O governador Flávio Dino cumpriu agenda em Paço do Lumiar e Raposa, neste sábado (30), entregando obras e anunciando melhorias. A programação foi marcada pela entrega da pavimentação de trecho da Pindoba a Iguaiba e, também, da estrada que liga os dois municípios, totalmente renovada com asfalto. As obras integram a ações do programa estadual Mais Asfalto e vão garantir mobilidade urbana para condutores e para a população em geral.
O trabalho de pavimentação recuperou trecho da estrada da Pindoba-Iguaiba e a estrada de ligação de Paço do Lumiar com a Raposa, que passa pelo bairro Pirâmide. “Estamos realizando mais um sonho destas comunidades. Uma obra que interliga várias regiões, abrangendo benefícios aos que moram e que produzem, pois é uma região que tem grande produção de alimentos. Com isso, vamos avançando levando benefícios a todas as regiões do estado, com obras que melhoram a vida de toda a população”, destacou o governador Flávio Dino.
O secretário de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid), Márcio Jerry, pontuou que a recuperação da estrada é um sonho da comunidade, realizado pela gestão Flávio Dino, em parceria com a Prefeitura de Paço do Lumiar. “Estamos aqui, nesse momento, realizando algo que durante décadas foi falado, que muitos prometeram, que muitos reconheceram que era de fundamental importância, urgente até, que era a pavimentação da estrada da Pindoba à Guaíba. Mas, o governador Flávio Dino, atendendo à prefeita Paula Azevedo, realizou esse sonho. Isso mostra a importância de termos um governo que, de fato, executa obras dentro de um planejamento, considerando aquilo que o povo precisa e merece”, avaliou.
A prefeita Paula Azevedo frisou que foram inauguradas duas grandes obras para o município. “Obras importantes para Paço do Lumiar, em parceria com o Governo do Estado, que atendem nossas comunidades produtoras e eram necessárias para nossa cidade. É um dia de alegria e só temos a agradecer ao governador Flávio Dino”, ressaltou a gestora.
Vendedor de mariscos, José de Ribamar Santos Silva, 66 anos, utiliza a estrada para vender seus produtos e parabenizou a obra. “Essa estrada era só buraco. Hoje está muito bom, bom demais, melhora muito para nós. Com o asfalto, ficou melhor para andar, para passar. Agora, passa carro direto. Para mim, que trabalho e tenho que passar todo dia aqui, ficou mais rápido e sem risco de cair em buraco. Muito boa essa obra”, garantiu.
Em Paço do Lumiar, ao lado da prefeita Paula Azevedo, o governador oficializou os investimentos em mobilidade urbana (Foto: Handson Chagas)
O pacote de ações contemplou ainda comunidades da agricultora familiar dos municípios, com a entrega de itens do Programa de Compras da Agricultura Familiar (Procaf).
Na ocasião, o governador assinou Termo de Cooperação para desenvolver o curso de qualificação e doação de capacetes. A iniciativa integra o programa ‘Detran com o povo, construindo um caminho novo’, do Detran-MA. Pelo programa, os participantes recebem atualização de conhecimentos para a direção segura e, ao final, ganham capacetes e têm direito à certificação.
Também estiveram presentes ao evento, o secretário de Estado de Agricultura Familiar (SAF), Rodrigo Lago; o adjunto da Assessoria Especial da Secid, Werbeth Monteiro; a ex-prefeita da Raposa, Thalita Lacir; o deputado estadual Duarte Junior; além de secretários municipais, vereadores e lideranças comunitárias das localidades.
Estrada que liga Raposa a Paço do Lumiar foi entregue à população (Foto: Handson Chagas)
Como resposta à pandemia, o Sistema Único de Saúde abriu mais de 21 mil leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para assistência aos pacientes graves da Covid-19. Os leitos, que foram implantados por governos estaduais e municipais, receberam financiamento temporário da União a depender da gravidade do cenário epidemiológico, sendo retirado o recurso federal com a melhoria do quadro pandêmico.
