O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), reuniu-se, nesta terça-feira (27), com profissionais da Força Estadual de Saúde (Fesma) que irão atuar no atendimento às comunidades quilombolas.
A Fesma Quilombola é um programa de cooperação para promover medidas de prevenção, assistência e enfrentamento a situações de risco epidemiológico. A nova frente irá atender cerca de 7 mil pessoas por mês.
Dino frisou que o novo segmento da Fesma representa celebrar a condição de libertação das pessoas. “Só existe liberdade com direitos. A Fesma, nessa nova fase, chega às comunidades quilombolas para garantir o acesso ao direito básico de saúde na atenção primária. Esta é uma esfera da saúde que realmente previne e resolve os problemas da imensa maioria do povo. Estas equipes estão treinadas e capacitadas para atender estas comunidades quilombolas e, assim, garantir o combate às desigualdades e que tenham maior acesso às políticas de saúde”, pontuou.
Nesta fase inicial, serão seis equipes, totalizando 24 profissionais, atuando em comunidades quilombolas de 28 municípios maranhenses.
Entre as ações do grupamento estão prestar assistência de saúde às populações quilombolas em municípios mais vulneráveis; promover serviços de vigilância em saúde em situações de maior risco sanitário; e realizar ações de educação, capacitação e gestão do trabalho, em apoio às equipes da atenção primária.
A ampliação da Fesma dentro do programa Maranhão Quilombola data de agosto de 2021, quando iniciou a atuação em 28 municípios para atendimentos em 102 comunidades quilombolas. O foco estava na diminuição da mortalidade materna e infantil, hipertensão, diabetes e hanseníase.
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional com informações do Governo do Maranhão
A medalhista de prata do skate Rayssa Leal chegou no início da tarde desta quarta-feira a Imperatriz, no Maranhão, cidade onde nasceu e vive. A Fadinha retorna da disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio, no qual tornou-se celebridade após a brilhante medalha de prata no skate street.
Depois de chegar ao Brasil por São Paulo, onde desembarcou às 5h10 da manhã (horário de Brasília), Rayssa foi afagada pelo irmão já na descida do avião em solo maranhense. E, apesar do pedido da Fadinha para que aglomerações fossem evitadas, ela desfilou em a carro aberto do Corpo de Bombeiros do Maranhão (CBMMA) pela cidade, de aproximadamente 260 mil moradores.
Em pleno Dia do Agricultor, o governo Jair Bolsonaro provocou um mal-estar generalizado entre trabalhadores e empresários rurais. Tudo porque, para celebrar a data, uma publicação da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) da Presidência nesta quarta-feira (28), no Twitter, usou a imagem não de um agricultor, mas, sim, de uma espécie de jagunço.
Na ilustração, em vez de mostrar um trabalhador com uma enxada, uma foice, um equipamento agrícola ou mesmo uma colheita, o governo preferiu exibir um homem armado com uma espingarda no ombro. Embora a legenda da foto mencionasse “trabalhadores que não pararam durante a crise da Covid-19 e garantiram a comida na mesa de milhões de pessoas”, o tiro da tal espingarda bolsonarista saiu pela culatra.
Em nota, a Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares) não passou recibo para Bolsonaro e cobrou respeito. Segundo a entidade, a “melhor homenagem” que a categoria merece é o “reconhecimento ao seu importante papel na produção de alimentos e no desenvolvimento do País”. A gestão Bolsonaro, porém, promove “uma ‘homenagem’ totalmente desrespeitosa, com a imagem de uma pessoa no campo segurando uma espingarda”.
Conforme a Contag, o Brasil tem 15 milhões de agricultores familiares que, com seu trabalho, “contribuem com a soberania e segurança alimentar e nutricional da população, produzindo 70% dos alimentos que chegam diariamente à mesa da população brasileira. São alimentos saudáveis, produzidos de forma sustentável, com mais sabor, potencial nutritivo e preservando os hábitos alimentares locais, o meio ambiente e a cultura local”.
A gafe também irritou o agronegócio, que apoiou Bolsonaro em peso nas eleições presidenciais de 2018. O jornal Valor Econômico lembrou que atualmente, devido à crise de credibilidade do País sob a gestão Bolsonaro, “o agro brasileiro procura melhorar sua imagem no exterior”.
