Arquivo mensal: janeiro 2021

Haddad: “Bolsonaro é um biombo fascista para passar boiada neoliberal”

29-01-2021 Sexta-feira

Em entrevista ao ‘Jornal Brasil Atual’, ex-prefeito e ex-ministro da Educação considera que o impeachment de Bolsonaro não pode ser julgado por conveniência política, diante da gravidade da pandemia e de um governo avaliado como o pior gestor da crise sanitária no mundo. “Temos de pensar o seguinte: quantos brasileiros podemos salvar se acontecer um impeachment? Quantos empregos podemos salvar?”, pondera Fernando Haddad

impeachment de Jair Bolsonaro passou a ser uma questão humanitária e não deve ser tratado como por conveniência política, defende o ex-prefeito e ex-ministra da EducaçãoFernando Haddad. Em entrevista ao ‘Jornal Brasil Atual’, Haddad sustenta que é preciso denunciar a gravidade da crise instalada no país para a população.

“Não podemos fazer uma conta de conveniência. Temos de pensar o seguinte: quantos brasileiros podemos salvar se acontecer um impeachment?”, questiona o petista, lembrando que os crimes de responsabilidade de Bolsonaro já foram apontados por várias escolas de Direito por todo o Brasil.

“Nós estamos no meio de uma pandemia, temos o pior governo na gestão da pandemia do mundo, a pandemia está chegando na casa de todo mundo”, alertou. “O governo não respondeu uma carta do presidente da Pfizer, tratou mal a China, a maior produtora dos insumos de duas outras vacinas”, lembrou o petista.

Haddad também criticou a imprensa, o MDB e o PSDB, que garantem a permanência do líder de extrema direita na Presidência. “Quem sustenta hoje o Bolsonaro é o PSDB, do Doria, e o MDB, do Temer”, destacou, apontando a agenda neoliberal de Paulo Guedes como o sustentáculo de Bolsonaro no poder. “O Guedes tem coragem de fazer aquilo que eles próprios tiveram dificuldade, que é cortar direitos trabalhistas, cortar direitos sociais, massacrar os trabalhadores para aumentar as margens de lucro dos empresários”, argumentou Haddad.

Sobre a imprensa, Haddad cobrou coerência dos meios de comunicação. “A grande imprensa pede timidamente o impeachment do Bolsonaro nos seus editoriais”, disse. “Mas não cobram o PSDB e o MDB. Não cobram o Dória e o Temer. Ninguém está falando a verdade para as pessoas. Isso é um jogo de cena. Interessa a eles desgastar Bolsonaro como figura pública, enquanto mantêm o apoio à agenda econômica do Guedes”, opinou.  Para Haddad, o presidente nada mais é do que “um biombo fascista para passar a boiada neoliberal”.

A imprensa, insiste Haddad, tenta agora desgastar Bolsonaro após ter apoiado sua candidatura em 2018. “Os editoriais [dos jornais] de 2018 têm de ser enquadrados e dados nos cursos de história do Brasil. Pra saberem o quanto de cinismo, hipocrisia e pouca vergonha a elite brasileira é capaz de chegar para defender os seus interesses e sua ideologia”.

Agenda econômica ultrapassada

Haddad avalia que a agenda econômica de Paulo Guedes é ultrapassada e contraria recomendações e iniciativas resto do mundo, do Fundo Monetário Internacional (FMI) – “estão puxando a orelha do governo brasileiro em relação ao grau de ortodoxia”, ironizou – aos EUA, que irão injetar U$ 1,9 trilhão na economia americana para  combater a pandemia e amparar trabalhadores.

Aqui, o Brasil faz o contrário e corta o auxílio emergencial, medida que o ex-prefeito considera uma insanidade. “Bastava ter passado um dia numa escola de economia para saber que você não consegue sair de uma pandemia, dessa maneira absolutamente irresponsável. As pessoas não têm horizonte. Estão desesperadas”, advertiu.

Frente ampla

Sobre a formação de uma frente ampla contra Bolsonaro, Haddad cobrou unidade em torno de uma oposição de fato ao líder da direita. Para ele, é preciso construir o segundo turno primeiro para minimizar os riscos de uma nova derrota. Isso significa compromisso em apoiar o adversário de Bolsonaro.