Nesta quinta-feira (28), o secretário de Saúde do Maranhão e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula, solicitou ao Ministério da Saúde a incorporação de cinco mil leitos de UTI, que devem permanecer como legado após a pandemia nos hospitais da rede pública do país. O pedido foi feito durante a 10ª Reunião da Comissão Intergestores Tripartite, em Brasília.
“Não é um problema simples de ser resolvido, a gente depende e demanda mais recursos para a saúde pública. Contudo, a gente sabe o déficit histórico de UTIs no país. Acredito que a gente tem condições de deixar um grande legado à população brasileira”, disse.
Durante a reunião, Conass e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) entregaram ofício conjunto ao Ministério da Saúde com a solicitação para a incorporação dos leitos, aumento no valor da diária repassado pela União e uniformização do valor do custeio. Atualmente, há valores diferenciados para tipos de leitos de UTI, a proposta é desburocratizar o financiamento e fixar em mil reais no valor da diária, que custa, em média, R$ 2,5 mil – com complemento financeiro de estados e municípios. Se acatado o pedido, haverá uma redução do déficit atual de 13 mil leitos de UTI no SUS.
“É importante ressaltar que a incorporação supre uma lacuna e evita a judicialização e desassistência. Por conta da pandemia, estes leitos foram descentralizados para cidades de porte médio que pela primeira vez tiveram leitos de UTI”, ressalta o secretário executivo do Conass, Jurandi Frutuoso.
O Ministério da Saúde prometeu analisar o pedido. “Se tiver espaço orçamentário, a gente atende este pleito porque é justo. Vamos aproveitar a oportunidade e simplificar a forma de pagamento e reajustar para que a gente tenha valores mais próximos do custeio e aumente um pouco a participação federal do custeio do Sistema Único de Saúde”, respondeu o ministro da Saúde substituto, Rodrigo Cruz.
Neste domingo (31), a greve dos rodoviários chega ao 11º dia, na Grande São Luís, sem qualquer perspectiva de acordo entre a categoria e os empresários. Um dos reflexos da greve foi a troca de comando na Secretaria de Trânsito e Transportes (SMTT), oficializada pelo prefeito da capital, Eduardo Braide (Podemos). Contudo, a mudança ainda não resultou em avanços nas negociações para o fim da paralisação.
O prefeito apresentou proposta de criação de um a concessão de passagens, que não chamou atenção de rodoviários ou empresários. Os primeiros querem seus direitos trabalhistas, que incluem um aumento real nos salários; o segundo, quer dinheiro vivo no caixa para cobrir os prejuízos que afirma ter com o serviço. E, assim, a greve segue sem previsão de acabar.
O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (Sttrema) afirma não ter recebido, até o momento, “proposta que possa atender as reivindicações dos trabalhadores”. Já a prefeitura, via SMTT, continua, em vão, se apoiando na proposta de auxílio, dizendo que “foi discutida e tratada, de forma conjunta com o próprio SET, em diversas reuniões, com o objetivo de possibilitar o entendimento entre empresários e rodoviários”.
Em meio ao caos econômico, político e judicial que Bolsonaro se encontra mergulhado no Brasil, o presidente distribui “castelos de fumaça” em Roma sobre sua popularidade e realizações, constrangendo interlocutores.
Por Cezar Xavier
Nas redes sociais e imprensa nacional e internacional se acumulam os relatos de constrangimentos e contradições provocados pelo presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL), em Roma, durante cúpula do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo). Como descreveu com precisão e ironia o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), Bolsonaro se comporta como um “Napoleão de hospício”, o personagem cômico que alardeia um poder que não tem com seus delírios de grandeza.
A avaliação de especialistas é que a irrelevância de Bolsonaro no cenário geopolítico está consolidada, ao ponto de nada que ele disser alterar a percepção negativa que já existe sobre seu governo. Por outro lado, a possibilidade de parcerias estratégicas ou diálogos é uma aposta sem valor para um político impopular prestes a enfrentar eleição.
