Arquivo mensal: maio 2020

Rubens Júnior lança novos editais para concessão de imóveis no Centro Histórico de São Luís

29-05-2020 Sexta-feira

O deputado federal licenciado e secretário das Cidades e Desenvolvimento Urbano do Maranhão (Secid), Rubens Júnior, lançou, nesta manhã, a segunda etapa do Programa Nosso Centro. Com ações integradas, o projeto está contribuindo para a revitalização do Centro Histórico de São Luís.

Com foco no desenvolvimento das vocações comercial e habitacional, a Secid avança nas ações com cinco editais para reforma e concessão de imóveis. O projeto Habitar no Centro, que vai oferecer moradia digna a famílias em situação de vulnerabilidade social, vai disponibilizar 48 unidades.

Serão selecionadas Organizações da Sociedade Civil para fazerem a gestão localizados na Rua das Hortas, nº 270, Rua dos Craveiros, 122, Rua de Santaninha, 418, Rua da Palma, 247, e Avenida. Magalhães de Almeida, 167.

Já a segunda etapa do Programa Adote um Casarão contará com quatro editais para seleção individualizada de imóveis na região. “Aprendemos com a primeira etapa do Programa, que faz mais sentido lançar os editais do Adote um Casarão individualizados por imóvel, agilizando todo o processo”, explicou Rubens Júnior ao detalhar o procedimento de seleção.

Com os editais, os empreendedores maranhenses dos mais diversos ramos poderão ter acesso a locais para o desenvolvimento dos seus negócios, sejam eles para fins lucrativos ou sociais. Os imóveis estão situados na Rua Rio Branco, nº 297, Rua Grande (antiga SEDUC), RFFSA (Restaurante) e Rua Direta, nº 156.

Balanço da primeira etapa

Com investimentos de R$ 149 milhões, a primeira etapa do Programa Nosso Centro, marca uma mudança de paradigma da região onde está localizado o Centro Histórico de São Luís. De Acordo com Rubens Júnior, as ações já implantadas nos mais diversos polos de ações, terão impacto positivo na reorganização espacial da cidade no período pós-pandemia.

“Somente com a implantação do Projeto Adote um Casarão, investimos R$ 12 milhões já destinados a implantação de nove propostas nos mais diversos setores econômicos. Onde antes tínhamos casarões desocupados, agora teremos espaços de empreendimentos para gerar emprego, renda e movimentação econômica da região”, disse.

Rubens acrescentou a importância da parceria entre várias secretarias e instituições da sociedade para tornar possível o avanço do Nosso Centro.

“Por determinação do Governador Flávio Dino, esse conjunto de esforços tornou possível a parceria entre diversos setores da sociedade para rearticular a ocupação desse espaço. Quando a pandemia passar, teremos tudo pronto para que a população usufrua da melhor forma”, reforçou o secretário.

Ações em todos os polos

Além do Programa Adote um Casarão, Rubens detalhou a implantação de outros projetos dentro do escopo dos polos Habitacional, Tecnológico, Cultural, Turístico e de Lazer, Comercial e Gastronômico, além do Polo Institucional.

A recuperação do Edifício João Goulart, garantiu investimentos de R$ 40 milhões na região, com espaço moderno para servidores públicos de sete secretarias estaduais. O Estacionamento público implantado no Aterro do Bacanga, atendeu o aumento da demanda local e melhorou sensivelmente a mobilidade urbana na área.

Já o Comitê de Segurança do Centro Histórico de São Luís, integra as diferentes forças que representam o sistema de segurança para desenvolver ações específicas que que estão melhorando as políticas públicas do programa. Houve, ainda, a ampliação do contingente da polícia militar, com incorporação de 80 novos policiais.

O Programa Cheque Minha Casa Centro, por sua vez, já beneficiou 304 famílias moradoras da área, com material de construção para garantir melhores condições de habitabilidade a suas casas.

