Arquivo mensal: agosto 2022

PF acusa Abin de atrapalhar investigação contra Jair Renan, o filho 04 do presidente

30-08-2022 Terça-feira

Integrante da Abin, descoberto em meio às investigações, admitiu que sua missão era prevenir “riscos à imagem” de Bolsonaro

Um documento da Polícia Federal (PF) enviado à 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal no fim do ano passado, afirma que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o serviço secreto brasileiro, atrapalhou o andamento de uma investigação envolvendo Jair Renan Bolsonaro, filho número 04 presidente Jair Bolsonaro.

Segundo o jornal O Globo, o suspeito é o agente da PF Luiz Felipe Barros Felix, que havia sido cedido para a Abin e trabalhava diretamente ligado a Alexandre Ramagem, então comandante da agência e homem de confiança do presidente. Em abril de 2020, Bolsonaro inclusive indicou Ramagem para o comando da Polícia Federal, mas voltou atrás após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes suspender a nomeação do delegado. A troca na direção-geral da PF foi o estopim para o pedido de demissão do ex-juiz considerado suspeito nos julgamentos contra o ex-presidente Lula, Sergio Moro, do Ministério da Justiça. Segundo o ex-ministro, Bolsonaro queria trocar o diretor-geral da PF para ter acesso a informações e relatórios confidenciais de inteligência.

Espião para proteger presidente

Após ser flagrado numa operação da PF, o espião Luiz Felipe admitiu em depoimento que recebeu a missão de levantar informações de um episódio relacionado a Jair Renan com o objetivo era prevenir “riscos à imagem” do chefe do Poder Executivo.

A operação da Abin ocorreu em 16 de março do ano passado, quatro dias após o filho do presidente e o seu preparador físico, Allan Lucena, se tornarem alvos de uma investigação da PF. A dupla é suspeita de abrir as portas do governo para um empresário interessado em receber recursos públicos.

A tarefa do espião era levantar informações sobre o paradeiro de um carro elétrico avaliado em R$ 90 mil, que teria sido doado a Jair Renan e ao seu personal trainer por um empresário do Espírito Santo interessado em ter acesso ao governo. “O objetivo era saber quem estava utilizando o veículo”, afirmou Felix, em depoimento. “O objeto de conhecimento era para saber se os informes que pudessem trazer risco à imagem ou à integridade física do presidente eram verdadeiros ou não”, complementou ele, sem dar mais detalhes da operação, segundo O Globo.

O preparador físico e Jair Renan passaram a ser investigados por intermediar, com a ajuda do Palácio do Planalto, uma reunião entre um empresário do Espírito Santo e o então ministro Rogério Marinho (PL), do Desenvolvimento Regional, hoje candidato ao Senado pelo Rio Grande do Norte.  

“Após analisar o caso, a PF afirmou em um relatório que a atuação da Abin foi uma “interferência nas investigações” e destacou que, após a operação ser descoberta, Allan decidiu devolver o automóvel elétrico. “A referida diligência, por lógica, atrapalhou as investigações em andamento posto que mudou o estado de ânimo do investigado, bem como estranhamente, após a ampla divulgação na mídia, foi noticiado, também, que o sr. Allan Lucena teria ‘devolvido’ veículo supostamente entregue para o sr. Renan Bolsonaro”, diz trecho do documento da PF.

CUT

Em debate, Bolsonaro mente e ofende. Lula defende legado e evita ‘promessa fácil’

29-08-2022 Segunda-feira

Em debate eleitoral na TV, no domingo (28), Ciro, volta a acusar Lula e bate boca com Bolsonaro, assim como Tebet. Soraya defende imposto único

Em cerca de duas horas e meia, o primeiro encontro entre candidatos à Presidência da República das eleições 2022 , serviu novamente para o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, mentir sobre a Petrobras e sobre “conquistas” de seu governo e atacar jornalistas e adversário, como forma de superar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no confronto para melhorar sua posição para a disputa de outubro. Ao fim do programa os candidatos Ciro Gomes e Simone Tebet saíram com avaliações positivas, enquanto que Soraya Thronicke (União Brasil) e Felipe D’Ávila (Novo) ocuparam papeis secundários na defesa intransigente de medidas liberais. O debate foi promovido por UOL, Band, Folha e TV Cultura.

A primeira pergunta foi da apresentadora Adriana Araújo, que quis saber dos candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Ciro Gomes (PDT) sobre propostas para lidar com o retrocesso na educação causado pela pandemia. Lula criticou a falta de dados pelo Ministério da Educação que indiquem a situação do retrocesso educacional nesse período. Também ressaltou que os alunos mais pobres foram os mais afetados, pois não contaram com políticas públicas que garantissem acesso aos recursos de educação a distância.

Como ação para iniciar a reconstrução da educação pública do país, Lula respondeu que vai reunir governadores e prefeitos das capitais para buscar um pacto por “uma verdadeira guerra” contra o atraso educacional decorrente da pandemia. “Quintupliquei o orçamento em educação. Lamentavelmente, a educação foi abandonada nesse país”, encerrou criticando Bolsonaro pelos sucessivos cortes de recursos e desmonte de políticas públicas do setor.