Em conversa informal com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, no início da cúpula do G-20, na manhã deste sábado, o presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL), ao ser perguntado sobre a Petrobras, afirmou que a estatal é “um problema”, quando ela é justamente a solução, a depender de quem a gerencia. E também se gabou ao colega turco de ter “um apoio popular muito grande” e que a economia está crescendo “forte”.
As pesquisas de opinião com sua enorme rejeição se acumulam todas as semanas, prevendo derrota eleitoral, enquanto o país afunda na inflação, na fome, nas centenas de mortes por covid, no desemprego e na recessão de juros estratosféricos. A popularidade de Bolsonaro atingiu seu nível mais baixo em setembro, com 53% de reprovação, segundo o Datafolha.
Outra contradição típica da cara de pau de Bolsonaro é seu discurso na cúpula, destacando o avanço da vacinação contra covid no Brasil, que a depender de toda a sabotagem de seu governo nem teria existido. Como lembrou toda a imprensa internacional no encontro, Bolsonaro é o único chefe de Estado reunido em Roma que não tomou vacina. Ele se esquece que o mundo todo ficou perplexo com suas afirmações de que a vacina da covid causa aids.
Persona non grata
Bolsonaro é um dos únicos líderes do G20 que não tem reuniões previstas com outros mandatários, à exceção do presidente italiano Sergio Mattarella, anfitrião do evento que, pelo protocolo, se encontra com todos os líderes presentes em Roma. A falta de conversas com os demais chefes de estado aponta para um isolamento do presidente no grupo das maiores economias do mundo.
Para piorar, Bolsonaro decidiu não ir à COP26, a conferência do clima na Escócia, o que gerou críticas de outros países e de organizações ambientais. Segundo o vice-presid ente da República, Hamilton Mourão, o brasileiro evitará a reunião do clima porque iriam jogar “pedras” nele, assumindo a covardia do político.
O general Augusto Heleno, um dos ministros que acompanha Bolsonaro, revelou ainda que a delegação passou pelo Vaticano, mas apenas conheceu a Santa Sé por fora.
Ao contrário de outros líderes do G20, Bolsonaro não teve uma audiência com o Papa Francisco. Isso apesar de o Brasil ser o país com o maior número de católicos do mundo.
Aperto de mão
Uma reportagem do jornal italiano La Repubblica ressaltou que esta cúpula do G20 foi marcada pela volta dos apertos de mãos, banidos durante a pandemia. “Mas nem para todo mundo”, ressalva a publicação, ao mencionar Bolsonaro.
“(O presidente italiano) Mario Draghi deu a mão a muitos dos primeiros-ministros que chegaram nesta manhã à Nuvola, onde ocorrem os trabalhos destes dois dias. Mas não para o presidente Bolsonaro, que disse que será a última pessoa no Brasil a se vacinar – afinal, ele acredita que as vacinas causam a aids: algo dito por ele em um vídeo que as redes sociais nos deram a graça de censurar.”
Mario Draghi e Jair Bolsonaro
Postagem do argento Alberto Fernández foi destacada pelo modo indiferente como se refere ao encontro com Bolsonaro.
Bolsonaro foi criticado pela imprensa italiana por provocar aglomerações e não usar máscara durante seu passeio por Roma na sexta-feira.
Os jornais italianos também se surpreenderam com o aperto de mão nada óbvio entre o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e Draghi. Em abril, o premiê definiu o líder turco como “um ditador”. Bolsonaro preferiu abordar o polêmico presidente turco, ignorando Olaf Scholz, vitorioso nas últimas eleições legislativas da Alemanha e sucessor de Angela Merkel.
No encontro informal com Erdogan, após interagir apenas com garçons, Bolsonaro estava ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes. O brasileiro pediu ajuda a um tradutor para falar com o turco. Erdogan então perguntou sobre a situação do Brasil.
