Com a redução dos números de novos casos da Covid-19 na Grande Ilha, o Governo do Maranhão deu início, nas últimas semanas, ao processo de conversão de leitos para a retomada de serviços na área da saúde. Com a mudança, leitos antes exclusivos para o novo coronavírus passam a receber outros pacientes. Mesmo com a redução, a taxa de ocupação de leitos exclusivos para Covid-19 segue abaixo de 50% na Grande Ilha.
“Na região da Grande Ilha, estamos retomando gradualmente com os serviços que, conforme orientação do Ministério da Saúde, haviam sido suspensos por conta da pandemia, a exemplo das cirurgias eletivas. Mas é importante destacar que, mesmo com a conversão dos leitos para atendimento a outros pacientes, a rede de saúde na capital continua com alta capacidade de oferecer assistência a casos da Covid-19”, diz o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.
Conforme boletim, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), a taxa de ocupação de leitos exclusivos para a Covid-19 na Grande Ilha é de menos de 50%. A região conta, atualmente, com 628 leitos da rede estadual de saúde destinados à assistência aos pacientes diagnosticados com o novo coronavírus. O boletim é atualizado diariamente, onde a população pode acompanhar, além do número de leitos, a evolução no número de casos da Covid-19 e outros dados sobre o enfrentamento à pandemia no Maranhão.
Com a conversão dos leitos, a Secretaria de Estado da Saúde retomou procedimentos cirúrgicos eletivos (não urgentes) no Hospital de Traumatologia e Ortopedia do Maranhão (HTO), no Hospital Dr. Carlos Macieira e no Hospital de Câncer do Maranhão. Além destes, os leitos de retaguarda do Hospital Dr. Carlos Macieira, localizados no Hospital Nina Rodrigues, também retornam à assistência de pacientes sem a Covid-19.
Novos leitos
As ações do Governo acompanham a evolução da doença em todo o estado. No interior, onde os números da Covid-19 vêm aumentando, o poder público estadual tem investido na criação de novos leitos. No último fim de semana, mais dois hospitais foram entregues para reforçar o combate à pandemia no interior o estado.
Em Santa Luzia do Paruá, foi entregue o Hospital Regional Francisca Melo, com 40 leitos exclusivos para atendimento a casos da Covid-19. Já em Itapecuru, o Hospital Regional Adélia Matos Fonseca foi ampliado. As duas unidades já começaram a receber pacientes com o novo coronavírus.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso convocou uma audiência pública para realizar um amplo debate sobre as políticas ambientais adotadas hoje pelo governo de Jair Bolsonaro no país. Ele foi sorteado relator de uma ação em que diversos partidos de oposição, entre eles o PSOL, questionam omissão do governo federal no tema.
O governo de Jair Bolsonaro bloqueou recursos destinados ao fomento de projetos de mitigação de emergências climáticas. Usou apenas R$ 718 mil de um total de R$ 8 milhões disponíveis. Outros R$ 543 milhões deixaram de ser repassados pelo BNDES para projetos ambientais e, por omissão, o Fundo do Clima está paralisado.
“São graves as consequências econômicas e sociais advindas de políticas ambientais que descumprem compromissos internacionais assumidos pelo Brasil”, diz o ministro em sua decisão de convocar a audiência.
“Se confirmado (o quadro descrito pelos partidos de oposição), revela a existência de um estado de coisas inconstitucional em matéria ambiental, a exigir providências de natureza estrutural. Vale reiterar: a proteção ambiental não constitui uma opção política, mas um dever constitucional”, aponta de forma contundente o ministro.
O magistrado destacou ainda que a política para o meio ambiente, ou a falta dela, pode minar a credibilidade do Brasil no exterior. Já há ameaças inclusive de boicote a produtos brasileiros em outros países.
No documento assinado pelo ministro, ele ressalta que a partir de 2004 o governo federal começou a adotar ações para reduzir o desmatamento. Mas em 2013 a política ambiental começou a dar sinais de arrefecimento e o desmatamento voltou a subir. A situação se agravou em 2019, com o avanço das queimadas e invasões de terras indígenas e de unidades de conservação “em proporções alarmantes”, segundo descreveu Luís Roberto Barroso.
