Arquivo mensal: dezembro 2020

Com som reduzido, queima de fogos no Réveillon do Maranhão respeita pessoas com TEA e animais

30-12-2020 Quarta-feira

A queima de fogos que será feita em diversos pontos da Ilha de São Luís na virada do ano terá o som abafado e reduzido. Além disso, a distribuição dos pontos foi pensada para que as pessoas vejam o espetáculo sem sair de casa. 

“Será uma queima de fogos mais reduzida, de um minuto e meio no máximo. Será descentralizada, em alguns pontos da Ilha”, diz o secretário de Cultura do Maranhão, Anderson Lindoso.

“Também faremos uma queima de fogos com estampido reduzido. Serão fogos com sons abafados, bem reduzidos, para não levar transtornos às pessoas e aos animais”, acrescenta. 

Em casa

Como não haverá festas públicas, por causa da pandemia, a distribuição dos pontos pela Ilha é uma maneira de comemorar o ano novo com mais segurança, em casa e com os familiares. 

De acordo com Lindoso, “não há necessidade de sair de casa e se aglomerar em praças e ruas. As pessoas vão olhar pela janela ou sacada”. 

Por isso, são diversos pontos, para que não haja concentração e para que o maior número de pessoas possa acompanhar o espetáculo. Todos os pontos foram aprovados pelo Corpo de Bombeiros para garantir mais segurança. 

Em Imperatriz, também haverá queima de fogos, igualmente com som reduzido.

Bolsonaro ataca vítimas da ditadura pela certeza da impunidade

30-12-2020 Quarta-feira

A militante de diretos humanos Diva Santana, que é irmã de uma vítima da ditadura civil-militar (1964-1985) e integrante da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), condenou o mais novo ataque de Jair Bolsonaro à ex-presidenta Dilma Rousseff. Em uma conversa com apoiadores, o presidente sugeriu, nesta segunda-feira (28) que Dilma precisava apresentar um raio-x da mandíbula para provar que sofreu tortura no período.

Para Diva, a postura reiterada de deboche do presidente em relação ao que sofreram as vítimas da ditadura e familiares só é possível ser explicada pela impunidade. Ela lembrou que Bolsonaro ataca o movimento de luta pela memória e verdade desde quando era deputado federal, chegando a cuspir no busto que homenageia o desaparecido político Rubem Paiva, na Câmara dos Deputados, em 2014.

“Apesar de decisões da Corte Internacional, da Anistia Internacional, de sentenças condenatórias ao Brasil, de pedidos de esclarecimentos feitos ao país sobre os crimes cometidos na ditadura, essas pessoas ainda não respeitam. Perdemos o bonde da História. Se tivesse sido punido, esse ser abjeto [Bolsonaro] não estaria fazendo esse deboche que é o limite da falta de respeito”, declarou a conselheira.

Diva Santana ainda defendeu que, apesar da revolta com a postura cruel de Bolsonaro, não se deve ‘descer ao mesmo nível’, mas lutar para que seja possível derrota-lo. “[O presidente] É um provocador barato. Não devemos nos submeter às provocações. Vamos resistir e lutar para tirar ele da administração do nosso país”, completou.

A conselheira é irmã de Dinaelza Coqueiro, baiana que atuou na Guerrilha do Araguaia, na década de 70, e que é mais uma entre os desaparecidos políticos do país. Ela também é diretora do Grupo Tortura Nunca Mais (GTNM), integra o Conselho de Direitos Humanos da Bahia e representa os familiares de mortos e desaparecidos na CEMDP.

Fonte: PCdoB-BA

Governadores de 7 estados estendem ‘calamidade’ devido à Covid

30-12-2020 Quarta-feira

Segundo o governador do Piauí, Wellington Dias, a tendência é que mais estados renovem a medida por necessidade. Os governadores querem que a União também prorrogue o “estado de calamidade” para viabilizar a extensão de auxílios, como o emergencial. “Ainda há tempo de evitar o caos sanitário e social em 2021″, defendeu a deputada federal (PR) e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, reforçando a iniciativa dos governadores

Sete estados e o Distrito Federal estenderam o “estado de calamidade” até o fim de junho de 2021 por conta da Covid-19. A decisão dos governadores e contrapõe ao governo federal que alega não ter “espaço fiscal” para ampliar despesas em 2021. Adotaram e medida os estados de Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Paraná, Roraima, Rondônia e Tocantins.