“Tudo bem. A economia voltando bem forte. A mídia como sempre atacando, estamos resistindo bem. Não é fácil ser chefe de Estado em qualquer lugar do mundo.”
Pouco depois, o presidente da Turquia mencionou que o Brasil tem “grandes recursos petrolíferos” e citou nominalmente a Petrobras.
“A Petrobras é um problema. Mas estamos quebrando monopólios, com uma reação muito grande. Há pouco tempo era uma empresa de partido político. Mudamos isso”, afirmou Bolsonaro.
Erdogan quis saber quando era a eleição no Brasil. Ao ouvir que faltava pouco menos de um ano, completou dizendo que o presidente brasileiro ainda tinha muita coisa para fazer.
Bolsonaro respondeu: “Eu também tenho um apoio popular muito grande. Temos uma boa equipe de ministros. Não aceitei indicação de ninguém. Fui eu que botei todo mundo. Prestigiei as Forças Armadas. Um terço dos ministros [é de] militares profissionais. Não é fácil. Fazer as coisas certas é mais difícil”.
Protestos italianos
Bolsonaro foi alvo de uma manifestação nesta sexta-feira na cidade de Anguillara Veneta, no norte da Itália. Ativistas jogaram esterco e fizeram pichações na sede da Prefeitura em protesto contra a concessão do título de cidadão honorário do município, na próxima semana.
A homenagem em Anguillara Veneta está prevista para a próxima segunda-feira. O título foi cidadão honorário foi oferecido pela prefeita Alessandra Buoso, ligada ao partido de ultradireita Liga Norte.
Em suas redes sociais, a Rise Up 4 Climate Justice afirmou que Bolsonaro representa com perfeição “o modelo capitalista, predatório, destrutivo e colonialista” contra o qual o grupo luta.
Bolsonaro ainda foi xingado e vaiado nas redondezas da embaixada brasileira, onde está hospedado. O mandatário brasileiro foi chamado de “genocida” e “incompetente” quando voltava de um passeio na região do Vaticano.
“Como você vai explicar a incompetência de seu governo?”, gritou um dos manifestantes. Outra repetia palavras de ordem como “Fora, Bolsonaro” e “Genocida”.
À medida que as vaias e os xingamentos foram se intensificando, apoiadores de Bolsonaro se aproximaram gritando “Mito, mito!”, e o presidente, visivelmente irritado, deixou de tirar fotos com apoiadores e apressou o passo para chegar à embaixada, onde jornalistas não têm acesso.
A Igreja de São José do Desterro, no Centro Histórico de São Luís, está sendo revitalizada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secma). As obras, que começaram em setembro, estarão concluídas em dezembro deste ano, quando o espaço será entregue revitalizado à população, sobretudo aos moradores do bairro do Desterro, que usam a igreja para atividades religiosas e comunitárias. O imóvel não passava por restauração há mais de uma década.
“A gente vem lutando, há muito tempo, pela reforma dessa igreja que é nosso espaço”, afirma a artesã Conceição Maria Dutra, uma das mais antigas moradoras do Desterro que, todo fim de ano, monta um presépio de Natal em sua casa e a igreja serve como suporte. “Muito bom para todos nós que o trabalho começou e vai ficar bonito”, completa.
O secretário de Estado da Cultura e coordenador do programa Nosso Centro, Anderson Lindoso, destacou as obras. “O governador Flávio Dino autorizou a reforma da Igreja do Desterro para que a gente possa ocupar esses espaços importantes para a cultura local. Os prédios importantes do Centro Histórico de São Luís merecem essa atenção especial”, ressaltou.
