Segundo país com mais mortes no mundo, o Brasil segue com vacinação lenta, apesar da variante Delta já estar contribuindo para aumentar o número de casos. Menos de 20% da população está totalmente imunizada
Com a variante Delta, mais agressiva e mais transmissível, se espalhando e aumentando o número de casos e com mais de 551 mil brasileiros e brasileiras mortos em decorrência da Covid-19, o governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) continua com sua péssima gestão no enfrentamento à pandemia.
Nove capitais do país interromperam a aplicação da 1ª dose da vacina contra a Covid-19, uma das únicas formas de proteger a população contra a forma mais grave da doença, em especial, contra a nova variante.
Governadores responsabilizam o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, após mais um atraso no calendário de imunização dos brasileiros pela falta de distribuição das vacinas.Segundo eles, o ministério tem estoque da vacina.
O ministro se defendeu alegando que não há estoque parado de vacina contra a Covid-19 e criticou estados e municípios pela elaboração de regras próprias de vacinação, afirmando que o desrespeito ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) pode criar uma grande confusão.
“Não é correto que os municípios fiquem alternando o que foi tratado na tripartite. Senão, você cria uma verdadeira confusão. Não contribui para que a população brasileira tenha a sua imunização”, afirmou.
Queiroga disse ainda que a distribuição de doses vai ser normalizada até esta quarta-feira (28), com a entrega de 12 milhões de doses. Segundo nota do ministério, no entanto, serão 10,2 milhões de doses.
Falta gestão e senso de urgência
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), reagiu crtiicando a “falta de gestão” e de “senso de urgência” do Ministério da Saúde diante da paralisação da campanha de vacinação. Doria afirmou que o Ministério da Saúde tem 16 milhões de vacinas paradas, em estoque, e centenas de brasileiros morrendo diariamente por falta de vacinas. Vergonhosa essa falta de gestão e senso de urgência
Vacinação lenta
A campanha de vacinação ainda segue lenta no Brasil. São menos de 20% da população totalmente vacinada com a segunda dose.
Nesta segunda-feira (26), o Brasil atingiu a marca de 38 milhões de pessoas que completaram a vacinação contra a Covid-19, o corresponde a 17,96% da população do país.
Com relação aos imunizantes que necessitam de duas doses, a primeira delas foi aplicada em 852.004 brasileiros nas últimas 24 horas. Nesta fase de primeira dose, o total de vacinados chegou a 96.332.312, o que representa 45,49% da população do país.
Nove capitais paralisaram a vacinação na primeira fase
Rio de Janeiro, Vitória, Salvador, João Pessoa, Maceió, Natal, Belém, Florianópolis e Campo Grande são as nove capitais que anunciaram a paralisação a aplicação da primeira dose dos imunizantes.
Em Campo Grande não há aplicação da primeira dose da vacina contra a Covid-19 desde quinta-feira (22). Segundo a prefeitura, apesar do anúncio de nova distribuição de imunizantes pelo Ministério da Saúde, ainda não há previsão para retomada do atendimento. No domingo (25), a aplicação de segunda dose também chegou a ser suspensa na capital.
Vitória, no Espirito Santo, também enfrenta o mesmo problema. Não tem estoque de imunizantes para novos casos e está aplicando apenas a segunda dose da vacina.
No Pará, a capital Belém suspendeu a vacinação no último sábado (24) e domingo (25).
Em João Pessoa, a prefeitura mantém nesta segunda-feira (26) aplicação apenas da segunda dose das vacinas AstraZeneca e Coronavac contra Covid-19. Foi interrompida no sábado (24) a imunização de primeira dose.
Salvador também não tem imunizantes para a primeira dose desde sábado (24). A prefeitura da capital afirma que aguarda nova remessa de imunizantes pelo governo federal para retomar a vacinação. A segunda dose segue sendo aplicada.
Santa Catarina suspendeu o avanço da campanha de vacinação por idades na sexta-feira (23). Também não há previsão para retomada do serviço, segundo a prefeitura.