Ciro Gomes apresentou números do seu estado, o Ceará, e disse que pretende reformar o modelo de financiamento da educação pública como principal ação para reduzir o déficit educacional do país. Por sua vez, Simone abriu atacando a sanha golpista de Bolsonaro – “presidente que não respeita a Constituição”, para dizer que o atual governo levou o Brasil a um cenário generalizado e retrocessos.

Ainda na primeira parte do primeiro bloco, questionada sobre política econômica, Soraya anunciou a proposta de criar o Imposto Único Federal como grande diferencial de seu programa de governo. Antecipou que a cobrança única substituiria “11 impostos federais por uma taxação única” e que detalharia a proposta durante o debate.

De um pra outro

Na segunda parte do primeiro bloco, já com o confronto direto entre os candidatos, Bolsonaro foi o primeiro a perguntar, escolhendo Lula para responder. Citando números já desmentidos e novamente sem citar fontes. o atual presidente soltou que os governos do PT teriam deixado “R$ 900 bilhões em dívidas na Petrobras E questionou se Lula pretendia voltar para fazer “a mesma coisa”.

Lula rebateu: “As pessoas precisam saber que inverdades não valem a pena, na televisão. Citar números que são mentirosos, também não compensa. É importante a gente citar o seguinte: não teve nenhum presidente que fez mais investigação para apurar a corrupção do que nós fizemos”, disse o candidato da coligação Brasil da Esperança. Em seguida, listou uma série de esforços realizados durante o seu governo, como a aprovação de leis de combate à corrupção e o fortalecimento dos órgãos de fiscalização, controle, investigação etc.

Reagindo a nova acusação de corrupção de Bolsonaro, Lula replicou que “o presidente deveria estar informado que foi exatamente no nosso governo que a Petrobras ganhou o tamanho que ganhou”. Na sequência, listou êxitos do seu governo, destacando a inclusão social e a geração de empregos. Destacou a redução dos índices de desmatamento, a criação do Fundo Amazônia, o respeito mundial pelo país, e que a economia nacional crescia a 7,5% em 2010, entre outros.

“Esse país, que teve 20 milhões de carteiras profissionais assinadas, é o país que o atual presidente está destruindo. Porque ele adora, com bravatas, falar números que não existe. E acha que o povo que está assistindo a gente acredita no que ele fala. O país que eu deixei é um país que o povo tem saudade. É o país do emprego, em que o povo tinha o direito de viver dignamente, de cabeça erguida.”

Sem clima

Em sua vez, Lula perguntou a Felipe D’ávila sobre a questão climática. De acordo com o ex-presidente, “ou os governantes tomam noção que é preciso cuidar dos seus países, para que assim cuidem do planeta, ou a gente vai destruir a Terra”. Afirmou que o governo Bolsonaro não tem “nenhum cuidado” com a questão ambiental, incentivando desmatamento e queimadas.

O candidato do Novo respondeu que a retomada do crescimento econômico depende de uma política ambiental que faça do Brasil a primeira nação “carbono zero” entre as grandes potências.

Lula ressaltou que “nenhum empresário sério que conhece o mercado mundial vai fazer queimada ou destruir os biomas brasileiros”. Mas voltou a frisar que o governo Bolsonaro “incentiva” tais práticas. “Tivemos um ministro que dizia ‘deixa a boiada passar’”.

Além disso, Lula lembrou que, durante o seu governo, o Brasil assumiu o compromisso de reduzir em 80% o desmatamento, e em 36,9% a emissão de gases-estufa. “O Brasil passou a ser referência no mundo inteiro. Hoje as pessoas têm o Brasil como um país que não leva a sério a questão ambiental, e ninguém respeita as decisões do Brasil”, ressaltou o petista. D’ávila concordou com as críticas: “É verdade”.

Segundo bloco

No segundo bloco, em que jornalistas do consórcio dirigiram perguntas aos candidatos, o jornalista Rodolfo Schneider (Band) perguntou a Bolsonaro sobre auxílio emergencial, um dos temas mais comentados pelos internautas que acompanharam o debate. Frisou que o Auxílio Brasil de R$ 600 reais vale apenas até o final do ano, já que no Orçamento do ano que vêm o valor do benefício volta para R$ 400 reais, apesar das promessas de Bolsonaro de manter o valor anterior. “De onde sairá esse dinheiro?”, quis saber o entrevistador. Pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada no Congresso, o benefício social termina no final de dezembro

O candidato à reeleição afirmou, genericamente, que vai manter o valor e o programa se eleito. Sem qualquer plano, Bolsonaro disse que conseguirá recursos “não roubando, não botando a mão no bolso do povo”. Sobre o Orçamento, resumiu que tem “contato com lideranças na Câmara. Após as eleições podemos fazer algo mais concreto, mais detalhados para buscar recurso e pagar R$ 600, não podemos ser inconsequentes”.

Lula comentou a resposta de Bolsonaro lembrando que o auxílio de R$ 600 não está na Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2023 que o atual governo mandou ao Congresso Nacional. “Significa que existe uma mentira no ar”.