A igreja do Desterro está vinculada à paroquia de Nossa Senhora da Vitória (na Igreja da Sé). O padre Roney Carvalho comemora a reforma e destaca a relevância do espaço para os moradores da área. “Além de antiga e importante como patrimônio cultural, é um espaço comunitário”. As missas, que acontecem às quarta-feira, às 19h, e no domingo, às 7h, foram suspensas por causa das obras, mas serão retomadas em dezembro. Os festejos de São José do Desterro acontecem em março e a de Nossa Senhora do Desterro em agosto.
Padre Roney Carvalho destaca a relevância da Igreja do Desterro como espaço religioso e comunitário (Foto: Divulgação)
As atividades religiosas são realizadas na Igreja do Desterro, mas o local é configurado, também, como um espaço cultural, aberto para visitação. É um anexo do Museus Histórico e Artístico do Maranhão (MHAMA), órgão da Secma. Essa padronização é resultado de um contrato, em regime de comodato, celebrado entre o Governo do Estado e a Arquidiocese de São Luís.
Por meio desse contrato, o Governo do Estado é responsável pelos serviços de segurança, limpeza e conservação. A diretora do MHAMA, Amélia Cunha, informa que são realizadas visitas monitoradas, agendadas por meio do endereço de Instagram https://instagram.com/capelas.ma?utm_medium=copy_link. “Esses serviços estão temporariamente suspensos por causa das obras mas, tão logo a restauração esteja concluída, voltaremos a retomar o agendamento”, disse ela.
Restauro
Na Igreja do Desterro fica em uma área de tombamento do Governo Federal, mas o Governo do Maranhão está realizando as obras de manutenção predial completa, com recursos próprios.
Os serviços incluem restauro da fachada e laterais. A igreja apresenta uma única torre sineira, à esquerda e de base quadrangular, encimada por coruchéus ligados por grades de ferro com a data “1868” na frente. A presença dos bulbos no frontão faz com que a igreja seja erroneamente classificada como bizantina. Todo esse conjunto arquitetônico está sendo cuidadosamente revitalizado.
Artesã Conceição Maria Dutra comemora a restauração da Igreja do Desterro (Foto: Divulgação)
Faz parte, também, do trabalho de restauro a área das cinco janelas voltadas para área externa, sendo as três centrais posteriores ao restante da fachada, assim como a torre; a porta central, ladeada por nichos; e duas outras portas encimadas por óculos.
Estão sendo feitas, também, a restauração das esquadrias, troca de todo o piso interno danificado, troca dos sistemas elétricos e hidráulicos e da cobertura. O trabalho é cuidadoso, pois, no interior da nave central, o piso é de lajotas de barro cozido, e o teto, em abóbada de berço. O altar-mor tem piso de cantaria e retábulo do século XIX, em estilo neoclássico.
O superintendente do Patrimônio Cultural do Estado, arquiteto e urbanista Luis Eduardo Longhi informou que os trabalhos estão conservando a arquitetura original da Igreja. “São feitas adaptações, sem interferir no visual original do imóvel”, explica.
História
A Igreja de São José do Desterro é uma das construções mais antigas de São Luís. O primeiro templo do local era uma ermida dedicada à Nossa Senhora do Desterro (e não a São José), construída no século XVII. Em 1641, São Luís foi invadida pelos holandeses. Uma parte da tropa desembarcou em frente a ermida do Desterro. Na ermida, os invasores despedaçaram as imagens de Nossa Senhora do Desterro e de Santo Antônio.
Após a derrota dos holandeses, os frades mercedários João Cerveira e Marcos da Natividade obtiveram, em 1654, autorização para construir a Igreja. A segunda igreja feita no local caiu em 1832. Foi restaurada com conclusão em 1839, quando passou a ser consagrada a São José do Desterro. Em 1865 estava novamente abandonada e reconstruída em 21 de outubro de 1869.
O presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), participou, na noite de sábado (30), da quinta edição da caravana “Maranhão Mais Feliz”, desta vez, realizada no município de Peritoró, sob o comando do senador Weverton Rocha (PDT).
