação básica e de saúde.

Como se trata de programa de repasses voluntários, estados e municípios precisam manifestar interesse em aderir ao pacto, que proporciona melhores condições para a conclusão das obras e previsibilidade e planejamento.

A Lei 14.719/23 garante recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Sistema Único de Saúde (SUS) para os empreendimentos considerados prioritários pelos estados e municípios.

Entre os critérios para a priorização de obras são observados o percentual de execução, ano de contratação e se o município sofreu desastres naturais nos últimos anos. Obras com irregularidades podem ser incluídas no plano, desde que não haja prejuízo para a apuração de responsabilidades sobre as falhas.

PT, com Gov.br e Agência Câmara de Notícias

Iracema Vale participa da assinatura de MP que reajusta salário dos professores da educação básica

28-01-2025 Terça-feira

Governador Carlos Brandão concedeu um reajuste de 7% aos docentes, percentual esse acima da média nacional

A presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputada Iracema Vale (PSB), participou, na manhã desta segunda-feira (27), da assinatura da Medida Provisória (MP) que concedeu reajuste aos professores da educação básica do Maranhão. O governador Carlos Brandão (PSB) conduziu o ato, realizado no Palácio dos Leões, em São Luís, sede do Executivo Estadual.

A Medida Provisória concede reajuste de 7% aos professores da educação básica, percentual esse superior ao que foi concedido nacionalmente, com efeitos retroativos a partir de 1º de janeiro de 2025. Para se tornar lei, a MP será encaminhada à Assembleia Legislativa e apreciada pelos deputados logo após o início dos trabalhos do Parlamento Estadual.

“Foi um aumento justo para os professores e professoras da nossa rede estadual. Entendo que eles estão fazendo um bom trabalho, eles melhoraram os nossos indicadores e temos que fazer um reconhecimento. Não resta dúvida que o reajuste, acima da média nacional, é um aumento que estimula, motiva e reconhece o trabalho que eles estão fazendo. Não tenho dúvida que vamos conseguir aprovar na Assembleia Legislativa”, disse o governador Carlos Brandão.

A presidente Iracema Vale, por sua vez, destacou que a Assembleia Legislativa do Maranhão sempre apoia iniciativas que venham para melhorar os índices socioeconômicos do estado e com a Medida Provisória que reajusta o salário dos professores não vai ser diferente.

“Carlos Brandão é um governador que tem conseguido, em pouquíssimo tempo, melhorar todos os indicadores do Maranhão. A Assembleia é uma Casa com uma diversidade de ideias muito grande, mas quando entendemos que o assunto é para o bem do Maranhão, todos os projetos são aprovados. Esse é o entendimento da Casa: o que é bom para o Maranhão, a Assembleia não deixa de aprovar”, pontuou Iracema Vale.

Presidente da Alema, Iracema Vale, governador Carlos Brandão e parte da equipe da Educação estadual celebram o reajuste para os professores

Governo Brandão assina ordem de serviço para pavimentação da MA-312 e entrega sistemas de abastecimento de água em Araioses

27-01-2025 Segunda-feira

Para ampliar o desenvolvimento econômico e social do Baixo Parnaíba o Governo do Maranhão vai iniciar as obras de pavimentação da MA-312, interligando os municípios de Araioses e Água Doce do Maranhão. A ordem de serviço foi assinada neste domingo (26), em Araioses, pelo governador Carlos Brandão, que também entregou novos sistemas de abastecimento de água para o município.

A ação do Governo representa um marco significativo na política de infraestrutura do estado. Após décadas de espera, essa iniciativa atende a uma demanda histórica da população local, visando melhorar a mobilidade e impulsionar o desenvolvimento econômico na região.

“A pavimentação da MA-312 vai transformar essa região, trazendo mais desenvolvimento e oportunidades, fortalecendo o turismo. Além disso, também vamos dar mais segurança e agilidade ao tráfego entre os dois municípios. Junto com a obra de pavimentação estamos trazendo cinco novos sistemas de abastecimento de água para os povoados, para que a população não precise mais se deslocar em busca de água para suas atividades diárias. Esses são dois benefícios que com certeza vão melhorar a vida das pessoas”, afirmou o governador Carlos Brandão.

O prefeito de Araioses, Neto Carvalho, informou que a assinatura da ordem de serviço para a pavimentação da estrada põe fim a uma espera de 50 anos. “O governador Carlos Brandão tem cumprido sua principal promessa para o povo maranhense: a de fazer um governo municipalista. E esta ação de hoje é mais um exemplo. A pavimentação da nossa estrada vai melhorar a economia da nossa cidade e fazer com que muita gente saia da pobreza. Em nome da população de Araioses eu só tenho a agradecer”, assinalou.

A prefeita de Água Doce do Maranhão, Eliane Dias, também participou da solenidade e frisou a importância da pavimentação da estrada. “Hoje é muito difícil trafegar por essa estrada, porque ela não tem condições. A gente está há muitos anos esperando por essa obra e, finalmente, ela chegou. Vai ser um momento de muita transformação para a nossa cidade”, disse.

Pavimentação da MA-312

As obras serão executadas pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra) e os serviços compreendem a recuperação e pavimentação do trecho entre o município de Água Doce do Maranhão e o povoado Montividi, em Araioses, totalizando 15,81 quilômetros de vias recuperadas.

A obra de pavimentação da MA-312 reflete o compromisso do governo estadual em investir em projetos que promovam a integração regional e o acesso a áreas antes isoladas. A pavimentação da MA-312 não apenas facilitará o transporte de pessoas e mercadorias, mas também fortalecerá a economia local, especialmente nos setores de comércio e turismo.