A base do governo federal no Congresso Nacional impediu a votação da continuidade do auxílio emergencial. O fim do auxílio emergencial deixará sem renda em torno de 48 milhões de pessoas, sobretudo trabalhadores informais. O desemprego que atinge mais de 14 milhões de brasileiros agravará ainda mais a situação. E, para piorar, o recrudescimento da pandemia comprometerá a já travada recuperação da economia.

Segundo o governador do Piauí, Wellington Dias, a tendência é que mais estados renovem a medida por necessidade. Os governadores querem que a União também prorrogue o “estado de calamidade” para viabilizar a extensão de auxílios, como o emergencial. Os estados do Nordeste, em particular, temem os efeitos negativos da queda do turismo.

Evitar o caos sanitário e social

“Ainda há tempo de evitar o caos sanitário e social em 2021″, defendeu a deputada federal (PR) e presidenta do PTGleisi Hoffmann, reforçando a iniciativa dos governadores. “Basta a prorrogação do estado de calamidade, o que suspenderá as regras fiscais e viabilizará gastos emergenciais para combate à pandemia”, cobrou Gleisi.

A medida adotada pelos governadores permite aumentar gastos com pessoal e realocar verbas de outras áreas para o combate à pandemia. De acordo com Dias, o fórum está avaliando se a prorrogação deve durar três ou seis meses, com revisões mensais.

“A decisão final é do Congresso. O ideal é se consolidar esse debate em janeiro e votar em fevereiro, logo após a eleição nas Casas”, afirma Rafael Fonteles, presidente do Comsefaz (Comitê dos Secretários Estaduais de Fazenda).

PT com agências

Argentina legaliza o aborto e faz história na América Latina

30-12-2020 Quarta-feira

De volta à vanguarda dos direitos sociais na América Latina, Argentina é o primeiro grande país da região a permitir que as mulheres decidam sobre seus corpos e se querem ou não querem ser mães

Agora é lei. Na Argentina, toda mulher que decide interromper a gravidez pode abortar de forma legal, segura e gratuita no sistema de saúde. Por 39 votos a favor, 29 contra e uma abstenção, o Senado argentino aprovou na madrugada desta quarta-feira (30) a legalização do aborto até a 14ª semana da gestação. O país fez história ao enterrar a lei em vigor desde 1921, que considerava a prática crime, exceto em caso de estupro ou risco de morte da mãe. Nas ruas, a maré verde – cor símbolo do feminismo no país – explodiu de alegria.

Com a nova legislação, a Argentina está mais uma vez na vanguarda dos direitos sociais na América Latina. A partir desta quarta-feira, é o primeiro grande país da região a permitir que as mulheres decidam sobre seus corpos e se querem ou não querem ser mães, como já fizeram Cuba, Uruguai, Guiana e Guiana Francesa (e regiões como a Cidade do México). Nas demais, há restrições totais ou parciais, como no Brasil.

A iniciativa argentina, aprovada na Câmara dos Deputados há duas semanas, prevê que as gestantes tenham acesso ao aborto legal até a 14ª semana após a assinatura do consentimento por escrito. Também estipula um prazo máximo de dez dias entre a solicitação de interrupção da gravidez e sua realização, a fim de evitar manobras que retardem o aborto.

A pressão de grupos religiosos e conservadores para manter a criminalização do aborto foi forte, mas não suficiente para repetir o resultado de 2018, quando o Senado rejeitou o projeto. Ainda assim, uma forte ofensiva legal é esperada. No país do papa Francisco, a Igreja ainda tem muito prestígio. E não só porque trabalha em conjunto com o Estado no atendimento aos mais pobres, por meio de centenas de refeitórios populares.

A proximidade de Francisco com o presidente Alberto Fernández – que apoiou a legalização – é evidente, e a questão do aborto sempre foi um território incômodo de disputas. A praça em frente ao Congresso era prova disso. No lado celeste, onde grupos antiaborto se reuniam e exibiam as cores do país, padres celebravam missas diante de altares improvisados e os manifestantes carregavam cruzes e rosários, fotos de ultrassom e um enorme feto de papelão ensanguentado.

