Arquivo mensal: novembro 2021

Para deputados do PCdoB, nova crise no MEC reflete descaso do governo Bolsonaro com a Educação

29-11-2021 Segunda-feira

Após a debandada de técnicos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que perdeu 37 servidores às vésperas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Ministério da Educação é palco de mais uma crise em suas instituições.

Coordenadores e consultores da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (Capes), órgão do MEC responsável por avaliar os cursos de pós-graduação no país, divulgaram nesta segunda-feira (29) um pedido coletivo de renúncia.

Ao todo, 52 pesquisadores, ligados às áreas de Matemática e Física, entregaram os cargos denunciando que a instituição não se empenha em retomar as avaliações da pós-graduação e que há uma “corrida desenfreada” no órgão para liberar cursos a distância.

Num primeiro momento, três coordenadores de matemática e 28 conselheiros renunciaram a seus cargos; logo em seguida, outros três coordenadores e 18 pesquisadores de física tomaram a mesma decisão. Os servidores afirmam que a falta de apoio e respaldo da autarquia ao trabalho dos profissionais é um dos motivos que levou à decisão.

Para deputados do PCdoB, a nova crise no MEC é um retrato do descaso da gestão de Jair Bolsonaro com um setor vital para o desenvolvimento científico do país.

“A renúncia coletiva na Capes mostra que a instituição não é dirigida por pessoa qualificada e não defende o sistema de avaliação da pós-graduação. Desmonte do Estado em curso”, comentou o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) em uma rede social.

Renúncia

Os servidores que atuavam na área de avaliação de matemática, probabilidade e estatística lembram que a avaliação quadrienal da pós-graduação foi suspensa pela Justiça em setembro de 2021 e afirmam que a Capes “não tem se esmerado na defesa da sua forma de avaliação”.

O documento também critica o anúncio de um novo edital para apresentação de propostas de novos cursos de pós-graduação mesmo em meio à paralisação da avaliação quadrienal.

Em sua conta no Twitter, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) lamentou o quadro na instituição: “Financiamento precário, avaliação paralisada pela Justiça e plano nacional de pós-graduação atrasado há um ano colocam a Capes em risco!”, escreveu.

Para o deputado federal Daniel Almeida (PCdoB-BA), a renúncia coletiva dos pesquisadores, “acusando a instituição de não respaldar o trabalho de avaliação feito por eles, além de criticarem a presidência institucional por não defender a Avaliação Quadrienal da Pós-graduação”, expõe uma realidade cruel no ensino superior do país.

Pesquisadores

Os coordenadores não possuem vínculo com a Capes. Eles são eleitos entre si e não há compensação financeira pelos serviços prestados. Uma vez que a renúncia seja oficializada, os coordenadores permanecem nas instituições com as quais possuem vínculo.

Os consultores, por sua vez, precisam assinar termos de confidencialidade com a autarquia, mas também não possuem vínculo profissional, e foram eleitos pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior para ocupar os cargos em questão.

Fonte: PCdoB na Câmara

Prefeito Eduardo Braide cancela festa de Réveillon em São Luís

29-11-2021 Segunda-feira

O prefeito Eduardo Braide anunciou o cancelamento da festa do Réveillon da capital. O chefe do executivo municipal entende que, mesmo com o avanço da vacinação, o cenário de incertezas provocado pela Covid-19 e surgimento de novas variantes impede que seja realizado com segurança sanitária o evento.

“Temos enfrentado a pandemia com determinação. Com isso, diante do surgimento da nova variante do coronavírus, tomei a decisão de não realizarmos o Réveillon em São Luís. O momento nos pede prudência e responsabilidade. A nossa principal missão é cuidar das pessoas”, afirmou Eduardo Braide.

Sobre o carnaval, ainda não há uma definição, mas o prefeito não irá colocar em risco a vida das pessoas.

