Arquivo mensal: dezembro 2020

Solenidade de posse do prefeito, vice e vereadores de São Luís será transmitida ao vivo pela TV Assembleia

30-12-2020 Quarta-feira

A TV Assembleia (Canal 9.2 e TVN 17) transmitirá ao vivo, nesta sexta-feira (1), a solenidade de posse do prefeito eleito de São Luís, Eduardo Braide, da vice-prefeita eleita, Esmênia Miranda, e dos 31 vereadores e vereadoras também eleitos para a Câmara Municipal. A cerimônia será realizada no auditório Fernando Falcão, na Assembleia Legislativa do Maranhão, a partir das 14h. 

Devido à pandemia do Novo Coronavírus, a solenidade terá restrições de público e seguirá todos os protocolos sanitários estabelecidos pelas autoridades de saúde. 

Além da transmissão ao vivo pelos canais aberto e fechado da TV Assembleia, a solenidade também poderá ser acompanhada nas redes sociais (youtube/TV Assembleia Maranhão; @assembleialegma; assembleialegislativama no facebook e youtube.com/camaraslz; http://www.camara.slz.br), a fim de oferecer ao cidadão a oportunidade de acompanhar todos os detalhes desta importante festa da democracia. 

De acordo com informações da Câmara Municipal, a posse dos vereadores e vereadoras ocorrerá às 14h, conforme  edital de convocação já divulgado. Esta sessão preparatória será presidida pelo parlamentar mais idoso. 

Em seguida, às 15h, durante sessão solene, será realizada a eleição para a Mesa Diretora da Câmara, biênio 2021/22. Os membros eleitos serão empossados imediatamente. 

Às 16h, conforme cronograma estabelecido no edital, prefeito e vice-prefeita eleitos serão empossados durante sessão especial. 

Participantes do evento, autoridades, servidores das Casas Legislativas que estarão trabalhando e profissionais de veículos de comunicação só terão acesso ao auditório com credenciamento. 

O ambiente do auditório receberá sinalização visando respeitar o distanciamento. O uso de máscara será obrigatório e a temperatura do credenciado será medida. Recipientes com álcool em gel estarão disponíveis em pontos diversos.

Ex-presas políticas cobram do STF e do Congresso medidas por agressão a Dilma Rousseff

29-12-2020 Terça-feira

Em carta endereçada ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional, 23 vítimas da tortura na ditadura militar cobram providências das instituições democráticas contra agressão de Jair Bolsonaro. Entre as signatárias, Maria Amélia de Almeida Teles, Eleonora Menicucci, Iara Seixas e Lenira Machado. “Não permitiremos que nosso país mergulhe de novo no fascismo e no obscurantismo”, apontam

Vinte e três ex-presas políticas e vítimas da ditadura militar entregaram nesta terça-feira, 29 de dezembro, carta endereçada aos integrantes do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional, manifestando solidariedade à ex-presidenta Dilma Rousseff e cobrando providências das autoridades sobre as agressões feitas pelo presidente Jair Bolsonaro.

“Em mais uma atitude irresponsável e incompatível com o cargo que exerce, o presidente mais uma vez faz apologia à tortura e humilha as vítimas torturadas a quem o Estado brasileiro já anistiou e pediu desculpas pelas violências cometidas”, diz o texto da carta, assinada pelas militantes contra a ditadura militar.

“Nós mulheres, ex-presas políticas, que nos rebelamos e resistimos contra o autoritarismo da Ditadura Civil Militar que impuseram à sociedade brasileira naquele período, vimos repudiar estes atos e demandar que as instituições democráticas do Estado Brasileiro tomem as providências cabíveis”, questionam.

Eis a íntegra da carta:

Ex-presas políticas solidarizam-se com Dilma Rousseff

Manifestamos, com indignação, nossa solidariedade e apoio à ex-presidenta da República Dilma Rousseff, diante dos insultos, ofensas graves e ignominiosas feitas por Jair Bolsonaro, no último dia 28 de dezembro.