Ao contrário da Câmara dos Deputados, onde a aprovação foi folgada, o resultado no Senado mais conservador era mais incerto. Mas desde o início a expectativa acompanhou os verdes. Os números eram muito equilibrados e tudo dependia de um punhado de indecisos, que imediatamente passaram de cinco para quatro: um senador previu que votaria pró-aborto após um mínimo de ajustes no texto da lei.

Horas depois, dois senadores e dois senadores também anunciaram seu voto positivo e elevaram os votos afirmativos para 38, ante 32 negativos. Os contrários, além disso, haviam perdido dois votos antes de partir: o do senador e ex-presidente Carlos Menem, em coma induzido por uma complicação renal; e o do ex-governador José Alperovich, de licença até 31 de dezembro por denúncia de abuso sexual.

O triunfo do “sim” à lei logo se definiu, pouco antes da meia-noite, quando ainda faltavam quatro horas de discursos. “Quando nasci, as mulheres não votavam, não herdávamos, não podíamos ir à universidade. Não podíamos nos divorciar, as donas de casa não tínhamos aposentadoria”, declarou a senadora Silvia Sapag durante o debate, numa síntese do tom dos discursos verdes. “Quando nasci, as mulheres não eram ninguém. Sinto emoção pela luta de todas as mulheres que estão lá fora agora. Por todos elas, que seja lei!”

Do lado de fora do Senado, Jimena López, de 27 anos, com um cartaz que dizia “Aborto legal é justiça social”, homenageou mulheres que morreram devido à criminalização do aborto: “Queremos que seja lei para que mais nenhuma mulher morra por aborto clandestino. Por María Campos. Por Liliana. Por Elizabeth. Por Rupercia. Por Paulina. Por Rosario. Pelas mais de 3 mil mulheres que morreram por abortos clandestinos desde o retorno da democracia”.

Nas províncias do norte do país, aquelas mais influenciadas pela Igreja Católica e grupos evangélicos, a maioria dos legisladores se opôs. Já na capital argentina e na província de Buenos Aires, por outro lado, quase todos os representantes apoiaram a legalização, qualquer que fosse o partido.

Durante 99 anos, na Argentina foi legal interromper uma gravidez em caso de estupro ou risco para a vida ou a saúde da mãe, como no Brasil (que também autoriza aborto em caso de anencefalia). Em todos os outros casos, era um crime punível com prisão. Ainda assim, a criminalização não foi um impedimento: de acordo com estimativas não oficiais, cerca de meio milhão de mulheres fazem abortos clandestinos a cada ano.

Em 2018, 38 mulheres morreram de complicações médicas decorrentes de abortos inseguros. Cerca de 39 mil tiveram de ser hospitalizadas por essa causa. “Obrigar uma mulher a manter sua gravidez é uma violação dos direitos humanos”, afirmou a senadora governista Ana Claudia Almirón, da província de Corrientes, no norte do país. “Sem a implementação de educação sexual integral, sem a previsão de anticoncepcionais e sem um protocolo de interrupção legal da gravidez, as meninas correntinas são obrigadas a parir aos 10, 11 e 12 anos.”

Em 1921, quando a lei atual foi aprovada, a Argentina estava na vanguarda regional dos direitos das mulheres, mas a falta de debates posteriores a fez perder a disputa. Dois anos atrás, a luta pró-aborto avançou. “Em 2018 não alcançamos a lei, mas conscientizamos sobre um problema: hoje existem mulheres que abortam em condições precárias e insalubres”, afirma Mariángeles Guerrero, da Campanha Nacional pelo Direito ao Aborto Legal, Seguro e Gratuito.

Segundo a ativista, “o aborto deixou de ser um assunto tabu que se falava em voz baixa e passou a ser um assunto que tinha de ser debatido politicamente para garantir condições seguras”. Em dois anos, houve a virada – e, agora, a Argentina recuperou o terreno perdido: as mulheres argentinas têm, enfim, o direito de decidir quando e como serem mães.

A América Latina como um todo ficou um pouco mais perto de ser um lugar onde a interrupção segura da gestação deixará de ser um privilégio reservado a quem tem recursos. O caso argentino, no entanto, ainda representa um oásis no acesso ao aborto nesta região do mundo, onde cinco países o proíbem sem exceções (El Salvador, Honduras, Nicarágua, República Dominicana e Haiti).