Em entrevista ao Jornal O Imparcial veiculada nesta terça-feira (27), o presidente do PCdoB no Maranhão e secretário das Cidades e Desenvolvimento Urbano, Márcio Jerry, reforçou o compromisso de seu partido com o fortalecimento da legenda para as próximas eleições e com a continuidade do projeto iniciado por Flávio Dino (PSB).
Jerry afirmou que apesar da mudança de sigla, governador e partido seguem alinhados no projeto de consolidação das conquistas alcançadas para o estado nos últimos sete anos.
“Há momentos que você faz reposicionamentos táticos, mas você não sai da mesma trincheira de luta. O governador Flávio Dino é um aliado importante para o nosso partido PCdoB, sendo uma pessoa como se ainda estivesse no partido”, disse o secretário. “Temos chapa de deputados federais para concorrer no ano que vem [as eleições de 2022] e chapa de pré-candidatos a deputados estaduais”, apontou.
*Diálogo para o Maranhão
Em análise sobre o contexto político feita ao repórter Samartony Martins, o deputado federal licenciado reiterou a importância do diálogo para chegar a um consenso no próximo pleito eleitoral e lembrou a boa relação do PCdoB com o PSB, atual legenda do governador. Ele também descartou prejuízos com a migração de Dino para a legenda socialista.
“Isso não nos trás prejuízo, como alguns inicialmente enxergaram. Nós não tivemos saídas além do governador Flávio Dino no nosso partido, que continua com a sua militância firme, e seus deputados continuam integrados ao partido”.
*Sucessão de Flávio Dino
Citando a sucessão governamental, Jerry fez questão de deixar claro que a legenda comunista até o presente momento prega o sentimento de consenso e imparcialidade entre um possível apoio ao senador Weverton Rocha (PCdoB) e o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), ambos pré-candidatos ao governo do estado no pleito do próximo ano.
“A unidade fez com que nós elegêssemos o governador Flávio Dino em primeiro turno em 2014 e reelegêssemos Flávio Dino em 2018 em primeiro turno. A unidade fez com que elegêssemos Carlos Brandão duas vezes vice-governador, que elegêssemos Eliziane senadora, que elegêssemos Weverton senador. Então, esse é o caminho da vitória. O Maranhão precisa da união desse grupo que faz a mudança no estado”, reafirmou o secretário da Secid, apontando os avanços estruturantes que o governo tem feito nestas duas gestões sob o comando de Flávio Dino.
*Futuro político
Ainda sobre seu futuro político, Márcio Jerry confirmou que concorrerá a uma nova vaga na Câmara dos Deputados, mas não descartou abraçar novos desafios a partir do próximo ano.
“Disputarei a eleição de Federal no ano que vem. O nosso partido tem um desafio muito grande que é superar a cláusula da barreira. E para isso estou preparado para fazer uma grande campanha com fé em Deus e com a força do povo em conquistar uma grande vitória. Mas, evidentemente, com toda humildade que eu me sinto preparado para qualquer desafio. As pessoas para assumir uma função no Executivo, por exemplo, precisam ter biografia, e eu tenho. Precisa ter conhecimento do Maranhão, eu tenho e muitíssimo. Para ter uma vida pública marcada pela probidade, pela honestidade, eu também tenho, de modo que estou habilitado a disputar qualquer cargo dentro do Maranhão”, assegurou.
*Desafios do próximo governador
Questionado sobre o que esperado do próximo nome que comandará o Executivo estadual, Márcio Jerry, afirmou que o futuro governador ou governadora terá um desafio imenso de dar sequência ao legado do atual governador Flávio Dino.
“Não será fácil porque nunca se governou com tamanha performance como tem governado o companheiro Flávio Dino. Quem for sucedê-lo terá a missão de ampliar as escolas de tempo integral. A gente não tinha uma, agora tem cem. Ampliar os restaurantes populares. Tinha cinco, já estamos em 55 e chegaremos a 70. Fazer com que a gente tenha mais hospitais regionais e macro regionais. Tínhamos 01 agora temos 14, e 18 regionais, policlínicas no estado do Maranhão que não tínhamos nenhuma. Temos o [Projeto] Sorrir, que é uma clínica odontológica que é da rede estadual. Enfim, nós temos que fazer com que este legado continue”, finalizou o deputado.