Apesar de Bolsonaro, Brasil é país com menor rejeição à vacina contra Covid-19 na América Latina

29-11-2021 Segunda-feira

De acordo com matéria publicada pela BBC News Brasil, os dados indicam que as repetidas declarações do presidente Jair Bolsonaro que lançam dúvidas sobre a segurança e a eficácia da imunização não encontraram aderência na população brasileira, mesmo entre seus apoiadores.

Mesmo que Bolsonaro seja o único presidente do G-20 a não se vacinar, o negacionismo nos países vizinhos é ainda maior. Segundo pesquisa feita em parceria pelo Banco Mundial e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Brasil é o país com o menor percentual de população que declara não querer tomar a vacina contra covid-19 na América Latina.

Os dados da segunda fase do levantamento, realizado a partir de ligações telefônicas periódicas a domicílios de 24 países da América Latina, foram apresentados nesta segunda-feira (29/11) em Washington.

Segundo o estudo, enquanto a taxa média de hesitação vacinal na América Latina está em torno de 8%, no Brasil, ela é menos do que a metade, cerca de 3%. De outro lado, enquanto na média, 51% dos latino-americanos já estão imunizados contra a covid-19, no Brasil, o percentual ultrapassa os 80%.

De acordo com matéria publicada pela BBC News Brasil, os dados indicam que as repetidas declarações do presidente Jair Bolsonaro que lançam dúvidas sobre a segurança e a eficácia da imunização não encontraram aderência na população brasileira, mesmo entre seus apoiadores.

Gráfico produzido pelo Banco Mundial sobre status vacinal nos em cada país latino
No gráfico, em inglês, produzido pelo Banco Mundial, a barra em azul representa o percentual de população vacinada em cada país, em amarelo, a taxa de quem ainda não tomou as duas doses, mas pretende se imunizar, e, em vermelho, a de quem recusa vacina

A BBC News Brasil lembra que Bolsonaro já afirmou, sem qualquer evidência científica, que quem tomasse vacina da Pfizer poderia “virar jacaré”, associou o imunizante a desenvolvimento da AIDS e sugeriu que a Coronavac, produzida pelo Butantan em parceria com a China, causava “morte, invalidez, anomalia”.

Fonte: BBC News Brasil

Por Mariana Sanches

Câmara de São Luís encaminha proposições para melhoria da saúde pública

29-11-2021 Segunda-feira

A Câmara de São Luís encaminhou à Prefeitura e ao Governo do Estado algumas proposições solicitando iniciativas que visam melhorar a saúde pública na capital. Entre requerimentos e indicações, foram sugeridas desde a criação de novos postos de atendimentos até ações de saúde em diferentes regiões de São Luís. Confira:

Criação de novos postos

O requerimento 1396/21, de autoria do vereador Thyago Freitas (DC), solicitou à Secretaria Municipal da Saúde (Semus), em caráter de urgência, a instalação de um posto de saúde na Vila Samara, localizada na zona rural. Segundo o autor, o objetivo é melhorar a qualidade de vida dos moradores daquela comunidade, ampliando o acesso à saúde e diminuindo o deslocamento da população para os bairros vizinhos.

Outro requerimento, o 1316/21, de autoria do vereador Marlon Botão (PSB), requer da secretaria a instalação de um posto de atendimento móvel para a zona rural 2. Essa região é composta pelos bairros: Maracanã, Vila Itamar, Vila Nova República, Alegria-Maracanã, Pedrinhas I e II, Vila Sarney e pelos Residenciais: Amendoeira, Morada do Sol e Santo Antônio.

“Há concentração dos postos de atendimento móvel na zona urbana, por esse motivo algumas vezes o atendimento para os pacientes da zona rural demora mais, correndo o risco de agravar o quadro clínico do paciente que já está em espera devido à grande distância para deslocamento”, afirmou Marlon.

Ações

Uma indicação (475/21) do vereador Antônio Garcez (PTC) solicitou junto à Secretaria de Estado da Mulher (SEMU) uma visita da carreta da mulher ao bairro do João Paulo como forma de incentivar e facilitar o acesso das mulheres daquela região aos serviços por ela ofertados.