Além disso, a iniciativa alinha-se às estratégias políticas de fortalecimento da infraestrutura estadual, promovendo a coesão territorial e reduzindo as disparidades regionais. Investimentos como este são essenciais para garantir o crescimento econômico equilibrado e a melhoria da qualidade de vida dos maranhenses.

Expectativa da população

A população de Araioses comemorou o lançamento da obra e tem expectativas muito positivas dos resultados que ela trará. “Nossa estrada é cheia de buracos. Até de bicicleta é ruim de passar. Mas eu tenho fé em Deus que Ele vai abençoar o Governo do Maranhão para a nossa obra ser feita de forma rápida e tudo melhorar para a gente”, foram os votos da dona de casa Raiana Pereira.

A lavradora Francisca das Chagas também já está na expectativa das obras de pavimentação serem entregues. “São dois benefícios muito importantes para nós: a estrada e água nas torneiras. Antes, eu precisava ir de bicicleta até outro povoado para buscar água. Agora, vou ter água na minha torneira. E quando eu precisar sair de Araioses vou ter uma estrada novinha”.

Carlos Barros, lavrador, também falou das suas expectativas para a nova estrada. “Essa estrada entre Araioses e Água Doce é um sofrimento, mas com a obra vai melhorar para todo mundo. Esse será um benefício muito importante e todos nós vamos ficar muito agradecidos”.

Abastecimento de água

A agenda em Araioses também foi marcada pela entrega de obras de revitalização de Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água (SSAA) em dois povoados do município: Baixão das Palmeiras e Buriti Redondo.

Os sistemas passaram por manutenção e revitalização de poço, desenvolvimento, limpeza e teste. A instalação elétrica passou por uma revisão e revitalização do abrigo de quadro de bomba. Também foi realizada a implantação de torre elevada com reservatório de água e a distribuição de água foi realizada por meio de rede de abastecimento de água e ligações domiciliares.

Também foram implantados seis novos SSAA nos povoados Pedrinhas, Mariquita, Baixão das Vassouras 1 e 2, Gado Bravo 1 e 2. As obras de recuperação e implantação de novos SSAA foram coordenadas pela Secretaria de Estado de Governo (Segov).

Os novos sistemas implantados contam com poço tubular, revestimento e complementação, desenvolvimento, limpeza e teste. Cada novo SSAA conta com uma cerca de proteção, portão e sistema de proteção de descargas atmosféricas.

Governo Lula cobra explicações do governo Trump por maus-tratos a brasileiros deportados

27-01-2025 Segunda-feira

“O governo brasileiro considera inaceitável que as condições acordadas com o governo norte-americano não sejam respeitadas”, lamentou o Itamaraty, em nota divulgada neste sábado (25)

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) anunciou, neste sábado (25), que vai pedir explicações ao governo dos Estados Unidos a respeito do tratamento desumano dispensado aos brasileiros deportados no dia anterior. Em nota publicada nas redes sociais, o Itamaraty classificou a viagem de volta ao Brasil como “degradante”. Os migrantes desembarcaram em Manaus, na sexta-feira (24), algemados e com os pés acorrentados. O MRE acusa o governo do magnata republicano Donald Trump de violar o acordo de repatriação entre os países.

Na capital do Amazonas, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, reuniu-se com Sávio Pinzón, superintendente interino da Polícia Federal (PF), e com o major-brigadeiro Ramiro Pinheiro, comandante do 7º Comando Aéreo Regional da Força Aérea Brasileira (FAB). “A reunião subsidiará pedido de explicações ao governo norte-americano sobre o tratamento degradante dispensado aos passageiros no voo”, informou o MRE.

De acordo com o comunicado da pasta, houve uso “indiscriminado de algemas e correntes”, o que fere acordos anteriores firmados com os EUA. “O governo brasileiro considera inaceitável que as condições acordadas com o governo norte-americano não sejam respeitadas”, lamenta o documento.

Um avião contratado pela administração Trump precisou pousar em Manaus, na sexta à noite, por conta de “problemas técnicos”. Ele carregava 88 brasileiros que viviam em situação irregular nos EUA. Depois da aterrissagem, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, informou ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, das condições desumanas em que eles se encontravam. Lewandowski, por sua vez, comunicou ao presidente Lula, que determinou a imediata remoção das algemas e das correntes.

Lula também ordenou à FAB que buscasse os deportados em Manaus e os levasse ao Aeroporto Internacional de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, destino programado inicialmente pelas autoridades estadunidenses.

A presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), elogiou as medidas tomadas pelo governo Lula. A parlamentar antevê a intensificação das deportações em massa. “E pensar que esses bolsonaristas festejam Trump, que quer humilhar o nosso povo”, censurou.

“Fez muito bem o presidente Lula em determinar a retirada das algemas e correntes dos pés dos brasileiros deportados dos EUA que chegaram hoje em Manaus. Não eram criminosos, por que as correntes? O voo tinha destino para MG, mas por problemas operacionais parou em Manaus. Presidente Lula também determinou a FAB para fazer o resgate, recusando outro avião americano. Essa é uma situação que vai se intensificar com Trump, que prometeu deportação em massa”, publicou a presidenta do PT, no X.

Condições desumanas

Ao longo de todo o fim de semana, os relatos do percurso degradante até Manaus repercutiram na imprensa e nas redes sociais. Os brasileiros deportados descreveram o calor intenso dentro da aeronave e o desconforto com as algemas e com as correntes. Alguns chegaram a ser agredidos e mostravam imagens dos ferimentos a jornalistas. Todos concordaram que a deportação, promessa de campanha de Trump, se deu de maneira truculenta.