“Se você tem um segundo turno construído, não importa quantos candidatos de oposição. Mas serão de oposição a Bolsonaro, realmente? Ou farão o jogo de oposição para ir ao segundo turno?”, questionou, em referência ao PSDB de Dória e outros nomes como Luciano Huck, dois apoiadores do presidente nas eleições de 2018.

“Eu vou votar em quer derrotar o Bolsonaro. Quero saber dos outros, de quem já foi presidente, de quem quer ser candidato a presidente, se essas pessoas têm coragem de dizer hoje o que farão num segundo turno, se o Bolsonaro estiver representado”, desafiou Haddad.

PT com informações de ‘ Rede Brasil Atual’

Flávio Dino: Amazônia Legal deve dialogar com EUA e Europa

29-01-2021 Sexta-feira

Segundo o governador, pauta ambiental será decisiva nas eleições presidenciais de 2022

À frente do Consórcio da Amazônia Legal, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), vai percorrer embaixadas para tentar desfazer o estrago causado pela política externa do governo Jair Bolsonaro na agenda ambiental. Em entrevista à revista Época, Dino diz apostar que o tema será decisivo nas eleições de 2022.

O governador afirma que não vai preterir nem Estados Unidos nem a Europa no diálogo, mesmo com as ameaças de sanções ao Brasil pela degradação da Floresta Amazônica. “Temos um ambiente muito perigoso para o Brasil e para o interesse de nossa economia e de nossos produtores. Pode-se criar um cenário em que se conjuguem interesses diversos – todos convergindo na direção de impor sanções de algum modo a nosso país e nossos produtos”, opina Dino. “Isso é ainda mais preocupante tendo em vista que, em larga medida, a agricultura americana é concorrente da brasileira.”

No caso da Europa, ele diz que fará visitas às embaixadas dos principais governos, “para sublinhar o interesse dos estados (do Consórcio), sobretudo com a Alemanha e a Noruega, por conta do Fundo Amazônia”. Segundo Dino, “o foco número um é destravar” os aportes.

“O impasse (entre Brasil e os países europeus) deriva de uma premissa absolutamente equivocada da atual política externa brasileira segundo a qual é bom ficar isolado. O próprio chanceler usou a imagem de um pária internacional”, critica o governador. “Obviamente, em um mundo profundamente interconectado como o nosso, não existe espaço para modelos autárquicos, isolacionistas. No lugar de se isolar, tem de procurar dialogar e convergir. Quando se isola, você fica frágil e exposto, como está o Brasil na temática sanitária e ambiental.”

Dino diz que, no comando do Consórcio, dará continuidade a empreendimentos “compatíveis com uma economia verde, que levem em conta a sustentabilidade. Isso seria feito por meio de edital. É objetivo do consórcio ter projetos bem-sucedidos que mostrem que, mais do que possível, é imprescindível viabilizar condições de sustentação econômica para as populações da região”.

Ele comenta que não se trata de “discurso santuarista” – pois “existem pessoas que precisam comer e viver”. A sustentabilidade, a seu ver, é o caminho do equilíbrio. “É preciso buscar essa nova matriz econômica, aquilo que é mundialmente chamado de green new deal. O objetivo é fazer a ponte entre gestões estaduais, fundos de empresas privadas com esses projetos de economia real do povo da Amazônia, do extrativismo, turismo ambiental, da agroecologia, que permitam a convivência da produção com a própria floresta. Uma das propostas visa captar R$ 50 milhões, inicialmente”.

Segundo Dino, mesmo dentro do governo Bolsonaro, há entendimentos que não opõem necessariamente produção e proteção. “Somos adversários ideológicos – mas sempre trato essas coisas na institucionalidade”, resume. Um exemplo, diz ele, é a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. “Temos na agenda da Tereza a proteção à nossa produção, o que envolve o combate ao desmatamento ilegal. Ela tem essa visão, acredito eu, e a imensa maioria dos produtores tem também, sobretudo em face dos riscos de sanções internacionais.”

A preocupação é ainda maior devido ao desgaste sofrido por Bolsonaro e pelo Brasil, especialmente em 2019, diante do avanço predatório sobre áreas ambientais. “O governo Bolsonaro é um recordista – conseguiu ter três tragédias ambientais em dois anos: o derramamento de óleo no Nordeste, incêndios no Pantanal e o desmatamento na Amazônia”, lembra Dino. “É um dos passivos pelos quais o Bolsonaro responderá nas urnas em 2022 e perante a história, além do coronavírus. E terá peso eleitoral não apenas nos estados da Amazônia, mas nacionalmente.”