Em mais uma atitude irresponsável e incompatível com o cargo que exerce, o presidente mais uma vez faz apologia à tortura e  humilha as vítimas torturadas a quem o Estado brasileiro já anistiou e pediu desculpas pelas violências cometidas.

O Estado foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, em 2010, pelos crimes de tortura e desaparecimento forçado de militantes políticos que ousaram defender as liberdades políticas e a democracia durante a ditadura militar (1964-1985).

Nós mulheres, ex-presas políticas, que nos rebelamos e resistimos  contra o autoritarismo da Ditadura Civil Militar que impuseram à sociedade brasileira naquele período, vimos repudiar estes atos e demandar que as instituições democráticas do Estado Brasileiro tomem as providências cabíveis.

Não permitiremos  que nosso país mergulhe de novo no fascismo e no obscurantismo.

Em defesa da democracia, das liberdades políticas e pelo fim da tortura e dos desaparecimentos forçados! 

Reafirmando nossa solidariedade à companheira Dilma Rousseff: Tortura Nunca Mais.

São Paulo, 29 de dezembro de 2020.

Maria Amélia de Almeida Teles
Eleonora Menicucci de Oliveira
Criméia Alice Schimidt de Almeida
Maria Celeste Martins
Leslie Denise Beloque
Guiomar Silva Lopes
Rita Siphai
Helenita Siphai
Rosalina Santa Cruz Leite
Iara Prado
Maria Aparecida Costa
Robeni Batista da Costa
Maria Nádia Leite Roig
Lenira Machado
Leopoldina Duarte
Leane Almeida
Nair Benedito
Sirlene Berdazzoli
Maria Aparecida dos Santos
Edoina Rangel
Marlene Soccas
Iara Seixas
Joana D’Arc

Do site da Dilma

Flávio Dino é considerado “diplomata” da Amazônia Legal

29-12-2020 Terça-feira

Em artigo publicado no Valor Econômico, a advogada, jornalista e repórter do jornal especializado em economia e política, Andrea Jubé, fala sobre a desenvoltura do governador do Maranhão a partir de sua eleição para presidir o consórcio Amazônia Legal.

Leia abaixo a íntegra do artigo.

Um dos desafetos do presidente Jair Bolsonaro, e ator relevante nas articulações por uma (ainda utópica) frente ampla progressista, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), conversou com a coluna sobre três temas espinhosos para o governo federal: Amazônia, vacinas e a movimentação da esquerda para 2022, na esteira do resultado das eleições municipais.

Há oito dias, Dino foi eleito presidente do consórcio da Amazônia Legal, bloco que reúne os nove Estados da região (AM, AC, RO, RR, PA, MA, AP, TO e MT), e mantém interlocução com o presidente do Conselho da Amazônia, o vice-presidente Hamilton Mourão.

De perfil conciliador, Dino explica que a articulação que o alçou à presidência do bloco deveria ser exemplo para as imbricadas disputas da esquerda por espaço no tabuleiro eleitoral.

“Vou presidir o consórcio na base do entendimento”, ensina. Duas semanas antes da eleição, ele começou a telefonar para cada um dos oito governadores, a maioria do espectro político de direita. Até o governador de Roraima, Antônio Denarium (sem partido), bolsonarista, votou nele, eleito por unanimidade. “Se há diálogo, você consegue agregar. Se tenta impor na pancada, fica difícil.”

Dino exercerá mandato de um ano à frente do bloco econômico-ambiental. Poucos meses depois, em abril de 2022, vai se desincompatibilizar do mandato de governador para concorrer a uma vaga de senador.

Mas ressalva que estará “disponível” se uma união da esquerda quiser lhe atribuir outro papel. “Se o campo da esquerda sair com três, quatro, cinco candidaturas a presidente, será a crônica de uma morte anunciada, disso eu não participo. O resultado será um segundo turno entre o Bolsonaro e um candidato de centro-direita”.