Barroso classificou ainda como graves as notícias de perseguição a agentes de fiscalização ambiental no cumprimento de suas funções. Agentes que reprimiram mineração e desmatamento ilegais foram afastados de seus cargos.
O ministro foi escolhido por sorteio para relatar o pedido dos partidos de oposição. Ele tem familiaridade com o tema. Estudou a Amazônia no fim de 2019 e apresentaria um amplo estudo sobre o tema em abril deste ano em Kyoto, no Japão. O evento foi cancelado por conta da pandemia do Covid-19. O artigo do ministro foi recentemente publicado em uma revista acadêmica.
Em live realizada na manhã desta segunda-feira (29) com o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) ressaltou as dificuldades que vem sendo impostas ao micro e pequenos empresários por conta da forma como o governo Bolsonaro resolveu destinar recursos ao setor.
Ele defendeu que a ajuda financeira para as micro e pequenas empresas deveria ser como o Auxílio Emergencial, e não como crédito em bancos, para garantir a manutenção dos empregos e a renda dos trabalhadores.
“A dificuldade de micro e pequenas empresas é dramática. Havia uma ideia de que só bastaria reabrir tudo que o consumo ia voltar e agora estão descobrindo que não. O dinheiro tinha que se transformar também em um Auxílio. Em vez de crédito, ser depositado direto na conta das empresas, como a Europa fez. Claro, com contrapartidas sociais, manter empregos”, argumentou Dino.
Na visão de Lula, a situação só poderá realmente ser entendida quando a crise sanitária motivada pela pandemia do coronavírus terminar. “Quando acabar o coronavírus é que a gente vai ver o exército de desempregados”, disse.
Para o ex-presidente, a humanidade precisa sair da pandemia “mais solidária, mais companheira, mais amiga”. “É importante que tenhamos uma melhor organização do mundo do trabalho. Não somos algoritmos. Estamos construindo um pensamento mais humanista e, se depender de mim, vou trabalhar por isso”, afirmou.
SUS
Flávio Dino fez também uma reflexão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) que, segundo ele, evitou que o país entrasse em colapso sanitário.
“Quem ampliou leito durante essa crise foi a rede pública. Em 2019, a agenda era acabar com o SUS e colocar no lugar um voucher, um vale. Se isso tivesse ocorrido, as pessoas iam ter o voucher na mão, mas não teriam o leito de hospital particular. Porque as lógicas são diferentes. O setor público é prestação de serviço, não visa lucro”, esclareceu.
Para Lula, a crise do coronavírus fez a sociedade brasileira entender que o “estado não pode ser mínimo, não pode ser fraco” e que “não é possível deixar os pobres fora do orçamento do Governo Federal”.
Direitos para trabalhadores por aplicativos
Flávio Dino também falou das novas formas de trabalho e da necessidade de criar uma legislação que garanta direitos aos trabalhadores informais por aplicativo.
“Você tem milhões de pessoas que trabalham nessas plataformas tecnológicas, às vezes sem direito algum, são entregadores trabalhando de bicicleta, correndo, de moto, sendo esmagadas pelas taxas fixadas unilateralmente”, contextualizou Dino.
“São pessoas que vivem no século XXI no que se refere à forma de trabalho, mas no século XVIII no que se refere ao mundo dos direitos. Eles têm que ter uma lei, direitos. Não pode ficar sem direito algum, como se fosse escravo”, complementou o governador do Maranhão.
De acordo com o ex-presidente Lula, os trabalhadores brasileiros estão perdendo todos os direitos conquistados no século XX neste século XXI e defendeu uma legislação com mais garantias trabalhistas para os informais.
“Nada que os trabalhadores conquistaram veio de graça, foi com muito sacrifício. E eles acabaram com tudo. Não são microempreendedores por aplicativo. São microescravos. Vamos ter que fazer uma lei para regulamentar o direito dessas pessoas que estão deserdadas pelo estado brasileiro”, pontuou Lula.
A Comissão da Executiva Nacional do PT deu início nesta segunda-feira, 29 de junho, a um ciclo de debates em torno de um Programa de Reconstrução e Transformação do Brasil a ser apresentado à sociedade brasileira como saída para as crises política, econômica, social e sanitária. A ideia é apresentar ao país nas próximas semanas um projeto de superação da crise social, econômica e política agravada pelo presidente Jair Bolsonaro, que aprofundou a desigualdade no país e colocou o Brasil no seu pior momento da história.