Os Lençóis Maranhenses estão entre os destinos preferidos pelos brasileiros. O crescimento expressivo nas vendas, em junho deste ano, colocou esse destino lado a lado de rotas como Maldivas e a mexicana Tulum.
As informações são do boletim mensal Dados e Cenários Futuros, divulgado nesta semana, pela Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), que responde por cerca de 90% das viagens de lazer negociadas no Brasil.
Para o secretário de Estado de Turismo, Catulé Júnior, os dados retratam o que tem sido visto nos atrativos turísticos. “A publicação desse estudo, e de matérias no Estadão e Jornal de Brasília, comprovam o que temos visto, as cidades voltando a receber grande número de visitantes, o turismo retomando, de forma gradual e com a procura de destinos de ecoturismo, sol e mar e seguros”, afirmou.
Com a vacinação contra a Covid-19, na capital maranhense, noticiada nacionalmente – São Luís está com mais de 95% da população adulta imunizada com a primeira dose –, o fato acabou levando viajantes ao estado.
“Isso se torna atrativo para que as pessoas nos visitem. O turismo interno continua muito aquecido, e a ocupação tem ficado na média de 70% com picos que chegam a 100% nos Lençóis Maranhenses e excelente procura nos polos São Luís, Delta das Américas e Chapada das Mesas. O Maranhão já tem praticamente 50% da população vacinada com a primeira dose”, pontuou o gestor estadual.
A quantidade de pessoas vacinadas no destino também entrou para a lista de aspectos considerados pelos viajantes na hora de escolher que lugar visitar. Quando a família Santos decidiu o roteiro destas férias de julho, o Maranhão levou a melhor, por um conjunto de fatores; entre eles, o ritmo da imunização no estado.
“A vacinação, minha e do meu marido, ocorreu em junho. Mas, com dois adolescentes em casa, analisamos as regiões com maior avanço da imunização e com lugares ao ar livre e temperaturas altas. Assim, escolhemos os Lençóis Maranhenses”, conta Cássia Ramos dos Santos, que viajou com o marido, Marcelo, e os filhos, Luana e Marcello. “Ficamos fascinados com a beleza do local. As lagoas são perfeitas, e o pôr do sol, na praia ou nas dunas, é um espetáculo”, afirmou.
Antes de voltar para São Paulo, eles dormiram uma noite em São Luís. Segundo a Secretaria de Estado do Turismo (Setur), a capital tem recebido mais moradores de outras regiões do Brasil. Em junho, 58% dos turistas da cidade saíram do Sul e do Sudeste, enquanto o Nordeste enviou 25% dos visitantes.
Secretário Catulé Júnior afirma que a vacinação contra Covid-19 está motivando o aquecimento, gradual e seguro, do setor de turismo (Foto: Divulgação)
Promoção do destino
Nesta terça-feira (27), a Setur promoverá capacitação online destinada aos agentes de viagens para fomentar a comercialização dos destinos. A capacitação Maranhão Terra de Encantos, organizada pela Superintendência de Promoção e Marketing da Setur, para mais de 50 agentes de viagem nos mercados prioritários do Sul e Sudeste.
O treinamento sobre o Maranhão possui como objetivo principal promover conhecimentos em detalhes sobre os principais destinos, atrativos turísticos, culturais e históricos do Maranhão, para incentivar as vendas desse destino turístico.
Frutos de Indicações do presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), foram iniciadas, nesta quarta-feira (27), as obras de pavimentação em novas ruas dos municípios de Turilândia e Pedro do Rosário, realizadas pelo programa ‘Mais Asfalto’.
As obras reforçam as ações voltadas à melhoria da infraestrutura urbana de municípios da Baixada Maranhense, onde o parlamentar tem forte atuação política.
Para Othelino, programas como o ‘Mais Asfalto’ têm mudado a realidade dos municípios maranhenses, atraindo mais investimentos e proporcionando melhor trafegabilidade a veículos e pedestres.
“Infraestrutura urbana é fundamental para promover o desenvolvimento local, a melhoria dos indicadores sociais e, consequentemente, a qualidade de vida da população. Fico muito feliz que os turilandenses e pedrorrosarienses possam usufruir, agora, desse importante benefício”, disse Othelino, ressaltando, ainda, que são serviços há décadas esperados pela população.