Flávio Dino: “Bolsonaro exerce indevida pressão sobre o STF”

29-05-2020 Sexta-feira

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), respondeu a tuíte do presidente Jair Bolsonaro sobre a operação da Polícia Federal contra um esquema de “fake news” realizada nessa quarta-feira (27). A investigação avançou sobre apoiadores do presidente, que reagiu dizendo que as casas de “cidadãos de bem” teriam sido “invadidas” e que “algo de muito grave está acontecendocom nossa democracia”.

Flávio Dino rebateu: “Ver o presidente da República exercendo indevida pressão sobre o Supremo Tribunal Federal é um sinal que algo de muito grave está acontecendo com nossa democracia”, escreveu o governador, que é ex-juiz federal e professor de direito.https://platform.twitter.com/embed/index.html?creatorScreenName=pcdob_oficial&dnt=false&embedId=twitter-widget-0&frame=false&hideCard=false&hideThread=false&id=1265836470323097605&lang=pt&origin=https%3A%2F%2Fpcdob.org.br%2Fnoticias%2Fflavio-dino-bolsonaro-exerce-indevida-pressao-sobre-o-stf%2F&siteScreenName=pcdob_oficial&theme=light&widgetsVersion=c4096c4b%3A1589303485003&width=500px

Em outra mensagem, ironizou a postura do presidente:https://platform.twitter.com/embed/index.html?creatorScreenName=pcdob_oficial&dnt=false&embedId=twitter-widget-1&frame=false&hideCard=false&hideThread=false&id=1266030704112123906&lang=pt&origin=https%3A%2F%2Fpcdob.org.br%2Fnoticias%2Fflavio-dino-bolsonaro-exerce-indevida-pressao-sobre-o-stf%2F&siteScreenName=pcdob_oficial&theme=light&widgetsVersion=c4096c4b%3A1589303485003&width=500px


Ainda pelo Twitter, Flávio Dino comentou que a Liberdade de Expressão está resguardada na medida em que a Constituição também afirma que “todos respondem pelos crimes e danos morais derivados de seus atos”.https://platform.twitter.com/embed/index.html?creatorScreenName=pcdob_oficial&dnt=false&embedId=twitter-widget-2&frame=false&hideCard=false&hideThread=false&id=1265851479845490688&lang=pt&origin=https%3A%2F%2Fpcdob.org.br%2Fnoticias%2Fflavio-dino-bolsonaro-exerce-indevida-pressao-sobre-o-stf%2F&siteScreenName=pcdob_oficial&theme=light&widgetsVersion=c4096c4b%3A1589303485003&width=500px

E explicou que as diligências investigatórias estão autorizadas pelo regimento interno do Supremo. Nesta quarta-feira (27), o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu, ao ministro Edson Fachin a suspensão do inquérito que apura fake news, ofensas e ameaças contra a Corte.

“Se o Inquérito sobre fake news fosse suspenso, o Supremo perderia a sua independência, diante de crimes diversos cometidos contra os seus integrantes, e hoje reiterados de modo vil. O Regimento Interno do Supremo e demais normas processuais autorizam diligências investigatórias”, postou.

Foram cumpridos 29 mandados de busca e apreensão. Entre os aliados de Bolsonaro atingidos estão o ex-deputado federal e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, e o empresário Luciano Hang, dono da Havan, além de blogueiros.

PCdoB

Videoaulas são exibidas na TV para alunos da rede municipal de Rosário

29-05-2020 Sexta-feira

As videoaulas do projeto “Em Cada Casa uma Escola”, desenvolvido pela Prefeitura Municipal de Rosário, por meio da Secretaria Municipal de Educação, começaram a ser exibidas na TV Rosário, canal 40.1, nesta terça-feira (26).

O projeto garante às crianças da rede municipal de ensino a continuidade das aulas nesse momento de pandemia em que é necessário o isolamento social.  “Estamos reafirmando um compromisso da nossa gestão que é garantir o direito à educação às crianças rosarienses”, ressaltou a prefeita de Rosário, Irlahi Moraes.