Não à toa, a homenagem “miliciana” da Secom “desagradou a praticamente todas as alas do agronegócio brasileiro, mesmo as mais conservadoras”, e irritou o setor rural. Segundo o Valor, “absurdo’, ‘inacreditável’, ‘revoltante’, ‘lamentável’, ‘sem noção’ e ‘vergonha’ são algumas das definições que circulam no setor sobre o post”.
O tom de contestação no Congresso foi igualmente geral. “Só a um governo adorador da morte, pregador da violência e do extermínio, pode ocorrer homenagear os agricultores com a imagem de um homem armado. Não é dia do miliciano para fazer apologia ao crime”, registrou, em suas redes, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP).
“Trocar a enxada por uma arma mostra bem a intenção desse desgoverno de criar milícias rurais”, disse o deputado federal José Guimarães (PT-CE). “Bolsonaro negou o auxílio emergencial para o campo que aprovamos no Congresso. Prefere investir na violência no campo.”
No Twitter, em reação à postagem oficial, os termos “agricultor” e “jagunço” apareceram no “trending topics” – o ranking dos assuntos mais comentados na rede. Internautas denunciaram que a foto pode ser encontrada em bancos de imagens como o Getty e o iStock, nos quais o retrato é descrito como “silhueta de caçador”. Além disso, o homem armado sequer é brasileiro, já que a fotografia foi tirada na África do Sul.
Em vídeo no Twitter, Luiz Inácio defende uma política tributária distributiva, que financie a política social e as políticas oficiais de desenvolvimento e de investimento
A “reforma tributária” de Jair Bolsonaro e seu ministro-banqueiro Paulo Guedes, que poderá afanar R$ 10,7 bilhões da Classe C, tornou-se alvo de mais um comentário pedagógico de Luiz Inácio Lula da Silva. Em vídeo publicado no Twitter nesta segunda-feira (26), o presidente mais popular da história afirmou que o brasileiro tem que pagar o IRPF (Imposto de Renda de Pessoa Física) conforme o que recebe todo mês.
“Se alguém ganha 700 mil euros por ano, tem que pagar mais do que quem ganha 50 mil euros por ano. Se alguém ganha 10 mil reais por ano, tem que pagar menos do que o cara que ganha 100 mil reais por ano”, resumiu Lula. Para ele, o problema “não é taxar as grandes fortunas, pois elas podem voar para outro país”, mas sim “ter uma política de imposto de renda que seja justa”.
“É fazer uma política tributária distributiva, em que cada um paga de acordo com aquilo que ganha. E com o resultado dessa coleta é que você vai fazer política social, política de desenvolvimento, política de investimento em educação, saúde e obras de infraestrutura”, explicou Lula. “O mundo inteiro é assim.”
Sistema tributário anômalo e injusto
De fato, a exemplo do Brasil, Estados Unidos, Argentina e Portugal também utilizam tabelas progressivas para pagamento de imposto de renda conforme a faixa de renda, mas as alíquotas variam muito. Enquanto no Brasil o percentual mínimo é de 7,5% e o máximo, de 27,5%, nos EUA as alíquotas variam de 10% a 37%. Em Portugal, a tabela traz variação de 14,5% a 48%, e na Argentina, de 5% a 35%.
Na Alemanha, quanto mais alta a renda, maior será a alíquota de imposto, até o máximo de 47,5%. Na China, é de 45%. Já a Suécia lidera entre os países com a maior alíquota máxima de imposto de renda: 61,85%.
“Nosso sistema tributário é um dos mais anômalos do mundo. Quando se observa países mais desenvolvidos, com desigualdade relativamente menor que a nossa, o coração da tributação reside na renda e no patrimônio, enquanto a tributação sobre o consumo é menor”, afirmou Eduardo Fagnani, professor de economia da Unicamp, em entrevista ao portal do Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE).
Segundo ele, a carga tributária do Brasil é alta sobre os pobres e a classe média porque os tributos incidem sobre o consumo. Mas é residual sobre os super-ricos.
A composição da carga tributária dos Estados Unidos tem como base 82,57% da arrecadação incidindo sobre renda, lucro, ganho de capital, folha salarial e propriedade, e 17,43% incidindo sobre bens e serviços (consumo). Em 2016, a carga tributária total foi de 26,4% do PIB.
A composição da carga tributária média dos países da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico (OCDE) tem como base 66,76% da arrecadação incidindo sobre renda, lucro, ganho de capital, folha salarial e propriedade, e 33,24% incidindo sobre bens e serviços. A carga tributária média é de 35,2% do PIB.