Em Pedro do Rosário, onde esteve acompanhado do prefeito Toca Serra, do vice Fábio Mendes e dos deputados federais Marreca Filho e Pedro Lucas, o chefe do Legislativo Estadual acompanhou o início da pavimentação asfáltica de aproximadamente três quilômetros de ruas no bairro Q’Luz.
Ainda em Pedro do Rosário, Othelino Neto também participou da assinatura da ordem de serviço para a construção da estrada do povoado Mucuripe, importante via de escoamento da produção local.
O prefeito de Pedro do Rosário, Toca Serra, disse que o apoio de Othelino tem sido fundamental para a realização das obras no município. “Todos os compromissos firmados pelo deputado Othelino para favorecer a nossa cidade estão sendo concretizados”, frisou o gestor.Placa indica obras de pavimentação em rua de Pedro do Rosário
Turilândia
Em Turilândia, o parlamentar percorreu, ao lado do prefeito Paulo Curió, da vice Janaína Lima e da comitiva de vereadores e secretários, as ruas do bairro Santo Antônio, contemplado pelo programa ‘Mais Asfalto’, também graças à sua indicação, atendida pelo Governo do Estado.
O prefeito Paulo Curió agradeceu a iniciativa, que resultou em quatro quilômetros de asfalto para o município. “Agradeço a sensibilidade do deputado Othelino por entender que a nossa cidade está precisando muito de pavimentação para melhorar a vida dos cidadãos turilandenses”, enfatizou o gestor.Othelino conferiu o andamento de obras em ruas de Turilândia contempladas pelo programa ‘Mais Asfalto’
Numa decisão considerada cruel, Bolsonaro vetou o projeto de lei 6330/19, do Senado, que obriga os planos de saúde a cobrirem tratamento domiciliar contra o câncer. Após intensa pressão, o presidente cedeu ao lobby das empresas e demonstrou defender interesses contrários ao da população. O governo alegou que o projeto “poderia comprometer o mercado dos planos de saúde.”
O texto foi aprovado na Câmara dos Deputados, em julho, por um placar expressivo de 388 votos contra 10. No ano passado, no Senado, a proposta do senador Reguffe (Podemos-DF) foi aprovada por unanimidade.
A vice-líder da minoria na Câmara dos Deputados, deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), não tem dúvidas de que Bolsonaro agiu a favor dos interesses privados. “Optou pelo mercado! Bolsonaro vetou o PL 6330 que garantia quimioterapia de uso oral aos segurados de planos de saúde. Vamos articular a derrubada do veto presidencial. Saúde em primeiro lugar”, escreveu a deputada no Twitter.
O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) também usou as redes sociais para repudiar a medida: “Bolsonaro vetou a lei que facilitaria o acesso à remédios contra o câncer. Entre a vida dos brasileiros e o lucro dos planos de saúde, ele não teve dúvida: ficou com os tubarões dos planos. Ordinário! Pagará por cada morte causada”.
Para o deputado federal Daniel Almeida PCdoB-BA), a opção do governo por vetar o projeto é uma “perversidade” contra os que mais precisam.
“Não há razão lógica para se vetar acesso aos medicamentos de uma das doenças que mais matam no Brasil. Em nosso mandato, criamos a lei que garante abono ao trabalhador para que ele faça consultas que possam diagnosticar o câncer, pois quanto antes se diagnostica, maiores são as chances de recuperação. Acredito que é dessa forma que um presidente deveria pensar. Mas parece, na verdade, que nem temos presidente”, afirmou o parlamentar em suas redes sociais.
A deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA) também protestou nas redes: “Da coleção de maldades de Bolsonaro, nem as pessoas com câncer escapam. São crianças, jovens, adultos e idosos prejudicados por esse veto. #absurdo”.
A advogada Anna Graziella Neiva foi confirmada como nova juíza titular do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA). O ato foi assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e publicado na edição, desta terça-feira (27), do Diário Oficial da União (DOU).
Anna Graziella assume a vaga deixada pelo advogado Bruno Duailibe, que saiu da Corte Eleitoral para assumir o cargo de procurador-geral de São Luís, no início desse ano.