No centro das discussões, o papel do Estado Nacional, forte, aglutinador e indutor do desenvolvimento, capaz de tirar o país do atoleiro institucional, econômico e social. A ideia de mobilizar os líderes do PT e a militância a rediscutirem um novo rumo para o país é do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O PT voltou a reafirmar seu compromisso com o impeachment de Bolsonaro, alvo de um pedido apresentado pelo partido, junto com outras seis legendas da oposição – PSOL, PSTU, PCdoB, PCB, PCO e UD – além de 400 organizações da sociedade civil.
Lula quer aproveitar o ambiente do debate desse plano de reconstrução do Brasil para levar o PT a intensificar saídas políticas. A ideia é, inclusive, aproveitar o momento para apresentar projetos de lei ao Congresso, que intensifiquem a defesa do SUS, da vida e dos direitos sociais e dos trabalhadores, combinando ainda projetos de lei de iniciativa popular que possam mobilizar a sociedade.
“O cenário é de guerra, mas precisamos começar a lidar com a construção de um novo caminho para o país. A nação precisa voltar a ter esperança”, explica a presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR). Ela diz que o debate sobre o futuro do país precisa ser traçado neste momento, em que a crise pode ser usada como oportunidade para mobilizar o país a debater saídas para um novo cenário político.
Cenário de guerra
Gleisi diz que as dificuldades do povo são crescentes, em meio à pandemia, e o governo só as tem aprofundado. A economia brasileira vai encolher 9%, o número de desempregados e de trabalhadores na informalidade supera a marca de 50 milhões de pessoas e o Brasil conta com mais de 58 mil mortes por Covid-19, além de 1,2 milhão de pessoas infectadas. Isso tudo sem que o governo Bolsonaro tenha sequer um esboço de projeto para o enfrentamento da crise.
“Se o governo não pode ou não quer desenhar um caminho para a retomada do país no pós-pandemia, com desenvolvimento econômico e justiça social, o PT vai apresentar um projeto a ser discutido com amplos setores da sociedade civil e dos movimentos sociais, além do Parlamento, para retomar a construção de uma nação soberana, que olha para todos e está preocupada em distribuir renda e promover o bem-estar”, explica Gleisi. A proposta em discussão ainda está em fase embrionária e seu primeiro esboço foi formulado pelo Centro de Altos Estudos da Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT.
Durante a reunião da Executiva Nacional nesta segunda-feira, a ex-presidenta Dilma Rousseff lembrou que, em todo o mundo, os governos e dirigentes políticos começam a discutir a construção de um futuro em que a desigualdade está no centro dos debates. “O Brasil não pode se dar ao luxo de ignorar o que foi realizado entre 2003 e 2016, quando o golpe parlamentar interrompeu um projeto político que buscava manter o foco no povo brasileiro e no desenvolvimento nacional”, lembrou. “Uma parte da nossa tarefa é retomar as políticas públicas que colocavam os pobres e a maioria da população no centro do Orçamento da União, como beneficiário direto das políticas sociais”.
O presidente da Fundação Perseu Abramo, Aloizio Mercadante, está reunido desde o início do mês com os diversos Núcleos de Acompanhamento de Políticas Públicas (NAPPs), além de representantes das setoriais do PT, para desenvolver o plano. Um primeiro esboço será apresentado nesta terça-feira, 30, às bancadas do PT no Senado e na Câmara. Nos próximos dias, a proposta também será levada aos governadores e prefeitos, além dos diretórios estaduais e municipais, assim como as outras instâncias partidárias. “É um ponto de partida para darmos início ao debate e organizarmos um plano estratégico”, diz Mercadante.
As ações de combate ao novo coronavírus (Covid-19), que estimula práticas como distanciamento social e uso de máscaras, promovidas pela Prefeitura de São Luís, por meio das equipes da Defesa Civil, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Segurança com Cidadania (Semusc), já percorreu todas as comunidades das 60 áreas de riscos mapeadas na capital. A iniciativa, realizada diariamente pela gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior, começou logo após a determinação das regras do distanciamento social e terá continuidade em julho.