Para Dino, é necessário juntar aliados em torno de um programa que valorize essa agenda – mas que também faça oposição clara a Bolsonaro. Nas eleições municipais de 2020, a “frente ampla” foi o que garantiu as principais vitórias da esquerda.

“Por que o Edmilson Rodrigues (PSOL) ganha em Belém? Porque teve o apoio inclusive do Helder Barbalho, governador do MDB. Por que meu colega (José) Sarto (PDT) venceu em Fortaleza? Porque tem o apoio do Tasso Jereissati (PSDB), PSOL, PT, todo mundo. Senão perdia para o Capitão Wagner (PROS)”, exemplifica Dino. “Deve-se, primeiro, aglutinar o máximo possível o campo da esquerda no primeiro turno. O ideal seria uma candidatura única – e, se não for possível, que se chegue próximo a isso. No segundo turno, ampliar em direção aos liberais, do centro.”

O governador brinca que as eleições presidenciais de 2022 podem ser “como na música de João Bosco e Aldir Blanc: dois para lá, dois para cá”. Dino prevê “dois candidatos mais do campo da esquerda e dois mais à direita” na disputa. “Não é o cenário que desejo. Defendo candidatura única. Mas é mais realista imaginar que serão dois-dois.”

Sua visão é a de que Ciro Gomes, pelo PDT, e Luiz Inácio Lula da Silva ou Fernando Haddad, pelo PT, são hoje os “nomes mais consolidados” da esquerda. Ainda assim, Dino enfatiza: “O ideal seria juntar todo mundo.”

Portal Vermelho

Prefeito Erlanio Xavier investe em agricultura para gerar emprego e renda em Igarapé Grande

29-01-2021 Sexta-feira

A agricultura é uma das principais atividades econômicas no município de Igarapé Grande, gerando emprego e renda para centenas de famílias.

Nesta semana, a administração municipal recebeu 560 kg de sementes de milho, feijão e arroz, por meio do projeto Mais Sementes e Mudas, promovido pelo Governo do Maranhão para estimular a produção familiar.

“As sementes, com alto potencial genético para melhoria da produção, serão entregues em breve aos pequenos agricultores igarapé-grandenses. Agradeço ao Governo do Maranhão pela iniciativa e parceria”, disse o prefeito de Igarapé Grande, Erlanio Xavier.

PSOL aciona PGR e TCU para investigar compra de votos de parlamentares pelo governo Bolsonaro

29-01-2021 Sexta-feira

A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados enviou uma representação à Procuradoria-Geral da República (PGR) para pedir a investigação das denúncias de compra de votos de parlamentares por parte do governo Bolsonaro para influenciar na eleição às Presidências da Câmara e do Senado, que acontecem no início de fevereiro.

Segundo uma planilha interna do Ministério do Desenvolvimento Regional obtida e divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo, foram R$ 3 bilhões para 250 deputados e 35 senadores aplicarem em obras em seus redutos eleitorais.

A oferta de recursos foi feita no gabinete do ministro Luiz Eduardo Ramos. A Secretaria de Governo, que o general comanda, virou o QG das candidaturas dos governistas Arthur Lira (Progressistas-AL), que disputa o comando da Câmara, e de Rodrigo Pacheco (DEM-MG), do Senado.

A bancada do PSOL aponta que o esquema pode ser enquadrado como prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de Influência, além de improbidade administrativa.

“Jair Bolsonaro busca eleger seu aliado Arthur Lira como presidente da Câmara para impor uma agenda de ainda mais retrocessos para o Brasil. Para alcançar esse objetivo e facilitar a própria reeleição, está se valendo das práticas mais espúrias”, alerta Sâmia Bomfim, líder da bancada do PSOL na Câmara.

“Trata-se de um mega esquema de compra de votos de deputados que custará ao país cerca de 3 bilhões de reais. Dinheiro que pode definir os rumos de uma eleição decisiva para o país. Por isso, a bancada do PSOL levou o caso para a Procuradoria Geral da República e para o Tribunal de Contas da União para que haja investigação célere”, conclui.

Além de verbas, o governo também tem oferecido cargos a quem aceite votar nos dois nomes do governo, segundo relatos de parlamentares.