Já a indicação 489/21, de autoria do vereador Octávio Soeiro (Podemos), solicitou ao Estado e ao Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD Estadual), a realização uma edição do Ação Resgate, no bairro São Cristóvão. Outra indicação do parlamentar, a 492/21, pediu a realização do Programa Saúde na Praça, na Praça da Família, no Residencial Alexandra Tavares.

“No caso da primeira indicação, o objetivo é oferecer procedimentos de exames, testes rápidos e orientação em saúde mental e dependência química, de forma gratuita e de qualidade. Já a segunda, contempla visa a democratização do acesso a

serviços médicos, atendendo às constantes solicitações dos moradores, que clamam por atendimentos desta natureza”, ponderou Octávio.

Renomeação

Por fim, o vereador Álvaro Pires (PMN) solicitou, por meio do requerimento 1255/21, a renomeação do pronto socorro do anil. Segundo a proposição, a unidade deve ser nomeada como Pronto Socorro Prefeito Epitácio Afonso Pereira “cafeteira”, em alusão ao primeiro prefeito eleito da cidade de São Luís.

Vinicius Louro participa do ‘Assembleia em Ação’ de Carolina e destaca importância da iniciativa

29-11-2021 Segunda-feira

O deputado estadual Vinicius Louro (PL) participou, na manhã de sexta-feira (26), da 6ª edição do programa ‘Assembleia em Ação’, no município de Carolina. O evento, sob o comando do presidente do Parlamento maranhense, deputado Othelino Neto (PCdoB), reuniu diversos deputados estaduais, prefeitos, vereadores locais e representantes da sociedade civil da região sul do Maranhão. 

O programa itinerante da Assembleia Legislativa oportuniza aos deputados conhecerem mais de perto as demandas de cada região do estado e debater ações para o seu desenvolvimento.

Segundo o deputado Vinicius Louro, o encontro deu visibilidade às necessidades da região. “Nós, como membros do Parlamento Estadual e representantes do povo, buscaremos saná-las, proporcionando mais melhorias e desenvolvimento para Carolina e a esta região tão importante do nosso estado. O Assembleia em Ação é uma iniciativa extremamente benéfica para a população. Parabenizo o presidente Othelino por essa ideia”, declarou.

Durante o evento de Carolina, as principais reivindicações dos participantes foram relativas a obras de infraestrutura na rodoviária, melhorias nas áreas da saúde e educação, além de investimentos para o polo turístico do Parque Nacional da Chapada das Mesas. 

O evento contou ainda com a participação dos deputados Rildo Amaral (Solidariedade), autor do requerimento que solicitou a realização do encontro em Carolina; Paulo Neto (DEM), Wendell Lages (PMN), Zito Rolim (PDT), Socorro Waquim (MDB), Roberto Costa (MDB), Thaiza Hortegal (PP), Marco Aurélio (PCdoB), Rafael (PDT), Antônio Pereira (DEM), Valéria Macedo (PDT), Betel Gomes (PRTB), Wellington do Curso (PSDB) e Márcio Honaiser (Licenciado). Também esteve presente ao evento a presidente do Grupo de Esposas de Deputados do Estado do Maranhão (Gedema), Ana Paula Lobato, que também é vice-prefeita de Pinheiro.  

Apenas 26% das crianças de 2 a 9 anos têm acesso a três refeições por dia no Brasil no desgoverno Bolsonaro

29-11-2021 Segunda-feira

Dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúdem revelam que maioria não tomam café da manhã, não almoçam e nem jantam. Em 2015, no governo PT, o índice era de 76%

O número de crianças que conseguem ter acesso ao café da manhã, almoço e janta no Brasil caiu drasticamente. Entre 2020 e 2021, período crítico diante da pandemia da Covid-19, apenas 26% das crianças de 2 a 9 anos de idade conseguem realizar as três principais refeições do dia.