Carlos Vinícius de Jesus disse que gastou US$ 30 mil para entrar nos EUA. Segundo ele, a volta ao Brasil foi recheada de momentos de tensão, pois apenas uma turbina do avião estava funcionando. “Nós que se rebeliou (sic) contra eles, porque eles ia (sic) matar nós, moço”, contou. “Chegamos presos, todos acorrentados”, revoltou-se, antes de agradecer o acolhimento recebido do governo Lula.

O vigilante Jeferson Maia foi enforcado por um agente estadunidense durante o voo. “Puxou minha algema […] eu tava algemado assim, no pé e na barriga, não tinha como eu fazer nada. O braço de segurança ficou sangrando, que puxava minha corrente, puxando, puxando, me apertando”, afirmou.

Lucas Gabriel também reclamou dos maus-tratos que sofreu na deportação. O pedreiro chamou de “irracional” o desprezo do governo dos EUA para com os brasileiros. “Quando chegou aqui, que a Polícia Federal foi pra entrar no voo, eles [os agentes estadunidenses] queria tirar (sic) a algema de todo mundo, pra não pegar que a gente veio algemado”, denunciou.

Nova Doutrina Monroe

Especialistas veem na deportação em massa prometida por Trump e nas pretensões imperialistas do republicano o regresso à Doutrina Monroe, política estabelecida em 1823 pelo ex-presidente estadunidense James Monroe. À época, os EUA almejavam banir o colonialismo europeu das Américas e submeter o chamado “Novo Mundo” à sua esfera de influência. Um dos corolários dessa doutrina era a Diplomacia do Big Stick (“Grande Porrete”), voltada, fundamentalmente, à defesa dos interesses econômicos de Washington na região.

Assim como Lula, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, também teve que lidar, neste fim de semana, com as deportações em massa de Trump, que ameaçou, inclusive, taxar a entrada de produtos provenientes do país latino. Petro reagiu prometendo fazer o mesmo com os produtos estadunidenses. Nas redes sociais, ele demonstrou ao novo governo dos EUA que conhece bem a Doutrina Monroe e pregou a união da América Latina contra o imperialismo.

“Você pode, com sua força econômica e soberba, tentar dar um golpe de Estado como fizeram com Allende. Mas eu morro na minha lei. Resisti à tortura e resisto a você”, rebateu Petro, por meio do X.

No domingo (26), a Casa Branca divulgou comunicado informando que não vai mais sancionar a economia da Colômbia e que os países chegaram a um acordo sobre a deportação.

PT, com MRE, CNN Brasil

Sem Anistia para golpistas: Michele e Eduardo Bolsonaro pressionaram pelo golpe, delata Mauro Cid

27-01-2025 Segunda-feira

“Na trama golpista bolsonarista, a ala radical incluiu figuras que deveriam zelar pela democracia, mas optaram por flertar com o autoritarismo”, diz a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA)

A ex-primeira-dama Michele Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) faziam parte do grupo radical no entorno do ex-presidente Bolsonaro que defendiam o golpe de Estado como forma de evitar que o eleito Luiz Inácio Lula da Silva assumisse o cargo de presidente após as eleições de 2022.

De acordo com o colunista da Folha Elio Gaspari, que obteve a íntegra do depoimento, a nova revelação está na primeira delação premiada feita à Polícia Federal (PF), em agosto de 2023, pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

Michele e Eduardo não estão na lista dos indiciados no relatório do inquérito do golpe que se encontra na Procuradoria-Geral da República (PGR).

Na delação, Cid revela que o ex-presidente, agora inelegível, trabalhava com duas hipóteses: encontrar fraudes nas urnas, o que não conseguiu, e convencer as Forças Armadas a aderirem ao golpe.

Sobre o grupo radical, além de Michele e Eduardo, o ex-ajudante revela que “as outras pessoas que integravam essa ala mais radical [eram] o ex-ministro Onyx Lorenzoni, o atual senador Jorge Seif, o ex-ministro Gilson Machado, senador Magno Malta, e general Mário Fernandes”. Eles atuavam de “forma ostensiva, tentando convencer os demais integrantes das forças a executarem um golpe de Estado”.

Classificado como “moderado” pelo ex-ajudante, outro grupo dizia que “nada poderia ser feito diante do resultado das eleições” e um golpe “representaria um regime militar por mais 20, 30 anos”. Estavam nesse grupo o ex-comandante do Exército general Freire Gomes; o ex-chefe do Departamento de Engenharia e Construção general Arruda; o ex-chefe do Comando de Operações Terrestres general Teófilo; o ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio.

O grupo conservador era formado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ); o ex-ministro da Advocacia-Geral da União (AGU) Bruno Bianco; o ex-ministro da Casa Civil Ciro Nogueira; e o ex-comandante da Aeronáutica brigadeiro Batista Junior. Esse segmento queria que Bolsonaro “mandasse as pessoas para suas casas, tornando-se o grande líder da oposição”. 

Crime

A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) avalia que as novas revelações não deixam dúvidas sobre a investida golpista da família Bolsonaro.

“Na trama golpista bolsonarista, a ala radical incluiu figuras que deveriam zelar pela democracia, mas optaram por flertar com o autoritarismo. Michelle e Eduardo Bolsonaro, citados como incitadores de um golpe de Estado, revelam o quanto o projeto político da família ignorou limites institucionais em nome do poder”, disse a deputada.

Para ela, deve-se considerar que “golpismo não é opinião: é crime contra a pátria! Justiça precisa alcançar todos os envolvidos, sem privilégios”.

“É muito grave saber que Michele e Eduardo Bolsonaro estavam entre os maiores defensores do golpe armado contra a posse de Lula. Eram e ainda são as pessoas mais próximas do inelegível e seus maiores porta-vozes na política. Fica cada vez mais insustentável a conversa mole de que ele não tinha nada a ver com a trama contra a democracia, que previa até o assassinato de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes. A hora da verdade está chegando”, considera a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR).

