Arquivo mensal: janeiro 2022

Artigo: “Lula anuncia uma nova pauta para o Brasil”, por Paulo Pimenta

27-01-2022 Quinta-feira

“O pleito de 2022 se trata da retomada da democracia com uma mudança substantiva no modelo de desenvolvimento, e só Lula tem as condições para operar esta mudança”, escreve o deputado federal

O ex-presidente Lula anunciou, no dia 19, uma nova pauta para o debate da crise brasileira de uma forma que também expressou um conteúdo importante. Ao conceder sua primeira entrevista coletiva nesse ano eleitoral de 2022 a jornalistas de sites independentes, ele criou um marco nas relações com os meios de comunicação, passível de ser medido pela repercussão da entrevista, nos dias seguintes, entre os grandes veículos e nas manifestações do próprio mercado.

É fácil entender o gesto do ex-presidente ao conceder a entrevista a sites independentes. Até as pedras reconhecem que ele não poderá contar nem mesmo com o verniz da neutralidade tão apregoada por parte dos oligopólios da mídia corporativa, como se pode verificar pelo teor do editorial do jornal O Estado de S. Paulo de domingo, 23 de janeiro.

O jornalista Perseu Abramo apontava, numa aula proferida na PUC de São Paulo, no final dos anos 80, que a mídia corporativa brasileira já então assumira conscientemente o papel de ir além da condição de mera porta-voz do discurso conservador.

Como os partidos conservadores brasileiros eram, e seguem sendo, típicos partidos de opinião, desprovidos de uma vida política quotidiana capaz de envolver e organizar seus adeptos nos intervalos entre as eleições, os grupos de mídia ocuparam o espaço vazio. Substituíram a ação dos partidos na comunicação quotidiana com o eleitorado.

Além de promotores de hábitos de consumo da sociedade, passaram a desempenhar o papel de formuladores e difusores implícitos, e às vezes explícitos, do programa e do discurso ideológico conservador – leia-se do projeto neoliberal – no Brasil. Ou seja, substituíram, na disputa ideológica na sociedade o papel dos partidos conservadores. Por esse viés enxergam o PT como um concorrente a ser combatido. De lá até hoje se alguma modificação houve, foi para pior, como todos vimos no pleito de 2018.

Esse registro talvez seja útil para encararmos os desafios do pleito de 2022, ainda que as condições do universo comunicacional contemporâneo tenham se modificado substancialmente com a emergência das redes sociais como instrumentos cada vez mais estratégicos nos processos eleitorais.

Oligopólios midiáticos

Em síntese, o novo avançou nos espaços, mas não aboliu o velho, como quase sempre ocorre na história do Brasil. Os velhos oligopólios seguem presentes como fortes produtores dos conteúdos veiculados, portanto, com um considerável peso na disputa da pauta política em debate no País.

Trata-se, portanto, da parte do ex-presidente Lula, de uma escolha consciente no sentido de sinalizar um novo caminho nas suas relações com o aparato da mídia conservadora.

As lideranças mais experimentadas, como ele, aprenderam que os processos eleitorais, mesmo em regimes democráticos estáveis, o que definitivamente não é o caso do Brasil sob Jair Bolsonaro, personagem sempre pronto a ameaçar as instituições, são cercados de imprevistos.

Essas lideranças sabem que tais processos envolvem múltiplos atores. E como sabemos, nem todos eles se encontram sob a luz dos holofotes, à frente da cena pública. Concluem daí que é necessário modular o discurso de forma a alcançar os distintos atores do processo. Os visíveis e os invisíveis.

Mercado financeiro

A frase mais contundente, de fácil entendimento, direta, sem subterfúgios, pronunciada por Lula na entrevista inaugural de 2022 foi dirigida a dois públicos: o eleitorado popular e o mercado financeiro e seus porta-vozes:

“Não posso querer ser presidente para resolver os problemas do sistema financeiro, dos empresários, daqueles que ficaram mais ricos durante a pandemia”. Com ela definiu claramente em nome de quem assumirá a Presidência da República, caso seja eleito.

Numa democracia ultrajada pelo golpe de 2016, afirmou objetivamente para um dos atores decisivos do processo que resultou na derrubada da presidenta eleita: “As Forças Armadas precisam entender que não é a farda que mostra caráter. É a formação deles, é o interesse em defender a soberania nacional. Então eu trabalho com a certeza absoluta de que as Forças Armadas não são isso. Nas Forças Armadas têm gente preocupada com o Brasil, têm gente preocupada com o desenvolvimento do Brasil, têm gente preocupada com a soberania brasileira, têm gente preocupada com a independência do Brasil e é essas Forças Armadas que nós queremos”.

