Arquivo mensal: dezembro 2019

Academia Viva água fecha parceria com CWB e inova no ensino da Ginástica Artística

28-12-2019 Sábado

A partir do dia 6 de janeiro, tem novidade na nossa Ginástica Artística. Essa modalidade passará a ser comandada na Viva Água pela equipe da CWB Ginástica, que já possui unidades em Niterói/RJ (sede), Porto Velho/RO e Arujá/SP e é reconhecida em todo Brasil pela vasta experiência técnica nesse esporte. Isto quer dizer que o nosso entusiasmo aumenta ainda mais, pois nossos alunos, que já adoram praticar essa modalidade, receberão ainda mais estímulos.

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Flávio Dino: “O Social é nossa principal marca”

28-12-2019 Sábado

O governador Flávio Dino (PCdoB) fez um extenso balanço das ações de seus cinco anos de governo e tratou também das perspectivas para o próximo ano em entrevista à rádio Timbira. Dino ressaltou que as dificuldades do período no Brasil obviamente atingem, também, o Maranhão. Assim, o primeiro ano de mandato depois da reeleição foi marcado por “ausências de meios” e “constrangimento de políticas públicas”. Contudo, o governador apontou a diferença entre a orientação política do Maranhão na comparação com o que vem sendo implementado pelo governo federal.

“Nós lutamos na prática contra a crise, não aceitamos que a crise implique sacrifícios ainda mais profundos do que aqueles que já são vivenciados no dia a dia dos brasileiros e brasileiras. E nós não aceitamos que o ônus da crise brasileira recaia apenas sobre os mais pobres. Pelo contrário, temos uma política muito clara de defender e preservar as políticas sociais. É nossa grande diferença, nossa grande marca hoje, decorridos esses cinco anos de governo”, pontuou.

Na longa entrevista, com mais de 1 hora de duração, Dino tratou dos diversos temas como Saúde, Educação, Segurança Pública, a questão indígena, os investimentos para melhorar a infraestrutura do estado, entre outros.

Falou também dos diversos programas sociais implementados, como o Cheque Minha Casa, que já repassou R$ 50 milhões para que as pessoas reformem suas moradias, e o Cheque Cesta Básica Gestante, que segundo o governador é uma “devolução de impostos” com o objetivo de atender às mulheres grávidas e evitar a mortalidade infantil.

“O Social é nossa principal marca porque isso significa Justiça”, afirmou.

Do Portal do PCdoB

Réveillon do Maranhão põe grupos de Bumba-Meu-Boi nas ruas nesta segunda (30) para festejar título

28-12-2019 Sábado

Os festejos do Réveillon do Maranhão vão ter um sabor mais que especial nesta segunda-feira (30): mais de 20 grupos de Bumba-Meu-Boi estarão no Centro de São Luís para comemorar o título de patrimônio cultural imaterial da humanidade concedido recentemente pela Unesco.

“Será uma grande homenagem a todos os sotaques, a todos os mestres e grandes nomes da cultura do Maranhão”, frisou o secretário de Estado da Cultura, Anderson Lindoso.

O cortejo por ruas do Centro tem concentração marcada para 16h30, na Praça João Lisboa. Por volta das 17h, todos seguem para a Rua Grande. De lá, vão até a Praça Deodoro, na escadaria da Biblioteca Benedito Leite.

Às 18h30, começam as homenagens e as apresentações dos grupos. Estarão representados grupos de costa de mão, zabumba, da Baixada, orquestra e matraca.

O título

Cortejo de Bois acontece na segunda (30)

No dia 11 deste mês, o Bumba-Meu-Boi do Maranhão foi escolhido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em reunião realizada em Bogotá, na Colômbia.

Em 2011, a manifestação artística já havia sido reconhecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio Cultural do Brasil.

O título foi dado a todo o complexo cultural que constitui o Bumba-Meu-Boi, já que congrega diversos valores e atividades: performances dramáticas, musicais e coreográficas e elementos materiais, como artesanatos, bordados do couro do boi, instrumentos musicais, indumentárias dos personagens, entre outros.

Sob forte influência do catolicismo, o Bumba-Meu-Boi é considerado a manifestação mais importante da cultura popular do Maranhão e está diretamente relacionado à devoção aos santos juninos (Santo Antônio, São João, São Pedro e São Marçal) e aos cultos religiosos afro-brasileiros do Maranhão, como o Terecô e o Tambor de Mina.

Dino propõe a Bolsonaro acréscimo no bolsa-família para compra do gás de cozinha

28-12-2019 Sábado

Fonte> Marrapá Por Leandro Miranda

A Petrobras informou na última quinta-feira, 26, que o GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), o gás de cozinha, sofreu um aumento de 5% no repasse às distribuidoras a partir de ontem.