Os inúmeros retrocessos e o descaso do governo de Jair Bolsonaro que colocou o Brasil de volta no Mapa da Fome, que negligenciou o Coronavírus e deixou milhares de desempregados são comprovados pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) do Ministério da Saúde, que realizou a coleta de dados.

Em 2020, o índice de acesso às refeições foi ainda pior, com 21% de crianças. Conforme o Comitê Científico do Núcleo Ciência pela Infância (NCPI), as crianças das famílias mais pobres são as mais afetadas devido à perda de emprego durante a pandemia.

O SISVAN é uma ferramenta de monitoramento da situação alimentar e nutricional da população atendida nos serviços de Atenção Básica no Brasil, que monitora as famílias atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Alimentos processados

O levantamento também mostra que a quantidade de crianças que consome alimentos ultraprocessados (85%) é maior do que a quantidade que come frutas (77%) e verduras (66%).

Esses indicadores se mantiveram estáveis nos últimos anos, reforçando a ingestão de guloseimas e bebidas açucaradas que, ano após ano, é maior que a de alimentos naturais.

Legado do PT no combate à fome

A segurança alimentar e nutricional dos brasileiros sempre foi premissa para o Partido dos Trabalhadores (PT). As políticas de combate à fome como o programa social Fome Zero, lançado em 2003 pelo presidente Lula, levaram o Brasil a sair do Mapa da Fome, anunciado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

No governo de Dilma Rousseff, em 2015, 76% dessas crianças que hoje passam fome realizavam pelo menos três refeições por dia. No ano do golpe, quando Temer assumiu em 2016, esse número caiu para 42% e em 2019, com Bolsonaro, apenas 28% das crianças conseguem ter acesso ao café da manhã, almoço e janta.

Conforme a FAO, em 2018, 14% da população brasileira, ou 29 milhões de pessoasnão tinham condições de acesso a uma dieta saudável. Com Bolsonaro no poder, a situação só piorou.

Em 2014, a fome moderada ou severa atingia 11% da população brasileira. Em 2019 (também antes da pandemia), esse índice chegou a 16%, e, em 2020, a impressionantes 24% (1 em cada 5 brasileiros).

PT, com informações do G1

Reprovação recorde: 65,3% dos brasileiros avaliam Bolsonaro como ruim ou péssimo

29-11-2021 Segunda-feira

Reprovação à gestão do governo também é uma das maiores desde 2019: 59,7% de ruim ou péssimo, segundo pesquisa Atlas, divulgada no Valor e no El País

A reprovação ao presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL) alcançou 65,3% de ruim ou péssimo, o pior índice de popularidade desde o início do seu governo, em 2019, segundo pesquisa Atlas feita entre os dias 23 e 26 de novembro, divulgada pelo site do El País e pelo jornal Valor Econômico, nesta segunda-feira (29).

De acordo com a pesquisa, apenas 29,3% dos brasileiros avaliam Bolsonaro como bom ou ótimo. Este é o menor nível de popularidade desde o início do mandato. 

A gestão do governo como um todo também segue ladeira abaixo: 59,7% considedram a gestão ruim ou péssima e 19% boa ou ótima.

Com a crise econômica se agravando trazendo como consequência a disparada da inflação, as altas na taxa báscia de juros (Selic) – os juros subiram de 2% em janeiro para 7,75% no início de novembro -, e o desemprego, que atinge mais de 13 milhões de trabalhadores, a avaliação da população com relação à economia também piorou.

Confira outros percentuais:

. 59% dos entrevistados apontaram questões como desemprego, inflação, desigualdade social e pobreza como alguns dos principais problemas do Brasil.

. 72,3% avaliam a situação econômica como ruim e acham que a economia está no caminho errrado. Outros 9,7% julgam o atual quadro como bom.

. 46% acreditam que os preços subiram fora de controle nos últimos seis meses.

. 59,2% acreditam que a corrupção está aumentando. Outros 23,6% acham que está diminuindo; 14,1% não acreditam nem em uma coisa nem em outra.