O ex-presidente lembrou que é preciso combinar programas de transferência de renda com políticas de crescimento e geração de empregos, o que o atual governo não faz, segundo ele. “O candidato (Bolsonaro) adora citar números absurdos, que nem ele acredita. Só quer voto.”

Bolsonaro grosseiro

O momento mais tenso do debate veio logo na sequência, quando a jornalista Vera Magalhães (TV Cultura) perguntou a Ciro Gomes, com comentário de Bolsoanro, sobre a campanha de desinformação contra a vacina, promovida pelo atual presidente. Bolsonaro não comentou, mas preferiu dizer que Vera “é uma vergonha ao jornalismo brasileiro”. O mandatário seguiu com tom grosseiro, afirmando que “a senhora é uma vergonha. Não estou atacando mulher não, não vem com vitimismo”, sem qualquer menção à defesa das vacinas.

Lula e Ciro, Ciro e Lula

A jornalista Patrícia Campos Melo foi a escolhida para questionar Lula sobre a “união da esquerda”, masque ele e Ciro vivem em clima de “hostilidade”. A colunista da Folha perguntou como o petista pretende atrair o apoio de Ciro num eventual segundo turno.

Lula começou comentando o tema das vacinas, abordado anteriormente no debate. Lembrou que durante o seu governo, vacinou 83 milhões de pessoas durante a pandemia de H1N1, entre o fim de 2009 e início de 2010. “Então, se as pessoas não são vacinadas, é irresponsabilidade de quem comanda”, criticando o atual governo.

Sobre Ciro, o ex-presidente afirmou que tem “um profundo respeito” pelo candidato do PDT, além de ser grato pela sua participação como ministro da Integração Nacional, entre 2003 e 2006. “Mas o Ciro, nesse instante, resolveu não estar conosco e sair com uma candidatura própria. Mas disse que espera, ainda, caso vença as eleições, atrair o PDT para o governo.

“Tem três pessoas no Brasil a quem eu trato com deferência”, disse Lula. Citou então o ex-governador de São Paulo Mário Covas, o ex-governador do Paraná Roberto Requião, e o próprio Ciro. “De vez em quando, eles até podem falar mal de mim, porque eu não levo em conta, porque eu sei que eles têm o coração mais mole do que a língua. São muito mais compreensivos com os problemas sociais”. E provocou o pedetista. “Espero que o Ciro, nessas eleições, não vá para Paris”, e sinalizou que pretende convidar o pedetista a conversar para construir uma “aliança política futura”.

“Não vá pra Paris”

Ciro respondeu dizendo que Lula é “um encantador de serpentes”, “vai na emoção das pessoas”, sinalizando que voltaria a atacar o ex-presidente. E atribuiu às contradições “econômica e moral” de Lula e do PT o surgimento de Bolsonaro na política. “Eu não acho que Bolsonaro desceu de marte. Ele foi (fruto de) um protesto absolutamente reconhecido contra a devastadora crise econômica que o Lula e o PT produziram, e que ele (Lula) apaga”. Por fim, voltou a acusar o petista. “Se deixou corromper”, atacou Ciro.

“Mesmo assim, Ciro, nós ainda vamos conversar”, disse Lula. Afirmou que o pedetista ainda vai lhe pedir desculpas, “porque você sabe que está dizendo inverdades a meu respeito”. E rebateu o pedetista por supostamente ter “criado” Bolsonaro. “Queria dizer que eu não fui para Paris. Eu não sai no Brasil para não votar no Haddad. Com o microfone fechado, Ciro afirmou: “Você estava preso”. “Preso para não ganhar as eleições”, rebateu Lula. E lembrou o concorrente que foi absolvido em todos os 26 processos que enfrentou. “Fui absolvido na ONU, na primeira e na segunda instância, e duas vezes na Suprema Corte”.

E retomou suas principais propostas. “Vamos trabalhar para voltar a governar esse país para fazer a economia crescer, para investir na educação. As pessoas esquecem que quem criou o piso escolar (Piso Nacional dos Professores) fui eu”. Relembrou que “espalhou universidades pelo país” e chamou o Prouni de “a maior revolução” já realizada no país. “Milhões de meninos negros e negras, que estudavam em escola pública, tiveram a oportunidade de, pela primeira vez fazer uma universidade, o que era privilégio de rico”.

“A empregada viu”

Nas perguntas de candidatos a candidatos, Soraya perguntou a Lula sobre inflação e desemprego. Disse que a cobrança excessiva de impostos agrava esses problemas. Afirmou que Lula volta “sem propostas”. Após lembrar à candidata que, quando tomou posse, em 2003, o Brasil estava “quebrado”, listou que seu governo reduziu a dívida pública e a inflação, que foi para dentro da meta – de 4,5%. Também gerou 22 milhões de empregos e deixou uma grande reserva internacional. E disse que volta com o “único compromisso” de fazer mais do que fez.

“Quero voltar para ver se esse país volte a gerar emprego, volte a aumentar salário, para que o salário mínimo volte a aumentar. Para ver se a gente consegue fazer uma reforma tributária”. Lembrou que mandou duas propostas de reforma tributária ao Congresso, mas não passaram. Ainda assim, disse que é possível “consertar” o Brasil. Voltou a destacar que, quando deixou a presidência, em 2010, o país crescia a 7,5% ao ano, com ampliação ainda maior do comercio varejista. E ressaltou que os trabalhadores mais pobres tiveram 80% de aumento salarial durante o seu governo. “Foi o mais importante governo de inclusão social da história desse país”.