A mudança vale para todos os tipos de GLP: residencial, comercial e industrial, vendido em botijões de 13 a 90 quilos.

Preocupado com a situação dos mais pobres, que estão tendo que voltar a usar forno à lenha devido aos sucessivos aumentos do gás de cozinha ocorridos durante o primeiro ano da gestão de Bolsonaro, o governador Flávio Dino propôs uma solução.

“Já passou da hora de alguma política pública para esse tema, tão essencial para as famílias. Ou muda a atuação da Petrobras, ou cria-se um acréscimo no bolsa-família para a compra do gás de cozinha”, afirmou o governador.

Preocupado com essa situação, Dino autorizou a redução do ICMS do gás em 22% no Maranhão.

Fernando Haddad: sob ataque

28-12-2019 Sábado

“Bolsonaro promove investidas frequentes contra a universidade pública”, afirmou Haddad em sua coluna na Folha de S. Paulo

Por que a universidade pública é frequentemente atacada por Bolsonaro?

Brasil foi dos últimos países da América a criar uma universidade, já no século 20. Colonizadores, monarquistas e os primeiros republicanos tinham em comum o desapreço pela educação em geral e pela educação superior em particular. A universidade só entrou na agenda nacional nos anos 1930, ainda assim de maneira tímida.

No período seguinte, a universidade assumiu algum protagonismo, limitado pelos fatores que distinguem o desenvolvimentismo brasileiro (1930-1980) do asiático: a captura do Estado pelo patrimonialismo, que reservou terra, crédito e o orçamento público às classes proprietárias e o descaso com a educação básica, que mantinha à margem os despossuídos, especialmente os negros.

Patrimonialismo e escravidão são as duas faces da formação nacional.

Nesse contexto, o acesso à educação superior pública ficou restrito às camadas privilegiadas, e a contribuição do pensamento liberal sobre a matéria limitou-se à defesa da cobrança de mensalidade, que, diante do quadro, parecia uma decisão justa.

Os governos progressistas do século 21 tomaram outro caminho. Aumentaram como nunca o investimento em educação básica e mantiveram o investimento público em educação superior como proporção de um PIB em forte expansão.

Isso permitiu dois movimentos simultâneos transformadores: mais do que dobrar o número de cidades que dispõe de um campus de universidade federal e reservar 50% das vagas de ingresso, triplicadas, para egressos da escola pública.

Hoje, pretos e pardos já somam 50,3% dos estudantes nas universidades públicas no Brasil e nada menos do que 67% da população, segundo o Datafolha, defendem a educação superior gratuita.

Enquanto o governo Bolsonaro desmonta o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e todo marco regulatório correspondente, especialmente quanto à educação a distância, que balizava o crescimento com qualidade do setor privado, ele promove investidas frequentes contra a universidade pública, que responde por 90% da pesquisa científica do país.

Independentemente de renda, cor ou credo, a inteligência do país está hoje representada na universidade pública. Um projeto de nação não pode prescindir de sua vitalidade. Atacar sua reputação, como faz Bolsonaro, é próprio de quem tem no horizonte um país submisso.

A recente medida provisória sobre escolha de reitores é inconstitucional pela forma e pelo conteúdo. Esse novo ataque à autonomia universitária é só mais uma ação sórdida contra a democracia que deve ser combatida.

Fernando Haddad é professor universitário, ex-ministro da Educação (governos Lula e Dilma) e ex-prefeito de São Paulo.

*Coluna originalmente publicada na Folha de S. Paulo

Prefeita de Rosário, Irlahi Moraes, inaugura novo centro de cultura no Complexo Ferroviário

28-12-2019 Sábado

Foi inaugurado na cidade de Rosário, nesta sexta-feira, 20, o novo centro de lazer e cultura local no Complexo Ferroviário. A revitalização foi fruto de uma parceria entre a Prefeitura Municipal e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan.

Estarão presentes na solenidade a prefeita Irlahi Moraes, o vice-prefeito Douglas Sena, membros do secretariado municipal, e as visitas ilustres do ministro da Cultura, Marcelo Álvaro Antônio; o deputado federal João Marcelo; o presidente substituto do Iphan, Robson de Almeida; e o superintendente do Iphan no Maranhão, Maurício Itapary.

“Esta obra de revitalização do Complexo Ferroviário tem um papel fundamental na preservação e valorização da cultura de nossa região. O novo centro é um moderno complexo de lazer e educação cultural para as famílias rosarienses e nossos visitantes e turistas”, destacou a prefeita Irlahi.

O Complexo Ferroviário passa a contar com espaços como biblioteca, área de lazer, cine-teatro e salas para exposição sobre a história e o Patrimônio Cultural de Rosário. Também faz parte da obra do Complexo Ferroviário a construção de uma nova edificação, que já abriga as atividades da Secretaria Municipal de Agricultura.