Ela disputava a vaga com os advogados Megbel Abdalla e Thiago Brhanner Garcês Costa, na categoria jurista.
Anna Graziella já foi chefe da Casa Civil do governo Roseana Sarney e ex-presidente da Fundação da Memória Republicana.
Em entrevista à Rádio Difusora de Goiás, Lula condena pregação de ódio de Bolsonaro e diz que o Brasil tem solução. ”Vamos trazer esperança, o direito de todos de tomar café, almoçar e jantar todo santo dia”
O Brasil vive a triste situação de ter se transformado em um carro desgovernado, descendo com velocidade ladeira abaixo. Para o ex-presidente Lula, Jair Bolsonaro não governa, é uma espécie de eremita isolado do resto mundo. “Quem governa o Brasil é o Guedes e o presidente da Câmara [Arthur Lira]. O presidente é uma Rainha da Inglaterra, ele vive para falar bobagem”, afirmou Lula, em entrevista à Rádio Difusora de Goiás, na manhã desta terça-feira (27).
“A fome voltou porque não temos governo”, definiu o ex-presidente. “A fome voltou forte, o desemprego é maior da história do Brasil e eu não vejo o presidente preocupado em encontrar uma solução para acabar com o sofrimento do povo brasileiro”, disse Lula, que descreveu em detalhes o terrível quadro social do país: “Temos quase 15 milhões de pessoas desempregadas, mais seis milhões que deixaram de procurar emprego. 34 milhões estão trabalhando na informalidade, 19 milhões estão passando fome, 24 milhões em situação de insegurança alimentar”, lamentou o presidente.
Lula considera inadmissível um país com tantas riquezas naturais ser devastado pela miséria e a pobreza extrema. “Não é possível, a gente tinha acabado com a fome. Tem gente comprando um pé de galinha para fazer sopa, pescoço, gente indo ao açougue procurar osso porque não tem dinheiro para meio quilo de carne de segunda. Ontem, por exemplo, o arroz subiu 48%, o feijão, 22%, a carne, 38%, o leite, 11%. O gás de cozinha, que em alguns estados já custa mais de R$ 100, subiu 24%”, apontou Lula.
“Temos hoje o povo cozinhando em lata no meio da rua, cozinhando em pedra. Isso não é aceitável, ver um país que tinha chegado à sexta economia do mundo, virar o que estamos virando”, insistiu o líder petista.
“Veja a contradição: no ano em que o agronegócio vive o melhor momento de produção e exportação, é o ano que a gente mais tem fome no Brasil, comparou Lula. “Não é que falta alimento no Brasil, falta dinheiro para as pessoas comprarem alimento. No Brasil e em outras partes do mundo, porque são quase 800 mil pessoas com fome”, analisou.
“E o que faz Bolsonaro? Ele briga com a China”, criticou. “Imagina se um dia a China resolve dizer, “não vou comprar mais soja, milho, minério de ferro do Brasil”. O que iria acontecer? O presidente precisa aprender a respeitar, a conviver com os outros. O Brasil está efetivamente desgovernado, o presidente não fala uma palavra como governador”, afirmou.
Bolsonaro, na visão de Lula, teve tempo e oportunidades para tomar providências antes da chegada do coronavírus. “Poderia ter montado um comitê de crise, ter chamado um ministro da Saúde que entendesse de saúde, secretários de estado, cientistas… Criar um protocolo de informação para a sociedade e ao mesmo tempo comprar vacina quando foi oferecida e ele não quis comprar porque não acredita na vacina, ele só acredita na cloroquina”, sentenciou.
Derrota do pregador do ódio
Para Lula, Bolsonaro é um pregador do ódio, alguém comprometido apenas em contar mentiras diariamente e disseminar preconceito contra as minorias. “Precisamos colocar um fim nisso, colocar alguém civilizado [na Presidência], com sentido humanista, que pensa e reconheça a palavra amor, alguém que queira distribuir livros ao invés de armas, gerar emprego, riquezas para o país e o povo”, resumiu Lula.