Para outro ator, não menos relevante, da ruptura da democracia brasileira para solapar as bases do projeto de desenvolvimento soberano do País, resumiu: “Trato com o respeito que eu acho que eles (os EUA) merecem. Mas quero que me tratem com o respeito que o Brasil merece. Eles têm que entender que o Brasil é o país mais importante da América Latina, o maior em população, o maior economicamente e o Brasil tem interesse em crescer junto com todos os países da América Latina. E o Brasil pode ser um grande protagonista.” Sem nenhuma hostilidade, apenas afirmando, sem subserviência, a defesa dos interesses nacionais.

Desenvolvimento nacional

O que vimos ali foi um sólido exercício de prática democrática de um líder popular que busca dialogar e propor uma nova pauta de desenvolvimento para o Brasil. Movimenta-se para se afastar da agenda de ódio, do submundo do Estado policial a que estamos submetidos pelo governo neofascista para repor na pauta os grandes desafios que o Brasil deve enfrentar para reencontrar-se com a democracia e com a justiça social.

Um líder que passou por tantas provações não se permite subestimar seus adversários. Investe na construção de um “movimento” para além dos limites do seu próprio partido e das esquerdas, capaz de isolar o ex-capitão, reduzir a extrema-direita e barrar o crescimento do fascismo.

Lula deixou claro que trabalha em torno de um programa que inclua propostas de reindustrialização do País a partir de novas matrizes tecnológicas sustentáveis, saúde educação, ciência, tecnologia inovação, respeito ao meio ambiente e aos direitos dos povos indígenas e cultura. “Quem tem medo de cultura, que se prepare…”, afirmou, deixando clara a compreensão da batalha de valores que se trava neste momento na sociedade brasileira.

Um programa capaz de gerar emprego, renda e recriar o mercado interno de massas para impulsionar um novo padrão de inclusão social e combate às desigualdades. Em uma frase: recolocar o povo no orçamento.

De algum modo é preciso reconhecer as razões para alguns desconfortos ou às explosões de ódio de classe contra Lula e tudo o que ele representa, contidas nas manifestações da mídia corporativa frente à cena eleitoral que hoje se desenha no País.

Os editorialistas dos jornalões sabem que no pleito de 2022 não se trata de mudança de gestores. Trata-se da retomada da democracia com uma mudança substantiva no modelo de desenvolvimento, e só Lula tem as condições para operar esta mudança.

Por Paulo Pimenta, deputado federal (PT-RS) e presidente do PT no Rio Grande do Sul

*Artigo publicado originalmente na Revista Fórum

Partidos de esquerda avançam na construção de uma federação

27-01-2022 Quinta-feira

Dirigentes do PT, PSB, PCdoB e PV voltaram a se reunir nesta quarta-feira (26), para dar continuidade às negociações para a formação de uma federação partidária. O encontro avançou nas definições de como será o comando da federação que essas legendas pretendem formar, para atuar em conjunto pelos próximos quatro anos.

A direção da frente deve ser composta por 50 integrantes. A ideia é que seja estabelecido um colegiado em que cada partido tenha um número de representantes proporcional ao número de votos de cada sigla na Câmara dos Deputados. Neste caso, o PT ficaria com 27 cadeiras, o PSB, com 15, o PCdoB e o PV teriam, cada um, 4 vagas. Para garantir que os partidos pequenos sejam ouvidos, deve ser instituída uma regra em que toda decisão precisará de um quórum mínimo dois terços de votantes.

Além disso, a federação deve ter um presidente e outros três vice-presidentes – totalizando uma vaga para cada sigla. Os partidos ainda discutem se adotarão um rodízio na presidência da federação, ou seja, em cada ano uma legenda ficaria com a presidência.

A presidente do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos, considerou que o encontro foi exitoso, avançando em pontos importantes da construção do bloco. “A reunião foi muito produtiva no sentido de buscar entendimentos acerca de uma formatação estatutária que reflita a proporcionalidade dos partidos”, afirmou.

De acordo com Luciana, é importante a consolidação de uma estrutura que garanta governabilidade na direção, propiciando um ambiente favorável para o “exercício da unidade política necessária no momento tão adverso que a gente está passando no Brasil”.