Contabilizando as visitas pelos agentes da Defesa Civil nessas comunidades, de março (início da pandemia) até junho, foram percorridas mais de 300 ruas e travessas. “O objetivo principal das abordagens feitas pelos agentes da Defesa Civil foi levar orientação e trabalhar a conscientização dos moradores sobre a manutenção do distanciamento social, fazendo alertas sobre evitar aglomerações, fazer uso de máscaras em locais públicos e estabelecimentos comerciais e a correta higienização das mãos para evitar a propagação do vírus da Covid-19”, ressalva o secretário municipal de Segurança com Cidadania, Heryco Coqueiro.
REFORÇO
Segundo a superintendente da Defesa Civil, Elitania Barros, as equipes do serviço deverão fazer retornos programados às comunidades já visitadas para reforçar as medidas de prevenção ao novo coronavírus e estimular a população a continuar a manter o distanciamento social e a fazer uso de máscaras. “Todas as 60 áreas de riscos já visitadas, receberão de novo as nossas equipes para fazer esse reforço na conscientização dos moradores e, assim, evitar a propagação da Covid-19”, informa Elitania Barros.
Para realizar as visitas, os agentes do serviço levam em conta a localização das comunidades em áreas de níveis de risco alto e muito alto, como a área do Coroadinho e a área Itaqui-Bacanga.
Retração superior a 20,94% é a previsão da Confederação Nacional de Municípios (CNM) para Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de junho. O terceiro e último repasse do mês de R$ 1.847.296.082,08 entra nas contas das prefeituras na próxima terça-feira, 30. O valor considera o desconto do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), pois com ele o montante chega a R$ 2,3 bilhões.
Por meio de dados divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os dias 11 a 20 deste mês, a CNM mostra quanto cada Municípios deve receber do montante. Também aponta que, no mesmo período ano passado, as prefeituras receberam 3,16% a mais, ou quase R$ 8 bilhões. O levantamento feito pelos Estudos Técnicos mostra que o FPM somará pouco mais de R$ 6,2 bilhões em junho. Ao considerar a inflação, as transferências foram -36%, -15% e agora -22%.
“Precisamos da complementação, no mínimo, até dezembro para mantermos os serviços prestados”, destaca o presidente da Confederação, Glademir Aroldi ao falar da queda do Fundo. Ele ressalta: “é nos Municípios que a vida acontece, e para enfrentar a pandemia causada pelo novo Coronavírus (Covid-19) é fundamental que o governo pague o mesmo valor de 2019”. Sob relatoria do deputado municipalista Hildo Rocha (MDB-MA), a Medida Provisória (MP) 398/2020 pode garantir isso.
Aroldi lembra que a última parcela da complementação da União ao Fundo, por meio do apoio financeiro liberado pela MP 938/2020, entrará até o dia 15 de julho, mas os compromissos assumidos, a paralisação da economia e redução da arrecadação deve perdurar por longo período. O presidente da CNM tem mostrado que o auxílio a Estados e Municípios ajudou, mas não é suficiente. “Os Municípios ficam com a menor fatia do bolo tributário nacional, e as principais fontes de suas receitas são de transferências constitucionais”, lamenta.
Do total repassado, os 2.454 Municípios de coeficientes 0,6 ficarão com R$ 457.362 milhões. As 166 cidades de coeficientes 4,0 recebem 12,81% ou R$ 295 milhões. Além dos 20% do Fundeb, os prefeitos devem se atentar as vinculações de 15% da saúde e o 1% do Pasep.
Reportagem do Fantástico publicado no portal G1, da TV Globo, mostra que o Maranhão tem quatro cidades na lista das que apresentam o menor crescimento de casos novos de coronavírus em todo o Brasil. São elas: Paço do Lumiar, São Luís, São José de Ribamar e Codó.
As três que ficam na Ilha de São Luís são as que lideram a lista dos menores crescimentos. Codó está em sexto lugar na lista dos dez municípios com menor aumento de casos nos últimos 14 dias.
O ranking foi feito com municípios com mais de 100 mil habitantes. O período de 14 dias foi escolhido porque é o tempo considerado necessário para verificar tendências.