O conteúdo das disciplinas de Português e Matemática serão exibidos pela manhã e tarde e estarão disponíveis ainda no canal SEMED Rosário, no YouTube, a partir do dia 1º de junho.

Todos os alunos, do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental estão recebendo ainda sequências didáticas, que funcionam como roteiro com a programação das aulas, e material didático para acompanhamento de atividades.

Cronograma das aulas:http://painel.siganet.net.br/upload/0000000572/cms/images/editor/files/Horarios.pdf

Sob Bolsonaro, crises política e sanitária deterioram imagem do país

29-05-2020 Sexta-feira

O Brasil vira unanimidade: é vítima do presidente, apontado pela mídia global como um idiota negacionista. Ele reage, chama os jornais do todo planeta de esquerdistas

Nunca a imagem do Brasil, que nos últimos 20 anos passou a ser um jogador importante no tabuleiro das nações influentes do mundo, esteve tão ruim.

Desde a eleição de Jair Bolsonaro, jornalistas estrangeiros, emissoras e jornais influentes se debruçam sobre a política nacional para entender porque um admirador de torturadores, que faz a apologia do estupro de adversários, lamenta o baixo número de mortos assassinados ou desaparecidos pela ditadura militar – que torturou 20 mil pessoas – se elegeu chefe do maior país da América do Sul.

A resposta começa a aparecer nas reportagens que circulam no mundo desde ontem: as fake news.

Um esquema de mentiras elegeu Bolsonaro, montado numa máquina de propaganda e contrainformação disposta a difamar, alimentar o ódio e pregar a violência física e verbal contra adversários do presidente e as instituições democráticas do país, preferencialmente o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional.

O país hoje é visto com desconfiança pelas Nações Unidas, a mídia europeia, americana e asiática pelo que se transformou sob a gestão de Jair Bolsonaro.

Um Brasil de ódio, negacionismo, escondido sob o manto bélico de um autoritário. Uma imagem muito diferente daquela vista e admirada pelo mundo nos governos Lula e Dilma, quando o Brasil era tido como a bola da vez, e o ex-presidente petista era saudado por Barack Obama como “o cara” e Dilma Rousseff eleita entre as 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista americana ‘Time’.

Esquema fraudulento de notícias

Desde quarta-feira (27), despachos de agências internacionais como Reuters, Associated Press, EFE e France Presse se encarregaram de difundir a notícia de que o Supremo Tribunal Federal começou a desvendar um poderoso esquema de mentiras distribuídas em massa em redes sociais e sites especializados em fraudes, financiadas por empresários bolsonaristas e alimentada pelo Gabinete do Ódio.

A estrutura de mentiras instalada no 3º andar do Palácio do Planalto, suspeita-se, está sob a coordenação do filho 02 do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro, como destaca o jornal inglês ‘The Guardian’.

O diário britânico ressalta que telefones e computadores foram apreendidos de “bolsonaristas incondicionais” e que as investigações podem desbaratar uma rede de mentiras e intrigas.

O diário alemão ‘Frankfurter Allgemeine Zeitung’ relata que um total de 29 pessoas são acusadas de espalhar sistematicamente campanhas de ódio e “notícias falsas” nas redes sociais.

E antevê um clima de confronto entre o presidente e a Suprema Corte. “O próprio Bolsonaro fala de sinais de que algo muito ruim está acontecendo com a nossa democracia”, destaca a reportagem.

O jornal menciona o episódio em que o ministro da Educação Weintraub disse em uma reunião do gabinete em abril que prenderia todos os “vagabundos” em Brasília, se quisesse, começando pelo Supremo Tribunal Federal.

Aliados suspeitos de ‘fake news’

A operação da Polícia Federal, que cumpriu mandados de busca e apreensão em seis estados e realizou batidas nas residências de ativistas de extrema-direita, correu o mundo.