Para Lula, Bolsonaro, que venceu a eleição de 2018 na base da bravata e de fake news, foi derrotado pela pandemia. “Qual é a nova política do Bolsonaro? Ficar refém do centrão, colocar R$ 20 bilhões do Orçamento para que deputados possam se reeleger”, criticou.
Lula reafirmou a necessidade de que o país seja pacificado. “Vamos acabar com essa nojeira do escravismo, do preconceito racial, essa nojeira contra LGBT”, pediu Lula. Temos de ser tratados como seres humanos, temos que cuidar da nossa espiritualidade, do nosso amor e compaixão com as pessoas”.
Terceira via
Lula defendeu que as eleições de 2022 tenha quantos candidatos os partidos julgarem necessários na disputa e não apenas uma “terceira via“, como a imprensa tem ventilado. “Cada partido que está incomodado que lance seu candidato. 12 candidatos concorreram em 1989”, lembrou o líder petista.
“Me lançaram candidato, eu era o azarão”, apontou Lula, citando o fato de que só não foi eleito em 1989 porque uma manipulação da Globo impediu que ganhasse após o último debate no segundo turno. ”Depois, ganhamos as eleições. E os empresários nunca foram embora, como ameaçou Mario Amato”.
O ex-presidente defendeu a importância de um governo que amplie o diálogo entre os diversos atores da sociedade civil. “É preciso mais que um partido político e um presidente da República”, explicou. “É preciso muitos movimentos da sociedade na perspectiva de encontrar soluções que envolvam trabalhadores e empresários, políticos e não políticos, igreja católica e evangélica, todo mundo. Porque o problema é de todo mundo e a solução passa por todo mundo”, pontuou.
“As pessoas sabem o que eu fiz nesse país”, relatou. “Quem é o presidente que melhor tratou prefeitos e governadores, inclusive de oposição ao PT?”, questionou. “Eu nunca olhei de que partido era o governador ou o prefeito. Eu tratava todo mundo com respeito porque eu pensava era no povo brasileiro”, disse Lula, lembrando dos benefícios de programas como o Minha Casa, Minha Vida e o Luz para Todos, duas marcas das administrações petistas.
“Hoje Não é assim. Hoje tem um presidente que não gosta dos governadores do Nordeste, do governador de São Paulo, não gosta do Rio Grande do Sul. De quem ele gosta? Só dele e das fake news dele”, condenou.
A volta da esperança
Lula reforçou que o Brasil tem jeito e que para voltar a crescer, o país deve incluir o pobre no Orçamento federal. “Vou trabalhar para vender à sociedade a ideia de que a gente pode trazer a esperança de volta, o emprego, o direito de tomar café, almoçar e jantar todo santo dia, de as pessoas viajarem com suas famílias nas férias, que possam comprar um presente de Natal ou de aniversário para uma criança”, reiterou Lula.
“Por que eu saí do governo com 87% de bom e ótimo depois de oito anos de mandato e algumas pessoas não gostam de mim? Só pode ser porque nós demos direito de o pobre entrar na universidade, e você sabe quantas escolas técnicas fizemos no estado de Goiás, a expansão que fizemos na universidade…. Tem gente que não gosta porque esse país tem uma elite econômica com a mentalidade escravista. Eu quero combater isso com muita força”, alertou.
“Quando eu cheguei em 2003 à Presidência, as pessoas diziam que o Brasil estava quebrado, que não tinha recuperação. O Brasil devia U$ 30 bilhões ao FMI, o Malan ia todo final de ano para Washington pegar dinheiro para fechar as contas no Brasil. A inflação estava 12%, o desemprego estava crescendo e as pessoas diziam, “o Lula não vai conseguir””.
Legado
“O que aconteceu? Conversei com todos os segmentos da sociedade. Construí uma coisa chamada credibilidade. Dei para as pessoas previsibilidade do que iria acontecer no país. Comecei a viajar o mundo para o Brasil ser reconhecido em nível internacional. O Brasil passou a ser protagonista. Fui o único presidente da história do Brasil que participou de todas as reuniões do G8”, declarou Lula.
“Ajudei a criar o G20 para enfrentar a crise de 2008/2009. Falei que a crise seria uma marolinha e foi, porque ela durou um ano no Brasil. Quando eu deixei o mandato a economia crescia 7,5% ao ano e comércio quase 16% no varejo”, ressaltou.