O encontro reuniu lideranças políticas e população da região do Médio Mearim e de outras localidades, debatendo propostas para que o estado continue crescendo e se desenvolvendo.
Na ocasião, Othelino destacou a importância do movimento liderado pelo senador Weverton Rocha, que tem ouvido as demandas e coletado as propostas das diversas regiões do Maranhão.
“É muito bom ver que, a cada edição, mais pessoas estão participando e levando a mensagem desse grande movimento que tem buscado ouvir a população para a construção de um Maranhão cada vez melhor e mais feliz”, frisou o parlamentar.O senador Weverton Rocha agradeceu a parceria do deputado Othelino Neto, que tem somado ao movimento e contribuído para a construção deste projeto político.
“Além da adesão da classe política, a população como um todo tem participado em grande número. Isso nos dá a responsabilidade de saber que estamos no caminho certo e, claro, nos preparar para esse importante desafio, que é ajudar o Maranhão a ser mais feliz”, disse o senador.
*Diálogo
Anfitrião desta edição, o prefeito de Peritoró, Dr. Júnior, disse que a realização do encontro no município oportuniza o diálogo sobre as demandas da região do Médio Mearim.“Nós queremos ouvir e analisar novas ideias e propostas para fazer com que Peritoró, o Maranhão e toda a região se desenvolva. Acreditamos muito neste movimento, que tem ganhado corpo em todo o estado”, declarou.
Também estiveram presentes ao evento os deputados estaduais Neto Evangelista (DEM) e Ciro Neto (PP), além de deputados federais, prefeitos, vice-prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, entre outras lideranças.
A partir da próxima semana, 22 milhões de famílias serão excluídas do auxílio emergencial. Já 17 milhões receberão ajuda por meio do Auxílio Brasil, que nem recursos garantidos tem ainda
Se a medida provisória que extinguiu o Bolsa Família for aprovada pelo Congresso Nacional nos próximos dias, o maior e melhor programa de combate à pobreza do mundo terá chegado ao fim nesta sexta-feira (29), data do último pagamento previsto para este mês. E, embora Jair Bolsonaro diga que colocará no lugar outro programa, chamado Auxílio Brasil, o que ele está na verdade fazendo é lançar a população mais vulnerável do país ao abandono e à incerteza.
Isso porque não é só o Bolsa Família que está acabando. Em outubro, chega ao fim também o auxílio emergencial, que hoje atende 39 milhões de pessoas. Como, segundo o próprio governo, o Auxílio Brasil deve beneficiar até 17 milhões de pessoas, a conta é muito simples: daqui a alguns dias, 22 milhões de famílias serão jogadas à própria sorte, durante uma das mais graves crises da história do país.
“Vinte e dois milhões de famílias provavelmente vão ser excluídas de programas de transferência de renda. Esse é o dado que eles estão escondendo e de que ninguém fala. Esse é o principal dado da conjuntura”, alertou a ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Tereza Campello, em entrevista à TvPT na semana passada (assista abaixo).
Segundo Tereza, a exclusão dessas famílias não poderia ocorrer de forma alguma, uma vez que a situação da economia só piorou desde que o benefício foi implementado. De acordo com a ex-ministra, o número de pessoas passando fome hoje no país é muito maior que os 19 milhões calculados em dezembro de 2020. Afinal, naquele mês, eram 60 milhões os que recebiam o auxílio, e num valor mais alto (R$ 300). No começo de 2021, o benefício foi suspenso para ser retomado apenas em abril, para 39 milhões de pessoas.
“A situação é muito pior que a de dezembro. Quanto pior, não sabemos, mas, certamente, deve haver mais de 30 milhões de pessoas passando fome e muito mais de 50 milhões que não comem o suficiente, porque a insegurança alimentar afeta mais de 120 milhões de brasileiros”, explicou a ex-ministra.