“Polícia brasileira busca aliados de Bolsonaro em investigação de notícias falsas”, destaca a Associated Press, cujo material foi replicado em 2.100 veículos noticiosos importantes, como ‘The New York Times’ e ‘Washington Post’. A Reuters também informa: “Polícia brasileira invade aliados presidenciais em investigação de fake news”.

A agência espanhola EFE informa a ação que apura a “disseminação de notícias contra o Supremo” envolvendo aliados do presidente. Em outra reportagem, a EFE diz que, em meio à crise política, econômica e sanitária, a porcentagem de brasileiros que rechaçam o governo saltou de 38% para 43%. “Um nível recorde”, relata, citando a pesquisa do Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (28).

“A rejeição do líder de extrema direita que assumiu a Presidência do Brasil em janeiro de 2019 vem crescendo gradualmente desde abril do ano passado”, diz a reportagem.

Também nesta quinta-feira, a revista ‘The Economist’, uma das mais conceituadas e influentes do planeta, afirma que o Brasil enfrenta crises combinadas e que, enquanto o país enterra 25 mil mortos, o presidente de extrema-direita continua se recusando a adotar procedimentos recomendados pelas autoridades de saúde para conter a doença, como evitar aglomerações e manter isolamento e o distanciamento social da população.

De acordo com a publicação, o presidente ignora conselhos e sugestões. Nada é seguido por Bolsonaro. “Sua presidência é consumida pelo melodrama”, aponta a conceituada revista inglesa.

“Em um vídeo de duas horas de uma reunião de gabinete divulgada pela Suprema Corte do país e assistida por milhões de brasileiros, ele se entrega a protestos desonestos e profanos contra as investigações policiais de seus filhos, mas tem pouco a dizer sobre a proteção dos cidadãos contra a pandemia”.

Fonte: PT Nacional

Deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) quer explicação de Eduardo Bolsonaro sobre “ruptura democrática”

29-05-2020 Sexta-feira

O vice-líder do PCdoB, deputado Márcio Jerry (MA) reagiu ao comentário do também deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que, em uma transmissão ao vivo na quarta-feira (27), afirmou que haverá uma “ruptura” democrática em breve no país.

“O núcleo familiar-miliciano de Jair Bolsonaro desrespeita e agride o Brasil, xinga outros poderes, debocha da democracia. Não há espaço para meio termo: são criminosos. E com essa fala de Eduardo há mais razões para chamarmos ele ao Conselho de Ética da Câmara”, disse Jerry.

Os partidos de oposição estão preparando um novo processo contra Eduardo Bolsonaro no Conselho de Ética, que deve ser protocolado ainda nesta quinta-feira (28) na Câmara. O documento pede que Poderes tomem as “providências cabíveis” diante da ameaça à democracia pelo parlamentar do PSL.

Durante uma conversa com o blogueiro Allan dos Santos, um dos alvos de ação da Polícia Federal no âmbito do inquérito das fake news – que investiga o uso de notícias falsas, ofensas e ameaças -, Eduardo atacou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu que o inquérito seja arquivado e que o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso na Suprema Corte, seja punido.

Do Portal PCdoB

“Veio em uma hora boa”, diz costureira sobre venda de máscaras de proteção ao Governo do Maranhão

29-05-2020 Sexta-feira

“Todos Juntos Contra o Covid-19”. Esse é o nome do programa estadual que já contratou mais de 400 costureiros maranhenses para produção de máscaras de tecido reutilizáveis, que serão distribuídas gratuitamente à população. 

Cada profissional contratado poderá vender até 1.000 unidades a R$ 2,50 cada, como prevê o edital do projeto, lançado em abril pela empresa Maranhão Parceria (MAPA). A medida é mais uma que integra o conjunto de ações do Governo do Estado para reduzir os impactos financeiros e sociais da pandemia do novo coronavírus. 

Dos 800 profissionais credenciados, 442 foram contratados imediatamente para a primeira demanda de confecção das máscaras, que atenderá a Ilha de São Luís e municípios da Região Tocantina.