Soraya atacou o PT, que teria uma equipe de economistas “mofados” e falou novamente sobre o “imposto único federal”. Lula rebateu, alegando que o imposto único é uma proposta apresentada há mais de 30 anos, e jamais foi levada a sério.

Sobre o país que Soraya disse que não viu, Lula afirmou: “O seu motorista viu. O seu jardineiro viu. A sua empregada doméstica viu”. “Pode perguntar para a sua empregada, que ela viu que esse país melhorou, que ela podia tomar café da manhã, almoçar e jantar todo santo dia. Ela viu que o filho dela poderia entrar numa universidade”. Disse que os pobres “efetivamente cresceram” durante o seu governo, e “conquistaram cidadania”. E frisou: “O pobre desse país vai voltar a ser respeitado”, com direitos trabalhistas garantidos, segundo ele.

Ao final da sua resposta, também se indignou com a informalidade que atinge os trabalhadores de aplicativo. “É preciso que a gente legalize a vida desse cidadão. É fazer com que ele tenha direitos quando a sua moto quebra, quando o seu carro quebra. É isso que nós vamos fazer, porque é o que sabemos fazer. E é isso que fizemos a vida inteira”. E concluiu: “Nada de escravidão no século 21. É preciso voltar ao tempo da liberdade, que eu aprendi desde o movimento sindical”.

Luta das mulheres

Retomando as perguntas feitas por jornalistas, Ana Stela de Souza Pinto, da Folha de S. Paulo, destacou que, desde a redemocratização, houve proporcionalmente uma mulher para cada 15 ministros homens. E perguntou a Lula e Simone se poderiam se comprometer a preencher com mulheres pelo menos metade das vagas dos seus ministérios, em caso de vitória dos candidatos.

Lula disse que pode até ter maioria de mulheres, mas preferiu não se comprometer “numericamente”. “É plenamente possível fazer isso, mas não vou assumir um compromisso, porque, se não for possível, passarei por mentiroso”. Simone criticou Lula, e voltou a prometer um ministério paritário.

Finalmente

Lula iniciou suas considerações finais se solidarizando com Simone Tebet e a jornalista Vera Magalhães, agredidas por Bolsonaro. Depois enalteceu seu candidato a vice, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin. “Fui procurar um companheiro com a experiência de 16 anos de governo em São Paulo para me ajudar a governar esse país”.

Disse que sabe o que fez e o que vai fazer, e que por isso não entra no “campo da promessa fácil”. Também elogiou a sua sucessora, a ex-presidenta Dilma, pelo “padrão Finlândia” de desemprego – de apenas 4,5% em 2014. Atribuiu ao então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e ao senador Aécio Neves o início das ações que levaram ao golpe do impeachment contra Dilma, que resultou no “desastre” do governo Temer. “Derrubar uma mulher por causa de uma pedalada, e não derrubam o cara da motociata”. Disse que tinha ido preparado para citar as obras públicas que realizou, mas, preferiu “não humilhar o atual governante”.

Fantasmas

Nas considerações finais, Bolsonaro falou em “Deus, pátria, família e liberdade”, concentrando, até o final dos dois minutos permitidos, ataques a Lula. “Desculpem os demais candidatos, mas está polarizada as eleições”.

Diferente de sua participação no Jornal Nacional, o mandatário conseguiu incluir Argentina, Colômbia, Chile, Nicaragua e Venezuela no mesmo pacote, apesar das situações distintas vividas por cada país, chamou Lula de“ex-presidiário” e afirmou que aqueles países estariam “perdidos”.

“Quando ele é questionado sobre isso, ele diz que não devemos meter o nariz em outros países. O que vai acontecer com nosso Brasil se esse ex-presidiário voltar à cena do crime (…)? É a união de tudo que não presta no Brasil. Nós não merecemos isso para a nossa pátria”.

Reportagem de Tiago Pereira e Clara Assunção RBA

Leo Cunha fortalece reeleição de Hildo Rocha para deputado federal 

29-08-2022 Segunda-feira

Uma grande reunião promovida pelo prefeito Léo Cunha, neste final de semana, marcou o início oficial da campanha para reeleição do deputado federal Hildo Rocha no município de Estreito. Leo Cunha destacou que o apoio simboliza gratidão e reconhecimento ao trabalho realizado pelo parlamentar em benefício da população do município. Veja o vídeo aqui.

“Hildo, o povo de Estreito reconhece o seu trabalho e reconhece todos aqueles que nos ajudam pois o prefeito Leo Cunha está, a cada dia, transformando a cidade de Estreito junto com vocês”, destacou Leo Cunha.

Trabalho pelo Maranhão – O deputado estadual Antônio Pereira, que também está em campanha para renovação do mandato, com apoio do grupo político liderado pelo prefeito Leo Cunha, enfatizou que Hildo Rocha fez um grande trabalho em prol do povo maranhense.