“O Fantástico levantou quais as cidades com o melhor desempenho nesse período, ou seja, que tiveram menor aumento em 14 dias nos casos acumulados de Covid-19. Nesse aspecto, a liderança fica por conta de Paço do Lumiar, no Maranhão”, diz a reportagem.
“Outro dado que chama atenção é justamente que Maranhão e Pernambuco concentram a maioria dos municípios (oito), inclusive suas capitais”, acrescenta o texto.
Novos hospitais
A abertura de novos hospitais foi essencial para o Maranhão conseguir combater o coronavírus e reduzir o crescimento de casos de Covid-19.
“Cem dias de inaugurações na Saúde. Em São Luís: HCI, Genésio Rego, Raimundo Lima. Hospitais de Lago da Pedra, Viana e Santa Luzia do Paruá. Hospitais de campanha em São Luís, Pedreiras, Santa Inês e Açailândia. UPA em Paço do Lumiar. E ampliações de leitos em todas as regiões”, afirmou o governador Flávio Dino.
A cidade está se renovando a cada obra e o prefeito Edivaldo Holanda Junior tem acompanhado de perto os passos dessa grande transformação que vem sendo realizada por meio do programa São Luís em Obras. Encerrando mais uma semana intensa de visitação às comunidades beneficiadas, o gestor municipal esteve, neste sábado (27), vistoriando o progresso das obras de requalificação do Parque do Bom Menino, no Centro. Em seguida, ele se dirigiu para os bairros Alto da Esperança e Sá Viana, na região Itaqui-Bacanga, onde a Prefeitura de São Luís está com serviços de pavimentação e contenção de encostas. Por fim, visitou o bairro Geniparana, na região da Cidade Operária e obras de drenagem no Santa Bárbara.
“Estamos com um grande volume de serviços estruturais por toda a cidade. São cerca de 200 obras, simultâneas, em várias frentes. Por meio do programa São Luís em Obras, estamos trabalhando na requalificação do Parque do Bom Menino, espaço que ficará ainda mais atrativo para a população e voltará a ser um grande ponto turístico de nosso município. Também estamos com serviços na região Itaqui-Bacanga e na região da Cidade Operária, executando frentes de pavimentação, drenagem e contenção de encostas, entre outras dezenas de obras que contemplam ainda construção e reforma de mercados e de praças, reformas de unidades de saúde, de escolas e construção de Ecopontos”, disse o prefeito que iniciou a agenda às 7h30 acompanhado da primeira-dama, Camila Holanda, do vice-prefeito, Julio Pinheiro, do secretário de Projetos Especiais (Sempre), Gustavo Marques, e do secretário de Obras e Serviços Públicos (Semosp), Antonio Araújo.
O vice-prefeito Julio Pinheiro destacou os esforços da gestão Edivaldo em requalificar o Parque do Bom Menino, equipamento único no município, e de dar prosseguimento à urbanização de vários bairros da capital. “A gestão do prefeito Edivaldo não tem medido esforços para tornar a cidade ainda melhor para todos os ludovicenses. O Parque do Bom Menino é um espaço extremamente importante no nosso Centro e deve ficar ainda mais atrativo, após a requalificação. No Sá Viana e Alto da Esperança, na região Itaqui-Bacanga, assim como na região da Cidade Operária, é visível a satisfação dos moradores beneficiados e esse é o nosso combustível para seguir trabalhando”.
PARQUE DO BOM MENINO
Com mais de 50 anos de existência, o logradouro ocupa uma área de mais de 48 mil metros quadrados. A requalificação do Parque do Bom Menino se dá através da execução de paisagismo, urbanização, iluminação e reforma de quadra poliesportiva coberta, banheiros, prédios administrativos, prédio do núcleo de meio ambiente, anfiteatro, mobiliário urbano, além de execução de drenagem, iluminação e pavimentação do entorno. Atualmente, as equipes já instalaram os extintores de incêndio e sinalização no prédio da administração, onde avançam, também, na conclusão da rede de Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA).