Leia a íntegra do depoimento de CID:

O COLABORADOR MAURO CESAR BARBOSA CID, assessorado por seus advogados, manifestou intenção de colaborar, nos termos da lei 12.850/2013, com as investigações desenvolvidas no âmbito os Inquéritos Policiais 2020.0075332 – CGCINT/DIP/PF (Ing. 4781/DF) e 2021.0052061 – CGCINT/DIP/PF (Inq. 4874/DF), que tramitam no Supremo Tribunal Federal, relacionados ao seguintes tópicos: a) ataques virtuais a opositores; b) ataques às instituições (STF, TSE), ao sistema eletrônico de votação e à higidez do processo eleitoral; c) tentativa de Golpe de Estado e de Abolição violenta do Estado Democrático de Direito; d) ataques às vacinas contra a Covid-19 e as medidas sanitárias na pandemia e; f) uso da estrutura do Estado para obtenção de vantagens, o qual se subdivide em: f.1) uso de suprimentos de fundos (cartões corporativos) para pagamento de despesas pessoais e; f.2) Inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde para falsificação de cartões de vacina; e f.3) Desvio de bens de alto valor patrimonial entregues por autoridades estrangeiras ao ex-Presidente da República, JAIR MESSISAS BOLSONARO, ou agentes públicos a seu serviço, e posterior ocultação com o fim de enriquecimento ilícito; g) outros tópicos que possam surgir no transcorrer da investigação.

A presente oitiva não exaure a coleta de dados relativa aos fatos apurados, em razão da dimensão da investigação referente aos eixos de atuação. O presente ato de colaboração será gravado em mídia audiovisual para garantir a fidelidade das informações prestadas, podendo seu conteúdo ser utilizado nas referidas investigações. Ademais, também será reduzido a termo como forma de facilitar o acesso ao conteúdo pelo juízo e demais atores. Inquiridoa respeito dos fatos investigados no presente ato, o senhor, na presença de seus advogados, reafirma a renuncia ao direito de permanecer em silêncio e o compromisso legal de dizer a verdade?

A Polícia Federal conduz investigação que apura a prática de atos relacionados a uma possível tentativa de execução de um Golpe de Estado e Abolição violenta do Estado Democrático de Direito ocorridos após o resultado do segundo turno das eleições presidenciais de 2022.