Claramente eleitoreiro
E os problemas não param por aí. As famílias que derem a sorte de serem incluídas no Auxílio Brasil terão de conviver com a incerteza, pois, no desespero de acabar com o Bolsa Família, Bolsonaro está colocando no lugar um programa feito de improviso, que até agora não tem definidos aspectos básicos, como os critérios de seleção e a fonte de recursos.
A desorganização é tão grande que o novo programa já começa quebrando promessas. Na semana passada, o governo anunciou que o valor mínimo a ser pago a cada beneficiário seria de R$ 400. Na noite dessa quinta-feira (28), porém, o governo admitiu que não conseguirá pagar esse valor, comprometendo-se, apenas, com um reajuste de 20% no valor que cada beneficiário recebe. Assim, uma família que hoje ganha R$ 200 no Bolsa Família, não receberá, em novembro, os R$ 400 prometidos, mas R$ 240. E terá de torcer para que a nova promessa, de que os R$ 400 virão em dezembro, seja cumprida.
O motivo dessa quebra de promessa logo no início é justamente a incapacidade do governo de definir de onde virão os recursos para o novo programa. A PEC dos Precatórios, que prevê um verdadeiro calote na dívida que o governo federal tem com os estados, está empacada na Câmara, deixando o governo sem garantia da verba necessária. “O governo está armando um quadro de caos. Por razões eleitorais, estão extinguindo um programa premiado internacionalmente e exitoso no combate à desigualdade, sem ter clareza de como botar outro no lugar”, afirma o economista Bruno Moretti, assessor da Bancada do PT no Senado.
Moretti destaca que o governo definiu o Auxílio Brasil como um programa temporário, com validade apenas até o fim de 2022, porque a Lei de Responsabilidade Fiscal exige que programas permanentes exigem a compensação em alguma fonte de receita. Ou seja, a partir de janeiro de 2023, nada garante que o Auxílio Brasil terá condições de existir como foi criado. Quer prova maior das intenções eleitoreiras de Bolsonaro?
De acordo com o economista, além de armar uma bomba para 2023, a definição do Auxílio Brasil como temporário trouxe outra nefasta consequência. “Como não precisa mais da compensação, o governo está, na prática, abandonando o projeto de lei que tributa dividendos das pessoas físicas. Ele abandona a tributação dos super-ricos, que são os grandes beneficiados por essa isenção e poderiam financiar a transferência de renda para os mais pobres”, critica Moretti.
Assim, Bolsonaro mais uma vez alivia para os ricos enquanto finge se preocupar com os mais pobres. O mais triste é que a solução para atender a população mais necessitada está à mão, ressalta Tereza Campello. “A melhor solução para a população pobre brasileira é aumentar o valor do Bolsa Família e aumentar o número de pessoas atendidas pelo programa. Isso seria simples, seria fácil, seria eficiente e não trocaria o certo por essa aventura eleitoreira”, disse a ex-ministra à TvPT.
O presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto, segue sendo um dos mais fortes cabos eleitorais do pré-candidato ao governo do estado, Weverton Rocha. O deputado é um leal apoiador do senador e segue reforçando de maneira muito incisiva a pré-campanha.
Othelino divulgou nas suas redes sociais e enviou para seus amigos o convite para o evento Maranhão Mais Feliz, que será realizado na cidade de Peritoró neste sábado (30).
“Agora chegou a vez de Peritoró receber a Caravana #MaranhãoMaisFeliz! Será um importante momento de diálogo e troca de informações entre o povo e as lideranças políticas. Seguimos juntos construindo este projeto para que o Maranhão continue avançando. Conto com a sua presença!”, convidou.
O parlamentar tem dito nos eventos de pré-campanha que sua amizade e apoio irrestrito à pré-candidatura de Weverton são inabaláveis.
Com picos de ocupação hoteleira de até 100%, o feriado prolongado do Dia de Finados, celebrado no dia 02 de novembro, promete movimentar o setor de turismo no estado, um dos mais afetados pelos efeitos da pandemia do novo coronavírus.