Dos 208 deputados que já declararam apoio a Lira, 125 nomes já estão na planilha da Secretaria de Governo. No Senado, dos 33 votos declarados para Pacheco, 22 nomes de senadores aparecem na planilha.

PSOL

Aumentam casos da Covid-19 no mundo e Governo do Maranhão reforça medidas preventivas

29-01-2021 Sexta-feira

Escassez de vacinas, falta de oxigênio, aumento dos casos de Covid-19 no mundo e união de esforços para combater o avanço da doença. Com estas pontuações, o governador Flávio Dino iniciou sua fala em coletiva de imprensa, na manhã desta sexta-feira (29), no Palácio dos Leões, Centro. Na ocasião, Dino citou dados mundiais do novo coronavírus e anunciou medidas preventivas adotadas pelo Governo do Maranhão.

Em apresentação à imprensa, o governador destacou o cenário internacional e nacional da pandemia, ambos com números crescentes. “Temos adotado medidas que, em 2020, se revelaram exitosas, sendo estas medidas assistenciais da rede de saúde e preventivas”, citou o governador Flávio Dino. Na ocasião, mostrou notícias de jornais de renome no mundo, mostrando o cenário negativo da pandemia, com o crescente de casos. 

O governador enfatizou que “até aqui, não houve, infelizmente e sobretudo em nível federal, o enfrentamento adequado à pandemia do novo coronavírus”. Dino refere ao ranking elaborado por instituto australiano e divulgado pela agência francesa AFP, que elenca os países com melhor e pior desempenho no enfrentamento do coronavírus. O Brasil está na posição 98. 

O Maranhão é o estado brasileiro com a menor taxa de mortes por milhão, por conta do coronavírus. Seguem o estado, Bahia e Minas Gerais. “Esse resultado é fruto do esforço de ampliação da rede assistencial com a oferta de leitos e da dedicação e qualidade dos nossos profissionais de saúde. Esse indicador é, objetivamente, um reconhecimento à qualidade do atendimento hospitalar prestado pelo Governo do Estado e nossa equipe”, enfatizou Flávio Dino. 

Outro dado positivo aponta o Maranhão entre os cinco estados em situação de queda nos casos de coronavírus. Acompanha os estados de Pernambuco, Tocantins, Rio Grande do Sul e Sergipe. No Maranhão, a taxa de contágio está em 1,37% e o estado está entre os cinco do Brasil em situação de queda nos casos da doença. Os dados são de pesquisa da PUC/FGV-RJ. “Tivemos, exponencialmente, o crescimento de pessoas doentes em nosso estado e no país, de maneira geral”, informou o governador. Até ontem (28), o estado somava sete mil casos ativos e 747 internações, na rede estadual e privada de saúde. 

A ocupação de leitos exclusivos para tratamento da Covid-19 no Maranhão apresenta índices bem abaixo dos de outros estados do país. Na Região Metropolitana de São Luís, a taxa de ocupação chegou a 82,88% dos leitos de UTI ocupados; e 73,33% dos leitos clínicos. Imperatriz também acompanha o aumento, no caso dos leitos de UTI e se mantém abaixo dos 40% nas demais regiões. 

Citando a importância da vacina contra o novo coronavírus, o governador Flávio Dino enfatiza que “estamos cuidando daquilo que pode ser o principal vetor de superação deste quadro”. Classificou de “irresponsável e insano” o movimento anti-vacina e pontuou a campanha de vacinação no Maranhão. Até o momento, o Estado recebeu 233 mil doses de vacinas. “Mantemos a decisão de o Governo comprar vacinas, mas ainda não há ofertas”, informa. 

A logística da gestão estadual para distribuição das vacinas e garantia da imunização dos maranhenses inclui o recebimento, armazenagem, transporte, aquisição de insumos como seringas e agulhas. Às prefeituras municipais cabem aplicar, organizar e sistematizar a campanha de imunização.  

Finalizando a coletiva, Flávio Dino enumerou medidas da gestão a serem executadas em 2021, para enfrentamento da doença. Entre estas, criação de novos leitos de UTI, de novas unidades hospitalares; medidas preventivas como a suspensão das festas de carnaval (na consulta às prefeituras, 88% afirmaram que não fariam eventos), reforço das fiscalizações para uso da máscara e diálogo com os segmentos econômicos.