Nesse sentido, INDAGADO sobre os elementos que têm conhecimento em relação aos referidos fatos investigados, respondeu QUE depois que acabou o período eleitoral, o então Presidente JAIR BOLSONARO recebia diversas pessoas, sempre no Palácio da Alvorada; QUE as pessoas que visitavam o então Presidente formavam três grupos distintos; QUE tinha um grupo bem conservador, de linha bem política; QUE aconselhavam o Presidente a mandar o povo para casa, e colocar-se como um grande líder da oposição; QUE diziam que o povo só queria um direcionamento; QUE para onde o PRESDENTE mandasse, o povo iria; QUE o grupo era formado pelo Senador FLÁVIO BOLSONARO, o AGU BRUNO BIANCO, CIRO NOGUEIRA (então Ministro da Casa Civil) e o Brigadeiro BATISTA JUNIOR (então Comandante da Aeronáutica); QUE o outro grupo era formado por pessoas moderadas; QUE apesar de não concordar com o caminho que o Brasil estava indo, com abusos jurídicos, prisões e não concordar com a condução das relações institucionais que ocorriam no país, entendiam que nada poderia ser feito diante do resultado das eleições: QUE qualquer coisa em outro sentido seria um golpe armado; QUE representaria um regime militar por mais 20, 30 anos; QUE esse grupo era totalmente contra isso; QUE o grupo se subdividia em dois: QUE um primeiro grupo era composto basicamente por generais da ativa que tinham mais contato com o então Presidente da República JAIR BOLSONARO; QUE eram as pessoa que o então PRESIDENTE mais gostava de ouvir; QUE o grupo era composto pelo COMANDANTE DO EXÉRCITO GENERAL FREIRE GOMES; pelo GENERAL ARRUDA, chefe do DEC -Departamento de Engenharia e Construção; pelo GENERAL TEOFILO, chefe do COTER- Comando de Operações Terrestres; pelo GENERAL PAULO SERGIO, então Ministro da Defesa; QUEesse grupo temia que o grupo radical trouxesse um assessoramento e levasse PRESIDENTE JAIR BOLSOANRO assinar uma “doidera”: QUE o GENERAL FREIRE GOMES estava muito preocupado com essa situação, com que poderia acontecer com esse pessoal que ia para o Palácio da Alvorada; QUE estavam preocupados com o grupo radical que estava tentando convencer o então Presidente a fazer “alguma coisa”, um golpe:QUE havia um outro grupo de moderados que entendia que o ex-Presidente deveria sair do país; QUE o próprio colaborador sugeriu que o ex-presidente deveria sair do país; QUE o grupo era composto pelo PAULO JUNQUEIRA, empresário do agronegócio, que financiou a viagem do presidente para os EUA; por NABAN GARCIA, que ocupou algum cargo na secretaria de agricultura, e por fim o senador MAGNO MALTA que tinha uma posição mais radical e se juntou ao referido grupo entendendo que o presidente deveria deixar o país; QUE o terceiro grupo, denominado pelo colaborador como “radicais”, era dividido em dois grupos; Que o primeiro subgrupo “menos radicais” que queriam achar uma fraude nas urnas; QUE o segundo grupo de “radicais” era a favor de um braço armado. QUE gostariam de alguma forma incentivar um golpe de Estado; QUE queria que ele assinasse o decreto; QUE acreditavam que quando o Presidente desse a ordem, ele teria apoio do povo e dos CACS: QUE “romantizavam” o art. 142 da Constituição Federal como o fundamento para o Golpe de Estado: QUE o primeiro grupo que defendia a identificação de uma possível fraude nas umas era o que o ex-Presidente mais pressionava; QUE JAIR BOLSONARO queria uma atuação mais contundente do GENERAL PAULO SÉRGIO em relação à Comissão de Transparência das eleições montada pelo Ministério da Defesa; QUE JAIR BOLSONARO queria que o documento produzido fosse “duro”: QUE o grupo era composto pelo GENERAL PAZZUELLO, pelo PRESIDENTE DO PL VALDEMAR DA COSTA NETO, pelo MAJOR DENICOLE e por um grupo de pessoas que prestavam assessoramento tecnico: QUE nessa época após o segundo tumo, recebiam muitas informações de fraudes; QUE o presidente repassa as possíveis denúncias para os GENERAIS PAZZUELLO e PAULO SERGIO para que fossem apuradas; QUE o grupo tentava encontrar algum elemento concreto de fraude, mas a maloria era explicada por questões estatísticas: QUE as informações estatísticas foram tratadas pelo MAJOR DENICOLE: QUE O MAJOR DENICOLE era quem geralmente trazia os dados ao ex-presidente; QUE o grupo não identificou nenhuma fraude nas umas; QUE a única coisa substancial que encontraram foi a questão das umas antigas que ensejou a ação do PL; QUE o Senador HEINZ, que também integrava esse grupo, usava um documento do Ministério Publico militar que dizia que como o país estava em GLO, para garantia das eleições, o Senador entendia que as forças armadas poderiam pegar uma uma, sem autorização do TSE ou qualquer instancia judicial, para realização de testes de integridade; QUE o senador encaminhava esse entendimento tanto ao Colaborador, quanto ao ex-presidente JAIR BOLSONARO para que repassassem esse entendimento ao Ministro da Defesa; QUE o ex- presidente não encampou esse entendimento; QUE o ex-Diretor-Geral da PRF SILVINEI VAQUES era politizado; QUE ele comparecia a todos os eventos políticos; QUE ele esteve com o ex-Presidente por algumas ocasiões durante o período pré-eleitoral; QUE não informar o que tratavam; QUE a questão de compra de votos era um preocupação constante do ex-Presidente; que reclamava de maneira genérica; QUE não participava das reuniões entre o ex-Presidente e os Ministros e os Generais; QUE esse grupo tinha ligação com o Argentino; QUE quanto a parte mais radical, não era um grupo organizado, eram pessoas que se encontravam com presidente, esporadicamente, com a intenção de exigir uma atuação mais contundente do então Presidente; QUE uma dessas pessoas era FELIPE MARTINS, ex-assessor internacional do ex-presidente e ligado à área mais ideológica; QUE FELIPE MARTINS vinha acompanhado de um jurista, que não se recorda um nome; QUE o colaborador se recorda que o referido jurista escreveu livros sobre Garantias Constitucionais; QUE os encontros ocorreram em meados de novembro de 2022; QUE em um dos encontros o jurista também foi acompanhado de um padre; QUE foram mais de dois encontros dessas pessoas com o ex-Presidente JAIR BOLSONARO; QUE FELIPE MARTINS juntamente com esses juristas apresentaram um documento ao Presidente JAIR BOLSONARO, no Palácio da Alvorada; QUE o documento tinha várias páginas de “considerandos”, que retratava as interferências do Poder Judiciário no Poder Executivo e no final era um decreto que determinava diversas ordens que prendia todo mundo; QUE determina as prisões dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, dentre