A composição da carga tributária do Brasil tem como base 48,91% da arrecadação incidindo sobre renda, lucro, ganho de capital, folha salarial e propriedade, e 51,09% incidindo sobre bens e serviços. A carga tributária total foi de 32,1% do PIB em 2016.
Reforma Tributária Solidária Justa e Sustentável
Fagnani é um dos autores do estudo que inspirou a elaboração da proposta de Reforma Tributária Solidária Justa e Sustentável protocolada pelos partidos da oposição em alternativa ao projeto de lei (PL) nº 2337/2021, do desgoverno Bolsonaro.
“Além de buscar a simplificação, a proposta dos partidos de oposição reduz a regressividade do sistema e aumenta a tributação sobre renda e patrimônio para reduzir a tributação sobre consumo”, explica o economista, para quem a “justiça fiscal” prometida na reforma de Bolsonaro e Guedes é “fake”.
“A proposta do governo é omissa em relação à renda e patrimônio, só age sobre a tributação do consumo”, enumera Fagnani. “Ela vem se somar a outras duas propostas que também tramitam no Congresso Nacional, a PEC 45/19 e a PEC 110/19. As três são insuficientes, injustas e anacrônicas.”
Segundo ele, as propostas são anacrônicas porque “não geram um tostão a mais para o Estado em um momento de crise em que o Estado precisa ser capacitado financeiramente”. O economista defende uma tabela progressiva que isenta os mais de 11 milhões de trabalhadores que ganham até 3 salários mínimos e taxa os 600 mil que recebem a partir de R$ 30 mil, com alíquota máxima de 45% para o 0,1% da população que ganha mais de R$ 60 mil por mês.
“A dificuldade de se implantar uma reforma tributária progressiva no Brasil decorre do fato que os setores mais ricos da sociedade, os super ricos, detêm poder econômico sobre o Congresso e sobre a grande imprensa”, avalia Fagnani. De qualquer forma, o professor da Unicamp acredita há uma consciência maior da sociedade sobre a importância do Estado de bem estar social e da existência de uma renda básica.
Inauguração de obras de infraestrutura, investimentos para a educação, distribuição de cestas de alimentos e uma série de ações do Governo do Estado marcaram a agenda do governador Flávio Dino em Balsas, nesta quarta-feira (28). No município, Dino inaugurou a Praça da Catedral, que foi totalmente reformada, além de implantar a plataforma de ensino de robótica Maratoninha Maker e entregar mais de 3,6 mil cestas básicas como parte do programa Comida na Mesa.
“Estamos com obras muito importantes na cidade de Balsas e já fizemos obras aqui que marcam a cidade. Já entregues e em execução. São centenas de milhões de reais em obras. Nesta agenda, uma visita, sobretudo de trabalho, para inaugurar a Praça da Catedral. Um espaço para que a cidade se orgulhe de sua beleza e para que a população possa se divertir. Nesta região, mais R$ 11 milhões em obras serão investidos. Vamos fazer, como sempre fazemos, um trabalho em conjunto com a gestão municipal”, frisou o governador Flávio Dino.
O secretário de Estado de Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid), Márcio Jerry, enfatizou os esforços do governador Flávio Dino, em meio à crise econômica e pandemia da Covid-19. “Isso é possível, porque temos um governador que atua, em primeiro lugar, com muita competência e dedicação a essa tarefa que o povo lhe concedeu e, em segundo lugar, passados esses seis anos gestão, se comprova que aqui no Maranhão temos um governo honesto, de mãos limpas e que aplica corretamente cada centavo dos recursos públicos”, ressaltou Márcio Jerry.
A Praça da Catedral foi a primeira parte da agenda de Governo, inaugurada e entregue para uso da população. O espaço conta com a igreja Sagrado Coração de Jesus, área com brinquedos, fonte luminosa, novo piso, ações de paisagismo, playground, área de ginástica e estacionamento. Localizada na Rua Humberto de Campos, Centro, a Praça da Catedral é ponto de referência para o lazer e a convivência em Balsas, além de ser um dos complexos religiosos mais expressivos do Maranhão.