“Deixamos U$ 370 bilhões de reserva. O Brasil devia U$ 30 bilhões, pagamos e emprestamos dinheiro ao FMI na crise de 2008. Essa reserva era uma garantia para o governo trabalhar tranquilamente. E o país só não quebrou, de lá para cá, por causa das reservas que deixamos”.
“Esse país tem que ser democrático, de todos, não pode ser de quem tem dinheiro, o país é do povo brasileiro”, exigiu.
“Por isso criamos o PROUNI, o REUNI, o FIES, para garantir que o povo pobre pudesse estudar”, destacou Lula. “Em 500 anos, chegamos a ter 4 milhões e jovens na universidade. Em 12 anos do PT, subimos para 8,2 milhões jovens na universidade. Fizemos uma revolução no país”, concluiu o presidente, frisando que é possível fazer de novo e melhor.
A Câmara Municipal de São Luís nomeou novos aprovados do primeiro concurso público para provimento de cargos efetivos da Casa. Esta é a quarta convocação de servidores desde a aplicação do certame, realizado em 2019.
As nomeações foram publicadas no Diário Oficial do Município (DOM) datado da última sexta-feira, dia 23 de julho. Os atos foram assinados pelo presidente da Casa, vereador Osmar Filho (PDT).
Foram nomeados servidores para os seguintes cargos: Administrador (1), Assistente Administrativo (7), Técnico em Comunicação Social – Divulgação Institucional (1), Técnico em Informática (1), Técnico em Comunicação Social – Repórter Fotográfico (1), Analista Legislativo (2), Procurador (1), Jornalista (1), Técnico em Assessoramento Legislativo (3), Analista de Informática Legislativo (1) e Assistente Social (1).
Realizado em 2019, com validade de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período, o primeiro concurso público da Câmara promoveu a contratação de servidores que já estão integrando a estrutura administrativa do parlamento municipal em diversos departamentos.
Em reunião nesta terça-feira (27) no Palácio dos Leões, o governador Flávio Dino conversou com profissionais da Força Estadual de Saúde (Fesma). O grupamento passa a atuar em nova frente, atendendo especificamente as comunidades quilombolas. A Fesma Quilombola é um programa de cooperação para promover medidas de prevenção, assistência e enfrentamento a situações de risco epidemiológico. Será a nova modalidade da Força e, em atuação, deve alcançar cerca de 7 mil pessoas por mês.
O governador Flávio Dino frisou que o novo segmento da Fesma representa celebrar a condição de libertação das pessoas. “Só existe liberdade com direitos. A Fesma, nessa nova fase, chega às comunidades quilombolas para garantir o acesso ao direito básico de saúde na atenção primária. Esta é uma esfera da saúde que realmente previne e resolve os problemas da imensa maioria do povo. Estas equipes estão treinadas e capacitadas para atender estas comunidades quilombolas e, assim, garantir o combate às desigualdades e que tenham maior acesso às políticas de saúde”, pontuou.
Nesta fase inicial, serão seis equipes, totalizando 24 profissionais, atuando em comunidades quilombolas de 28 municípios maranhenses. Entre as ações do grupamento estão prestar assistência de saúde às populações quilombolas em municípios mais vulneráveis; promover serviços de vigilância em saúde em situações de maior risco sanitário; e realizar ações de educação, capacitação e gestão do trabalho, em apoio às equipes da atenção primária.
“A Força é um programa de Governo que vem desde o início da gestão. Estas equipes são selecionadas e treinadas para a atuação em campo e que passam por um treinamento contínuo. Procuramos trabalhar em áreas com maiores dificuldades e vulnerabilidade, tendo como prioritárias áreas que não têm a cobertura do município”, frisou o secretário Marcos Pacheco.
Nova modalidade da Força deve alcançar 7 mil pessoas por mês (Foto
O secretário de Estado de Igualdade Racial (SEIR), Gerson Pinheiro, avalia a importância da nova modalidade. “A criação da Fesma Quilombola é o encontro da Caravana Quilombola, da SEIR e da própria Fesma, que já atendia estas comunidades nos municípios. Daí vimos a necessidade da criação desse segmento, que foi prontamente acolhido pelo governado Flávio Dino. Nesse apoio, temos encontrado essa força para que possamos realizar um trabalho para a melhoria dessa parcela da população”, frisou.