Toda a área sofreu intervenções urbanísticas e paisagísticas, como a construção de uma rede de drenagem pluvial, asfaltamento da Rua Eurico Macedo, execução de calçadas e remodelação da área na esplanada, criando um conjunto praças, onde foram incluídas as estruturas de um coreto e um anfiteatro.

A ideia da revitalização começou em 2009, mas foi concretizada apenas dez anos depois, graças aos esforços da atual gestão municipal. As obras, executadas pelo Iphan, custaram R$ 7,5 milhões oriundos do Ministério do Turismo.

Estima-se que o Complexo Ferroviário de Rosário beneficiará ainda toda a região do Baixo Itapecuru, Baixo Munim e Lençóis Maranhenses.

Sobre o antigo Complexo Ferroviário:

A Estação de Rosário foi idealizada ainda na segunda metade do século XIX como parte da Estrada de Ferro São Luís-Teresina, só vindo a funcionar em 1938, com a inauguração da ponte metálica construída sobre o rio Parnaíba.

A Estação de Rosário, localizada no quilômetro 70 da linha tronco, foi oficialmente inaugurada em 1º de junho de 1919, embora funcionasse pelo menos desde 1915, quando já se tem registros da circulação de trens no local.

Serviço:

Entrega da obra de restauração e requalificação urbana do Complexo Ferroviário de Rosário (MA)

Data: 20 de dezembro de 2019, às 10h30

Local: Avenida Tiradentes, S/N, Rosário (MA)

Show “Virada com Jesus” terá entre as atrações a banda Som e Louvor e os cantores Gabriela Rocha e Nicoleti

28-12-2019 Sábado

A banda Som e Louvor, os cantores Gabriela Rocha, Maurício Paes e Nicoleti, o pastor Célio Santana e ainda artistas locais são as atrações da “Virada com Jesus”, promovida pela Prefeitura de São Luís com o apoio do Governo do Estado. O evento será realizado nesta terça-feira (31), a partir das 19h, na Praça Maria Aragão. A Prefeitura de São Luís apoia ainda outros dois eventos de ano novo, na Avenida Litorânea. Trata-se do “Virada do Ano com Jesus”, da Renovação Carismática Católica de São Luís, e o Réveillon do Maranhão, promovido pelo Governo do Estado. 

A celebração da “Virada com Jesus”, na Praça Maria Aragão, inicia com os artistas locais, a partir das 19h. Na sequência, é a vez das atrações nacionais confirmadas darem seguimento às celebrações. Gabriela Rocha, Som e Louvor, Maurício Paes, Pastor Célio e o cantor Nicoleti conduzirão a celebração que seguirá até as primeiras horas da madrugada do dia 1º de janeiro de 2020.

A expectativa é de que milhares de pessoas se concentrem nas festas realizadas na Praça Maria Aragão (Centro) e Avenida Litorânea para saudar 2020.

Na Avenida Litorânea, o público católico também terá uma programação especial para celebrar a chegada do novo ano. A Renovação Carismática Católica (RCC) de São Luís realizará a grande “Virada do Ano com Jesus”, na Praça do Pescador. Esta será a 21ª edição do evento que conta com o apoio da Prefeitura de São Luís.

A programação começa às 20h. Às 21h, o arcebispo de São Luís, Dom José Belisário, celebra Santa Missa. Em seguida acontecem shows com as bandas Face de Cristo e Parresia. A estrutura que será montada no local contará ainda com queima de fogos, espaço kids e espaço gourmet.

No prolongamento da Avenida Litorânea o Governo do Estado irá montar uma grande estrutura para ser palco da programação da virada do ano – Réveillon do Maranhão. Cantores locais vão comandar a festa que terá como atração nacional a cantora baiana Daniela Mercury. 

Atrações maranhenses dão início às festas do Réveillon neste fim de semana

27-12-2019 Sexta-feira

A valorização do artista local marca o início das festas do Réveillon do Maranhão neste fim de semana. São quatro dias de festas na capital com muita diversidade.

Os shows começam neste sábado (28), na Praça Nauro Machado, no Centro Histórico. O samba vai embalar a festa a partir das 19h30.

Vão se apresentar grandes nomes do samba maranhense: Clube do Choro, Bem Dito Samba, Espinha de Bacalhau, Mulheres do Samba e, fechando a noite, Grupo Argumento.

No domingo (29), o local da festa é o mesmo: a Praça Nauro Machado. Mas o estilo é outro: o reggae.

As atrações sobem ao palco mais cedo, a partir das 17h. Entre os artistas, estão Tribo de Jah, Célia Sampaio e Raiz Tribal.