Governador assinou OS e Acordo de Cooperação Técnica (Foto: Karlos Geromy)
Fundada por missionários combonianos, a praça nasceu de uma comunidade missionária da Igreja Católica Romana fundada por São Daniel Comboni. Eles se estabeleceram em Balsas no ano de 1952. Em 1958, foi lançada a pedra fundamental para construção da catedral. Para as obras de requalificação, o Governo do Estado fez investimentos de R$ 823 mil. Na ocasião da entrega, o padre Dom fez a benção da praça.
“Essa parceria com o Governo do Maranhão, na pessoa do governador Flávio Dino, tem sido muito proveitosa para Balsas. Desde o primeiro dia de nossa gestão, até hoje, essa parceria trouxe muitos benefícios para Balsas. A prefeitura e o Governo fazendo seu trabalho, hoje, ninguém tem dúvidas que Balsas é outra. Com melhor educação, mais saúde, mais qualidade de vida e a autoestima da nossa população melhorou. E essa parceria vai continuar. Só temos a agradecer ao governador, que nunca mediu esforços e sempre nos recebe com carinho, sempre voltado para trazer benefícios à nossa cidade”, enfatizou o prefeito de Balsas, Erick Costa e Silva.
Na cidade, o governador Flávio Dino assinou ainda Acordo de Cooperação Técnica para implantar o projeto Maratoninha Maker, coordenada pela Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secti), que garante ensino de robótica a estudantes e capacitação a professores; e acompanhou a distribuição de 3.645 cestas básicas do programa Comida na Mesa, coordenado pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SAF).
Moradora de Balsas, Maria Amélia parabenizou as ações do governador Flávio Dino na cidade. “Estou muito feliz com esse trabalho do nosso governador, em nossa cidade, com esta praça, que deixou o local mais bonito. Ficou maravilhosa a nossa praça e quero parabenizar o governador por esse lindo trabalho”, frisou a moradora.
Participaram do evento, o secretário de Estado de Desenvolvimento Social (Sedes), Márcio Honaiser; o senador Weverton Rocha; e autoridades políticas da cidade.
Ações em Balsas
No conjunto de iniciativas do Governo do Estado em Balsas estão, já entregues, o Hospital Regional, Centro de Hemodiálise, revitalização do parque da cidade, implantação de unidade do Restaurante Popular, pavimentação de 50 quilômetros de asfalto em vias urbanas; e em andamento, obras na MA-006, Anel da Soja, estrutura do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) e da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), entre outras.
Mais Obras
A agenda contou ainda com inaugurações em Sambaíba e Pastos Bons. Flávio Dino entregou ambulância, cestas básicas de alimentos do Comida na Mesa e assinou Ordem de Serviço para início das obras de uma unidade da Praça da Família e de reforma do Centro de Ensino Dr. Paulo Ramos, em evento às 11h30, na Praça Santa Ribeiro-Praça do Mercado, à Rua 7 de setembro, Centro.
Flávio Dino visitou ainda as obras da ponte sobre o Rio Balsas, que fica no município de São Felix de Balsas. A estrutura vai melhorar significativamente o acesso para as comunidades na região sul do estado. São 195 metros de extensão, 10 metros de largura e um investimento de R$ 20 milhões. A construção da ponte facilitará o acesso de São Felix a outros municípios próximos, como Balsas, Sambaíba, Loreto e Benedito Leite.
Com a ponte, quem precisava se deslocar diariamente para outras cidades não terá mais que pagar pela travessia. Outro impacto é o escoamento da produção da agricultura familiar, que poderá ser feita com mais rapidez e segurança. A obra é conduzida pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra).
Encerrando a agenda no sul do estado, Flávio Dino seguiu para Pastos Bons, acompanhou mais uma edição do Arraial da Vacinação, na Quadra Poliesportiva Prof Miguel Ferreira dos Santos, na Praça São José, das 8h às 17 horas. Foram vacinadas pessoas com 35 anos ou mais, na ação coordenada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Dino participou ainda de outros eventos de Governo, na Praça São José, Avenida José Horácio.
O governador assinou Ordem de Serviço para pavimentação asfáltica, fruto de emenda parlamentar no valor de R$ 1 milhão; ações de iluminação e urbanização da Avenida Domingos Sertão; implantou poços nos quilombos Cascavel e Jacu; entregou 15 kits feira; assinou Acordo de Cooperação Técnica para implantação da plataforma Maratoninha Maker e ordem de serviço para reforma do Centro Educamais Ribamar Torres; lançou cursos profissionalizantes do programa Trabalho Jovem e entregou kit aluno de materiais escolares.