Governo do Maranhão promove formação para implantação do Novo Ensino Médio em Escolas de Tempo Integral

28-01-2021 Quinta-feira

O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), promove a formação de equipes escolares voltada para a implantação do Novo Ensino Médio. A formação, que começou nessa quarta-feira (27) e segue até essa sexta-feira (29), é direcionada exclusivamente para gestores escolares e professores de 12 Centros Educa Mais, da capital, que servirão como piloto para implantação do Novo Ensino Médio no Maranhão.

A formação, que acontece em ambiente totalmente virtual, é realizada pelo Instituto de Corresponsabilidade pela Educação (ICE), de Pernambucano, parceiro da Seduc desde o início da implantação do Ensino Médio Integral no estado com a criação dos Centros Educa Mais e do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA), no governo Flávio Dino.

A ação formativa tem como foco principal apresentar aos educadores as inovações do Novo Ensino Médio à luz do Modelo da Escola da Escolha, com o objetivo de preparar esses profissionais (gestores e professores) para que possam trabalhar, de forma efetiva em sala de aula, as novas diretrizes do Novo Ensino Médio. 

Nesta quinta-feira (28), a formação foi realizada por Thereza Barreto, diretora pedagógica do Instituto de Corresponsabilidade pela Educação (ICE), que trabalhou com os educadores aspectos da arquitetura curricular, abordando elementos do Modelo Pedagógico com ênfase na Formação Diversificada do currículo. Assim foram discutidas temáticas como: itinerários formativos, disciplinas eletivas e sua relação com o novo currículo, habilidades socioemocionais exercidas nas eletivas, processos criativos, protagonismo, como reconhecer nos adolescentes potencialidades e valores de mobilização e participação, entre outros temas.

“É um grande desafio para todos os professores, gestores escolares e coordenadores e equipe da Secretaria de Educação. É uma nova perspectiva para o processo de ensino e de aprendizagem que exigirá muito mais de cada um e também dos estudantes. Tudo isso na perspectiva de assegurar uma formação acadêmica, emocional e social articulada aos desafios e oportunidades da sociedade contemporânea”, pontuou Thereza Barreto.

“Com o apoio do ICE, realizamos a primeira formação do Novo Ensino Médio voltada aos professores e gestores. Este é mais um importante passo para concretizar esse projeto, que flexibiliza o currículo e enaltece o protagonismo dos estudantes. É uma fase experimental, e iremos buscar e somar todos os esforços para que esse projeto funcione da melhor forma possível. Esperamos melhorar o nosso nível de aprendizagem e avançar na educação dos nossos adolescentes e jovens”, destacou André Bello, secretário Adjunto de Educação Profissional e Integral da Seduc.

Este ano, em atendimento à Lei 13.415, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) e define as novas diretrizes curriculares para o Ensino Médio e o Ensino Profissional do país, além dos Centros Educa Mais, 30 escolas do Ensino Médio Regular servirão como piloto para a implantação do novo o Novo Ensino Médio Nacional no estado. Os gestores e professores dessas escolas também receberão formação.

Vale destacar que as 23 Unidades Plenas do IEMA já iniciarão o ano letivo de 2021 seguindo o modelo curricular do Novo Ensino Médio, não como piloto, uma vez que os institutos já trabalham a Educação Profissional e Tecnológica integrada ao Ensino Médio em tempo Integral, que é uma das diretrizes do Novo Ensino Médio.

Câmara de São Luís realiza ações em prol da saúde mental dos servidores

28-01-2021 Quinta-feira

Os servidores da Câmara Municipal de São Luís participaram de uma roda de conversa, na manhã desta terça-feira (26), sobre saúde mental. Conduzida pelos psicólogos do Departamento de Recursos Humanos da Casa, Mauro Sérgio Barbosa Brandão Júnior (CRP 22/02929) e Ruan Marcus de Jesus Pinheiro Ferreira (CRP 22/03179), a discussão foi alusiva ao “Janeiro Branco”, mês dedicado à conscientização da população sobre a importância de cuidar da saúde mental.

Com o slogan “Todo cuidado conta”, a discussão abordou a temática da saúde mental, bem como a importância das práticas de cuidado e auto-percepção

A servidora Eva Luz ressaltou a importância de trazer essa discussão aos colegas da Casa. “Falar de saúde mental é extremamente necessário e urgente, e isso envolve o ambiente de trabalho. Principalmente, em tempos de pandemia, não há mais como não tratar do tema”, afirmou.