“Vamos fazer uma festa valorizando o que a gente tem de melhor na nossa cultura”, afirmou o secretário de Estado da Cultura (Secma), Anderson Lindoso.Tribo de Jah se apresenta no domingo (Foto: Divulgação)

Os festejos de Réveillon ainda têm a homenagem ao Bumba-Meu-Boi pelas ruas do Centro na segunda-feira (30) e o show da virada na Avenida Litorânea, no domingo (31), com o comando de Daniela Mercury.

Veja a programação deste fim de semana:

Sábado (28/12) – Praça Nauro Machado
19h30: Clube do choro
20h30: Bem Dito Samba
21h30: Espinha de Bacalhau
22h30: Mulheres do Samba
23h45: Grupo Argumento

Domingo (29/12) – Praça Nauro Machado
17h: Trancistas
17h/19h40/21h40: Radiolas, DJ’s & Grupos de Dança
17h30: Banda Holly Reggae
18h30: Filhos de Jah
18h40: Henrique Veras
18h50: Tadeu de Obatalá
19h: Célia Sampaio
19h10: Vivi & Manu
19h20: George Gomes
19h30: Núbia
20h: Tribo de Jah
21h: DJs
21h20: Raiz Tribal
23h: Encerramento

Bolsonaro sanciona lei que impede prisão disciplinar de militares

27-12-2019 Sexta-feira

A norma altera o Artigo 18 do Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, e determina que essas corporações sejam regidas por um Código de Ética e Disciplina, aprovado por lei estadual específica

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta sexta-feira (27), a nova Lei que extingue a pena de prisão disciplinar para as polícias militares (PM) e os corpos de bombeiros militares dos estados, territórios e do Distrito Federal que cometerem crime.

A sanção do Projeto de Lei Complementar (PLC) 148/2015 que trata da extinção de pena foi publicado no Diário Oficial da União. A norma altera o Artigo 18 do Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969.

A prisão disciplinar militar é a privação da liberdade do militar por cometimento de transgressão disciplinar de caráter grave, sua previsão é no artigo , inciso LXI da Carta Magna, a qual dispõe que:

LXI – ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; (BRASIL, 1988)

Pela norma, os estados e o Distrito Federal têm prazo de 12 meses para regulamentar a implementar a lei.

Com informações da Agência BrasilTAGS

“O SUS é uma revolução”, afirma Drauzio Varella

27-12-2019 Sexta-feira

Em entrevista à revista Radis, da Fiocruz,, Drauzio Varella defende o sistema como política de inserção social e reforça sua importância para a sobrevivência dos brasileiros

“O que aconteceu com a saúde do Brasil?”, perguntou Drauzio Varella à plateia que lotava o auditório do Museu da Vida, no Rio de Janeiro, naquela manhã de 21 de outubro. O médico havia chegado de São Paulo para abrir a 16ª edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) da Fiocruz. Iria falar de saúde, ciência, mostrar dados do país. Mas, como ele disse logo no início, deixou seu pen drive com a apresentação em casa. Falaria de improviso. Sem perder o bom humor, Drauzio teve espaço de sobra para se voltar a temas que defende de forma incondicional, em especial o SUS, que considera uma “ousadia” e “a maior revolução na história da medicina brasileira”. “Imagina um país como era o Brasil, em 1988, em que um bando de visionários resolve dizer ´nós temos que dar saúde gratuita para todos´. Até hoje, nenhum país com mais de 100 milhões de habitantes ousou tanto”, avaliou.

Dono de uma personalidade carismática, Drauzio voltou no tempo e costurou histórias de sua vida pessoal para mostrar o quanto o Brasil avançou depois da criação do sistema. Para ele, há um antes e um depois claro, um marco a partir de 1988. O menino nascido no Brás, um bairro operário na Zona Leste de São Paulo, só aos sete anos foi ao médico — e virou o centro da curiosidade dos amigos. “Naquela época ninguém tinha pediatra, ninguém ia ao médico tão cedo. Alguém consegue imaginar que isso é possível hoje em dia?”, comparou, lembrando que o país, à época, era majoritariamente rural. “Se não havia pediatra para crianças que moravam na periferia da cidade que mais crescia, imagina que tipo de assistência médica era dada pelo país. Não havia assistência médica. Ponto. Não havia nenhum planejamento ou intenção de dar saúde pública para todos. O SUS mudou esse quadro”.

Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, onde entrou em 1962, Drauzio Varella é oncologista, professor, escritor — autor de 10 livros sobre saúde e temas sociais — e palestrante. Há mais de 30 anos, é voluntário em penitenciárias paulistas, masculinas e femininas, trabalho que foi iniciado com prevenção à aids na Casa de Detenção de São Paulo. Dessa experiência surgiu a trilogia “Estação Carandiru” (1999), “Carcereiros” (2012) e “Prisioneiras” (2017), que mostram a crueza do sistema carcerário brasileiro, a invisibilidade de pessoas encarceradas e como funciona a vida para quem está atrás das grades. O primeiro deles, um best-seller, recebeu o Prêmio Jabuti na categoria “não-ficção”, em 2000. Quatro anos depois, virou filme dirigido pelo cineasta Hector Babenco.