Entre os contratados, está a costureira Antonia Elza Reis, que mora em São Luís. Ela já entregou o primeiro lote de máscaras e recebeu 50% do valor global da contratação. Dona Antonia diz que o programa “veio numa boa hora”. 

“Nesse momento muito difícil, não tinha serviço. Nesse momento tive que me reinventar. Esse programa veio numa boa hora. Estou muito satisfeita”, comemora em vídeo postado nas redes sociais. 

O vídeo gravado por dona Antonia Elza foi compartilhado pelo governador Flávio Dino. Ele falou sobre o destino final das máscaras produzidas por costureiras como dona Antonia. 

“Dona Antonia e centenas de outros costureiros e costureiras estão confeccionando máscaras mediante contratação do Governo do Maranhão. Máscaras são distribuídas gratuitamente em terminais de ônibus e para entidades sociais”, frisou o governador. 

“Se sair, use máscara”

O uso das máscaras de tecido vem sendo amplamente defendido por infectologistas como um dos meios de proteção simples e eficiente contra o novo coronavírus. 

Embora o distanciamento social ainda seja o principal vetor para controle do contágio, o uso da máscara é um importante aliado no cuidado pessoal e compromisso com a saúde alheia. 

Dona Antonia Elza costura os equipamentos e sabe o tamanho da importância das máscaras em meio à crise epidemiológica. 

“Não saia de casa. Se precisar sair, use máscara”, recomenda.      

A costureira Delzenira do Nascimento mora em São José de Ribamar e também foi selecionada no “Todos Juntos Contra o Covid-19”. Ela diz que fica feliz em colaborar com a prevenção da doença. 

“Para mim foi uma satisfação porque eu segui todos os critérios. É uma satisfação nós participarmos de tudo isso até para prevenção e também para os nossos cuidados”, ressalta Delzenira. 

Mais de 1 milhão de máscaras

Além das 442 mil máscaras confeccionadas pelas costureiras, já foram produzidas ou adquiridas mais de 700 mil máscaras de proteção para distribuição no Maranhão. 

Duzentas mil peças foram compradas pelo Governo do Estado e mais de 500 mil máscaras de tecido e de TNT (Tecido Não Tecido) foram produzidas por internos do Complexo de Pedrinhas. 

Ao todo, serão entregues mais de um milhão de máscaras aos maranhenses em situação de vulnerabilidade econômica e social.

PSOL e outros cinco partidos pedem cassação de Eduardo Bolsonaro por novas ameaças à democracia

29-05-2020 Sexta-feira

O PSOL, ao lado de outros cinco partidos – Rede, PT, PDT, PCdoB, e PSB -, protocolou na última quinta-feira (28) uma nova representação contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro por disseminação de fake news, incitação ao ódio e ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no Conselho de Ética da Câmara. Os partidos também pedem a retomada imediata dos trabalhos do colegiado.

Investigações do STF apontam que Jair Bolsonaro tenta obstruir as investigações relacionadas ao “Gabinete do Ódio”, que funcionaria nas dependências do Palácio do Planalto, seria chefiado por seus filhos, aliados políticos e empresários e consistiria na produção e na difusão em larga escala de notícias falsas com objetivos políticos.

O deputado Eduardo Bolsonaro criticou os inquéritos em curso no Supremo e afirmou que é necessário punir o ministro Alexandre de Moraes. “Sem disfarçar o seu caráter autoritário e saudosista da ditadura civil-militar brasileira, o Representado disse ainda até entender as pessoas que tenham uma “postura mais moderada”, para tentar impedir um “momento de ruptura”, mas ele acredita que a questão, nesse caso, não é de se vai ocorrer a cisão, mas de quando”, destaca a representação dos partidos de oposição.