A Câmara Municipal de São Luís aprovou em votação final, nesta quarta-feira (28), o Projeto de Lei nº 105/2021, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que apresenta as metas e prioridades da administração pública municipal, além de dispor sobre os riscos fiscais. O texto segue para sanção do prefeito Eduardo Braide (Podemos).
Das 23 emendas apresentadas à Comissão de Orçamento, Finanças, Planejamento e Patrimônio Municipal (COFPPAM) no prazo regimental – e mais duas de redação acrescentadas posteriormente – totalizando 25 sugestões, 12 foram aprovadas, 4 retiradas e 7 rejeitadas.
Receita – A receita estimada bruta para o próximo exercício é de R$ 3,4 bilhões e refere-se a investimentos previstos, o que corresponde a soma da receita corrente. Foi realizada uma audiência pública pela Casa de Leis em que representantes das pastas do Executivo Municipal puderam realizar a apresentação das propostas para o próximo ano.
“O parlamento discutiu exaustivamente sobre o projeto de LDO, cumprindo nosso papel. Algumas emendas foram rejeitadas, o que é normal, pois faz parte do parlamento, e prevaleceu a vontade da maioria. Sabemos da importância da LDO tem, pois ela serve com arcabouço para elaboração do orçamento. Vale ressaltar que a Câmara não teve recesso para cumprir seu dever com a sociedade, por isso preferimos abrir mão do recesso para continuamos produzindo”, destacou o presidente do Legislativo Municipal, vereador Osmar Filho (PDT).
Já o presidente da Comissão de Orçamento, o vereador Antônio Marcos Silva – o Marquinhos (DEM), destacou a necessidade de recursos para intensificar ações sociais na capital maranhense.
“Saímos com o dever cumprido. Nós pretendemos garantir campanhas de utilidade pública para intensificar ações, principalmente nos bairros periféricos, onde são mais carentes de políticas públicas, e prover assistência à população, como pilares de uma política mais próxima do cidadão”, apontou.
Após a aprovação na Casa de Leis, a LDO volta para o Executivo, em que as proposituras aprovadas serão elencadas e planejadas na Lei Orçamentária Anual (LOA), que vai disponibilizar as ações e valores a serem executados.
Desde maio, o presidente Jair Bolsonaro falou sobre fraudes eleitorais no Brasil pelo menos noventa vezes. Mais de uma vez por dia. Em seu artigo na Folha de S. Paulo, Guilherme Boulos comenta como a falácia do voto impresso é mais do que uma tentativa de desvio de foco das mais de 500 mil mortes que aconteceram no Brasil na pandemia. É parte estratégica da tentativa de deslegitimar o processo eleitoral brasileiro.
“A narrativa bolsonarista visa deslegitimar o processo eleitoral. Não por acaso ele intensifica o discurso justamente no momento em que seu governo tem pior aprovação e todas as projeções apontam sua derrota em 2022. Na verdade, ele não quer voto impresso, quer um pretexto”, diz Guilherme Boulos em seu artigo.
“A narrativa arma seus apoiadores para manter vivo o bolsonarismo mesmo com derrota de Bolsonaro [nas eleições de 2022]. Mas a aposta é mais alta. Se conseguir trazer para o jogo setores das Forças Armadas e das polícias militares —onde tem inegável influência—, pode provocar um cenário de caos, que colocará o Brasil no caminho do golpe. Suponhamos que Bolsonaro chegue até a eleição de 2022 e seja derrotado. E que altos oficiais do Exército e das polícias ponham em xeque o resultado. Como os quartéis reagirão?”, questiona Boulos.
“Por isso a pressão do general Braga Netto sobre o Congresso e sua nota em defesa do voto impresso são tão graves. A sociedade precisa rechaçar o movimento golpista no nascedouro. As manifestações de rua cumprem importante papel de contraponto”, sinaliza Boulos.
“O Parlamento tem que convocar o ministro da Defesa para esclarecimentos. Todas as instituições e forças democráticas têm o dever de se posicionarem, sob a pena de cair na vala da covardia histórica. Ou desmoralizamos o golpismo ou seremos devorados por ele”, conclui.
O presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), Erlanio Xavier, reuniu-se na manhã desta terça-feira (27), com o presidente do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE/MA), conselheiro Washington Luiz Oliveira.