Dino – que já foi chamado por Bolsonaro de “pior governador” entre os “governadores de paraíbas” – não quer novos arrufos com o adversário político, ao menos na agenda ambiental. Uma de suas metas mais ambiciosas à frente do consórcio é tentar destravar o Fundo Amazônia, paralisado há quase dois anos, por causa dos contenciosos do governo federal com Noruega e Alemanha, que suspenderam os repasses. Segundo o Observatório do Clima, o saldo estimado do fundo é de R$ 2,9 bilhões.

Dino acha que o caminho para reativar o fundo é elevar a pressão pública sobre o governo federal pela preservação do bioma. Em paralelo, como representante dos Estados da Amazônia Legal, ele quer estabelecer pontes diretamente com os embaixadores da Alemanha e da Noruega.

“Farei essa diplomacia do consórcio com os países financiadores, vendo como avançar no plano interno para que eles concordem em retomar os financiamentos”. Se o diálogo evoluir, Dino explica que, na etapa seguinte, caberá ao Conselho da Amazônia entrar nas negociações para viabilizar a retomada dos repasses.

Dino acrescenta que caberá ao consórcio intensificar o monitoramento e controle sobre desmatamentos e queimadas ilegais. Na área de segurança, ele quer integrar a base de dados das polícias dos nove Estados do consórcio para incrementar o combate à biopirataria e narcotráfico nas fronteiras.

Outra meta é implantar a “Farmácia da Amazônia” para estimular aquisição conjunta de medicamentos pelo bloco, e, simultaneamente, a produção de fármacos alternativos, como fitoterápicos.

Sobre a vacina contra a covid-19, Flávio Dino avalia que a disposição dos governadores é esperar até 15 de janeiro para que o Plano Nacional de Vacinação do governo federal decole. “Até lá, todo mundo [governadores] espera pra ver. Se der apagão, vai ser cada um por si”.

Dino pondera que o Brasil chegou a um patamar absurdo, sem perspectiva de início da vacinação, enquanto mais de 40 países começaram a imunizar suas populações. “Se esse patamar se mantiver até o dia 15, haverá um movimento de salve-se-quem-puder”.

Ele acredita que os próximos 18 dias serão determinantes para que se dissipem as incertezas em torno das principais apostas do governo federal: a vacina da AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, e a Fiocruz; e a Coronavac, desenvolvida pela chinesa Sinovac, em parceria com o Butantan. Espera-se que ainda nesta semana, a Fiocruz peça o registro da vacina da AstraZeneca para uso emergencial. E que até 15 de janeiro, o mesmo ocorra com o imunizante da Sinovac.

Dino ressalta que o início da vacinação contribuirá, inclusive, para a evolução das conversas no campo da esquerda, restritas até agora pelo distanciamento social compulsório.

Depois do segundo turno, Dino já participou de pelo menos 20 conversas com lideranças do PT, PCdoB, PSB e Psol. O time de interlocutores inclui o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, Guilherme Boulos e Marcelo Freixo. O encontro com Ciro Gomes ficou para janeiro.

“A eleição municipal trouxe a sensação geral [na esquerda] de que sozinho ninguém vai fazer um gol. Acontece de um jogador pegar a bola no meio do campo, driblar todo mundo, e fazer um gol, mas é raro”.

Ele cita o exemplo das alianças amplas que levaram a esquerda a vencer bolsonaristas em Fortaleza (CE) e Belém (PA). Acrescenta que a eleição para a presidência da Câmara, onde a esquerda se uniu em torno do bloco de Rodrigo Maia (DEM-RJ), é um bom “termômetro” para os próximos movimentos desse campo.

Isso não quer dizer, ressalva, que a esquerda marchará com DEM, MDB e PSDB em 2022. “Mas tem uma intervenção da esquerda conjunta nesse processo que é sinal de amadurecimento”.