Segundo o presidente do PSB, Carlos Siqueira, o partido ainda não fechou questão sobre a federação, porque sendo uma instituição nova não é uma coisa simples. “Há um entendimento de todos os partidos de predisposição de participar. No PSB, ainda há uma discussão interna”, declarou.

Para a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o encontro produziu “um acordo razoável”. “A regra geral é a composição ser feita pelo número de votos na Câmara dos Deputados, já que é a mesma regra que coordena outras regras, como fundo eleitoral e tempo de TV”, declarou.

A questão do prazo para negociação também preocupa as agremiações. Por conta disso, os dirigentes partidários devem protocolar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um recurso pedindo mais prazo para a definição das federações partidárias.

Pela regra atual do TSE, as legendas têm até 1º de março para solicitar o registro formal da criação dessas associações. Porém, as siglas querem prorrogar esse prazo pelo menos até abril – já que, inicialmente, a legislação previa que o prazo se estendesse até julho.

“Os prazos estão muito apertados. A lei define o prazo como julho, mas admitimos que o TSE faça uma modulação”, observou o líder do PCdoB na Câmara, deputado Renildo Calheiros.

Os partidos deverão ter uma nova reunião até o final de janeiro e também solicitarão audiência com o presidente da corte, Luis Roberto Barroso.

Por Walter Fêlix

Flávio Dino e Brandão inauguram Iema e entregam obras em Palmeirândia

27-01-2022 Quinta-feira

Nesta quarta-feira (26), após cumprirem agenda em Olinda Nova do Maranhão, o governador Flávio Dino e o vice-governador Carlos Brandão estiveram na cidade de Palmeirândia, onde realizaram uma série de entregas nas áreas da educação, saneamento básico, infraestrutura, esporte e lazer, segurança alimentar e assistência social. Na oportunidade, o governador, o vice-governador e os secretários Felipe Camarão e Márcio Jerry receberam, cada um, o título de cidadão palmeirandense.

Na lista de benfeitorias, Flávio Dino e Brandão anunciaram um Restaurante Popular para o município, inauguraram o IEMA Vocacional Newton Bello, que possui salas de aula climatizadas, quadra esportiva, laboratório de física, informática e cozinha; realizaram a entrega de Sistema de Abastecimento de Água no bairro São Francisco, a 1ª etapa das obras de pavimentação asfáltica nas ruas ao redor da praça e no centro da cidade, e as obras de construção de Praça da Família em Palmeirândia, com playground, academia ao ar livre, quadra esportiva e quiosques. Na ocasião, o governador e o vice-governador também entregaram 47 cartões aos beneficiados pela Edição de Natal do Minha Casa Melhor, kits esportivos com 384 itens e 20 motores de canoa para pesca artesanal.

“Investimento, parceria e união. Nós estamos inaugurando hoje R$ 3 milhões de reais em obras aqui na cidade de Palmeirândia, nós inauguramos esse IEMA, que é moderno, adequado e confortável para cursos de formação profissional. Inauguramos a Praça da Família, obra do Mais Asfalto, Sistema de Abastecimento de Água. Temos outras obras em andamento, me comprometi com a expansão das políticas sociais, com Restaurante Popular, de modo que grandes conquistas são fruto dessa união com o Governo do Estado com a Prefeitura Municipal de Palmeirândia”, disse o governador Flávio Dino.

O vice-governador Carlos Brandão ressalta que o valores investidos resultam em melhor qualidade de vida a todos os palmeirandenses. “Hoje, em Palmeirândia, nós inauguramos R$ 3 milhões em obras, isso significa emprego e qualidade para as pessoas”, ressaltou.

IEMA de Palmeirândia é moderno, adequado e confortável para cursos de formação profissional (Foto: Karlos Geromy)

O prefeito de Palmeirândia, Edilson Campos Gomes de Castro Júnior, o Edilson da Alvorada, como é conhecido, comemora as novas entregas feitas pelo Governo do Estado.

“Para nós, que somos filhos de Palmeirândia, é um momento histórico e muito feliz em saber que as coisas estão, de fato, acontecendo na nossa cidade. Há muito tempo não acontecia esse momento, hoje está acontecendo com governador e vice-governador”, comemorou o prefeito. 

Com a Praça da Família de Palmeirândia, a empreendedora Marione de Jesus Lobato Farias pôde montar uma venda de sorvete em um quiosque.