Muito antes do filme, em 1985, Drauzio tratou os primeiros casos de aids em São Paulo. O médico foi um dos pioneiros no tratamento da doença, especialmente do sarcoma de Kaposi, no Brasil. Em 1986, gravou campanhas de prevenção à aids em rádios paulistas. Ao publicar um artigo em um jornal sobre o assunto, ele deu seus primeiros passos no campo da comunicação e saúde. “Quando comecei, médico não falava nos meios de comunicação pois era interpretado como autopropaganda. Hoje mudou completamente e há muita gente da melhor qualidade transmitindo informações importantes”, assegurou.

Mas foi a televisão que deu ao médico visibilidade nacional. Desde 2003, ele apresenta um quadro aos domingos no Fantástico, da Rede Globo. Hoje, Drauzio participa de todas as mídias e faz sucesso nas redes sociais. Seu canal no YouTube, lançado em 2015, é identificado como “o maior canal de saúde do Brasil: de resfriado a questões sociais”, definindo os contornos de sua abordagem sobre saúde. Só nesta rede ele possui 1,75 milhão de seguidores que, junto com a audiência da página no Facebook e perfis no Instagram e Twitter, somam quase 6 milhões de pessoas.

Por meio de seu trabalho, o médico fala de saúde, de vida e do SUS, sem se furtar a tocar em temas tabus, como o uso de drogas e o sistema de encarceramento no país. Um dos vídeos mais acessados do Canal do Drauzio, no YouTube, é justamente o bate-papo sobre maconha, assunto que também abordou na palestra. Sua fala na Fiocruz manteve o mesmo tom leve e direto de quem fala sobre drogas “sem pagar de moralista”. Durante 50 minutos, o médico provocou reflexões e risadas. O status de celebridade ficou patente ao final quando, atrasado para pegar um voo, foi retido pelos inúmeros pedidos de selfies e autógrafos.

A saída pela porta lateral foi, assim, estratégica: com uma agenda apertada, Drauzio tinha que voltar rapidamente para São Paulo a fim de cumprir sua rotina semanal de atendimento na Penitenciária Feminina de São Paulo. A caminho do Aeroporto Santos Dumont, ele conversou com a reportagem da Radis e voltou a reforçar a potência e importância do SUS para a sobrevivência dos brasileiros. Seu pensamento pode ser resumido em uma frase: “Sem o SUS é a barbárie”.

Como o senhor vê o Brasil de hoje?
O Brasil está atravessando uma fase muito dura do ponto de vista econômico. Eu nunca vi uma crise com um desemprego absurdo como esse. São 13 milhões de pessoas sem emprego. Lógico que esse quadro repercute na saúde. Hoje, há mais pessoas dependentes do SUS e quem está desempregado vive em situação de vulnerabilidade, como acontece com grandes massas populacionais no Brasil. Além disso, eu vejo o desinteresse até ostensivo com programas sociais, não só em relação à saúde. O SUS já vinha lutando com dificuldades enormes. Aí cortaram [a verba] e entrou a ideologia no meio de fatores que são puramente de ordem técnica. Ficou ainda mais difícil.

Qual é o nó crítico da política de saúde brasileira?
O país não tem uma política de Estado na saúde. Nos últimos dez anos, tivemos 13 ministros da Saúde. De que forma vamos organizar o sistema sem continuidade? Se o ministro cai, muda todo mundo. Nos níveis federal, estadual e municipal, muitos são escolhidos por orientação política. Acho que a saúde tem que ser blindada dessa política partidária no mau sentido. Falta dinheiro, claro, mas dinheiro não vai resolver nosso problema. Os Estados Unidos investem 17% do PIB deles em saúde. Só que o PIB deles é de 19 trilhões de dólares, então vão uns 3 trilhões de dólares para a saúde. É mais do que o PIB brasileiro; tudo que nós produzimos no país eles investem em saúde. E o americano médio vive 78 anos; o brasileiro vive 76 anos. Eles jogam dinheiro e a expectativa de vida deles está caindo. Lá tem um conjunto de fatores que levam a à obesidade e a um pacote de doenças difíceis de tratar. E uma medicina tecnológica da qual nunca vamos dispor.