A ampliação da Fesma dentro do programa Maranhão Quilombola data de agosto de 2021, quando iniciou a atuação em 28 municípios para atendimentos em 102 comunidades quilombolas. O foco estava na diminuição da mortalidade materna e infantil, hipertensão, diabetes e hanseníase.
Para o médico da Fesma, Samuel Dumont, o sentimento é de gratidão. “Estou na Fesma desde 2016 e me satisfaz a gratidão que recebemos quando estamos nos interiores levando nosso trabalho. Me marcou relato de comunidade quilombola, em Pedro do Rosário, de desesperança. Esse trabalho da Fesma vem com a missão de tirar esse pensamento, essa forca destas comunidades. Vamos fazer o máximo que for possível para levar esperança a essas comunidades”, ressaltou.
Após solicitação do presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), ao Governo do Estado, foi assinada, na manhã desta terça-feira (27), a ordem de serviço para o reinício das obras de construção do primeiro hospital municipal de Turilândia. A solenidade contou com a presença do parlamentar e da comitiva do prefeito Paulo Curió.
A obra do Hospital Municipal Pedro Lucas Dias Fonseca, que será executada pelo Governo do Estado, é considerada uma das grandes conquistas na área da saúde, fruto do anseio da população e pleito do prefeito Curió.Presidente da Assembleia assina ordem de serviço para reinício das obras de construção do hospital municipal
“Momento de muita alegria, onde nós fazemos história, transformando para melhor a vida das pessoas. Esse hospital era um sonho que muitos não acreditavam. A obra reiniciada será entregue e, no final do ano, Turilândia terá o primeiro hospital municipal”, destacou Othelino Neto.
O hospital recebeu o nome de Pedro Lucas Dias Fonseca em homenagem ao irmão do prefeito Curió e contará com sala de parto, sala de cirurgia, 12 leitos de enfermaria, além de outros setores. Othelino, o prefeito Paulo Curió e a primeira-dama, Eva Dantas, mostram a ordem de serviço assinada
“Proporcionar dias melhores para o nosso povo é motivo de muito orgulho. Estas grandes parcerias têm nos levado a conquistar grandes benefícios para Turilândia e o hospital é um deles”, disse o gestor.
O deputado federal Pedro Lucas Fernandes esteve na solenidade e destacou a importância do hospital, que teve o seu pai Pedro Fernandes como um de seus principais idealizadores.
“Marcou a gestão de Domingos Curió, prefeito à época. Hoje, seu filho resgata toda essa espera de uma gestão promissora. Gratidão por participar desse momento, que começou também com o meu pai”, contou o parlamentar.
A vice-prefeita Janaína Lima, o ex-prefeito Domingos Curió, o ex-prefeito de Governador Nunes Freire, Marcelo Curió, além de vereadores e secretários municipais marcaram presença no evento.Othelino Neto disse que o Hospital Municipal Pedro Lucas Dias Fonseca era um sonho que muitos não acreditavam
Mais Asfalto
Ainda em Turilândia, o parlamentar percorreu, ao lado do prefeito Paulo Curió, da vice Janaína Lima e da comitiva de vereadores e secretários, as ruas do bairro Santo Antônio, contemplado nesta primeira etapa do Programa Mais Asfalto, graças à sua indicação, atendida pelo Governo do Estado.
“Muito feliz em acompanhar mais esta importante obra para o município, dessa vez, na área de infraestrutura”, destacou o chefe do Legislativo.
O prefeito Paulo Curió agradeceu a iniciativa, que resultou em quatro quilômetros de asfalto para a cidade. “Agradeço a sensibilidade do deputado Othelino por entender que o nosso município está precisando de ruas pavimentadas para melhorar a vida dos cidadãos turilandenses”, enfatizou o gestor.Othelino Neto e Paulo Curió percorrem rua do bairro Santo Antônio, contemplado na primeira etapa do Programa Mais Asfalto