eles ALEXANDRE DE MORAES, GILMAR MENDES e outros; QUE determinava também a prisão do Presidente do Senado RODRIGO PACHECO e de outras autoridades que de alguma forma se opunham ideologicamente ao ex-presidente; QUE decretava novas eleições; QUE não dizia quem iria fazer, mas sim, o que fazer, QUE o ex-presidente recebeu o documento, leu e alterou as ordens, mantendo apenas a prisão do Ministro ALEXANDRE DE MORAES e a realização de novas eleições devido a fraude no pleito; QUE o colaborador teve ciência do documento quando FELIPE MARTINS apresentou ao colaborador o documento impresso e de forma digital para que fossem feitas as correções; QUE FELIPE MARTINS tinha uma versão digital em seu notebook, que levou para a reunião; QUE FELIPE MARTINS não alterou o documento, conforme pedido pelo então PRESIDENTE JAIR BOLSONARO, naquele momento; QUE alguns dias depois FELIPE MARTINS retomou juntamente com o jurista trazendo o documento alterado conforme solicitado pelo então PRESIDENTE JAIR BOLSONARO, no Palácio da Alvorada; QUE o presidente concordou com os termos ajustados e em seguida mandou chamar, no mesmo dia, os Generais, comandantes das forças; QUE participaram o ALMIRANTE GARNIER, GENERAL FREIRE GOMES e o BRIGADEIRO BATISTA JUNIOR; QUE nessa reunião com os Generais o presidente apresentou apenas os “considerandos” (fundamentos dos atos a serem implementados) sem mostrar as ordens a serem cumpridas (prisão do Ministro ALEXANDRE DE MORAES e a realização de novas eleições); QUE na reunião com as Generais, FELIPE MARTINS foi explicando cada item; QUE o colaborador participou da reunião, operando a apresentação no computador; QUE o ex-presidente queria pressionar as Forças Armadas para saber o que estavam achando da conjuntura; QUE queria mostrar a conjuntura do país: QUE o colaborador saiu da sala, não participando do restante da reunião QUE depois o GENERAL FREIRE GOMES relatou ao colaborador o conteúdo do que conversaram; QUE o ex-presidente apresentou o documento aos GENERAIS com intuito de entender a reação dos comandantes das forças em relação ao seu conteúdo; QUE o ALMIRANTE GARNIER, comandante da Marinha, era favorável a um intervenção militar, afirmava que a Marinha estava pronta para agir: QUE aguardava apenas a ordem do ex-presidente JAIR BOLSONARO; QUE no entanto, o ALMIRANTE GARNIER condicionava a ação de intervenção militar à adesão do Exército, pois não tinha capacidade sozinho; QUE o Brigadeiro BATISTA JUNIOR, comandante da aeronáutica, era terminantemente contra qualquer tentativa de golpe de Estado; QUE afirmava de forma categórica que não ocorreu qualquer fraude nas eleições presidenciais; QUE o GENERAL FREIRE GOMES, era um meio-termo dos outros dois Generais; QUE ele não concordava como as coisas estava sendo conduzidas; QUE no entanto, entendia que não caberia um golpe de Estado, pois entendia que as instituições estavam funcionando; QUE não foi comprovado fraude nenhuma; QUE não cabia às Forças Armadas realizar o controle Constitucional; QUE dizia que estavam “romantizando” o art. 142 da CF; QUE dizia que tudo que acontecesse seria um regime autoritário pelos próximos 30 anos, decorrente de um Golpe Militar, QUE o ex-Presidente teve várias reuniões com os Generais; QUE o ex- Presidente JAIR BOLSOANRO não queria que o pessoal saísse das ruas; QUE o ex- Presidente JAIR BOLSOANRO tinha certeza que encontraria uma fraude nas umas eletrónicas e por isso precisava de um clamor popular para reverter a narrativa; QUE o ex- Presidente estava trabalhando com duas hipóteses: a primeira seria encontrar uma fraude nas eleições e a outra, por maio do grupo radical, encontrar uma forma de convencer as Forças Armadas a aderir a um Golpe de Estado; QUE o ex-Presidente não interferia nos manifestantes que estavam nas ruas; QUE o ex-Presidente pediu apenas para que os caminhoneiros não parassem o país; QUE acredita que os militares não adeririam a uma ideia de golpe de Estado; QUE como não teve apoio dos Comandantes do Exército e da Aeronáutica, a proposta de FELIPE MARTINS não foi executada: QUE acredita que o ex- Presidente não assinaria esse documento; QUE as outras pessoas que integravam essa ala mais radical era composta pelo ex-ministro ONIX LORENZONE, pelo atual SENADOR JORGE SEIFF, o ex-ministro GILSON MACHADO, SENADOR MAGNO MALTA, DEPUTADO FEDERAL EDUARDO BOLSONARO, GENERAL MARIO FERNANDES (secretário executivo do General RAMOS); QUE GENERAL MARIO FERNANDES atuava de forma ostensiva, tentando convencer os demais integrantes das forças a executarem um golpe de Estado; QUE compunha também o referido grupo a ex- primeira dama MICHELE BOLSONARO; QUE tais pessoas conversavam constantemente com o ex- Presidente, instigando-o para dar um golpe de Estado; QUE afirmavam que o ex-Presidente tinha o apoio do povo e dos CACs para dar o golpe; QUE não sabe se essas pessoas levavam documentos para o ex-Presidente; QUE não presenciou todos os encontros dessas pessoas radicais com o ex-Presidente; QUE o GENERAL BRAGA NETO conversava constante com o ex-Presidente; QUE ele seria o elo entre os manifestantes e o ex-Presidente; QUE o GENERAL BRAGA NETO atualizava o ex-Presidente sobre as manitestações; QUE não sabe informar se o GENERAL BRAGA NETO tinha contato com AILTON BARROS; INDAGADO sobre pessoas que exerciam influência em relação às pessoas acampadas e que entraram no Palácio do Alvorada, responde QUE no dia 12/12/2022, após a prisão do CACIQUE SERERE, na saída do palácio da Alvorada, as pessoas de BISMARK e PAULO SOUZA, integrantes do canal do YouTube HIPÓCRITAS e OSWALDO EUSTAQUIO, com meo de também serem presos, ligaram para o ex-presidente JARI BOLSONARO; QUE JARI BOLSONARO mandou que autorizasem a entrada de BISMARK e PAULO SOUZA e OSWALDO EUSTAQUIO no Palácio da Alvorada; QUE a intenção era evitar que fossem presos; QUE após a advertência do colaborador de que a permanência de OSWALDO EUSTÁQUIO no Palácio da Alvorada poderia causar problemas, o ex-Presidente determinou que um carro da Presidência levasse OSWALDO EUSTÁQUIO para o local que estava hospedado em Brasilia/DF; QUE os integrantes do HIPÓCRITAS jantaram com o ex-Presidente no Palácio da Alvorada; QUE não se recorda se os referidos jornalistas dormiram no Palácio da Alvorada; QUE os integrantes do HIPÓCRITAS tinham contato direto com o ex-Presidente JAIR BOLSONARO; QUE entendiam que os CACs apoiariam o ex-Presidente em uma tomada de decisão, como um tropa civil em caso de um Golpe;; QUE o Deputado Federal EDUARDO BOLSONARO tinha mais contato com os CACs.