É uma questão de gestão?
Nenhum sistema funciona bem com várias portas de entrada, nem a casa da gente. Temos que ter uma única porta de entrada. Até pouco tempo, quando alguém precisava de atendimento, pedia que um político ou uma pessoa influente telefonasse para um médico amigo no hospital, este falava do caso e furava a fila. Esse era um sistema cheio de privilégios e começou a ser organizado. Hoje, se um milionário precisa de um transplante de fígado, tem de entrar na fila junto com os outros na disputa pelo órgão. Não vai passar na frente de ninguém porque essa informação está disponível na internet. A Estratégia Saúde da Família está montada e é um dos dez melhores programas de saúde pública do mundo, mas ela é tratada com descaso. Se funciona bem e cobre 66% da população do país (no Nordeste cobre 82% da população), deve ser a porta de entrada. A pessoa está com dor de cabeça e vai procurar um neurocirurgião: isso encarece demais, não é sustentável. Se olharmos a fila com um pouco de critério, veremos que 80% a 90% das pessoas não tinham que estar naquele lugar. Por isso é que eu acho que a estrutura toda está aí, falta organização. Nós temos tudo. Claro que precisamos de mais recursos, mas nunca os recursos serão suficientes. O que é doído é que temos toda a estrutura armada no SUS, só que ela funciona mal.

O senhor tem afirmado que é o SUS é a maior política de inserção social.
O SUS já atende diretamente 75% da população ou 150 milhões de brasileiros. Se você retirar o SUS, é a barbárie. O que vai acontecer com essa legião de pessoas? Onde serão atendidas? Não tem alternativa: precisamos organizar o SUS para atender essas pessoas com mais eficiência, interferir com a medicina preventiva, dar o atendimento com a atenção básica à saúde. O SUS tem tudo, não precisaria nem de recursos imensos para fazer a cadeia funcionar regularmente. Repito: a estrutura está toda montada e o que precisamos é de uma diretriz política. Sim, nós precisamos de mais dinheiro, mas a organização é que vai mudar as características do SUS completamente. Porque o SUS é o maior programa de distribuição de renda: ele gasta R$ 240 bilhões e o Bolsa Família gasta 10% disso. É uma ajudinha pequena diante do SUS. O SUS faz um trabalho maravilhoso no Brasil e, infelizmente, o que fica são só os exemplos das situações em que ele não funciona ou funciona mal.

Quais são os principais desafios a serem enfrentados pelo sistema público de saúde no futuro?
Vejo dois desafios: nós temos todos os problemas do envelhecimento e ainda não nos livramos de muitas doenças infecciosas. Acho que o maior desafio é o do envelhecimento, porque envelhecemos mal: 90% dos brasileiros chegam aos 60 anos com pelo menos uma doença crônica. São 15 milhões de pessoas com diabetes. Aos 70 anos, praticamente 70% dos brasileiros têm pressão alta. Aqui, temos 825 mil pessoas HIV positivo. As doenças crônicas demandam um esforço enorme de todo o sistema de saúde. Tudo tem que ser feito rapidamente porque a população envelhece muito depressa.

Isso inclui ações de prevenção.
O Ministério da Saúde tem sido até agora o ministério da doença. A saúde suplementar também. A questão é que nós não soubemos organizar a atenção primária à saúde. Não há sentido, no mundo moderno, esperarmos que as pessoas fiquem doentes para tratar. A preocupação tem que começar lá atrás. Claro que com mais recursos nós poderíamos fazer mais e muito melhor.

Qual a sua avaliação do Mais Médicos, em especial da participação dos médicos cubanos no programa?
Os médicos cubanos tiveram uma importância muito grande para o sistema em regiões que estão abandonadas. No início, houve uma reação corporativista de uma parcela de médicos. Mas os cubanos não queriam fazer Medicina como a gente, eles foram contratados para fazer Medicina onde a gente não fazia, onde nós não chegávamos. Eles ajudaram muito. Eu andei por muitas cidades e eles eram médicos adorados pela população. O problema é que a gente não contava que, de uma hora para outra, isso acabaria com a mudança de um governo que tinha posições antagônicas e destruiu o programa. Nós não imaginamos que esses médicos poderiam ir embora quando não tínhamos ainda um plano B. E estamos nessa situação complicada.

Há saídas para repor esses profissionais?
Um país como o Brasil vai ter sempre dificuldade para distribuir médicos. A gente teria que substituir esses médicos gradativamente, pois é muito difícil conseguir tanta gente capacitada para atender em lugares tão pobres. Há 450 mil médicos concentrados no Sudeste; no Norte e Nordeste eles estão nas capitais e cidades grandes. Temos 300 faculdades de Medicina — sem professores para tanto. Fazem faculdades esperando que os médicos se espalhem. Quem garante isso? As faculdades privadas custam R$ 10 mil, R$ 12 mil reais por mês. Você acha que quem paga esse valor e se forma depois vai para a periferia de Quixadá, no Ceará, atender gente pobre? Vai se especializar e ficar por um grande centro. Precisamos de médicos de família, que resolvem 90% dos problemas. Temos que ter essa formação. Os Estados Unidos têm esse mesmo problema nas pequenas cidades do interior. Temos que criar alternativas para poder fazer o trabalho que os médicos não são capazes de fazer. A ESF cobre dois terços da população. O esforço para acabar de cobrir o resto não é grande. Então, faz a entrada toda por ela, usa a Enfermagem de uma forma decente — porque nós desperdiçamos os enfermeiros no Brasil. Eles se formam, se especializam, fazem pós, e depois enfrentam resistência porque a classe médica corporativa acha que só ela pode fazer o atendimento. Ótimo, só que não faz. Esse corporativismo exagerado não ajuda em nada.