“Hildo fez um grande trabalho pelo Maranhão inteiro, em especial por Estreito e Antônio Pereira também tem ajudado bastante. O importante é que para Leo continuar fazendo uma boa administração é preciso que os candidatos que o ajudam continuem com seus mandatos. Eu tenho absoluta certeza de que nós daremos continuidade ajudando Leo e ele continuará fazendo a grande administração que ele está fazendo”, afiançou Antônio Pereira.

Trabalho bonito – O parlamentar destacou que Leo Cunha está realizando um trabalho muito eficiente. “Leo já demonstrou que é um gestor eficiente, está fazendo um trabalho muito bonito. As pessoas estão enxergando que Leo é um prefeito competente, trabalhador, sempre próximo da população e muito eficiente. Isso tem despertado o interesse de alguns investidores que já manifestaram interesse em se instalar aqui na cidade e Léo quer atrair indústrias, trazer empresas que irão gerar empregos, contribuir para o fortalecimento da economia e melhorar as finanças do município”, enfatizou Hildo Rocha.

Hildo Rocha ressaltou que o apoio do prefeito Leo Cunha fortalece a sua campanha pela renovação do mandato de deputado federal. O parlamentar destacou que há bastante tempo ele e o prefeito Leo trabalham com objetivo de proporcionar benefícios para a população de Estreito.

“Quando eu exerci os cargos de Secretário de Articulação política e das Cidades, Leo era deputado estadual e graças à nossa amizade nós conseguimos trazer inúmeros benefícios para Estreito. Agora, ele é o prefeito da cidade e, novamente, eu tive a oportunidade de poder contribuir para o sucesso da sua administração. Destinei inúmeras emendas parlamentares para que ele possa implantar melhorias em diversos setores e serviços de competência do governo municipal. Como forma de retribuir e também de assegurar que o povo de Estreito continue recebendo recursos federais Leo apoia a minha reeleição. Isso é motivo de satisfação porque significa fortalecimento da minha candidatura à reeleição para deputado federal”, comemorou Hildo Rocha.

O deputado lembrou que nas duas ocasiões anteriores em que ele disputou eleições estaduais ele foi votado no município. “Eu vim para Estreito através de Léo Cunha, foi ele quem me trouxe para o Estreito, na primeira vez em que disputei eleição, em 2014. Agora, mais uma vez tenho a satisfação de ser apoiado por Leo e por seu grupo político. Dessa forma, estou feliz e confiante, porque sei que mais uma vez posso contar com a população de Estreito. Para deputado federal, Hildo Rocha, 1516. Avante, queridos amigos e amigas, rumo à vitória”, proclamou Hildo Rocha.

Zeca Soares

“No dia 02/09 vamos receber em São Luís o melhor presidente que este país já teve e faremos o maior ato político que o MA já viu”, diz Brandão

29-08-2022 Segunda-feira

O governador Carlos Brandão (PSB), candidato à reeleição e líder nas pesquisas, promete não medir esforços para fazer da vinda de Lula ao Maranhão dia 2 de setembro o maior ato político da história do estado.

A aliança que sustenta as candidaturas de Lula presidente, Brandão governador e Flávio Dino senador é composta por dez partidos do campo popular democrático e deve promover uma grande manifestação para receber o petista.

“No dia 02/09 vamos receber em São Luís o melhor presidente que este país já teve. Faremos o maior ato político que o Maranhão já viu para receber Lula. Vamos à luta e vamos a vitória”, diz Brandão em sua rede social.

A vida do maior líder do PT ao Maranhão está sendo aguardada com muita expectativa principalmente pela possibilidade de turbinar ainda mais a campanha do governador, que lidera a corrida ao Palácio dos Leões.

A presença do petista no palanque de Brandão servirá também para acabar com qualquer tentativa do senador Weverton Rocha continuar tentando associar sua campanha ao ex-presidente Lula, mesmo sendo um agente do presidente Jair Bolsonaro.

O PDT tem Ciro Gomes candidato a presidente da República, mas é ignorado pelo candidato a governador do partido no Maranhão. Por oportunismo eleitoral, Weverton vem tentando atrelar sua imagem à do ex-presidente na esperança de melhorar sua performance junto ao eleitorado.

Com forte tendência de queda e empatado com ex-prefeito Edivaldo Holanda Junior (PSD) na segunda colocação, segundo a pesquisa do IPEC/TV Mirante, Weverton tenta pegar carona na popularidade do ex-presidente para tentar sobreviver.

A presença do Lula no Maranhão deixará claro que ele está com Brandão, Camarão e Flávio Dino. Pelas suas declarações, inclusive em vídeo exibido no horário eleitoral, não deixam nenhuma dúvida, Weverton vai ter que se virar com Bolsonaro, Waldemar da Costa Neto e Josimar de Maranhãozinho.

Weverton Rocha participa de entrevista no programa “Jornal na Mira”, da Rádio Mirante FM

29-08-2022 Segunda-feira

Weverton Rocha (PDT), candidato ao governo do Maranhão pela coligação “Juntos pelo Trabalho”, participou nesta segunda-feira (29) de uma entrevista no programa “Jornal na Mira”, na rádio Mirante FM. Durante a entrevista, Weverton Rocha falou sobre temas como o desemprego, geração de renda e descentralização. O primeiro assunto abordado foi a educação.