. 65,2% avaliam que a criminalidade está crescendo. Outros 13,6% acham que está caindo; 16,2% acham que não está aumetando nem caindo.

Sobre a pesquisa Atlas

A pesquisa Atlas ouviu dos 4.921 pessoas pela itnernet, via convites randomizados.

A margem de erro é de um ponto percentual, para mais ou para menos.

O índice de confiança é de 95%.

A consultoria dispara anúncios publicitários com milhares de convites aleatoriamente para internautas da área a ser investigada. Ao clicar, o eleitor é direcionado ao questionário do estudo. Dispositivos de segurança impedem que o respondente repasse a pesquisa a outras pessoas ou preencha mais de um questionário.

Respostas são coletadas até que haja quantidade suficiente que se enquadre no perfil da amostra desenhada. Calibragens são feitas para corrigir falta ou excesso de representação e eventual viés de não resposta por certos grupos.

CUT Edição: Marize Muniz

Lula é o pré-candidato com maior potencial de voto para presidente em 2022, aponta pesquisa

28-11-2021 Domingo

Hoje, 38% dizem ter Lula como única opção de voto para presidente, uma vantagem de 11 pontos para Bolsonaro, segundo colocado com 27%

A menos de um ano das eleições presidenciais de 2022, o petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue como o pré-candidato com maior potencial de voto e menor rejeição, conforme pesquisa PoderData realizada nesta semana. Hoje, 38% dizem ter Lula como única opção de voto para presidente, uma vantagem de 11 pontos para o presidente Jair Bolsonaro, segundo colocado com 27%.

Na pergunta sobre potencial de voto, o PoderData questiona o entrevistado a respeito de sua posição sobre cada pré-candidato: se ele é o único em que votaria, se poderia votar nele ou se não votaria nele de jeito nenhum. Uma fatia de 42% diz que não votaria em Lula “de jeito nenhum”. É o único nome rejeitado por menos da metade do eleitorado. Bolsonaro, o ex-juiz Sergio Moro (Podmeos), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e os governadores João Doria (PSDB-SP) e Eduardo Leite (PSDB-RS) ficam na faixa de 56% a 58%.

Lula tem o maior percentual de eleitores que o têm como única opção: 38%. Fica 11 pontos percentuais à frente de Bolsonaro, segundo colocado nesse quesito. Se os cenários de 1º turno indicam a escolha do eleitor ao se deparar com uma lista de nomes, o potencial de votos mostra o cenário particular de cada candidato. Lula tem um universo maior do que os concorrentes: ampla base convicta e algum espaço para crescer.

No momento, Bolsonaro é o segundo candidato mais bem posicionado nas intenções de voto. Mas os números mostram que os nomes de Ciro, Moro e Doria estão no radar de parcela relevante do eleitorado. No potencial de votos, o que se vê é uma situação de nivelamento.

Para os candidatos da chamada terceira via, tomar a vaga de Bolsonaro no segundo turno significa converter eleitores possíveis em eleitores de fato. Os números favoráveis a Moro neste último mês o colocam como possível ameaça.

A pesquisa PoderData ouviu 2.500 eleitores, por telefone, em 459 municípios de todos os estados do País, entre 22 e 24 de novembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Poder 360

PCdoB defende acordo para manter a unidade do grupo dinista no MA

28-11-2021 Domingo

O fim de semana promete de ser de muita articulação e conversações entre dirigentes de partidos visando a reunião da próxima segunda-feira (29) quando o governador Flávio Dino (PSB) deve anunciar quem entre os quatro pré-candidatos do grupo palaciano terá o seu apoio na sucessão de 2022.

O clima é de muita expectativa, existe pressão pelo adiamento da decisão, mas segundo informações de bastidores o governador está decidido a por um ponto final nessa questão, o que está acelerando os dirigentes de partidos a tomarem posições.