Já o psicólogo Mauro Brandão Júnior, destacou: “Saúde mental não é só a ausência de transtornos psicológicos, mas uma temática ampla, que envolve questões sociais, políticas e econômicas. Portanto, a discussão possibilita essa compreensão em torno do bem-estar psicológico e social”.

Para o psicólogo Ruan Ferreira, a roda de conversa possibilitou um espaço de fala e compartilhamento de experiências, bem como, o acolhimento dos participantes.

A atividade foi encerrada com uma prática coletiva de uma técnica de respiração, proporcionada pela servidora Eva Luz, que também é instrutora de Yoga. Segundo ela, esta é uma das formas mais simples, porém eficaz, de promoção de autocuidado e autopercepção e relaxamento físico e mental.

Foto: Paulo Caruá

Por que Janeiro?

O mês de janeiro foi escolhido pelo fato de as pessoas repensarem suas vidas, planos e sonhos a cada ano novo. Além disso, muitos passam pela melancolia de fim de ano, sendo esse o momento ideal para começar a cuidar da mente.

Por que Branco?

Porque a cor branca possui a simbologia da “fusão de todas as cores”, significando tanto a ausência, como a soma de cores e representando o papel em branco, que nos convida a escrever e reescrever a história de nossas vidas. O branco é também referência de paz e espiritualidade.

Saúde Mental e Tabu

Quando sentimos alguma limitação na visão, procuramos um oftalmologista, quando temos febre, vamos ao clínico, mas, nem sempre a mesma lógica se aplica ao dia a dia na saúde mental. Persiste ainda, a ideia de que, quando se trata da nossa vida emocional, temos a obrigação de “dar conta sozinhos”.

Por isso, a campanha pioneira busca conscientizar a humanidade, assim como as autoridades governamentais e legislativas do mundo, a respeito da importância de estratégias e de políticas públicas voltadas para a promoção da Saúde Mental nas sociedades, nas vidas dos indivíduos e das instituições sociais.

Programa Nosso Centro vai estimular novos negócios e revitalizar região central da capital maranhense

28-01-2021 Quinta-feira

Além de fomentar a tecnologia da informação e a economia criativa, o Programa Nosso Centro também irá estimular a instalação de centros de pesquisa e empresas de negócios

Na tarde desta quarta-feira (27), o secretário das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid), Marcio Jerry, e o secretário de Cultura, Anderson Lindoso, entregaram as  chaves de um casarão no Centro Histórico de São Luís a um adotante do patrimônio histórico. O prédio, localizado na rua da Palma, abrigará o Instituto de Estudos Sociais e Terapias Integrativas (Iest), iniciativa que realiza e apoia a implementação de projetos, eventos, ações, programas e pesquisas na área de desenvolvimento humano, econômico, organizacional e social.

Prédio abrigará o Iest (Foto: Gilson Teixeira)

De acordo com Márcio Jerry, todas as ações do Nosso Centro tem uma dimensão participativa e de corresponsabilidade. “O resultado desse trabalho é um ganho social muito grande, pois ao mesmo tempo que o Governo incentiva a moradia e a circulação de pessoas no Centro, automaticamente promove a preservação do patrimônio e também dinamiza a economia gerando trabalho e renda, além de fortalecer as parcerias em prol do patrimônio cultural do nosso Estado”, destacou Márcio Jerry. 

O presidente do Instituto de Estudos Sociais e Terapias Integrativa (Iesti), Aziz Santos, declarou que a ação do Governo do Estado configura uma medida essencial para a valorização do Centro Histórico da capital.  

“Ao mesmo tempo que promove o desenvolvimento sustentável, atraindo novos empreendimentos e negócios, dinamiza a economia, gerando receita e oportunidades na área Central da cidade”, elogiou, Aziz Santos, durante a entrega.

Além do secretário Jerry e de Santos, participaram da entrega o secretário da Cultura, Anderson Lindoso, e demais técnicos da Secid.

“O Nosso Centro tem investimentos sustentáveis e corretos, para que possamos fazer desse local um local de habitação, um local de trânsito de pessoas e, com ele, possamos revitalizar e sustentar cada vez mais essa região tão importante da nossa cidade”, afirmou o secretário de Cultura, Anderson Lindoso.