“Vou ampliar as escolas de tempo integral e qualificar os jovens. A educação será prioridade em nossa gestão. Sou filho de uma professora e sei da importância em valorizar nossos educadores, assim como nossas crianças e jovens. Com certeza, eles terão atenção especial em nossa gestão”, declarou Weverton, que falou ainda sobre o desafio em levar a internet para o interior do estado.

“O Maranhão é um estado grande e a maioria da população não tem acesso à internet. Vamos fazer um cinturão digital com parcerias entre instituições públicas e privadas”, afirmou.

Weverton falou também que manterá os programas e projetos que estão dando certo em outras gestões.

“Vou voltar com o “Primeiro Emprego” para colocar nossos jovens no mercado de trabalho, assim como manterei os restaurantes populares e o programa “Escola Digna”. Não tenho nenhum problema em assumir o que está dando certo e manter ou reformular. Minha maior preocupação é o bem-estar do nosso povo”, declarou.

Em suas considerações finais, Weverton falou de algumas propostas de campanha.

“Vamos colocar em prática o programa “Segunda Chance” para que as mulheres acima de 40 anos tenham a oportunidade de voltar ao mercado de trabalho. Vou aderir à lei que acaba com o IPVA para motos de até 170 cilindradas. Como governador, irei bater na porta do presidente eleito e das demais autoridades para pedir ajuda para o Maranhão. Tenho competência e comprometimento. Trouxe o Hospital do Amor para nosso estado e quero mostrar que obras públicas devem ser bem-feitas e direcionadas para quem necessita”, declarou.

Bolsonaro não comparece à sabatina após fiasco na Globo e na Band

29-08-2022 Segunda-feira

Equipe que acompanha o presidente sugere que ele não deve ir “a mais nenhum debate no primeiro turno”, privilegiando “convites para podcasts de grande audiência e pouco confronto”

Jair Bolsonaro (PL) fugiu. Após duas desastrosas participações ao vivo na TV aberta em apenas uma semana, o presidente não compareceu à sabatina prevista para a manhã desta segunda-feira (29) ao Jornal da Manhã, da Rádio Jovem Pan. De acordo com a emissora, a entrevista foi remarcada para 5 de setembro.

Todos os convites para sabatinas, entrevistas e debates estão em xeque. Segundo a jornalista Vera Magalhães (O Globo), a equipe que acompanha o presidente “ficou até de madrugada avaliando sua performance no debate”. A conclusão: ele não deve ir “a mais nenhum debate no primeiro turno”, privilegiando “convites para podcasts de grande audiência e pouco confronto”.

Na última segunda-feira (22), Bolsonaro foi “atropelado” durante sabatina ao Jornal Nacional, da TV Globo. Confrontado ao longo de 40 minutos, ele recorreu a diversas fake news para tentar minimizar o estrago à sua campanha. Seis dias depois, novo fiasco: Bolsonaro foi considerado o presidenciável com pior desempenho no debate realizado pela Band neste domingo (28) com os principais candidatos ao Planalto.

No caso do JN, seu desempenho sofrível ficou ainda mais claro à medida que novos presidenciáveis eram sabatinados e pareceram mais seguros e qualificados que o presidente. Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em especial, ofuscou Bolsonaro.

No caso do debate, o “QG de Bolsonaro” demonstrava “confiança”, conforme o jornal O Globo. Porém, “não estava no script traçado pela equipe de campanha que misoginia e os ataques de Bolsonaro às mulheres e à imprensa fosse virar o principal tema do debate”. Para piorar, “a ala política acha que, além de impedir a busca de votos das mulheres, a agressividade de Bolsonaro pode tirar votos nos estratos mais pobres e também entre os evangélicos”.

Embora precise tirar votos de Lula, líder em todas as pesquisas de intenção de voto, Bolsonaro percebeu que seu próprio governo é que está no centro da eleição. O debate na Band comprovou a Bolsonaro que o que está em jogo é o dilema entre manter o bolsonarismo no poder ou mudar de rumo.

André Cintra

TSE determina que mentiras sobre Lula sejam apagadas de redes bolsonaristas

29-08-2022 Segunda-feira

Ministra Maria Cláudia Bucchianeri estabeleceu que os conteúdos — um dos quais veiculados pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) — sejam excluídos em 24 horas

Em decisão tomada neste domingo (28), a ministra Maria Cláudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que publicações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) veiculadas em redes sociais bolsonaristas sejam removidas em até 24 horas. 

Também foi determinado que as redes sociais devem fornecer dados de acesso e registro, bem como endereço de IP dos usuários, para identificação dos responsáveis pelas páginas propagadoras dessas mentiras. A decisão da juíza atendeu a pedido feito pela Coligação Brasil da Esperança.

Leia também: TSE determina remoção de fake news sobre 13º, férias e combustíveis

O conteúdo de uma das postagens objeto da decisão tenta estabelecer uma falsa associação de Lula com o irmão de Adélio Bispo — que esfaqueou Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2018 — dizendo que haveria uma foto do ex-presidente com ele, o que é mentira. 