Iram Alfaia

Petro enfrenta Trump com carta histórica e acordo evita sanções à Colômbia

27-01-2025 Segunda-feira

Presidente colombiano reage com taxação a produtos dos EUA, denuncia imperialismo em carta contundente e reforça soberania ao defender direitos dos migrantes.

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e o mandatário dos Estados Unidos, Donald Trump, chegaram a um acordo neste domingo (26) sobre a aceitação de voos com migrantes deportados. O consenso evitou uma escalada nas tensões comerciais e políticas entre os dois países. Trump havia ameaçado impor tarifas de até 50% sobre produtos colombianos e sancionar autoridades do governo Petro após Bogotá recusar aeronaves militares norte-americanas transportando deportados.

Petro respondeu à ofensiva de Trump com uma carta contundente, que já é considerada histórica. No texto, o presidente colombiano não apenas criticou as políticas migratórias norte-americanas, como também reafirmou a resistência do povo colombiano contra qualquer tentativa de submissão ao imperialismo. “Pode tentar me derrubar, presidente [Trump], mas as Américas e a humanidade responderão”, escreveu Petro.

A crise teve início quando a Colômbia recusou a aterrissagem de dois aviões militares norte-americanos transportando migrantes deportados. Em sua conta oficial no X, Petro criticou a forma como o governo norte-americano tratava os colombianos deportados e exigiu que os EUA estabelecessem um protocolo de tratamento digno aos migrantes antes de aceitá-los de volta. 

“Os EUA não podem tratar como criminosos os migrantes colombianos. Desautorizo a entrada de aviões norte-americanos com migrantes colombianos em nosso território”, declarou.

Trump, em reação, ameaçou aplicar sanções severas, incluindo:

– Tarifas emergenciais de 25%, com aumento para 50% em uma semana, sobre todas as exportações colombianas;

– Sanções de vistos e restrições financeiras para aliados do governo Petro;

– Inspeções alfandegárias rigorosas de cargas e cidadãos colombianos em território norte-americano

– Bloqueios econômicos amparados pela Lei dos Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA).

Essas medidas ameaçavam colapsar setores cruciais da economia colombiana, como o agronegócio, a mineração e a indústria têxtil, responsáveis por milhões de empregos. Segundo analistas, a imposição dessas sanções poderia comprometer cerca de 4% do PIB colombiano, revelando a dependência histórica do país em relação aos Estados Unidos, que absorvem um terço de suas exportações.

Durante o auge da crise, Petro publicou uma carta aberta a Trump que resgatou a história de luta do povo colombiano e reafirmou a soberania nacional. O texto, marcado por tom desafiador, denunciou a lógica imperialista de Washington e defendeu os direitos dos migrantes como questão central.

“Pode tentar me derrubar, presidente, mas as Américas e a humanidade responderão”, escreveu Petro, em um trecho que sintetiza sua postura. Ele também destacou que a Colômbia “não é uma raça inferior” e que os colombianos “jamais aceitarão a submissão aos interesses de potências estrangeiras”.

O presidente aproveitou a carta para criticar a exploração histórica sofrida pela América Latina e lembrou episódios como a perda do Canal do Panamá e os massacres perpetrados em Bocas del Toro, atual Panamá, então território colombiano. “Já tivemos muitos escravistas ao lado da nossa terra e nos libertamos. O que quero ao lado da Colômbia são amantes da liberdade”, afirmou.

Petro ambém usou a carta para rejeitar a narrativa de criminalização dos migrantes, evocando a dignidade como princípio inegociável. “Nós, verdadeiros libertários, jamais agrediremos a liberdade humana. Somos o oposto dos nazistas”, afirmou Petro, em alusão direta à desumanização imposta pelas políticas migratórias de Trump.

Leia aqui, na íntegra, a carta do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A carta foi amplamente repercutida por veículos internacionais, como The New York Times, Reuters e El Diario Financiero (Chile), que exaltaram a resistência de Petro e descreveram o episódio como um divisor de águas na relação histórica entre a Colômbia e os Estados Unidos.

A CELAC convocou uma reunião extraordinária para discutir as políticas migratórias dos EUA e seus efeitos sobre os países latino-americanos. A reunião, liderada por Honduras, será realizada na próxima quinta (30) e terá como pauta principal o fortalecimento da unidade regional diante de desafios impostos pelo imperialismo norte-americano.

Enquanto isso, setores da oposição colombiana, incluindo prefeitos de grandes cidades como Medellín e Cali, defenderam maior aproximação com os Estados Unidos e sugeriram negociações diretas com Trump, postura criticada como subserviente por analistas políticos.

A elite política e financeira da Colômbia, historicamente subserviente aos interesses norte-americanos, consolidou décadas de dependência econômica e submissão diplomática que dificultaram avanços em soberania nacional. Com Gustavo Petro, o primeiro presidente de esquerda do país, essa lógica começa a ser desafiada, marcando uma ruptura com o alinhamento automático a Washington e fortalecendo a busca por uma política externa independente.

Durante a escalada da crise, Petro propôs aos colombianos um movimento de valorização do mercado interno, incentivando o consumo de produtos nacionais como forma de mitigar os impactos das sanções impostas por Trump. Paralelamente, seus ministérios intensificaram esforços para diversificar as exportações do país, buscando ampliar relações comerciais com mercados asiáticos, como China e Índia, e fortalecendo parcerias regionais na América Latina e com a União Europeia. 

A resposta demonstrou uma estratégia pragmática para reduzir a dependência histórica dos Estados Unidos e abrir novos caminhos para a economia colombiana em um cenário de crescente tensão internacional.

Vermelho

Maranhão amplia combate à insegurança alimentar com a inauguração de Restaurantes Populares em Mata Roma e São Bernardo

23-01-2025 Quinta-feira

Mais dois restaurantes populares foram inaugurados no Maranhão, ampliando ainda mais a rede, que agora conta com 182 equipamentos do tipo. As duas novas unidades foram entregues pelo governador Carlos Brandão nesta terça-feira, 21, nos municípios Mata Roma e São Bernardo.   