O titular da Secretaria de Projetos Especiais (Sempre), pasta que coordena as obras do Parque do Bom Menino, enfatizou a importância da obra. “A obra do Parque do Bom Menino é voltada para o lazer e recreação da população e estamos seguindo com obras paisagísticas pelo Centro da cidade. Ainda com financiamento do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID), estamos trabalhando na revitalização das praças da Bíblia, Saudade e Misericórdia”, destacou Gustavo Marques.
No prédio de apoio do Parque, a instalação dos extintores de incêndio e sinalização também já foram concluídos. Já no edifício onde funcionará a guarda, além dos extintores e sinalização, as equipes também estão trabalhando na colocação de portas, portões e janelas de alumínio e vidro, assim como também na instalação das calhas que possibilitaram o escoamento do volume pluvial esperado para o sistema de drenagem construído no parque. Outro ponto também já concluído são os quiosques. Já no anfiteatro, já foi concluída a instalação do piso industrial e segue em andamento a pintura do prédio e das arquibancadas, além dos corrimões.
Na área externa, as equipes trabalham no assentamento de grama na área sul e já concluíram a instalação dos postes de iluminação eficiente, bem como a montagem do transformador de energia do parque e o cabeamento da rede de SPDA. “Não tenho palavras para agradecer as obras que estão sendo realizadas no Parque do Bom Menino. Esperamos por anos que esse dia chegasse, e agora estamos acompanhando esse sonho virar realidade. A partir dessa requalificação, nos sentiremos mais seguros para a prática de atividades físicas”, frisou a comerciária Sheila Prata, 47 anos.
SÁ VIANA
A gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior está realizando trabalho de contenção de uma encosta bastante íngreme que separa a Rua Militana Ferreira (no alto) da Rua Tomáz de Aquino (abaixo), no bairro Sá Viana, situado nas proximidades da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). O declive é uma das dezenas de áreas mapeadas pela Prefeitura de São Luís e que representa risco de deslizamentos em períodos chuvosos.
No local da obra, na base da encosta, estão sendo fabricadas as tramas de aço que darão rigidez às peças de concreto. Ao mesmo tempo, as equipes de trabalhadores estão demolindo parte das estruturas antigas que davam sustentação à Rua Militana Ferreira, para substitui-las por estruturas novas, concretadas, projetadas para conter o avanço da erosão e resistir à enxurrada.
Satisfeita pela obra, a dona de casa Caetana Pinheiro, 62, disse que se trata de uma iniciativa esperada há décadas, e relembrou a situação de risco da encosta durante as chuvas, que agora ficará definitivamente no passado. “Estou bastante satisfeita com a iniciativa do prefeito Edivaldo em realizar essa obra de contenção, pois essa barreira já causou muito susto em toda a comunidade. Não tínhamos sossego durante as chuvas, mas agora a minha expectativa é de que a obra seja logo finalizada e de que, no próximo período chuvoso, a gente ficar em segurança”, destacou.
O prefeito Edivaldo também vistoriou o andamento da construção da laje de concreto armado para contenção de encosta na Rua Permínio Lindoso, que também é conhecida como Rua do Japão, localizada no bairro Sá Viana. Na Rua Permínio Lindoso, a obra teve início pela cravação de 116 pilares de concreto armado, cada um com aproximadamente cinco metros de profundidade, alinhados no ponto mais baixo do declive, a fim de estabilizar o terreno e preparar a sustentação das lajes.
A primeira etapa de lajes de concreto compreende uma área de aproximadamente 30 metros de comprimento por 11 metros de largura, dividida em duas porções, sendo uma parte horizontal e outra inclinada a cerca de 70°, formando uma espécie de tablado de concreto. A segunda etapa terá forma semelhante à primeira, medindo 26 metros de comprimento por 12,5 metros de largura. Ainda será construído um muro de arrimo por toda a extensão do sopé da encosta (com aproximadamente 56 metros) e também uma mureta de proteção na laje horizontal.
ALTO DA ESPERANÇA
Os moradores do bairro Alto da Esperança, também na região Itaqui-Bacanga, estão felizes com as ações do prefeito Edivaldo. Por lá, as equipes do São Luís em Obras estão trabalhando na implantação de 3,5 km de asfalto novo e um total de 20 ruas será beneficiado, pondo fim ao drama dos moradores em relação à convivência com a poeira, no período mais seco do ano, e com o lamaçal, que costumava se formar durante as chuvas mais intensas, o que os impossibilitava de sair de casa.