“Tava precisando disso na cidade, um lugar para a gente poder trazer as crianças para brincar e os comerciantes trazerem suas coisas para vender. É um meio de a gente ganhar nosso pão de cada dia, é muito importante. O prefeito e o governador estão de parabéns, eu estou muito satisfeita pela oportunidade de receber esse quiosque”, disse a empreendedora.

Líder absoluto em todas as pesquisas, Lula pode ganhar eleição no 1º turno

27-01-2022 Quinta-feira

Pesquisa Ipesp confirma: Lula segue na liderança e pode ganhar eleição no 1º turno. Considerando a margem de erro de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos, Lula pode vencer no 1º turno porque tem 44% das intenções de votos contra 45% que é a soma dos demais candidatos

Com 44% das intenções de votos contra 45% dos demais candidatos, somados, o ex-presidente Lula pode ganhar a eleição presidencial no primeiro turno, em outubro deste ano, reafirma a segunda pesquisa do ano do Ipespe, antigo Ibope, encomendada pela XP Investimentos, divulgada na manhã desta quinta-feira (27). A probabilidade leva em consideração a margem de erro de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos da pesquisa.

Bem atrás de Lula está o presidente Jair Bolsonaro (PL), com 24% das intenções de voto.

Enquanto amarga baixos percentuais de intenção de voto, Bolsonaro vê sua popularidade despencar. Do total de entrevistados, 64% reprovam o governo Bolsonaro e  65% avaliam que a economia do país está no caminho errado.

Demais candidatos

Na simulação de primeiro turno com os principais candidatos, os outros resultados são: o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), teria 8% das intenções de voto de a eleição fosse hoje.

Já o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), segue com baixa pontuação (8%), assim como o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que alcançaria apenas 2% dos votos. Os senadores Simone Tebet (MDB) e Alessandro Vieira (Cidadania) surgem com 1%. O empresário Felipe D’Ávila, do Novo, não pontuou.

Segundo turno

Nas simulações de segundo turno, Lula também vence todos os candidatos. Contra Bolsonaro, que alcançaria 30% dos votos, Lula somaria 54%. Outros 16% disseram que votariam em branco, anulariam ou não souberam (ns) ou não quiseram responder (sr).

Se fosse contra Moro (31%) Lula teria 50% dos votos – 19% disseram que votariam em branco, anulariam ou não souberam ou não quiseram responder.

Contra Ciro (25%), Lula alcançaria 51% dos votos. Ciro quase empata com brancos, nulos e não souberam ou não quiseram responder, que somou 24%.

Contra Doria (19%), Lula teria 52% dos votos. Doria  perde até para brancos, nulos e não souberam ou não quiseram responder, que somou 29%.

Metodologia da pesquisa

O levantamento do Ipesp foi realizado entre os dias 24 e 25 de janeiro.

Foram ouvidas por telefone 1.000 pessoas – o sistema usado foi CATI IPESPE.

A margem de erro é 3.2 pontos percentuais para mais ou para menos.

O nível de confiança de 95,5%.

A pesquisa, que pode ser consultada na íntegra aqui, está registrada nos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-06408/2022.

Prefeita Ana Paula e presidente da Alema, Othelino, vistoriam obras de infraestrutura em Pinheiro

25-01-2022 Quarta-feira

A prefeita de Pinheiro, Ana Paula Lobato, realizou, nesta terça-feira (25), vistoria às novas obras de pavimentação asfáltica de ruas e avenidas do município. Acompanhada do presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), de vereadores e técnicos da Prefeitura, ela percorreu as vias do bairro João Castelo, um dos maiores da cidade e que volta a receber uma nova etapa de serviços.

A obras integram o programa ‘Pró-Asfalto’, desenvolvido pela Prefeitura de Pinheiro em parceria com o Governo do Estado, contemplando dezenas de vias do município.

Segundo Ana Paula Lobato, outros setores da cidade também serão beneficiados por serviços  de infraestrutura urbana.

“São obras que proporcionam mais dignidade, saúde e qualidade de vida à população. Além do  bairro João Castelo, vamos partir para outras áreas do município, abrindo novas frentes de trabalho e dando continuidade a esse importante programa que já vem sendo executado pela Prefeitura, que é o “Pró-Asfalto”, afirmou a prefeita.

Na vistoria, o deputado Othelino Neto, que já destinou emendas e indicações para a pavimentação de diversas ruas em Pinheiro, reafirmou a parceria com o município no sentido de colaborar ainda mais com o desenvolvimento local.