O debate tem outras caras. Dezenas de salvadorenhas foram condenadas a até 30 anos de prisão por abortos espontâneos. Hondurenhas recorrem a uma linha telefônica clandestina que ajuda as mulheres a interromperem suas gestações de maneira segura, ainda que sob o risco de prisão. Na República Dominicana, em 2012, Esperancita, de 16 anos, morreu após ser diagnosticada com leucemia no início de uma gravidez. Sua quimioterapia foi adiada para não prejudicar o feto. Neste ano, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) aceitou analisar o caso da adolescente à qual foi negado o aborto terapêutico.

“A Argentina é uma esperança para toda a América Latina”, diz, de El Salvador, a presidenta do Agrupamento Cidadão pela Despenalização do Aborto, Morena Herrera, que acompanhou durante toda a noite o debate no Senado argentino. “É um processo que move as possibilidades na América Latina. Acho muito importante pelos argumentos, pela fundamentação. Na Argentina se mostrou que toda a problemática da clandestinidade e ilegalidade do aborto é um problema de saúde que deve ser tratado como tal – e que provoca maiores desigualdades porque afeta muito mais às mulheres que vivem em situação de vulnerabilidade, que são a maioria em nossos países.”

Segundo a Organização Mundial da Saúde, só um em cada quatro abortos feitos na América Latina ocorre de maneira segura, e é cada vez mais comum que as mulheres interrompam suas gestações recorrendo a métodos clandestinos ou a remédios como o misopostrol (tradicionalmente usado para tratar úlceras gástricas), adquiridos fora dos sistemas formais de saúde.

Conforme o Instituto Guttmacher, mais de 97% das mulheres da região em idade reprodutiva vivem em países com leis restritivas, o que não impediu que fossem registrados 6,5 milhões de abortos por ano entre 2010 e 2014. Por isso, espera-se que os debates na Argentina possam ser retomados em outros países latino-americanos.

Entre os países que legalizaram o aborto e os mais restritivos, há diversas situações em que as mulheres podem ou não podem decidir sobre seus corpos. A Bolívia e a Colômbia, por exemplo, permitem o aborto se não for assegurada a viabilidade do feto, em casos de estupro e incesto, ou se houver risco à vida ou à saúde física e mental da mulher.

Em outros países, como o Chile, onde o aborto foi despenalizado há apenas três anos, essa possibilidade é oferecida às mulheres cuja vida estiver em risco ou que demonstrem a inviabilidade do feto. Já na Guatemala, no Paraguai e na Venezuela, a mulher só pode abortar se ficar provado que sua própria vida corre perigo, o que na prática representa uma proibição quase total.

PCdoB

Flávio Dino: Bolsonaro é combinação de insensibilidade e incompetência

30-12-2020 Quarta-feira

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), criticou, em suas redes sociais nesta quarta-feira (30), a falta de responsabilidade e de gestão do governo Bolsonaro frente à Covid-19 e a crise econômica que atinge especialmente a população mais carente.

“Desastres bolsonaristas: acabou o auxílio emergencial e não começou a vacinação. Rara combinação de insensibilidade com incompetência”, declarou.

O fim do auxílio emergencial atingirá cerca de 48 milhões de brasileiros. Com o auxílio, o percentual de pessoas em situação de extrema pobreza atinge pouco mais de 2% da população; sem ele, índice vai a 12,4%. Conforme dados do IBGE, na PNAD Covid-19, o benefício chegou a cerca de 40% das residências do país.

Na Câmara, o PCdoB lutou, ao lado dos demais partidos da oposição, para que o benefício fosse prorrogado, uma vez que a pandemia se agravou e seus os efeitos seguirão em 2021. Da mesma maneira, o partido tem lutado para que o governo agilize a vacinação em nível nacional, garantindo imunização para todos e todas.

Assim como tem feito ao longo de toda a pandemia, o governo trata a Covid-19 de maneira displicente e irresponsável, situação que levou ao agravamento da disseminação da doença, ao aumento alarmante no número de óbitos, sem perspectivas de melhora em curto prazo e à total indefinição quanto ao início da vacinação.