O secretário Antonio Araújo, da Semosp, enfatizou os benefícios que as frentes de serviços em andamento nos bairros Alto da Esperança e Sá Viana, na região Itaqui-Bacanga, vão trazer aos moradores de ambas as localidades. “Por determinação do prefeito Edivaldo, estamos executando serviços de pavimentação em dezenas de ruas no Alto da Esperança, solucionando uma demanda histórica da população”, disse o secretário.
Moradores do local aproveitaram a visita do prefeito para agradecer o benefício. “Eu moro no Alto da Esperança há 22 anos, e durante todo esse tempo sonhei em ver minha rua asfaltada, pois já passamos por muita dificuldade aqui com as variações do tempo. Agora, estou me sentindo realizada com essa pavimentação que o prefeito Edivaldo está implantando no bairro, pois somos uma comunidade carente de infraestrutura”, pontuou a dona de casa Maria Laura de França, 52 anos. “Estou muito feliz de ver o progresso avançando não só para o meu bairro, mas como para muitos outros da região do Itaqui-Bacanga”, completou a costureira Célia Mendes, 63, anos.
ASFALTO E DRENAGEM
Após vistoriar as obras do Parque do Bom Menino e região Itaqui-Bacanga, o prefeito Edivaldo seguiu para a região da Cidade Operária, onde o volume de serviços também é grande. Para o Geniparana, Geniparana II e Recanto Geniparana, o São Luís em Obras está levando quase 6 km de pavimentação asfáltica.
Na oportunidade, o prefeito também vistoriou as obras de drenagem que estão sendo feitas no bairro Santa Bárbara. Trata-se de uma das frentes de drenagem mais importantes do programa São Luís em Obras. No local, estão sendo construídas cerca de 12 km de drenagem profunda e mais de 20 km de asfaltamento.
SÃO LUÍS EM OBRAS
O programa São Luís em Obras, uma iniciativa da gestão do prefeito Edivaldo, contempla obras de infraestrutura com asfalto, macrodrenagem, construção de pontes, requalificação de espaços públicos, reforma de postos de saúde e de escolas, requalificação de logradouros na área central da cidade, além da reforma e construção de mercados, entre muitas outras ações por toda a cidade. A iniciativa é a maior já empreendida na capital nas últimas décadas.
O Dia Mundial do Orgulho LGBT+, 28 de junho, nasceu da Revolta de Stonewall, em Nova Iorque, há 51 anos. Depois de muitas lutas, nós mulheres e homens, lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, intersexuais, não-bináries e todas as identidades, sexualidades e afetividades continuamos reafirmando que há muitas razões para continuar comemorando as conquistas e mantendo o orgulho de ser o que somos.
“Ser oprimido significa a ausência de escolhas” Bel Hooks
Pouca gente sabe, mas muito já tem se falado sobre a origem do Dia Mundial do Orgulho LGBT+, em 28 de junho de 1969 — há exatos 51 anos — em um bar da cidade de Nova Iorque chamado Stonewall Inn. Vítimas da perseguição policial e de constantes abordagens violentas, as frequentadoras e os frequentadores do bar, importante lembrar o papel de Marsha P. Johnson e Silvia Rivera, reagiram coletivamente, cansadas e cansados de terem suas formas de ser e de expressar censuradas. A Revolta de Stonewall, como ficou conhecida, é um marco significativo da resistência de ser LGBT+ pelo mundo, e permanece atemporal, pois continuam tentando nos censurar e silenciar as nossas vozes. Enquanto isso, nós continuamos nos rebelando.
Nessa caminhada de resistência, o movimento social LGBT+ brasileiro tem colhido frutos de lutas que se arrastaram por décadas. Entre nossas maiores conquistas, podemos citar o direito à previdência, o reconhecimento das famílias trans-homoafetivas, a criminalização da lgbtfobia e muitas outras decisões judiciais que reafirmam a constituição federal, nos assegurando muitos direitos como a saúde, o trabalho e a educação. Importante lembrar também outras conquistas importantes, como a inclusão das identidades travestis e transexuais nos títulos eleitorais, permitindo que essas pessoas se candidatem com o gênero pelo qual se identificam, desde 2018, a ocupação de mandatos de deputadas estaduais travestis, em 2019, e a eliminação do estigma de pessoas LGBT+ dos “grupos de risco”, em 2020.
