29-07-2021 Quinta-feira

Um manifesto organizado pela rede #PortugalDenunciaBolsonaroGenocida denuncia o genocídio promovido pelo governo Bolsonaro no Brasil e se solidariza com os familiares dos mais de 550 mil mortos pela Covid-19 no país. Entre as entidades e coletivos que participaram da elaboração do manifesto estão a Casa do Brasil de Lisboa, Coletiva Maria Felipa, Coletivo Alvorada Aveiro, Coletivo Andorinha – Frente Democrática Brasileira de Lisboa, Solidariedade Brasileira (Porto) e Vozes no Mundo – Frente pela Democracia no Brasil (Coimbra).

Assinam o manifesto figuras políticas portuguesas importantes, como António Filipe, Vice-Presidente da Assembleia da República Portuguesa e integrante do Partido Comunista Português (PCP), e Catarina Martins, deputada e coordenadora Nacional do Bloco de Esquerda.

“Os números são alarmantes. A fome avança e a insegurança alimentar já atinge mais da metade dos lares brasileiros. Os fracassos na condução da política econômica são uma evidência com aumento do custo de vida e desemprego. As pessoas pobres e negras são as mais atingidas. A desconstrução violenta das políticas de proteção ambiental tem levado o país a um verdadeiro ecocídio e envolve riscos concretos à vida de quem se opõe”, diz trecho do documento divulgado nesta semana.

“O Governo de Bolsonaro é denunciado internacionalmente por descumprir convenções internacionais de que o Brasil é signatário, bem como é visível o desacato à Constituição brasileira. As notícias mais recentes revelam tentativas de superfaturamento na compra de vacinas, num quadro de grande atraso no processo de imunização”, continuam os portugueses signatários do documento.

“Por isso, aliamo-nos aos protestos realizados em todo Brasil e em dezenas de cidades do mundo, clamando pelo apoio internacional pelo fim do genocídio e ecocídio em curso no Brasil”, concluem.

PSOL