Dino alerta que seu otimismo “não é ingênuo, é lastreado em fatos”. “A atitude madura, convergente da esquerda [na eleição para a Mesa da Câmara] é reveladora de um sentimento geral de unidade”. Isso estará presente nas discussões sobre reconfiguração partidária em 2021, aposta.

Fonte: Valor Econômico

Bancada do PT se solidariza com Dilma e repudia declarações de Bolsonaro sobre tortura

29-12-2020 Terça-feira

“É inaceitável um presidente da República debochar de alguém que sofreu tortura, um crime contra a humanidade. A atitude do capitão-presidente não condiz com a democracia e nem com o principal cargo da República. Revelou ser um insano amante das trevas e dos abjetos torturadores dos anos de chumbo que mancharam a história do Brasil entre 1964 e 1985”, afirma nota da Bancada do PT na Câmara

Bancada do PT na Câmara repudia de forma veemente as declarações torpes e vis do presidente Jair Bolsonaro a respeito da tortura sofrida pela ex-presidenta Dilma Rousseff durante a ditadura militar. A Bancada se solidariza com a companheira e ex-presidenta, uma mulher de coragem e comprometida com a democracia, os valores civilizatórios e a dignidade humana.

É inaceitável um presidente da República debochar de alguém que sofreu tortura, um crime contra a humanidade. A atitude do capitão-presidente não condiz com a democracia e nem com o principal cargo da República. Revelou ser um insano amante das trevas e dos abjetos torturadores dos anos de chumbo que mancharam a história do Brasil entre 1964 e 1985.

Merece o repúdio de toda a população um presidente que cultua a morte, como mostra sua postura insensível diante de mais de 200 mil brasileiros levados pela Covid-19, graças à inoperância do governo para combater a pandemia.

Não à violência. Viva a democracia e os direitos humanos! Tortura nunca mais!

Brasilia, 29 de dezembro de 2020

Enio Verri (PT-PR), líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados.

Denise Araújo toma posse no Conselho Federal de Educação Física

29-12-2020 Terça-feira

A maranhense Denise Araújo tomou posse no Conselho Federal de Educação Física (CONFEF). A solenidade em que foi empossada a nova diretoria da autarquia, tendo como presidente Cláudio Augusto Boschi, aconteceu no salão de eventos do Hotel Prodigy Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

Denise permanecerá na função até 2024. Na ocasião ela afirmou: “Estou muito feliz de ser empossada no Conselho Federal de Educação Física para poder continuar o trabalho de orientação , regulamentação e fiscalização do exercício das atividades físicas da nossa categoria profissional de maneira mais abrangente”.

Denise Araújo preside o Conselho Regional de Educação Física no Maranhão (CREF-21) e é dona da Academia Viva Água, junto com o marido Osvaldo Telles.

Estados podem se antecipar a governo na vacinação, diz especialista

29-12-2020 Terça-feira

Apesar de o governo ter prometido distribuir vacinas de forma simultânea para todo Brasil, não há data fixada para início da imunização.

Por Denis Kuck

Em entrevista para a TV Brasil, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que todos os estados brasileiros receberão a vacina simultaneamente: “Independente da quantidade, ela será distribuída igualitariamente dentro da proporcionalidade” de cada unidade da Federação, garantiu.

Apesar da promessa, o governo ainda não tem uma data fixada para o início da vacinação no Brasil. Segundo o ministro, a imunização deve começar no final de janeiro e início de fevereiro, atendendo primeiro grupos prioritários.

Para Daniel Dourado, médico e especialista em direito sanitário, a proposta seria “adequada” se o governo “tivesse um plano nacional organizado”.

“O ministério tem esse papel de coordenar, de articular a interação entre governo federal, estados e municípios”, disse o pesquisador do Centro de Pesquisa em Direito Sanitário da USP.