Como anda a saúde nas prisões?
Quando cheguei ao sistema penitenciário, eram 90 mil presos; hoje são 820 mil. Temos a terceira população carcerária do mundo em números absolutos. Prendemos muito e temos que saber que cadeia não diminui a violência urbana. Nós construímos facções criminosas. Eu vi o crime organizado nascer nas prisões de São Paulo e como ele tomou conta delas. Poder é um espaço abstrato. Se o Estado não consegue dar proteção ao homem que está na cadeia, o crime organizado vai dar.

E como encarar o tabu das drogas?
Droga não tem solução. Usamos desde a antiguidade. O que não podemos ter é essa estupidez de querer resolver um problema de saúde pública com polícia. Polícia não é para isso. Não é função da polícia resolver problema de saúde pública.

De que forma a prática de atividade física pode diminuir a epidemia de obesidade?
A população tem acesso a uma comida de qualidade, a um preço tão acessível, e não temos esse breque [freio] para parar. Começamos a comer muito e falta atividade física. Hoje é possível ganhar a vida sentado, ficar o dia inteiro sem se movimentar. Mas na época das cavernas não existia isso. Nosso corpo foi desenhado para o movimento. Como resultado, vivemos uma epidemia grave de obesidade no Brasil. A Organização Mundial da Saúde recomenda que é preciso fazer 30 minutos de caminhada cinco vezes por semana. E ninguém mais anda. Eu vejo que temos que atacar o problema do sedentarismo. No século 21, o sedentarismo vai matar tanto quanto o cigarro, e o cigarro vai matar 800 milhões de pessoas. A vida sedentária faz muito mal.

O senhor combate fortemente o cigarro. O que acha dos novos dispositivos eletrônicos para fumar?
Eu acho que a indústria tabaqueira é a mais criminosa do sistema capitalista internacional. Ela vende uma droga que é a mais aditiva de todas que a Medicina conhece. Eu tenho uma longa experiência com o crack e sei que é mais difícil largar o cigarro do que o crack. A Penitenciária Feminina de São Paulo é o maior centro de recuperação de usuários de crack no mundo porque o PCC [organização criminosa Primeiro Comando da Capita] não deixa entrar crack na cadeia. As mulheres largam o crack, mas não o cigarro. Então a indústria sentiu que as vendas de cigarro estavam caindo nos países e inventou novas formas de a nicotina ser fumada diretamente. Esses dispositivos viciam ainda mais, porque a concentração é mais alta do que a existente no cigarro. Eles dizem que é seguro, justificando que esse dispositivo vai ajudar a parar de fumar. Isso é redução de danos. Só que vicia uma legião de meninos e meninas que não iriam mais fumar cigarros e apresentam um produto em forma de pen drive, que pode receber carga em USB de computadores.

Foi então uma estratégia da indústria apresentar a nicotina em uma nova e moderna embalagem?
Nos Estados Unidos, 27% dos estudantes de nível médio fumam essa desgraça. Ou seja, criou uma epidemia de viciados quando ela estava diminuindo gradualmente ano a ano. A Altria, a maior fabricante de cigarros, comprou 30% das ações da fábrica que faz o cigarro eletrônico mais comum [Juul Labs]. Explica o raciocínio para mim: eu fabrico um produto e compro uma parte de uma fábrica que fabrica um produto que é para as pessoas pararem de usar o meu produto. Que lógica é essa? A lógica dessa indústria é vender nicotina, eles são traficantes. Eu vejo mais beleza na vida que leva o traficante que está no Morro do Alemão [no Rio de Janeiro] do que na vida dessas pessoas. Elas andam de terno e gravata, são respeitadas socialmente e o traficante do morro vende droga e foge da polícia. Esse pelo menos tem uma vida mais de acordo com a atividade que pratica.