Para os partidos, há uma “articulação orientada por Eduardo Bolsonaro e aliados do Presidente da República, na tentativa de deflagrar uma ruptura institucional, com graves consequências para a democracia brasileira. É fundamental que os poderes constituídos tomem as providencias cabíveis para punir os responsáveis pelos atentados contra o Estado Democrático de Direito.”

Eduardo Bolsonaro já responde a processo no Conselho de Ética por afirmar que “se a esquerda brasileira radicalizar”, uma resposta pode ser “via um novo AI-5”. Essas representações foram apresentadas pelo PSOL, Rede, PT e PCdoB.

Projeto de Weverton prevê pensão vitalícia para famílias de trabalhador morto por coronavírus no exercício da profissão

29-05-2020 Sexta-feira

O senador Weverton (PDT-MA) apresentou um Projeto de Lei (PL) que estabelece a concessão de pensão vitalícia para cônjuge ou companheiro dos profissionais que vierem a falecer de contágio por coronavírus no exercício de sua atividade. Pela proposta, a medida será válida para médicos, enfermeiros, trabalhadores que executam serviço de vigilância, segurança, limpeza, recepção de pessoas, alimentação, lavanderia, radiologia, administração hospitalar, agentes comunitários, serviços laboratoriais, funerários e outros essenciais para o funcionamento dos estabelecimentos que atuam no combate à covid-19.

“Estamos enfrentando uma verdadeira guerra contra a pandemia. Nada mais justo que os companheiros desses trabalhadores, que estão na linha de frente do combate à pandemia, tenham direito a uma pensão”, afirmou o parlamentar.

O valor mensal da pensão será de acordo com o tempo de contribuição do funcionário, respeitando o limite máximo da Previdência Social. O texto retira ainda o tempo mínimo de 18 meses de contribuição, casamento ou união estável desses contribuintes que perderam a vida por se contaminarem no exercício da profissão.

“Os trabalhadores que auxiliam na linha de frente são verdadeiros heróis, que arriscam suas vidas para salvar outras. Muitos já estão morrendo por contraírem a doença. O projeto é uma forma de não deixar os cônjuges ou companheiros desamparados financeiramente”, justifica Weverton.

Moro pede ao Supremo justiça que negou a Lula

29-05-2020 Sexta-feira

Em artigo, os advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska T. Zanin Martins ressaltam que o ex-ministro da Justiça, quando juiz federal, atuou na contramão das garantias do direito de defesa que agora cobra no Judiciário

As últimas declarações de Sergio Moro e de seus advogados mostram que o ex-ministro não gostaria de ser julgado por alguém com características que nortearam sua atuação como magistrado. Ou seja, o investigado Moro não gostaria de ser julgado pelo Moro juiz.

Tanto Moro como o presidente Jair Bolsonaro são investigados no inquérito4.831, que tramita no Supremo Tribunal Federal. A investigação foi instaurada quatro dias após Moro deixar o cargo de ministro de Estado —cargo que aceitou ocupar ainda em 2018, ano em que ocorrera as eleições presidenciais.

É possível extrair das declarações de Moro e de seus advogados dois eixos centrais de reivindicações: limites para quem exerce funções públicas e observância das garantias inerentes ao exercício do direito de defesa. Quanto ao primeiro ponto, o advogado Rodrigo Sánchez Rios, defensor de Moro, escreveu nesta Folha, em 16 de maio, sobre a importância de os ocupantes dos cargos públicos atuarem “em prol do interesse público e da sociedade brasileira, e não das vontades, dos interesses e dos projetos dos ocupantes momentâneos” desses postos. Quanto ao segundo ponto, busca-se o acesso à íntegra de um documento relacionado ao citado inquérito policial para atender a garantia da “paridade de armas” no exercício do direito de defesa.

Não há qualquer aspecto conceitual que mereça divergência em relação a essas postulações de Moro e de sua defesa. A observância de limites para a atuação de agentes do Estado, assim como a observância de todas as garantias fundamentais no exercício do direito de defesa, é algo que sempre defendemos na condição de advogados e de cidadãos. O respeito a esses parâmetros decorre das conquistas civilizatórias e, ademais, é a única forma de ver cumprida a Constituição Federal e as obrigações internacionais assumidas pelo Brasil por meio de tratados.