Declarações não bastam

Ao mesmo tempo, ele ressalta que a declaração de Pazuello e a vontade do governo não bastam para que a vacinação comece de forma simultânea em todo o Brasil.

“Apesar de a intenção ser adequada, isso não impede que estados comprem vacinas por conta própria. O ministro está falando de vacinas que o governo comprará uma quantidade e vai distribuir. Idealmente, com um plano nacional organizado, isso seria coordenado com os estados, para que o ministério coordenasse da ponta até a distribuição para os municípios, com os estados cuidando da parte da logística”, disse Dourado.

Por enquanto o governo ainda não estabeleceu uma data para o início da imunização da população. Daniel Dourado diz que, apesar das declarações do ministro, não existe uma coordenação e um plano nacional de imunização por parte do governo federal.

“Na prática, isso não está acontecendo. Os estados estão fazendo contratos diretos para comprar. Como não há articulação política, não há garantia de que não vai ter estado começando a vacinação antes. A partir do momento em que a Anvisa registrar, os estados podem começar a comprar e distribuir, independentemente do Plano Nacional de Imunização [PNI]”, disse o médico, que também é pesquisador do Institut Droit et Santé da Universidade de Paris.

Brasil tem experiência em distribuição

Até o momento, não há nenhuma vacina registrada junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo o vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Guilherme Werneck, a declaração de Pazuello é, em certo sentido, positiva, pois demonstraria a preocupação do governo em coordenar a distribuição da vacina.

Ele ressalta que o Plano Nacional de Imunização “tem quase 40 anos e experiência com imunização de cerca de 19 vacinas”.

“Esse processo de distribuição para os estados já é feito habitualmente pelo Plano Nacional de Imunização, que faz isso todo ano e para todas as campanhas, e já tem tem sua forma de disseminar as vacinas de uma forma que atenda ao interesse da população, sem gerar desigualdade”, disse à Sputnik Brasil o vice-presidente da Abrasco.

Para Werneck, se cada estado “coordenar a vacinação por conta própria, pode dar um problema danado”. Nesse sentido, ele diz que “o problema é ter o insumo, e isso a gente não tem”.

Registro na Anvisa

Nesta segunda-feira (28), o presidente Jair Bolsonaro cobrou de fabricantes de vacina a formalização de um pedido para registro no país.

“O Brasil tem 210 milhões de habitantes. Um mercado consumidor, de qualquer coisa, enorme. Os laboratórios não tinham que estar interessados em vender para a gente? Por que eles, então, não apresentam documentação na Anvisa?”, afirmou o chefe de Estado.

‘Cobrir sol com peneira’

Para Guilherme Werneck, realmente existe uma “desigualdade” na distribuição da vacina globalmente, mas a pergunta de Bolsonaro é uma “falácia”.

“Foi um erro de o governo ter apostado todas as suas fichas, ou quase todas, em uma única vacina”, disse o professor do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS/UERJ).

O Brasil, até o momento, por meio de acordo com a Fiocruz, tem contrato assinado com o laboratório AstraZeneca, que produz vacina em parceria com a universidade de Oxford.

“O acordo foi bem feito, a Fiocruz é competente e vai ser capaz de produzir a vacina, desde que ela seja liberada. Mas só fizemos esse. Isso é motivo de preocupação. Podíamos ter feito acordo com a Pfizer, mesmo que pequena quantidade de doses, e iniciar vacinação de grupos prioritários. O argumento do presidente tenta cobrir o sol com a peneira. Cabe ao governo fazer um acordo com as empresas, que então apresentam um relatório e buscam o registro de acordo com a legislação de cada país”, criticou o vice-presidente da Abrasco.