Por Priscila Lobregatte

‘Vigor para seguir colaborando com o Maranhão de Todos Nós’, diz Márcio Jerry ao anunciar comando da Secid

30-12-2020 Quarta-feira

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) anunciou nesta quarta-feira (30) a nova equipe de Governo para 2021 e o retorno dos deputados federais Márcio Jerry e Rubens Júnior, da sua base aliada, às Secretarias de Cidades e de Articulação Política, respectivamente.


Pelo Twitter, Jerry, que é o atual vice-líder da sigla na Câmara, agradeceu a confiança de Dino e falou sobre as expectativas diante do novo desafio. “Com muita honra e total entusiasmo aceitei o convite do governador Flávio Dino para integrar novamente o seu governo como Secretário de Cidades. Retomo com renovado vigor para seguir colaborando nesta grande obra comandada no estado, que é a construção do Maranhão de Todos Nós”, destacou.


Em um breve balanço de sua atuação parlamentar, o deputado recordou as bandeiras de seu mandato. “Nestes dois anos como deputado federal, pautei minha firme atuação na defesa da democracia e dos direitos do nosso povo; e no combate aos absurdos diariamente perpetrados por Bolsonaro contra nosso país e nosso povo”.

Além dos dois deputados, as mudanças anunciadas por Dino incluem ainda a ida de Rodrigo Lago, atualmente na Articulação Política para a Agricultura Familiar e a do atual secretário de Estado da Agricultura Familiar (SAF), Júlio César Mendonça para a Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão (Agerp).


Pelas redes sociais, o governador disse também que as mudanças deverão seguir até o fim de janeiro. “O processo de ajustes irá se estender pelos próximos 30 dias. Manteremos o eixo principal: coesão política e dedicação no cumprimento de metas em 2021”.


Gastão Vieira (Pros) e Antonio Elizabeth Gonçalo (Republicanos) assumirão as vagas na Câmara dos Deputados, já que o primeiro suplente, Simplício Araújo, seguirá no governo.

Prefeitura de São Luís implanta ciclofaixas em bairros da capital

30-12-2020 Quarta-feira

A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), está implantando ciclofaixas em alguns pontos da capital. Recentemente, o órgão contemplou com a iniciativa bairros como Cohab e Ponta d’Areia. As ciclofaixas geralmente são situadas em vias arteriais e coletoras, normalmente localizando-se nas bordas da pista por onde passam os veículos automotores.

Além da delimitação da pista, também está sendo feita toda sinalização vertical e horizontal (placas e pinturas no solo). A ação soma-se a outras implementadas pelo prefeito Edivaldo Holanda Junior para dar mais mobilidade ao tráfego da capital, bem como garantir espaços de lazer e prática esportiva mais seguros. 

Na Cohab, as ciclofaixas estão no trecho que corresponde à extensão da Avenida Treze, entre as avenidas 4 e Joaquim Mochel. Ao todo, são 1.500 metros de um espaço de circulação exclusiva para bicicletas. Os serviços também estão sendo executados em 2.400 metros da Avenida Dr. Jackson Kepler Lago, Ponta d’Areia.

As ciclofaixas da Cohab e Ponta d’Areia, que serão de uso permanente, consistem em faixas vermelhas com bordas brancas, sinalização vertical indicativa e tachões a cada dois metros com a finalidade de proporcionar maior segurança aos ciclistas que circulam na área.

Segundo o titular da SMTT, Israel Pethros, a escolha das áreas para a implantação da ciclofaixa vem atender a uma demanda crescente das atividades de recreação de ciclistas nessas regiões, em função de obras realizadas pelo prefeito Edivaldo, destacando-se a revitalização e construção de praças. 

“Várias ações da Prefeitura vêm sendo realizadas no sentido de criar espaços para atividades esportivas e de lazer dentro da capital, garantindo mais qualidade de vida à população. Com isso, a gestão do prefeito Edivaldo também se preocupou em proporcionar mais segurança àquelas pessoas que utilizam a bicicleta, tanto pra a prática de esporte, como para recreação, como já ocorre na Litorânea e na extensão da Avenida dos Holandeses até a Ponta d’Areia –  aos sábados, domingos e feriados”, disse Pethros.

Outros espaços destinados ao uso de ciclista na vias de São Luís são as ciclovias, vias caracterizadas por demarcação física como meio-fio, mureta, grade e bloco de concreto.