O senhor considera que o brasileiro reconhece a importância do SUS?
Bom, nós olhamos o SUS pelo prisma das grandes cidades e dos problemas que aparecem na televisão. Só que o SUS realmente funciona em muitas localidades do Brasil, especialmente municípios menores, e isso ninguém noticia. As pessoas se surpreendem quando eu digo que nós temos o maior programa de vacinação e de transplante, que mudamos o destino da epidemia de aids no mundo. Ninguém sabe que é o SUS que garante a segurança dos hemocentros. Perdemos na comunicação. As pessoas não entendem o que é o SUS e acham que ele é o pronto-socorro lotado, com fila e cheio de gente deitada no chão e nos corredores. E não é. Não haverá outra revolução com tanta profundidade. Imagina um país como era o Brasil, em 1988, em que um bando de visionários resolve dizer ´nós temos que dar saúde gratuita para todos´. Até hoje, nenhum país com mais de 100 milhões de habitantes ousou tanto. O SUS tem uma abrangência maior que o NHS [sistema de saúde pública inglês]. Tem problemas, muitos, mas a filosofia de dar saúde gratuita não é uma coisa simples de ser feita.

As informações de saúde ocupam um espaço adequado na mídia?
Nós, médicos, conseguimos popularizar a Medicina de um jeito que outros profissionais de outras áreas não conseguiram. Ninguém tem ideia de quais são os maiores problemas de urbanismo do Rio de Janeiro ou quais são os principais desafios para você organizar o tráfego urbano. As pessoas querem saber mais da própria saúde do que de problemas de urbanismo. Os médicos foram capazes de transmitir esses conceitos no decorrer de décadas. Hoje, todo mundo sabe o que é diabetes, pressão alta, colesterol, que cigarro faz mal. Antes, a gente não tinha esse sistema de comunicação de massa que envolve a televisão e a internet. Embora a internet veicule informação sem nenhum critério, ela dá acesso muito amplo. E questões de saúde sempre interessam.

Como é ser um médico que atua também em comunicação?
Entrei na TV por causa de uma série da BBC sobre o corpo humano que era apresentada por um médico inglês. Queriam um médico brasileiro e me convidaram para fazer. Me interessei porque as imagens eram maravilhosas. Disseram “faça o que você quiser fazer”, com todo o apoio técnico para isso. Eu me sinto tomado por uma responsabilidade pública. Tenho que usar esse tempo da melhor forma possível para poder mandar mensagens de saúde pública que interfiram na vida das pessoas, das famílias. Em um país com tão baixa escolaridade como o nosso, esse é um desafio muito grande. Em todo lugar que eu vou escuto pessoas dizerem que pararam de fumar por causa da série “Brasil sem Cigarro”, apresentada na TV em 2014. Mas eu não tenho ideia alguma do impacto desses programas na saúde. Infelizmente, não temos essa medição aqui no Brasil.

O que o senhor diria para um jovem médico ou um estudante de Medicina?
Tem que gostar de estudar bastante. Aliás, quem não gosta de estudar não deve fazer Medicina. E quem não tem muita paciência, não deve fazer Medicina. Se a pessoa tiver vontade de estudar, pode trabalhar em qualquer ramo ou trabalhar em áreas como a Comunicação, um campo que fica mais forte. Quando comecei a falar de saúde no rádio, médico sério não falava nos meios de comunicação porque isso era interpretado como autopropaganda. Hoje essa visão mudou e temos profissionais da melhor qualidade transmitindo informações importantes. Mas, o principal de tudo é gostar, senão não vai conseguir exercer bem a Medicina.

Qual é a importância da Ciência e Tecnologia para o desenvolvimento do SUS e do Brasil?
Com muita dificuldade, a ciência brasileira conseguiu estabelecer uma rede, os pesquisadores passaram a se comunicar uns com os outros, estabeleceram protocolos cooperativos. De repente, a barbárie cai em cima [dessa rede] para desestruturar todo o sistema. O Brasil depende disso. Nós dependemos da ciência porque se não vamos ficar eternamente dependentes dos outros países. Nós vamos ter que comprar a tecnologia que os outros desenvolveram, pagar royalties. Eu cito um exemplo lá de São Paulo que foi o tratamento com células CAR-T (Radis 206). Só a transfusão das células nos Estados Unidos custa 450 mil dólares. Se contar todos os custos hospitalares, que lá são estratosféricos, chega a mais de um milhão de dólares. E aqui eles desenvolveram em Ribeirão Preto com tecnologia 100% brasileira. O cálculo dessa equipe é que gastaram menos de 100 mil reais, que são 25 mil dólares. A diferença é absurda porque não pagamos royalties para ninguém. Se o Brasil quiser dominar essa técnica e torná-la mais popular, vai conseguir, porque é um preço mais razoável. O mesmo aconteceu com a medicação da aids, que era importada e caríssima, e o Brasil resolveu produzir genéricos. A ciência é absolutamente fundamental para o desenvolvimento. Desorganizar a ciência é renunciar à soberania nacional.

Fonte: Revista Radis