A defesa de Lula apontou que a “disseminação de desinformação visa violar a lisura do processo eleitoral e distorcer a percepção e a opinião do eleitor quanto ao candidato Lula”. 

A juíza, por sua vez, destacou que é “claríssima a divulgação de fato manifestamente inverídico, com o deliberado propósito de induzir o eleitor a erro e de desconstruir a imagem de determinada candidatura”. 

Outra publicação, feita pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), manipula uma fala de Lula no Twitter, criando uma falsa notícia segundo a qual Lula teria a intenção de “acabar com os empregos de motoboys no Uber, iFood e apps similares”. 

Leia também: TSE obriga exclusão de vídeo de fake news com embaixadores

O que Lula disse, na verdade é que “nosso povo vai voltar a trabalhar, voltar a ter carteira de trabalho assinada. Se quiser ser empreendedor, vai ganhar crédito para montar seu negócio. Esse país não quer eternizar empregos de aplicativos que as pessoas não conhecem o patrão, não tem direito à férias”. A defesa do ex-presidente argumentou que Eduardo Bolsonaro pratica “propaganda eleitoral mediante desinformação”. 

Na decisão, a juíza defendeu que “o caso, portanto, é de grave descontextualização discursiva que subverteu e desvirtuou por completo o conteúdo da mensagem divulgada, com aptidão para induzir os eleitores e as eleitoras a erro, em especial os que são vinculados a esse setor, a respeito do real pensamento de determinado candidato sobre assunto de relevante interesse público”. 

Priscila Lobregatte

Disputa para as 18 vagas de deputado federal será ferrenha no Maranhão

29-08-2022 Segunda-feira

São cada vez mais fortes as evidências de que a disputa para as 18 vagas maranhenses nas Câmara Federal será uma das mais duras e acirradas dos últimos tempos. A definição das chapas confirmou a impressão inicial da Coluna, à medida que os partidos lançaram para disputar essa eleição nomes fortes, num jogo que reforça o fato de que, por uma série de instrumentos, entre eles o chamado “orçamento secreto”, deputado federal no Brasil e transformou num agente político poderoso.

Não é sem razão que decidiram entrar no jogo nomes de peso no cenário político maranhense como a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) e Lobão Filho (MDB), enquanto o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), sem espaço na disputa majoritária e marcado por fortes denúncias, decidiu dar uma demonstração de força sem precedentes na política maranhense.

Ao mesmo tempo em que os atuais integrantes da bancada correm para renovar o mandato, veem sua corrida fortemente ameaçada por novos nomes, como o deputado estadual Duarte Jr. (PSB) e Amanda Gentil (Republicanos), avaliando que alguns dos atuais integrantes da bancada dificilmente voltarão a trabalhar em Brasília nos próximos quatro anos.

Ninguém discute o poder de fogo dos atuais deputados federais, que se credenciaram para a reeleição, notadamente Bira do Pindaré (PSB), Aluízio Mendes (PSC), Márcio Jerry (PCdoB), Rubens Júnior (PSB), André Fufuca (PP), Pedro Lucas Fernandes (UB), João Marcelo (MDB), Juscelino Filho (UB), Edilázio Jr. (PSD), Hildo Rocha (MDB), Cléber Verde (Republicanos), Júnior Lourenço (PL), Marreca Filho (Patriotas), Gil Cutrim (Republicanos) e Zé Carlos (PT). Mas não há dúvidas de que enfrentarão concorrentes muito fortes, não sendo surpresa se algum deles ficar pelo caminho.

Nesse contexto, o nome mais destacado é o da ex-governadora Roseana Sarney, que sem condições de disputar a governança ou a senatória, decidiu testar seu prestígio eleitoral disputando vaga na Câmara Federal, apostando receber um caminhão de votos e assim facilitar a vida dos demais candidatos do seu partido, a começar pelos deputados federais Hildo Rocha e João Marcelo. Na mesma chapa, Lobão Filho testará o cacife da família Lobão no cenário estadual. Em Caxias, o prefeito Fábio Gentil (Republicano) investe na continuidade familiar na política com a candidatura da filha Amanda Gentil, tendo em Timon, ali ao lado, concorrente de peso, como o ex-prefeito Luciano Leitoa (PDT), que tenta retornar ao Planalto Central.

Sem estatura política para disputar mandato majoritário, o deputado federal Josimar de Maranhãozinho decidiu desafiar a lógica e dar uma demonstração de força sem precedentes na política estadual: lançar a si e a mulher, a deputado estadual Detinha, para a Câmara Federal, além dos seus apadrinhados. Há quem diga que ele conseguirá, mas mandando para o espaço pretensões como a de Pastor Gildenemyr, candidato à reeleição, e outros do seu grupo.

Nesse ambiente de disputa e desafios, um nome parece consolidado, e segundo observadores, em condições de encarar o poder de fogo de Roseana Sarney e Josimar de Maranhãozinho: o deputado estadual Duarte Jr., que figura com destaque em todas as listas de favoritos para a Câmara Federal. Também dando a impressão de que reuniu cacife eleitoral para morar quatro anos em Brasília está Clayton Noleto (PCdoB), o ativo secretário de Infraestrutura do Governo Flávio Dino. Entrando na disputa, com desenvoltura, nomes como a advogada Flávia Alves (PCdoB), apoiada pelo irmão, o influente e bem articulado deputado Othelino Neto (PCdoB).