 Na capital, esses espaços estão implantados nas avenidas São Luís Rei de França e Litorânea, numa extensão de 6km quilômetros em cada uma; no entorno da Lagoa da Jansen a extensão da ciclovia é de 4km e na avenida principal do bairro São Raimundo, existe uma extensão de 1,5km de via destinada a ciclistas. Recentemente, o prefeito Edivaldo inaugurou outra ciclovia na Cidade Operária, com 1km de extensão.

Governador Flávio Dino anuncia primeiras mudanças na equipe de Governo

30-12-2020 Quarta-feira

Nesta quarta-feira (30) o governador Flávio Dino anunciou que o deputado federal Márcio Jerry assumirá a Secretaria de Cidades (Secid); o deputado federal Rubens Jr. será o secretário de Comunicação e Articulação Política (Secap); Rodrigo Lago será secretário de Agricultura Familiar e Júlio Mendonça assumirá a presidência da Agência de Pesquisa Agropecuária (Agerp). 

“Essas são as primeiras mudanças de um processo de ajustes que irá se estender pelos próximos 30 dias. Manteremos o eixo principal: coesão política e dedicação no cumprimento de metas em 2021”, assegurou o governador. 

Para o secretário da Casa Civil, Marcelo Tavares, as mudanças na composição do governo possibilitam que o ano de 2021 inicie com todo dinamismo. “É uma equipe com nomes conhecidos, o Maranhão vai ganhar muito com as indicações feitas pelo governador, porque são pessoas experientes. Tenho a convicção de que ajudarão muito o nosso trabalho”, pontuou o secretário-chefe da Casa Civil. 

O deputado Rubens Jr., que agora assume a Secretaria de Comunicação e Articulação Política (Secap), destacou que dará continuidade ao que já vem sendo feito na secretaria, que esteve sob comando do secretário Rodrigo Lago nos últimos anos. “Daremos continuidade à articulação política que o governador vem fazendo com os atores políticos, sociais e com o povo. O diálogo com o povo e com os seus representantes tem que andar lado a lado com o êxito da gestão”, disse o deputado ao ressaltar que essas são mudanças normais, da rotina administrativa. 

“Me sinto honrado em retornar a integrar o time do governador Flávio Dino porque esse é um governo que melhora a vida das pessoas e o desafio é continuar trabalhando, com toda a dedicação e empenho”, frisou Rubens Jr. 

Agricultura Familiar

Garantir o sustento das pessoas que moram no campo e ao mesmo tempo abastecer as cidades com comida por meio da segurança alimentar. Essa é uma das missões destacadas pelo secretário Rodrigo Lago, agora à frente da Secretaria de Agricultura Familiar (SAF). 

Criada em 2015 pelo governador Flávio Dino para coordenar e desenvolver a política de incentivo e assistência à produção agrícola familiar, a SAF desenvolve um trabalho estratégico para a implementação do plano de ações de combate às desigualdades sociais no estado, um dos principais compromissos do Governo do Estado com a população do Maranhão.

“Estou muito feliz por assumir essa secretaria que é importante por fomentar a geração de emprego e renda no Maranhão e garantir segurança alimentar, uma vez que, quando o campo não produz, a cidade não janta. Essa é uma lição antiga e a Agricultura Familiar permite que no momento de elevada crise econômica em que o Brasil atravessa haja a garantia do sustento das famílias. Essa é mais uma missão que me é confiada e que assumirei com toda dedicação”, disse Rodrigo Lago, que já esteve à frente das secretarias de Transparência, Casa Civil, Comunicação e Articulação Política, da Companhia Maranhense de Gás (Gasmar) e agora da Secretaria de Agricultura Familiar. 

Governador anunciou nesta quarta-feira mudanças no secretariado (Foto: Karlos Geromy)

Cidades

Para o deputado Márcio Jerry o início do ano aponta o planejamento para os dois próximos anos e é um momento importante de organização do legado do Governo Flávio Dino. “São anos de muitas mudanças, transformações e construção de um Maranhão melhor para todos. Manifesto minha alegria em poder voltar a integrar o governo atendendo à convocação do governador Flávio Dino”, disse o deputado Márcio Jerry, que será secretário de Cidades. 