Estudo aponta Brasil como pior país do mundo na gestão da pandemia

28-01-2021 Quinta-feira

País tinha 8.996.876 de infecções confirmadas e 220.161 mortes na quarta-feira (27), para uma população de 209,5 milhões de habitantes

Um estudo publicado nesta quinta-feira (28) por um grupo de reflexão na Austrália apontou a gestão pública brasileira da pandemia de Covid-19 como a pior do mundo. A estratégia da Nova Zelândia é considerada a melhor, embora o país tenha confirmado dois novos casos da variante sul-africana do coronavírus nas últimas horas.

O Lowy Institute de Sydney analisou quase cem países de acordo com seis critérios, como casos confirmados, mortes e capacidade de detecção da doença. “Coletivamente, esses indicadores indicam quão bem ou mal os países administraram a pandemia”, diz o relatório desta instituição independente.

No total, o Brasil tinha 8.996.876 de infecções confirmadas e 220.161 mortes na quarta-feira (27), para uma população de 209,5 milhões de habitantes. A Nova Zelândia registrou 2.299 casos do novo coronavírus e 25 mortes desde o início da pandemia, em uma população de cerca de 5 milhões de pessoas. No mundo, mais de 100 milhões de pessoas foram infectadas com o vírus e 2,2 milhões morreram desde dezembro de 2019.

Além da Nova Zelândia – que praticamente erradicou o vírus com fechamentos de fronteira “precoces e drásticos”, bloqueios e testes de diagnóstico –, Vietnã, Taiwan, Tailândia, Chipre, Ruanda, Islândia, Austrália, Letônia e Sri Lanka estão entre os dez principais países que melhor responderam à pandemia. No final da lista estão Brasil (98), México, Colômbia, Irã e Estados Unidos.

Em número total de mortes, o Brasil perde apenas para os EUA. As duas nações mais populosas do continente americano tiveram em comum governos de líderes populistas de extrema-direita – Jair Bolsonaro e Donald Trump – que minimizaram ativamente a ameaça da Covid-19. Enquanto os países eram altamente infectados pelo vírus, Trump e Bolsonaro ridicularizaram o uso de máscaras, opuseram-se a lockdowns e fechamentos.

Segundo o Lowy Institute, “alguns países administraram a pandemia melhor do que outros, mas a maioria deles se destacou apenas por seu desempenho insatisfatório”. Países pequenos, com populações abaixo de 10 milhões de pessoas, mostraram ter algumas vantagens. “Em geral, os países com menos populações, sociedades mais coesas e instituições bem treinadas têm uma vantagem comparativa quando se trata de lidar com crises globais como a pandemia”, revela o estudo.

Com informações da RFI, via CartaCapital

Famem: Prefeituras de cidades maranhenses cancelam carnaval para conter avanço do coronavírus

28-01-2021 Quinta-feira

Para reforçar o decreto do governo do estado que suspendeu a realização de festividades carnavalescas este ano com intuito de conter a pandemia de covid-19, os gestores municipais do Maranhão estão expedindo decretos ratificando a decisão no âmbito das cidades. A proibição também atinge as prévias carnavalescas.

Novas normas e condutas devem ser editadas no início desta semana pelo governo do estado, disciplinando funcionamento de bares, restaurantes e reuniões de pequeno porte. 

A Federação dos Municípios do Estado do Maranhão tem acompanhado sobre as normas no sentido de conter a expansão da pandemia de Covid-19 no estado. 

A Famem solicitou ao governo do estado a colaboração das forças de segurança para coibir as aglomerações promovidas por eventos privados.

Os gestores também seguem recomendação do Ministério Público do Estado do Maranhão que orientam os procuradores a exercerem rigorosa vigilância ao cumprimento da determinação legal.

Em pelo menos 15 prefeitos confirmaram a suspensão de eventos com vistas a conter a expansão do novo coronavírus no território do Maranhão, com repercussão no país.

Cidades que editaram decreto suspendendo carnaval:

Alto Parnaíba 
Brejo
Chapadinha 
Governador Nunes Freire
Lago do Junco
Parnarama
Pinheiro
Pio XII
Presidente Dutra
São Domingos do Azeitão 
São Vicente Ferrer
Santa Helena
Santo Amaro
Timon
Vitória do Mearim