Mas ainda há muita luta pela frente! No bojo das crises política, econômica, social e sanitária que o Brasil atravessa, cujas consequências contribuem para aumentar as desigualdades, e acentuar as vulnerabilidades, sobretudo para as populações que já se encontram em situação de fragilidade, urge ocuparmos todos os espaços, a fim de reverter este cenário. Na Câmara das Deputadas e dos Deputados, de 513 deputadas e deputados federais, apenas um é assumidamente gay e defensor das pautas LGBT+. No Senado Federal, de 81 senadoras e senadores, também temos apenas um assumidamente gay e defensor das pautas LGBT+. Com uma representação de quantidade mínima, torna-se quase uma obrigação ocupar a política.
Eleições Municipais
Mesmo diante da pandemia do novo coronavírus, as eleições municipais de 2020 serão realizadas em novembro deste ano. A eleição de vereadoras, vereadores, prefeitas e prefeitos é uma grande oportunidade de mostrar que nós não debatemos apenas as nossas pautas específicas, mas que debatemos também a cidade e as suas necessidades de Educação, de Saúde, de Segurança Pública, de Infraestrutura e de Desenvolvimento.
Nosso sonho é derrubar o patriarcado, hoje representando pelo bolsonarismo
Mais uma vez seremos fortes no posicionamento em defesa dos direitos humanos e da importância que as instituições democráticas têm no enfrentamento à discriminação de gênero e orientação sexual. Precisamos nos unir e nos fortalecer para derrotarmos os conservadorismos e fascismos presentes nos discursos de ódio que vêm sendo espalhados pelos grupos fundamentalistas da religião e da política.
Queremos conclamar à unidade do povo brasileiro, nos seus diversos setores, à defesa da democracia, da soberania e dos direitos constitucionais, integrando outros direitos fundamentais à sociedade, como a liberdade de ser e amar.
Não nos esqueçamos de que o maior orgulho de sermos LGBTI+ é que somos o que somos, levantamos as bandeiras da justiça social e da igualdade de oportunidades, e acreditamos que a luta pela transformação da sociedade passa pela construção das liberdades individuais e coletivas e, principalmente, pela valorização da diversidade.
Não haverá dias cinzentos para quem sonha colorido!
“No momento em que escolhemos amar, começamos a nos mover contra a dominação, contra a opressão. Começamos a nos mover em direção a liberdade, a agir de formas que libertem a nós e aos outros.” Bel Hooks
Depois da missa na Basílica Vaticana, o Pontífice rezará o Angelus da janela de seu escritório com os fiéis na Praça São Pedro. O Vatican News e a Rádio Vaticano transmitirão este evento ao vivo, com comentários em português, a partir das 09h30 locais (04h30 no horário de Brasília)
Vatican News
O Papa Francisco preside na segunda-feira, 29 de junho, à celebração eucarística por ocasião da Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo (no Brasil a festa será no domingo, 28).
Depois da missa na Basílica Vaticana, o Pontífice rezará o Angelus da janela de seu escritório com os fiéis na Praça São Pedro.
O Vatican News e a Rádio Vaticano transmitirão este evento ao vivo, com comentários em português, a partir das 09h30 locais (04h30 no horário de Brasília), que poderá ser seguido através do nosso portal e do nosso canal no YouTube e no Facebook.
Raízes da fé
“Hoje, a Igreja peregrina, em Roma e no mundo inteiro, retorna às raízes da sua fé e celebra os Apóstolos Pedro e Paulo. Seus restos mortais, que descansam nas duas Basílicas a eles dedicadas em Roma, são muito queridos aos romanos e aos numerosos peregrinos que aqui os veneram!”
Essas palavras do Santo Padre foram pronunciadas no Angelus de um ano atrás.
Tradicionalmente, a entrega do pálio e a presença de uma delegação do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla marcam a celebração, que este ano serão modificadas devido à pandemia do coronavírus.