Para ele, a atuação expressiva no Câmara dos Deputados nos últimos dois anos foi uma experiência enriquecedora e de muito aprendizado. “Aprendi muito como deputado federal. Exerci o mandato até agora com muita determinação, dedicação, paixão e tendo um olhar sobre o Brasil e sobre o Maranhão mais aprimorado”, ressaltou Márcio Jerry, eleito por dois anos melhor deputado maranhense, pelo Congresso em Foco. 

“Cumprindo bem o papel de deputado federal, agora volto com a convocação feita pelo governador para a Secretaria de Cidades com o objetivo de tocar o conjunto de ações, obras e realizações do governo, reforçando o caráter de transformação estrutural que faz o governador Flávio Dino no Maranhão”, pontuou o deputado, que esteve à frente da Secretaria de Comunicação e Articulação Política (Secap) nos três primeiros anos do mandato do governador Flávio Dino.

Famem: Prefeitos discutem criação do Consórcio da região da Baixada e Alto Turi

30-12-2020 Quarta-feira

Os prefeitos das regiões da Baixada e do Alto Turi estiveram reunidos na última semana para discutir a criação do Consórcio da região da Baixada e Alto Turi, que terá como objetivo a realização dos interesses comuns dos municípios na implementação de suas múltiplas políticas públicas, visando o desenvolvimento e integração regional.


“Deste encontro está nascendo um grande consórcio dos municípios de Turilândia, Santa Helena, Governador Nunes Freire, Turiaçu, Carutapera, Bacuri e Godofredo Viana, a partir de 2021”, disse o prefeito eleito de Turilândia, Paulo Curió.


O prefeito reeleito de Governador Nunes Freire, Josimar da Serraria, um dos entusiastas do projeto, destacou a importância da união dos gestores para o bem estar da população. “Por meio do consórcio, juntos iremos viabilizar recursos para o desenvolvimento dos nossos municípios”, disse.


O advogado Gilson Barros mediou o primeiro encontro dos gestores. Segundo ele, outras forças políticas estaduais e federais ainda podem se integrar para o fortalecimento da criação do consórcio.


Durante a reunião, estiveram presentes Dr. Airton Marques, prefeito eleito de Carutapera; Edésio Cavalcanti, prefeito eleito de Turiaçu; Josimar da Serraria, prefeito eleito de Governador Nunes Freire, Thiago Mota, representando o seu pai, Sissi Viana, prefeito de Godofredo Viana; Dr. Whashington, prefeito de Bacuri e Zezildo Almeida, prefeito de Santa Helena.

Flávio Dino anuncia Rubens na Secretaria de Articulação Política

30-12-2020 Quarta-feira

O governador Flávio Dino usou as redes sociais para anunciar, nesta manhã (30), mudanças na equipe de governo. Entre os nomes, está o do deputado federal Rubens Pereira Jr (PCdoB), que assumirá a secretaria de Articulação Política.


Rubens, é que é deputado federal pelo segundo mandato, irá se licenciar para voltar ao Governo do Maranhão, que integrou como secretário das Cidades e Desenvolvimento Urbano entre 2019 e 2020, quando se desincompatibilizou para concorrer à prefeitura de São Luís. Segundo Flávio Dino, as adequações mantém o eixo principal: coesão política e dedicação no cumprimento de metas em 2021.


O governador também informou que o deputado federal Márcio Jerry assumirá a Secretaria de Cidades; o secretário Rodrigo Lago assume a Secretaria de Agricultura Familiar; e Júlio Mendonça assume a presidência da AGERP.


Rubens Jr


Rubens Pereira Júnior, 36 anos, é advogado, formado pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e mestre em Direito Constitucional pelo Instituto Brasileiro de Direito Público (IDP).


Iniciou a carreira como Analista Judiciário do Tribunal de Justiça do Maranhão. Foi deputado Estadual no Maranhão por dois mandatos, nos períodos de 2006 a 2014. Em 2014, foi eleito deputado federal, e em 2018 foi reeleito para mais um mandato na Câmara Federal.


Em 2019, se licenciou do parlamento para exercer o cargo de Secretário das Cidades e Desenvolvimento Urbano do Maranhão (Secid). Em 2020 voltou para a Câmara dos Deputados para concorrer à prefeitura de São Luís.