“Vamos continuar trazendo importantes serviços públicos aos pinheirenses, nas mais diversas áreas. Eu fico feliz de ver a cidade sendo melhor estruturada. Além dessas vias aqui, a prefeita Ana Paula anunciou que, assim como na sede, as obras de infraestrutura também serão levadas aos povoados da zona rural. Agradeço a atenção dada pelo governador Flávio Dino ao município”, frisou o parlamentar.

A primeira rua vistoriada pela prefeita e comitiva no bairro João Castelo foi a Poeta Abílio Loureiro. Outras vias do bairro também passarão por melhorias na sua infraestrutura urbana.

Vice-governador, Carlos Brandão, participa do lançamento da 4ª Expo Indústria Maranhão

25-01-2022 Quarta-feira

O vice-governador Carlos Brandão participou, nesta terça-feira (25), do lançamento da 4ª edição da Expo Indústria Maranhão, no hotel Blue Tree, em São Luís. Na palestra do evento foram apresentadas novas possibilidades para a retomada das atividades das empresas e da produção, bem como geração de emprego e renda, além de aporte de novas tecnologias.

A Expo Indústria Maranhão 2022 – que será realizada entre os dias 26 e 29 de maio, no Multicenter Negócios e Eventos – é de iniciativa do Sistema Fiema, formado pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e conta com apoio do Governo do Estado.

Carlos Brandão falou da importância da organização do empresariado maranhense por meio das entidades. Para ele, o evento sinaliza a retomada da economia do estado.

“Os empresários maranhenses estão organizados através das entidades. Todos esses empresários têm sido muito parceiros. E hoje estamos fazendo essa abertura, que é fundamental para alavancar. É um momento histórico que acende as luzes para que a gente possa retomar a nossa economia, gerando mais emprego e renda”, pontuou o vice-governador. 

O presidente da Fiema, Edilson Baldez, destacou a integração entre o setor empresarial e o governo estadual, em especial a participação de Carlos Brandão. 

“Tem demonstrado interesse e conhecimento no sentido de juntar empresários e Governo na perspectiva de desenvolvermos o estado. Carlos Brandão tem essa veia empresarial e ele sabe que se o setor produtivo não estiver alinhado, não estiver desenvolvido, o estado terá muita dificuldade de prosseguir nessa caminhada”, pontuou.

O evento contou com a participação de empresários, representantes de instituições, de secretários de Governo e outras autoridades.

Othelino prorroga medidas sanitárias de prevenção à Covid19 e síndromes gripais em vigor na Alema

25-01-2022 Quarta-feira

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto, deve prorrogar as medidas sanitárias, tomadas através de resolução administrativa, visando a prevenção e o combate à Covid-19 e as síndromes gripais no âmbito da Assembleia Legislativa do Estado. O texto em vigor tem validade até o dia 31 de janeiro.

Comprovante de vacinação

De acordo com a resolução, é obrigatório o uso de máscaras, apresentação do comprovante de vacinação, com o ciclo das duas doses concluídos.  A resolução ainda determina o revezamento de servidores.  Othelino deve estender as medidas por mais algum tempo, com apenas algumas alterações.

Internações e mortes por covid de não vacinados aumentam no Brasil

25-01-2022 Quarta-feira

Ocupação dos leitos de UTI destinados à Covid-19 chegou a 100% no Distrito Federal. Maioria dos pacientes não tomaram a vacina contra a doença

A média móvel de mortes por Covid-19 no Brasil teve um aumento de 170%, maior média dos últimos três meses, e o número de infecções pela variante Ômicron bateu 203%. No Distrito Federal, capital do país, a ocupação de leitos de UTI chegou a 100% nesta terça-feira, 25. Os pacientes não vacinados representam 90% das internações.

O descaso e negacionismo do governo de Bolsonaro e Queiroga diante da pandemia e da necessidade da vacina contra a Covid leva novamente o país ao patamar recorde de contaminações. Com mais de 183 mil novas infecções, média móvel de casos atingiu recorde pelo oitavo dia consecutivo.

Na capital do Brasil, a situação é crítica. Com ocupação de leitos adultos de UTI-Covid em 100%, o cenário negacionista comprova a porcentagem de internações entre não vacinados, que é de 90%.

Conforme dados das Secretária da Saúde do DF, a maior parte dos pacientes têm idade entre 50 e 75 anos e não tomaram nenhuma dose das vacinas oferecidas contra a doença.