Como juiz, porém, Moro atuou na contramão desses parâmetros. Agiu como déspota. Tratou acusados como inimigos; negou a essência do direito de defesa; devassou; humilhou; atacou e estimulou ataques a advogados. Grampeou nossos ramais telefônicos. Sincronizou processos com o calendário político.

Aceitou cooperação internacional informal e à margem da lei brasileira. Apostou no segredo prometido por um aplicativo para praticar condutas incompatíveis com a magistratura e com as garantias fundamentais, como foi revelado pela série de reportagens publicadas pelo site Intercept Brasil.

O caso Lula enfeixa todos esses vícios da atuação de Moro como juiz, como mostra o habeas corpus que levamos ao STF em novembro de 2018. Moro promoveu uma verdadeira cruzada contra Lula com o objetivo de interferir no cenário político do país. Moro agia como político porque iria se tornar um político.

As mesmas razões apresentadas no presente por Moro no exercício do seu próprio direito de defesa reforçam a necessidade de o sistema de Justiça corrigir os erros do passado, causados pelo próprio Moro.

O julgamento da suspeição do ex-juiz é um passo fundamental nessa direção. E compete ao mesmo Supremo para o qual Moro dirige atualmente suas manifestações.

Cristiano Zanin Martins e Valeska T. Zanin Martins Fonte:PT Publicado originalmente na Folha de S.Paulo

Prefeitura de São Luís executa ações de combate ao mosquito Aedes aegypti na capital

29-05-2020 Sexta-feira

A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), segue mobilizando sua equipe técnica no combate ao mosquito Aedes aegypti, com mapeamento de casos e visitas domiciliares, entre outras ações, que visam prevenir a proliferação de doenças como dengue, zika e chikungunya causadas pelo inseto. As ações integram a política de saúde da gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior que intensificou nos últimos meses os esforços no combate à Covid-19 e na ampliação da rede municipal de saúde em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

De acordo com a coordenação do programa de Controle das Arboviroses de São Luís, embora as ações sofram com algumas restrições no momento, devido às medidas sanitárias necessárias para o controle do novo coronavírus, as atividades estão em prática com o objetivo de manter a saúde e o bem-estar da população.

Entre as ações destacadas, lista-se a visita dos agentes de saúde de casa em casa, identificando e fazendo tratamento dos focos de Aedes aegypti. O trabalho de nebulização espacial (carro fumacê) também é contínuo, agindo em bloqueio de focos e corte de transmissão em todos os casos notificados de dengue, chikungunya e zika que são informados na vigilância epidemiológica do município.

CUIDADOS

Além das ações realizadas constantemente, a equipe de controle das arboviroses alerta para alguns cuidados que a população deve ter, como o descarte regular do lixo e evitar a colocação de plantas em recipientes que podem acumular água. A Secretaria Municipal de Saúde aplica periodicamente ações preventivas visando o controle vetorial das doenças na cidade, recolhendo pneus velhos e orientando a população para os devidos cuidados de prevenção.

Vale ressaltar que, de janeiro a março deste ano, por tanto, antes da pandemia, as equipes de trabalho da Vigilância Epidemiológica visitaram quase 70 mil imóveis em toda a capital e tiveram de aplicar larvicida em 14 mil residências, onde foram constatados focos de infestação do mosquito Aedes aegypti. Em abril, em vista do novo coronavírus, as operações das equipes de visitação de casa em casa foram suspensas temporariamente para readequação de procedimentos técnicos e de proteção sanitária, mas já foram retomadas. Os órgãos de saúde destacam que o período do verão é o mais propício à proliferação do mosquito, por causa das chuvas e, consequentemente, é a época de maior risco de doenças.