A direção estadual do PCdoB, por exemplo, reuniu na noite desta quinta-feira (25) e definiu posição sobre a sucessão do governador Flávio Dino. Os dirigentes do partido optaram por defender um acordo geral entre as legendas que integram a base de sustentação do governo para manter, segundo mensagem postada nas redes sociais, “o Maranhão unido e no rumo certo”.

“Todo o nosso esforço é em primeiro lugar para garantir a unidade do nosso campo político, mantendo assim a agenda de mudanças que vem sendo implementada pelo governador Flávio Dino. Queremos mais uma vez a união pelo Maranhão”, diz mensagem do PCdoB postada nas redes sociais após a reunião.

Apesar dos esforços dos dirigentes comunistas em manter a unidade do grupo que já chegou a reunir 16 siglas e hoje conta com 12 após o desligamento do PL, PTB, Avante e Patriota, conforme levantamento do blog, o governador tem a  maioria para decidir quem será o represente do grupo na sucessão de 2022.

Um rápido levantamento dar para perceber que o represente do PDT, Weverton Rocha, que dizia reunir a maioria dos apoios interno, na verdade perde na disputa  para o vice-governador Carlos Brandão (PSDB). Dos doze partido que integram a aliança, apenas cinco declaram apoio ao senador, enquanto os demais seguem Flávio Dino/Brandão.

Estão com o projeto de Weverton PDT, Republicano, PP, DEM e Cidadania, enquanto PCdoB, PROS, PSB, PSDB, PTC, Solidariedade e PT devem acompanhar a decisão do governador favorável a Brandão, ou seja, pelo critério de apoios da classe política, Weveton é carta fora do baralho.

Vale o esforço do PCdoB em tentar manter a unidade do grupo que chegou ao poder em 2014, mas é fato que o representante do PDT, que assinou a carta compromisso e agora diz que será candidato com ou sem apoio do governador, voltou a afirmar que seu projeto não tem recuo, o que torna muito difícil o consenso, já que pelo critérios estipulado anunciado pelo governador, o perfil de Brandão é o mais adequado para dar continuidade ao programas e projetos da atual gestão.

Variante identificada na África deixa mundo em pânico. O que se sabe até agora

28-11-2021 Domingo

Anúncio da nova cepa identificada na África preocupa cientistas e governos do mundo, no momento em que vários países registram aumento de casos de Covid-19 e a OMS alerta para uma possível quarta onda da doença

Em meio a piora da pandemia do novo coronavírus, com a Europa, Rússia, China e Alemanha registrando recordes de casos de Covid-19, uma nova variante do vírus, com múltiplas mutações e potencialmente mais contagiosa, foi detectada na África do Sul, país que já dá sinais de uma nova onda.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (25) por cientistas e pelo governo da África do Sul. Segundo informações, a linhagem B.1.1.529 do novo coronavírus foi identificada pela primeira vez em Botsuana, no sul da África, e em Hong Kong. Até o momento, não há registros da variante no Brasil.

A nova cepa gerou uma série de preocupações de cientistas e governos do mundo todo no momento em que vários países registram aumento de casos de Covid-19 e já se fala em quarta onda da doença.

Nesta sexta-feira (26), uma reunião da Organização Mundial da Saúde (OMS) busca identificar se há ou não gravidade nesta cepa, disse a diretora-geral de acesso a medicamentos e produtos farmacêuticos da (OMS), Mariângela Simão, em entrevista à CNN Brasil.

Uma outra preocupação é que o índice de vacinação contra a Covid-19 nos países africanos ainda é muito baixo, o que facilita a proliferação do vírus. A desigualdade na cobertura vacinal entre os países é um dos motivos que vem sendo apontados pela OMS como propulsor do aparecimento de novas variantes. No continente africano, por exemplo, apenas 1 em cada 4 profissionais de saúde está vacinado contra Covid-19.

Países restringem voos da África do Sul

A preocupação com a nova variante da Covid-19 identificada em Botsuana tem feito países considerarem novas medidas restritivas a voos nas fronteiras.