Entre segunda (24) e terça-feira, o DF registrou 10.697 casos e quatro mortes. No total, são 579.130 infecções e 11.147 óbitos confirmados desde o início da crise sanitária. Com a atualização, a média móvel de casos chegou a 5.490, o que indica um aumento de 154,85% em relação aos 14 dias anteriores. A mediana de vítimas da doença está em três, valor 50% maior quando comparado com o mesmo período.

No Rio de Janeiro, o diretor médico do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, Roberto Rangel, também lamenta que as mortes de não vacinados estão crescendo.

“O momento atual acaba despertando uma mistura de frustração e tristeza por vermos vidas sendo perdidas e pacientes em estado grave que poderiam não estar nessa situação se tivessem aceitado a vacinação. É angustiante para nós que estamos tratando a doença há tantos meses.”

Durante a pandemia, o Ronaldo Gazolla se tornou uma referência no tratamento da covid-19. O hospital criou um dos maiores centros de terapia intensiva do país, com 205 leitos, e, no total, 400 exclusivamente para o atendimento de quadros causados pelo novo Coronavírus.

Idosos não imunizados morrem 15 vezes mais 

Dados da prefeitura do Rio de Janeiro também apontam que as mortes por Covid-19 ocorrem 15 vezes mais entre idosos não imunizados do que os que completaram o ciclo da vacina.

Entre as pessoas de 12 a 59 anos com dose de reforço, a incidência de mortes pela doença a cada cem mil habitantes foi de zero nos últimos 50 dias.

Para a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio, os números indicam a proteção “altíssima” conferida pela vacinação, em especial pela dose de reforço. As informações se referem ao período de 1º de dezembro a 10 de janeiro.

Veja abaixo as consequências de não tomar as vacinas

No primeiro gráfico, a taxa de óbitos no Rio por Covid segundo status vacinal; no segundo, a taxa de internações no Rio por Covid segundo status vacinal

Vacinação incompleta

O Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 do Rio também constatou que a taxa de vítimas a cada 100 mil habitantes entre idosos com vacinação incompleta é 27 vezes maior que a dos idosos com o ciclo completo de vacinação.

O boletim epidemiológico, divulgado nesta segunda-feira, 24, pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro mostra que, entre os idosos que receberam a dose de reforço, houve 2,9 mortes a cada 100 mil habitantes na cidade do Rio de Janeiro, entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022.

Os dados mostram ainda que foram registradas 24,9 internações de idosos a cada 100 mil habitantes entre os vacinados, enquanto, entre os não vacinados, a taxa atinge 429,3 por 100 mil. As internações dos que não tomaram a dose de reforço mas receberam as doses interiores foi de 68,9 internações a cada 100 mil.

Chance de morrer por Covid é maior entre não vacinados 

Vale lembrar que a chance de morrer por Covid-19 entre pessoas não vacinadas é 60 vezes maior do que as imunizadas. Um estudo do Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos destaca a eficácia das vacinas diante das variantes do Coronavírus.

Em grande parte dos Estados Unidos, a variante Ômicron é dominante. De acordo com dados coletados nos últimos meses, foram detectadas 61 mortes por milhão de pessoas não vacinadas no país.

O número cai para cinco por milhão entre vacinados com duas doses; e para um por milhão para quem que recebem a terceira dose de reforço.

O coordenador da Rede Análise Covid-19, Isaac Schrarstzhaupt, aponta que a amplitude da cobertura vacinal é um dos pontos essenciais para a resposta dos países aos desafios que a pandemia ainda impõe.

Ele explica que três eixos levam países a enfrentar novas ondas de covid-19: “Estagnação da cobertura vacinal; cobertura vacinal não homogênea; e flexibilizações de medidas eficazes (máscaras/aglomerações de muitas pessoas)”.

Isaac Schrarstzhaupt argumenta que quem estagnou em uma cobertura menor (cerca de 60%) está tendo uma onda maior do que quem estagnou em coberturas mais altas (cerca de 80%).

“Aqui no Brasil nós ainda não vemos a estagnação nos gráficos de vacinação, mas estamos nos 60%, cobertura onde alguns países começaram a estagnar. Agora, é correr pra vacinar as crianças e convencer aquele amigo/parente a tomar a segunda dose”.