A acirrada disputa para a Câmara Federal, prevista pela Coluna ainda no ano passado, se dá num cenário novo da política nacional, com a cristalização do embate esquerda/direita, um debate já aberto sobre presidencialismo, polêmica decisivas como a que envolve o “orçamento secreto”, risco de golpe e outros temas que estão presentes na pauta já em definição a ser encarada pelos deputados federais que sairão das urnas em outubro. Muitos dos candidatos favoritos à eleição e à reeleição têm clareza disso e sabem o que os espera em Brasília.

Ribamar Corrêa

Nova pesquisa BTG/FSB confirma liderança de Lula

29-08-2022 Segunda-feira

Na primeira pesquisa após as sabatinas no Jornal Nacional e o início do horário eleitoral gratuito, que neste sábado (27) exibiu o primeiro dia de programas com os presidenciáveis, os dois líderes das pesquisas – Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro – se mantiveram estáveis (dentro da margem de erro), enquanto apenas Ciro Gomes cresceu 3 pontos percentuais.

Ainda líder, Lula oscilou 2 pontos para baixo (no limite da margem de erro) e, agora, aparece com 43% das intenções de voto. Jair Bolsonaro ficou nos mesmos 36% da semana passada. Com isso, a diferença entre os dois recuou de 9 pontos para 7. Já Ciro Gomes foi de 6% para 9% (patamar que ele tinha no final de julho) e Simone Tebet, de 3% para 4%.

Votos válidos – Nos votos válidos, Lula tem agora 46% e se distanciou de possível vitória no 1º turno. Bolsonaro ficou estagnado, segundo o instituto FSB, “porque não viu se confirmar como tendência uma melhora entre os beneficiários do Auxílio Brasil, segmento em que, apesar do aumento do valor de R$ 400,00 para R$ 600,00, Lula voltou a ampliar sua liderança. O petista também melhorou no Nordeste (63% a 22% de Bolsonaro), enquanto nesta rodada Bolsonaro apareceu numericamente à frente no Sudeste (39% a 35%, considerada a margem de erro, um empate técnico).

A estabilidade no cenário eleitoral pode em boa parte ser explicada pela percepção do eleitorado em relação à economia brasileira. Os dados sobre o otimismo em relação ao país e principalmente à inflação variaram pouco em relação à semana passada, deixando a corrida presidencial também bastante estável.

O Instituto FSB ouviu, por telefone, 2.000 pessoas entre os dias 26 e 28 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-08934/2022. (Brasil 247)

Osmar é recebido por multidão em São Francisco do Maranhão

29-08-2022 Segunda-feira

Em ritmo intenso de campanha, o candidato a deputado estadual Osmar Filho (PSDB) foi recebido por uma multidão na noite de sábado (27) no município de São Francisco do Maranhão. Acompanhado por Manoel Bezerra, liderança política da região, candidato a prefeito na eleição de 2020 com expressiva votação, o atual presidente da Câmara Municipal de São Luís falou da sua trajetória política e da esperança em dias melhores para o Maranhão. “Em São Luís tenho uma trajetória, que acabou se projetando para todo o Maranhão e hoje, temos este desafio de representar o povo de todo o estado na Assembleia Legislativa”, falou.

Conhecido por uma atuação ativa no Legislativo Municipal da capital maranhense em favor de melhorias para a cidade e mais oportunidades para a população, o pedetista garantiu que fará o mesmo pelos municípios e pelo estado como um todo. “Vou lutar todos os dias na Assembleia Legislativa e junto com o próximo governador do estado, vamos colocar o Maranhão em primeiro lugar”, concluiu.

O dia do candidato começou em Caxias, onde participou de uma reunião com lideranças locais, a convite da ex-prefeita de São João do Soter, Luiza Rocha e, concedeu entrevista na Veneza FM, a Nonato Santos, uma referência na Comunicação da região. “Na condição de representante do povo, entendo que a gente tem de estar de braços abertos para toda a sociedade”, falou Osmar, ressaltando que atua em todas as frentes, como cultura, esporte, educação e saúde.

Antes de seguir para São Francisco do Maranhão, Osmar Filho ainda participou de um almoço com lideranças em Timon. Ele reforçou a importância de ter no Governo do Maranhão um parceiro, citando o candidato ao cargo pela coligação, o senador Weverton.

Cohatrac

Neste domingo (28), o pedetista esteve no Cohatrac, em São Luís, onde participou de uma celebração organizado pela vereadora Silvana Noely (PTB) pelos 44 anos do bairro, completados no dia 27 de julho. “O Cohatrac é um bairro pelo qual tenho muito carinho, onde passei metade da minha infância e adolescência e, para o qual tenho voltado ações na Câmara Municipal”, declarou Osmar, parabenizando aos moradores pelo aniversário e à vereadora pela iniciativa de promover a festa, que teve como atração principal o cantor Mumuzinho.