Na oportunidade, Erlanio e Washington Oliveira dialogaram e alinharam parcerias entre a Famem e o órgão de controle estadual no sentido de ofertar capacitação aos gestores municipais sobre a correta atualização de dados referente às prestações de contas municipais.
Erlanio destacou a colaboração que sempre houve entre as duas instituições e a continuação das parcerias. “A nossa gestão já vem de uma boa parceria com o ex-presidente Nonato Lago e hoje estamos aqui com o presidente Washington para pensarmos em novas e ampliadas ações conjuntas e avançar ainda mais nesse trabalho que rende tão bons frutos”, ressaltou.
Para o presidente Washington Oliveira, o encontro foi produtivo com vistas a realização de ações conjuntas em prol do Maranhão. “A reunião foi muito produtiva. Discutimos e ratificamos a continuidade de uma cooperação que já é histórica entre o Tribunal de Contas e a Federação dos Municípios do Estado do Maranhão. Vamos planejar algumas ações conjuntas em prol do desenvolvimento do nosso estado”, disse o presidente do TCE.
Participaram da reunião também, o prefeito de Bacuri, Dr. Washington, e o secretário Executivo da Famem, Marcelo Freitas.
A idade mínima para receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19 diminuiu para 18 anos no município de Presidente Sarney, após a realização do Arraial da Vacinação, nesta terça-feira (27), solicitado pelo presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), ao Governo do Estado.
Com a ação, a cidade recebeu da Secretaria de Estado da Saúde o total de 1.500 doses das vacinas Coronavac e AstraZeneca, incluindo na vacinação os que já estão com 18 anos.
O chefe do Legislativo, que visitou o evento junto com a prefeita Valéria Castro e o secretário de Articulação Política da Baixada Maranhense, Penaldon Jorge, destacou a importância da mobilização, que acelerou a imunização na cidade.
“Ver a população adulta próxima de concluir a primeira dose é uma grande conquista. Melhor ainda será quando todos conseguirem tomar, também, a segunda dose, assim, estarão imunizados e protegidos”, enfatizou Othelino. Diney Justino – Agência AssembleiaMoradores do município de Presidente Sarney respondem questionário antes de receberem dose de vacina
A prefeita Valéria agradeceu a parceria e fez um apelo para que a população tome a vacina. “Agradecemos a parceria e reforçamos nosso pedido de que todos se vacinem, conforme suas idades. Já está comprovado que a vacinação é a forma mais eficiente de exterminarmos o vírus. Nossa gratidão a todos os parceiros que fizeram esse Arraial acontecer na nossa cidade”, ressaltou.
No mesmo sentido, o secretário Penaldon Jorge falou da felicidade em diminuir a idade mínima de imunização na cidade. “A ciência tem mostrado que a vacina é o mecanismo mais eficiente no combate ao coronavírus, por isso, defendemos a imunização para todos. Estamos felizes com a marca alcançada hoje e esperamos em breve vacinar toda população”, disse.Dney Justino – Agência Assembleia
Depois de autorizar seguidos aumentos, elevando para R$ 100 o preço do gás de cozinha, Jair Bolsonaro declarou na segunda-feira (26) que o preço do botijão para o consumidor final deveria ser de, no máximo, R$ 70 e, novamente, culpou os governadores pelo preço alto, assim como fez como o preço da gasolina e do diesel.
“Poderia ser vendido a R$ 60, R$ 70, no máximo. Depende de o governador colaborar nesse sentido”, disse em entrevista à rádio Arapuan, da Paraíba. Um valor bem distante do que prometeu na campanha eleitoral, quando disse que o botijão de gás no seu governo seria de R$ 35.
Assim como procede com os caminhoneiros, prometendo reduzir o preço do diesel, que só faz aumentar, o preço do gás liquefeito de petróleo nas refinarias da Petrobrás, o conhecido gás de cozinha, também não para de subir.
Só este ano o governo autorizou seis aumentos no botijão de 13 kg. O valor médio, no início deste mês estava em R$ 88,91, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). O preço variava, dependendo da região do país, de R$ 64,99 a R$ 125,00.
“O GLP (gás liquefeito de petróleo), assim como os outros combustíveis, é uma commodity, que tem seus preços determinados no mercado global pelos movimentos de oferta e demanda”, diz a direção da Petrobrás, com aval do governo que prefere manter os preços atrelados ao mercado internacional e ao dólar em prol dos acionistas estrangeiros, em detrimento do consumidor nacional.