Fonte: Sputnik Brasil

Governadores cobram cronograma de vacinação contra Covid-19

29-12-2020 Terça-feira

“É preciso ter um cronograma agora! Não é razoável que o mundo inteiro já tenha começado vacinação e um país como o Brasil, que tem laboratórios, que tem produção, não ter iniciado a vacinação”. Nesta terça-feira, o Fórum de Governadores cobrou do Ministério da Saúde uma posição sobre a campanha de vacinação e o treinamento dos profissionais

“Por que (ainda) não temos um cronograma para o início da vacinação? Outros países começaram protegendo aquela parte mais vulnerável, isso requer menos doses de vacina. Mas é preciso ter um cronograma agora! Não é razoável que o mundo inteiro já tenha começado vacinação e um país como o Brasil, que tem laboratórios, que tem produção, não ter iniciado a vacinação”. O questionamento é do governador do Piauí,  Wellington Dias, em nome do Fórum de Governadores, cobrando do Ministério da Saúde um cronograma para o início da imunização no Brasil.

Em reunião com membros do ministério, nesta terça-feira, Dias pediu que o governo estabeleça datas para vacinação e treinamento dos profissionais envolvidos. Há duas semanas, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sinalizou que as primeiras doses da vacina seriam distribuídas em janeiro. O governador do Piauí é presidente do Consórcio Nordeste e coordenador da temática de Vacina do Fórum Nacional de Governadores.

Segundo Wellington Dias, o governo havia se comprometido a realizar o treinamento dos profissionais de saúde antes do Natal. “Não foi. Vai ser mesmo na primeira semana de janeiro? Qual a data ? Porque nós temos que mobilizar todos os municípios brasileiros para fazer essa formação de profissionais que trabalharão com a vacinação”, voltou a cobrar.

Dias rebateu a tentativa de justificar o atraso do plano de vacinação com especulação sobre a segurança das vacinas. “Claro que queremos segurança e a garantia de eficácia, mas também queremos agilidade, disse Dias. Nesta semana, 47 países deram início à vacinação em massa de suas populações. Nesta terça-feira, 29, a vizinha Argentina começou a vacinar os profissionais de saúde e os idosos.

PT com O Globo

Programa de incentivo à Economia Solidária beneficiou mais de 2 mil pessoas em 2020 no Maranhão

29-12-2020 Terça-feira

Desenvolvido pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado do Trabalho e da Economia Solidária (Setres), o programa Maranhão Desenvolvido Mais Justo e Solidário busca organizar e capacitar empreendimentos econômicos solidários.

Por meio da realização de feiras, seminários e formações com viés econômico-solidário, mais de 2.000 pessoas foram beneficiadas este ano em diversas regiões do estado. Antônia Pereira, representante Cooperativa Agroecológica pela Vida de São Raimundo das Mangabeiras, foi uma das diversas beneficiadas com ações de fortalecimento da Economia Solidária. “Eu acho muito importante que a Setres esteja próxima da gente, porque precisamos, além de fazer a venda dos nossos produtos, debater formas e trocas de experiências entre nossos empreendimentos, estimulando o consumo sustentável”, afirmou.  

Em 2020, dentre os 50 municípios que o programa atendeu, foram beneficiados 237 empreendimentos, alcançando 2.425 pessoas, na realização de 18 feiras de Economia Solidária, 5 Seminários de Diálogos e Convergência e 3 Seminários de Finanças Solidárias. 

“Trazer oportunidades para a população conseguir mais uma forma de renda e incentivar a prática da agricultura familiar e do artesanato foi uma grande iniciativa do governador Flávio Dino. As feiras e seminários que viemos realizando no ano com certeza impactaram e despertaram o interesse de muitas pessoas com potencial para aprimorar a expandir a política pública de Economia Solidária com seus produtos”, pontuou o secretário Jowberth Alves. 

Maranhão Desenvolvido Mais Justo e Solidário

Com objetivo de impulsionar as cadeias produtivas e gerar renda aos pequenos produtores, o programa promove formações e instruções para o aprimoramento e qualificação, bem como cooperativismo e associativismo nos princípios econômicos solidários, visando um consumo sustentável. O programa atua com ações de modo territorial distribuídos entre Lençóis Maranhenses e Munim; assim também como o Médio Mearim, Cerrado Sul, Amazônico, Baixo Parnaíba, Cocais, Vale do Itapecuru, Baixada Maranhense e Campos e Lagos e Região Metropolitana no Estado do Maranhão.