PT, com informações do Correio Braziliense, Agência Brasil e O Globo

De olho na eleição, Bolsonaro turbina orçamento secreto para pagamento de emendas parlamentares

25-01-2022 Quarta-feira

O governo de Jair Bolsonaro pagou R$ 25,1 bilhões em emendas parlamentares em 2021. O valor representa um recorde e foi turbinado pelo orçamento secreto, um esquema de “toma lá, dá cá” em que o Palácio do Planalto direciona dinheiro, sem a mínima transparência, aos congressistas em troca de apoio nas votações de seu interesse no legislativo. A prática já foi considerada irregular pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no mês passado.

Mesmo com a correção da inflação, as emendas representam um aumento de R$ 1,4 bilhão em relação ao ano anterior. Para 2022, ano eleitoral, o valor previsto é ainda maior, de R$ 37 bilhões.

O pagamento coincide também com o ano em que Bolsonaro consolidou a entrada do Centrão em seu governo ao entregar a chefia da Casa Civil para o ministro Ciro Nogueira. Presidente do Progressistas, o maior partido do Centrão, caberá a Nogueira a palavra final sobre a gestão orçamentária após o chefe do Executivo assinar um decreto no último dia 13 retirando do Ministério da Economia essa prerrogativa.

Bolsonaro também acelerou a liberação dos recursos quando precisou do apoio dos deputados e senadores. Na véspera da votação da PEC dos Precatórios, em novembro, o governo destinou R$ 1,2 bilhão dos cofres públicos para atender aos interesses dos parlamentares e abrir caminho para a criação do Auxílio Brasil, programa social que o presidente pretende usar como bandeira eleitoral para tentar se reeleger.

Além disso, deu prioridade aos partidos do Centrão na liberação das emendas individuais, aquelas já previstas na Constituição e que garantem a mesma quantia para todos os congressistas. O PL (partido em que Bolsonaro se filiou), o Progressistas e o Republicanos tiveram ficaram com 70% do dinheiro.

No Senado, onde a base do governo é menor, também é possível ver uma diferença: parlamentares do DEM, com maioria governista, tiveram o maior volume de emendas pagas, 85%. O Podemos, crítico ao Executivo, ficou com 45%.

Orçamento 2022

Neste domingo (23), Bolsonaro sancionou o Orçamento de 2022 com veto de R$ 3,184 bilhões em despesas aprovadas pelo Congresso Nacional, sendo R$ 1,361 bilhão correspondente à emendas de comissão e R$ 1,823 bilhão correspondendo às despesas discricionárias (não obrigatórias) dos ministérios.

Em comunicado divulgado na mesma data pela Secretaria-Geral da Presidência da República são citados valores destinados a ações de Saúde (R$ 139,9 bilhões), Educação (R$ 62,8 bilhões) e ao programa social Auxílio Brasil (R$ 89,1 bilhões), mas não informa quanto das despesas precisou ser cancelado e quais ministérios perderam recursos. Também foi destinado R$ 1,7 bilhão para a concessão de reajustes a servidores, como policiais, ainda neste ano.

Além disso, manteve o fundo eleitoral em R$ 4,9 bilhões, conforme a Lei Orçamentária Anual (LOA), publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (24). Bolsonaro ainda preservou os R$ 16,5 bilhões das emendas de relator, destinados ao orçamento secreto.

O texto sancionado do Orçamento de 2022 foi publicado na edição desta segunda-feira (24) do DOU.

Cortes em áreas essenciais

Somente no primeiro ano de governo, Bolsonaro cortou gastos discricionários em Educação (-16%), Saúde (-4,3%) e Segurança (-4,1%). Em contrapartida, aumentou os custeios na área de Defesa em 22,1%, o que representa R$ 4,2 bilhões a mais de um ano para outro.

Já em 2021, a área de Ciência e Tecnologia teve 87% de sua verba cortada, fazendo com que o seu orçamento caísse de R$ 690 milhões para apenas R$ 89 milhões e deixando milhares de pesquisadores sem recursos para a continuidade de seus estudos.

Os investimentos federais em infraestrutura também minguaram em 2021, atingindo o menor nível desde 1947, quando comparados ao tamanho do Produto Interno Bruto (PIB). São de 0,1% do PIB, frente a uma média de 0,5% da última década. No passado mais distante, essa proporção chegava a passar de 1% ou 2% do PIB. Desde pelo menos 1947, nunca o governo federal investiu tão pouco quanto agora.

Assessoria de Comunicação/PSB Nacional com informações do Estadão, Folha de S. Paulo, Correio Braziliense, G1

Lula: “Orçamento de Bolsonaro é o menor investimento da República” 

25-01-2022 Quarta-feira

Em entrevista a rádio de São Paulo, Lula explica que, com a política de Bolsonaro, a economia do Brasil não conseguirá se recuperar. “Se o governo não investe, quem vai investir?”  