Nesta sexta-feira (26), pelo menos 10 nações já haviam anunciado bloqueios a países do sul da África.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou que fossem implementadas medidas restritivas para voos e viajantes procedentes da região. Estão na lista os países África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.

No entanto, o Itamaraty informou, em nota, que ainda não tem posicionamento sobre a conduta que o Brasil deve adotar em relação à nova variante.

Na Europa, Itália, República Tcheca, Holanda e França anunciaram nesta sexta um novo rol de medidas restritivas. O ministro italiano da Saúde, Roberto Speranza, assinou uma ordem executiva proibindo a entrada de voos da África do Sul, Lesoto, Botswana, Zimbábue, Moçambique, Namíbia e Eswatini, afirma um comunicado.

O que se sabe sobre a transmissibilidade

Uma das principais preocupações dos cientistas com o surgimento de uma nova variante é descobrir se existe maior capacidade de transmissibilidade, o que pode levar a surtos da Covid-19.

Até o momento, ainda são necessários estudos aprofundados que possam responder a questão em relação à variante B.1.1.529. No entanto,  especialista aponta que a linhagem tem apresentado uma ampla disseminação nas localidades onde foi detectada até o momento.

O rápido aumento no número de casos, ao longo de novembro, na província de Gauteng, onde fica a cidade de Joanesburgo, tem chamado a atenção das autoridades de saúde locais.

Israel detecta nova variante descoberta na África do Sul

O Ministério da Saúde de Israel identificou nesta sexta-feira (26) a presença da nova variante da Covid-19 descoberta na África do Sul.

Segundo informação do ministério, um caso foi identificado em uma pessoa que veio do Malauí. Além deste caso já confirmado, há suspeita de mais dois casos vindos do exterior que aguardam resultados de testes.

As duas pessoas suspeitas estão cumprindo isolamento. O Ministério da Saúde informou que segue monitorando a situação do país diante da nova cepa.

Portugal anuncia volta ao estado de emergência

Nesta quinta-feira (25), o governo de Portugal anunciou que o país volta em 1º de dezembro ao estado de emergência. De acordo com o comunicado, o governo pode tomar medidas para controlar os casos de Covid-19. O uso de máscaras continua obrigatório em locais fechados e o certificado de vacinação digital passa a ser exigido em hotéis, restaurantes e eventos

O país já traça um plano de medidas restritivas para as festividades de fim de ano. Entre as restrições está uma semana de confinamento no início de janeiro. As escolas só voltam a funcionar em 10 de janeiro.

Na 1ª semana do mês, bares e discotecas estarão fechados e o home office será obrigatório. A semana de 2 a 9 de janeiro será de “contenção de contatos” depois do período de Natal e Ano Novo.

A situação no Brasil

Após um ano trágico, os números da pandemia entraram em queda em todo o país. Nas últimas semanas de novembro, as médias de casos, hospitalizações e óbitos por Covid-19 no Brasil alcançaram os índices mais baixos desde que começaram a ser medidos, em abril de 2020.

De acordo com os especialistas, isso se deve em parte à onda devastadora do primeiro semestre, que infectou muita gente e, por consequência, gerou um nível de imunidade considerável entre os que sobreviveram.

O respeito ao uso de máscaras e a manutenção de algumas medidas e políticas públicas, que mantiveram estabelecimentos com operação reduzida por boa parte do ano, também contribuíram.

Segundo os dados da vacinação no país, 131.649.449 pessoas tomaram a segunda dose ou dose única de vacinas, número que representa 61,72% da população.

Cerca de 158.447.349 pessoas, o que representa 74,28% da população, tomaram ao menos a primeira dose de vacinas.

A dose de reforço foi aplicada em 15.281.170 pessoas (7,16% da população).

Mortes e casos

De acordo com o Ministério da Saúde, foram registradas 303 novas mortes por Covid-19 no Brasil nesta quinta, totalizando 613.642 vítimas da doença no país.

O governo também registrou 12.126 novos casos em 24 horas. São 22.055.238 diagnósticos confirmados desde o início da pandemia.

CUT