Ana Paula Lobato deu largada numa carreira política promissora ao se eleger vice em Pinheiro

29-12-2020 Terça-feira

Poucas vezes uma eleição de vice-prefeito repercutiu tão fortemente nos bastidores da Assembleia Legislativa e no meio político em geral como a de Ana Paula Lobado (PDT), companheira de chapa do prefeito reeleito de Pinheiro, Luciano Genésio (PP). Esposa do deputado Othelino Neto (PCdoB), preside o Grupo de Esposas dos Deputados do Maranhão (Gedema), antigo e ativo braço social do Poder Legislativo. E num movimento surpreendente, deixou de ser somente o esteio de sustentação da carreira do marido, desembarcou de vez na política e encarou o desafio das urnas para se tornar vice-prefeita do seu município de origem, emitindo todos os sinais de que este foi apenas o primeiro passo.

Enfermeira por formação, Ana Paula Lobato tem política “na veia”, descendente que é de uma família de políticos da “Princesa da Baixada”. Seu pai, o médico Pedro Lobato, foi prefeito de Pinheiro por oito anos, integrando na época um grande grupo então liderado pelo governador Luiz Rocha, com influência em grande parte da Baixada Ocidental Maranhense. Seu casamento com Othelino Neto fortaleceu ainda mais sua verve política. E sua eleição para vice-prefeita de Pinheiro abriu caminho para seguir em frente, com a possibilidade de vir a disputar a Prefeitura de Pinheiro em 2024, já que o prefeito Luciano Genésio, já reeleito, não poderá disputar o cargo na próxima eleição.

Jovem, preparada e bem articulada, a presidente do Gedema e agora vice-prefeita eleita de Pinheiro tem todas as condições de alçar voos mais altos nos céus da política.

Repórter Tempo

Deputado Márcio Jerry condena lentidão do governo federal em definir vacinação contra a Covid-19

29-12-2020 Terça-feira

Enquanto o bolsonarismo bate cabeça entre informações falsas, contraditórias e recuos de declarações, mais de 40 países já começaram a imunização

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mudou seu discurso de que “não dá bola” para pressões sobre o início da imunização contra a Covid-19 no Brasil e disse, neste domingo (27), que o governo federal tem pressa em obter uma vacina.

Mas enquanto o bolsonarismo bate cabeça entre informações falsas, contraditórias e recuos de declarações, mais de 40 países já começaram a vacinação, inclusive os latino-americanos México, Chile e Costa Rica. A Argentina planeja começar sua campanha nesta terça-feira.

A demora do Brasil para iniciar uma imunização em massa foi alvo de críticas do deputado federal Márcio Jerry, vice-líder do PCdoB na Câmara. Para o parlamentar, “Bolsonaro mantém absoluta negligência com o assunto, atrasando criminosamente a vacinação no país”.

“Todos os chefes de estado do mundo inteiro realizando vacinação de seus povos. Menos um. E que lástima ser exatamente o do Brasil. Bolsonaro, o perverso genocida”, disse.

Plano B

No último dia 17, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), conseguiu no Supremo Tribunal Federal (STF) uma autorização para que os estados importem vacinas contra a Covid-19 que já estão em uso no exterior, caso não seja cumprido o Plano Nacional de Vacinação no país, ainda sem data definida.

“Se até meados de janeiro o governo federal não apontar uma data pra iniciar a vacinação, não apontar os meios necessários pra gente começar a vacinar, o Maranhão vai atrás de conseguir efetivamente imunizar sua população”, explicou Flávio Dino na ocasião. O governador já tem um memorando firmado com um fabricante do imunizante.

PCdoB