Consolidada com a maior rede de segurança alimentar da América Latina, a contínua expansão do número de restaurantes populares foi decisiva para a retirada de 919,9 mil maranhenses da extrema pobreza entre 2021 e 2023, como aponta estudo publicado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base na Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C).

“Não tenho dúvida que esse é o caminho para combatermos a pobreza e garantir a segurança alimentar. Mesmo enfrentando uma crise muito grande em 2023, a gente não fechou nenhum restaurante e não aumentamos o preço da alimentação, ao contrário, fizemos a expansão. Isso fez com que a gente tirasse muita gente da extrema pobreza”, reforçou Carlos Brandão.  

No início da manhã, o governador esteve em Mata Roma para a inauguração do restaurante popular de número 181. Ao lado do prefeito da cidade, Besaliel Albuquerque, Brandão tomou café com a população na unidade recém-inaugurada.

“Motivo de muita alegria para Mata Roma receber este restaurante popular. Quero agradecer de coração ao nosso governador Carlos Brandão por entregar essa obra para a população”, destacou o prefeito Besaliel Albuquerque.

Além de garantir alimentação balanceada e de qualidade, a ampliação da rede de restaurantes populares promove a geração de empregos diretos e indiretos na região.

Atualmente, a rede disponibiliza, diariamente, refeições a preços acessíveis. Os usuários pagam apenas R$ 1,00 pelo almoço ou jantar e R$ 0,50 pelo café da manhã.

A autônoma Maria Dilma Lopes mora em Mata Roma, mas já havia experimentado, em São Luís, a alimentação oferecida nos restaurantes populares e comemorou a chegada do equipamento à Mata Roma.

“Estávamos precisando porque o município não tinha. Minha casa é aqui perto, no café, no almoço e na janta eu estarei lá. Morava em São Luís e há três semanas voltei para minha cidade, mas lá eu almoçava no restaurante popular. A comida é de qualidade como em qualquer outro restaurante. Já testei em São Luís e a comida é maravilhosa. Boa demais”, conta Maria Dilma.

Novo restaurante popular em São Bernardo

Na sequência, governador e comitiva de governo inauguraram o 182º restaurante popular do Maranhão em São Bernardo, cidade localizada na mesorregião Leste Maranhense. Com a expansão, a rede de Restaurantes Populares gerida pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social (Sedes) alcança 163 municípios, com a oferta de 185 mil refeições diárias em todo o estado.

A expectativa é que todos os 217 municípios do estado contem com uma unidade da rede até o início do segundo semestre de 2025. “Começamos o dia inaugurando o restaurante popular de Mata Roma com o café da manhã. Agora estamos aqui em São Bernardo inaugurando outro, na hora do almoço, totalizando 182 restaurantes. A nossa meta é até julho alcançarmos todos os municípios do Maranhão”, afirmou Brandão.  

Para o titular da Sedes, Paulo Casé, a abertura de novos restaurantes populares ratifica o compromisso da gestão pública estadual com o combate à insegurança alimentar, com foco prioritário nas populações em situação de vulnerabilidade social . “Mais um restaurante entregue, mostrando que o governo Carlos Brandão é um governo para todos, mas principalmente para as famílias mais vulneráveis. O governador que tem expandido o número de restaurantes populares e tem conseguido resgatar quase 900 mil famílias maranhenses da extrema pobreza. A cada dia que passa a gente vê os índices melhorando, graças à responsabilidade do nosso governador”, pontuou Casé.  

O prefeito de São Bernardo, Chico Carvalho, celebrou a entrega do equipamento na cidade por meio da parceria entre Governo do Estado e a Prefeitura Municipal. “Estamos muito satisfeitos. O povo de São Bernardo só tem a agradecer essa parceria com o nosso governador Brandão. Tenho certeza que vai dar certo. Estamos juntos”, disse.  

Morador de São Bernardo, o aposentado Antônio Rodrigues almoçou no novo restaurante popular e acredita que o equipamento vai “sanar a fome” de uma grande parcela da população local.

“Disseram que vinha e agora está aqui. É Deus quem manda e o governo faz. Me admira muito esse projeto aqui, a bem de todo mundo, da criança, do adulto e do idoso. Muito bom mesmo, uma coisa que vale a pena. É um projeto que veio para alimentar o povo com muita bondade e com comida de qualidade”, ressaltou.    

Maranhão Livre da Fome

Carlos Brandão sinalizou ainda que, concomitante à expansão da rede de restaurantes populares, outro projeto social deve minorar ainda mais os indicadores da extrema pobreza no Maranhão, a partir deste ano: o programa Maranhão Livre da Fome – Saindo da Pobreza e Gerando Renda. Estruturado pela Secretaria de Monitoramento de Ações Governamentais (Semag), a iniciativa tem como objetivo a retirada de 97 mil famílias maranhenses, cerca de 500 mil pessoas, da extrema pobreza, a partir de 2025.

“Garantimos com esses programas sociais a retirada de 920 mil pessoas da extrema e vamos ampliar com o programa Maranhão Livre da Fome, que vai tirar mais 500 mil pessoas da extrema pobreza ainda em 2025”, antecipou Brandão.

O programa Maranhão Livre da Fome prevê a entrega de um cartão mensal de R$ 200 por família beneficiada, com um acréscimo de R$ 50 para cada criança de até seis anos de idade, destinado exclusivamente à compra de alimentos em estabelecimentos comerciais credenciados.

O benefício será destinado a famílias que, mesmo recebendo o auxílio financeiro de programas sociais como o Bolsa Família, vivem com uma renda per capita inferior a R$ 218. Quem tem mais de 16 anos também receberá qualificação profissional e kits para a execução da função.