Em entrevista à rádio CBN Vale do Ribeira, nesta quarta-feira (26), Lula lamentou que o governo Bolsonaro insista em uma política econômica que não traz empregos e melhores condições de vida para a população.

“Hoje, vivemos no Brasil uma situação em que não há um gesto do governo federal de investimento. Se você analisar o Orçamento que o Bolsonaro aprovou agora, você vai perceber que é o menor investimento do governo em toda a história da República”, ressaltou o ex-presidente, mencionando os diversos cortes que Bolsonaro promoveu no Orçamento de 2022

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Ao agir dessa maneira, explicou Lula, o atual governo deixa de desempenhar o fundamental papel de impulsionar a economia. “Se o governo não investe, não é indutor do investimento, quem vai investir? Se você fosse empresário e percebesse que o governo não acredita nele mesmo, por que você tiraria seu dinheiro da conta do banco para fazer investimento?”, questionou (veja trecho abaixo e assista à íntegra da entrevista no fim desta matéria).https://www.youtube.com/embed/GVRijCo0bjI?feature=oembed&modestbranding=1&showinfo=0&rel=0

Lula acrescentou que, caso seja candidato e vença as eleições deste ano, trabalhará para que o Estado volte a investir no país, como foi feito em seu governo. “Tenho muito orgulho de, no tempo que o PT governou o Brasil, ter gerado 22 milhões de empregos formais, com carteira de trabalho assinada. E, no período do meu governo, 87% dos acordos firmados pelo movimento sindical tiveram aumentos reais, acima da inflação”, lembrou. 

Segundo o ex-presidente, esses números significam crescimento econômico. “Na hora em que você cria mercado, cria consumo, cria poder de compra, esse consumo gera emprego na fábrica, gera emprego no comércio e faz a economia funcionar corretamente, gerando muitos empregos e muitas oportunidades”, disse.

Jair Bolsonaro, infelizmente, leva o Brasil para o caminho oposto. “Nós estamos com a economia atrofiada. O Estado não tem capacidade de investimento, está permitindo a falência das universidades, diminuiu a verba da ciência e tecnologia. (…) Menos investimento é menos emprego, menos emprego é menos salário, menos salário é menos consumo, menos consumo significa empobrecimento do país.”

É possível recuperar o Brasil

Lula sabe do tamanho do desafio que o próximo presidente terá, uma vez que o Brasil está hoje ainda mais desestruturado do que estava em 2003, quando ele chegou à Presidência. Mas ele sabe que é possível recuperar o país, começando pelo desenvolvimento econômico. 

“O problema não é só ganhar as eleições, mas ganhar e conseguir consertar o país. A inflação está maior, o custo de vida está maior, o desemprego está maior, os prejuízos salariais estão muito maiores. As instituições estão muito prejudicadas, o Congresso Nacional hoje domina o governo, que não governa; as instituições precisam ser reconquistadas para funcionar de forma harmônica. Daí porque as alianças políticas se fazem necessárias”, analisou.

E avisou que, se voltar a ser presidente, é para fazer ainda mais do que fez entre 2003 e 2010. “Se eu voltar a governar este país é para fazer mais do que eu fiz, e isso significa me dedicar muito mais, trabalhar muito mais, conversar muito mais, ter muito mais aliados para que a gente possa ter tranquilidade para fazer as mudanças de que o Brasil necessita e o povo voltar a ter esperança e cidadania neste país.”

Lula lembrou ainda que um país rico é um país justo. “A economia não cresce enquanto tiver milhares de pessoas dormindo na sarjeta e na rua, a economia não cresce enquanto você tiver 19 milhões de pessoas passando fome. Isso não é modelo de desenvolvimento”, ressaltou.

“Por isso eu tenho dito: a solução é a gente colocar o pobre no orçamento e o rico, no importo de renda. O rico não paga imposto sobre dividendos. É preciso que o rico compreenda que ele tem que pagar mais imposto que o cara que ganha salário mínimo. E, na minha opinião, o cara que ganha até cinco salários mínimos não deveria pagar imposto de renda. É preciso a gente criar no país a consciência de que as pessoas paguem de forma proporcional àquilo que ganham”, defendeu, lembrando uma de suas propostas em 2018, que, por sinal, Bolsonaro copiou, prometeu fazer, mas nunca cumpriu

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