De acordo com levantamento da Secretaria de Estado do Turismo (Setur), realizada por meio do Observatório do Turismo do Maranhão, os polos Lençóis Maranhenses e Delta das Américas se destacam com alta taxa de reservas para o período, os destinos mais procurados são Tutóia (100%), Santo Amaro (87,2%) e Barreirinhas com 74,7% das suítes reservadas para o feriado prolongado. Os números foram fechados no dia 29 deste mês e poderão ser maiores diante da expectativa de lotação máxima, após as vendas de balcão que serão realizadas paras as poucas unidades habitacionais ainda disponíveis.
O secretário de Estado do Turismo, Catulé Júnior, comentou sobre a reaquecimento do setor. “O turismo continua muito aquecido e o nosso destino segue em alta, sendo procurado por brasileiros e estrangeiros, e com picos de de lotação e reserva nos hotéis promissores até janeiro de 2022”, pontuou o secretário.
O crescimento da circulação de turistas também tem sido percebido através dos dados apresentados pela movimentação aérea, o aeroporto Marechal Cunha Machado, principal aeroporto do estado, apresentou crescimento no mês de setembro de 31% no número de desembarque em relação ao mesmo período do ano anterior. São mais de 725 pousos de aeronaves no referido mês.
Com o intenso ritmo de vacinação, o Maranhão segue trabalhando para ser um destino seguro. “Com o avanço da imunização no estado, os turistas estão se sentindo mais seguros para voltar a viajar e isso está se refletindo em bons índices para a hotelaria no estado”, explicou a coordenadora do Observatório do Turismo, Mariana Cronemberger.
O estado foi pioneiro no Brasil em estabelecer protocolos sanitários nos meios de hospedagem, agências, no acesso aos atrativos, transportes, dentre outros. Mesmo com a retomada do turismo, os visitantes devem ficar atentos aos protocolos de segurança como o uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento.
Ritmo intenso de vacinação no estado contribui para o aumento do turismo nos Lençóis Maranhenses (Foto: Divulgação)
Feriado prolongado
O Governo do Maranhão alterou o calendário oficial de feriados e determinou ponto facultativo no dia 1º de novembro, segunda-feira, em alusão ao Dia do Servidor Público, comemorado em 28 de outubro, somado ao feriado do Dia de Finados, serão quatro dias que prometem movimentar a rede hoteleira na região dos Lençóis e Delta. Já a Prefeitura de São Luís e o Poder Legislativo estão de recesso desde a sexta-feira (29).
A Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou, na sessão plenária desta quinta-feira (28), o Projeto de Lei 352/2021, de autoria do deputado Ciro Neto (PP), que institui as diretrizes para o programa ‘SER Criança’, destinado a constituir espaços de convivência onde serão prestados, no contraturno da escola, serviços socioassistenciais, socioculturais, socioeducativos e psicológicos a crianças em situação de vulnerabilidade e alto risco social.
Segundo o PL, o programa será implementado por meio de apoio à realização, em centros sociais ou outros espaços especialmente constituídos para esse fim, de serviços socioassistenciais, socioculturais, socioeducativos e psicológicos. Os serviços deverão incluir oficinas de estimulação cognitiva, artes, lazer, além de perspectivas e temáticas de direitos humanos.
Parceria
O programa abrangerá municípios com contingentes de crianças em situação de vulnerabilidade e alto risco social, ou seja, as que sofrem as consequências das desigualdades sociais, da pobreza, da exclusão social e da falta de vínculos afetivos na família e demais espaços de socialização, pertencentes às famílias selecionadas pelo Cadastro único (CAD) e que tenham idade de quatro a 12 anos.
O PL estabelece que o programa deverá ser executado mediante parcerias firmadas entre o Governo do Estado e prefeituras municipais, mediante livre adesão, por meio de convênios, acordos, ajustes ou outros instrumentos congêneres.